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"..."
Foi o que escrevi sobre a goleada do Cruzeiro sobre o Palmeiras em setembro do ano passado por 5 a 0.
No domingo, contra o Flamengo, foi 5 a 2. O Rio de Janeiro não foi um lugar bom para o Palmeiras jogar, à exceção de São Januário pelo campeonato Brasileiro (pela Sul-Americana, foi trágico). Curioso que foi o mesmo placar sofrido pelo Cruzeiro diante do Náutico.
Raiva de torcedor
Normalmente, acho ruim pedir a cabeça de um técnico por conta de resultado ruim ou queda na tabela. Mas sou a favor de responsabilizar os treinadores por erros táticos e por posturas coletivas dentro de campo. Quando era Caio Junior, relutei a fazer isso, mas aderi aos que defendiam a saída do treinador e tudo mais.
Flashback
Engraçado ler textos do ano passado, como o que o Palmeiras se esforçava para ficar fora da Libertadores. Curioso que a taça estava praticamente definido por essa época e a competição continental era o que restava. Semana passada escrevi que o projeto de título estava completamente entregue depois da derrota para o Grêmio. Por pouco não repeti hoje a idéia do ano passado...
Uma atuação péssima, e o Palmeiras está fora da zona de classificação para a Libertadores. Precisa torcer por tropeços dos adversários que, inevitavelmente vai acontecer porque Cruzeiro e Flamengo se enfrentam. Com o São Paulo ainda na liderança, estou com terríveis flashbacks do ano passado, só que sem Rodrigão, Edmundo nem Max como esperanças de gol. O fato de Caio Jr. ter colocado o rubronegro Luxemburgo no bolso nesta tarde só piorou as coisas. Muita coisa está errada e precisa ser revista
Tem méritos do outro lado
A objetividade dos contra-ataques do Flamengo comandados por Kléberson e Ibson e as dormidas da peneira que se tornou a defesa com três zagueiros; a falta de objetividade de Diego Souza, que só fez número (aliás, Denílson não entrou), e as limitações ofensivas; ver as variações táticas mais imobilizadas do que o braço do agredido treinador Vanderlei Luxemburgo; e um time que parecia aceitar que, a cada arrancada do ataque rubro negro, até Obina se transformava no mais fatal e preciso dos jogadores.
Longe de ser um time fraco, o Flamengo mereceu a vitória. Surpreendi-me ao ver o Palmeiras sem demonstrações de perda de controle emocional, com eventuais cotovelaços e faltas desnecessárias. E até houve dignidade de continuar tentando diminuir a vantagem (que teria sido menor se um gol legal de Alex Mineiro não tivesse sido incorretamente anulado por impedimento). Mas minha sensação como torcedor era de que nada mudaria o padrão da partida. Se houvesse ameaça de reação, lá viria um contra-ataque encontrar um atleta flamenguista livre, avançando pelo flanco direito alviverde.
Que terror.
5 comentários:
A minha sensação foi de que se apartida continuasse por mais 5 horas, o Palmeiras ficaria 4h30min com a posse de bola, faria 3 gols e tomaria 17.
Esse Flamengo é mesmo interessante, e cabe aqui um reconhecimento ao trabalho do Caio Jr. Se o time não fosse tão irregular, estaria na liderança, com a faca e o queijo na mão. Já o Palmeiras parece em queda livre. Passou a oscilar justamente no momento em que o campeonato afunilou. Mas está na briga e, como palpitei no meu post sobre a reta final, acho que o alviverde vence as três últimas partidas.
Marcão, digo ainda mais: o Palmeiras começou a vacilar exatamente no momento que ganhou a liderança.
E o Caio Jr. é bom não falar nada ainda. Experiência própria ano passado quando perdeu uma vaga na Libertadores ganha, na última rodada em casa pro despretencioso Galo.
Eu que defendi aqui que o Palmeiras ia ser campeão, dou a minha cara a bater. Ocorre que o time até que fazia uma boa campanha quando venceu o Cruzeiro no Mineirão. Vitória digna de campeão.
Mas depois que o time assumiu a lideranç, ou até um pouco antes, começou a jogar mal e a vencer com boas dificuldades em casa. Mas enfim, foram muitos erros e prefiro não ficar remoando-os. Que acabe logo esse campeonato.
Quero só ver deixar escapar a vaga na Libertadores pra ano que vem jogar um Paulista com Keirrison, Marquinhos e no banco, Cleyton Xavier.
Vai lembrar 1996. Baita timaço que ganhou um Paulista e nada mais.
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