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domingo, dezembro 02, 2007

Depois da queda, campanha Fica Nelsinho se fortalece

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A queda do Corinthians para a Série B do Campeonato Brasileiro pode ser vista como o fundo do poço pelos torcedores do alvinegro paulistano, o time de segunda maior torcida do país. Mas a grandeza preconizada e já mencionada no Futepoca nas últimas horas é um alerta aos torcedores adversários: o Timão (sic) pode ir mais fundo.

O Campeonato Paulista de 2008 será a única competição do semestre. As dificuldades impostas ao combalido caixa-um do clube, impõem um obstáculo do tamanho da crise para montar um time para a disputa. Sem falar na possibilidade de um tenebroso desmonte. É verdade que time que tem "feras" do naipe de Zelão e Moradei nem precisa de desmonte para temer.

Mas para liderar um time com tanto potencial de seguir direto, cada vez mais fundo, mesmo sem Alberto Dualib, só há um nome. Aquele que permitiu que metade dos não-corintianos se sentissem meio mãe dinah, ao prever que sua chegada não resolveria.

É Nelsinho. Ele pode realizar mais de seu brilhante trabalho. Para provar que o poço pode não ter fim.

Ninguém lhe atribui a responsabilidade pela queda deste histórico 2007. Longe disso, ela já estava dada, embora não matematicamente. O treinador apenas fez o que deveria ser feito para manter o prumo do abismo. Seguiu a folclórica recomendação atribuída ao centroavante Nunes, do Flamengo: à beira do abismo, a coisa certa a se fazer é dar um passo a frente.

Fica Nelsinho!

Espalhe esta idéia.

Exemplos de como ir mais fundo existem. Há também casos de volta por cima, mas isso, convenhamos, nenhum dos leitores quer ver estampado nestas linhas do Futepoca. Os alvinegros estão reclamando das dificuldades impostas à cooperação do Paulo Baier ao Corinthians (errar dois pênaltis num jogo, depois de ter perdido a mesma cobrança contra o Corinthians). Reclamam da diretoria, dos jogadores, do técnico. Dos adversários, dos secadores, das cabeças-de-burro e sapos com boca amarrada enterrados na Fazendinha. Choram, porque é preciso.

Mais fundo
Recomenda-se o estudo de dois casos particulares de como se chegou na lama no futebol brasileiro. As estratégias de retorno são secundárias.

Em 2002, a Portuguesa de Desportos caiu para a Série B do nacional. Dois anos depois, foi para a segundona do paulista, de onde demorou três anos para voltar. E só não disputou a série C do brasileiro este ano, porque o Sport de Recife a salvou em 2006. A volta por cima recente tem glórias em teor excessivo (pelo menos para serem citadas neste texto).

O Fluminense se deu mal em 1996. Virou-se a mesa, mas caiu de novo em 1997. Disputou a segunda divisão e despencou para a terceira, da qual foi campeão em 1999. Quando voltava para a série B, em 2000, veio a excrescência da Copa João Havelange. Só subiu com pizza. Mas eram outros tempos, em que ter o presidente da confederação como torcedor contava mais. Pelo menos espera-se.

3 comentários:

Glauco disse...

Gostaria de lembrar as proféticas palavras de Marcão, quando fez a paródia do hino do Corinthians que serviu como música para o Fica, Nelsinho!

Tua defesa é uma peneira
Teu ataque, negação
Vai cair com esse timinho
Pra segunda divisão

Marcão disse...

Deus existe, NÃO É curintiano (está mais do que provado) e foi deveras cruel com o clube, ao escolher Nelsinho, o "técnico-herói" de 1990, para a inédita e histórica queda para segunda divisão. Tragédia épica, com toques de opereta vagabunda.

Anônimo disse...

CAMPANHA FICA FELIPE!!! GOLEIRO MAIS ZICADO DO BRASIL!!!
TETRA REBAIXADO 2 pelo VITÓRIA 1 pela PORTUGUESA e 1 pelo CURINTHIA!!!
ESSE CONHECE O CAMINHO DE BAIXO!!!