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segunda-feira, agosto 31, 2009

Domingo teve de tudo, menos futebol

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Até poderia ser, mas não é uma crítica à qualidade da apresentação de São Paulo e Palmeiras pelo campeonato Brasileiro. O domingo sem futebol nada é o meu, não necessariamente o 0 a 0 sediado no Morumbi e bastante criticado por quem o assitiu. De mudança para um apê onde a energia elétrica estava cortada, não vi nada.

Claro que a transferência da mobília foi no sábado, mas ao domingo coube todo o resto da acomodação. E sem força nem poder fazer barulho, foi uma experiência nova, nada agradável, cujos detalhes nem merecem mais linhas.

Eu ainda poderia ter ido ao bar mais próximo acompanhar a partida, mas a casa de cabeça para baixo me impedia.

Mesmo assim, imaginava, eu poderia acompanhar o placar pela vizinhança e seus gritos. A única manifestação ocorreu às 13h, antes da peleja ter início, depois de estourarem fogos de artifício na região. Imediatamente após o estrondo, um vizinho gritou: "Vai, Tricolor!"

Felizmente para mim, o Tricolor não foi. Infelizmente, tampouco o Verdão resolveu, e tudo ficou como começou. Durante o jogo, o silêncio foi sepulcral.

Também teve briga de torcida, o que poderia dar outra conotação para o título do post. Mas também só fiquei sabendo disso nesta segunda-feira, 31.

Sem assunto
Tive a confirmação de a ausência de gritos da vizinhança representava um jogo morno ao escutar comentários sobre o excesso de marcação de ambas as partes, a atenção desproporcional conferida ao técnico Muricy Ramalho e até à camisa social de Ricardo Gomes. Vai ver aconteceu pouca coisa relevante durante os 90 minutos.

Muito mais futebol assistiu quem optou por Vitória e Cruzeiro ou Botafogo e Grêmio.

Como o Goiás tomou uma surra de 4 a 0 do Inter, em Porto Alegre, o Palmeiras expandiu para três pontos de vantagem sobre o segundo colocado. À frente do Colorado e do São Paulo, terceiro e quarto, respectivamente, são quatro pontos. Caso os gaúchos vençam o Atlético-MG no meio de semana para se igualar em número de jogos, a diferença será de apenas um ponto.



Na próxima partida, contra o Barueri no Palestra Itália, há a obrigação do líder do campeonato de vencer para manter a vantagem em número de pontos segura e a expectativa de estreia de Vagner Love.

Visão alheia
Ao que consta, foi um jogo de volantes. E o empate não ficou tão ruim para o Palmeiras. Apesar das poucas chances criadas, os goleiros foram destacados em coberturas de jornal, mas os jornais que vi destacaram fotos em que Diego Souza aparece marcado ou dividindo bola, aos agarrões.

2 comentários:

Nicolau disse...

O jogo foi daqueles que até servem para os torcedores dos dois times. O futebol foi fraco, muita marcação, muita porrada, mas foi corrido e, para os envolvidos, deve ter dado alguma emoção. Fiquei com a impressão de que falta alguma coisa ao Palmeiras para ser um grande time. Não para ser campeão, necessariamente, mas para oferecer espetáculos mais memoráveis. O São Paulo parece ter mais opções, mas Hernanes sumiu no jogo. Quem foi bem, supreendentemente para mim, foi Dagoberto.

Leandro disse...

Quanto ao jogo Inter vs. Goiás, é notório o mau-caratismo do Fernandão, que, tudo indica, liderou o corpo mole de boa parte daquele elenco do Inter contra o Goiás em 2007, e também é notório o histórico mau-caratismo dos dirigentes do Internacional, instituição que sempre utilizou manobras de bastidores para se beneficiar, como nos 18 pontos que ganhou de presente do apito no Brasileirão de 2005 e na garfada que deu nos uruguaios do Nacional de Montevidéu e nos paraguaios do Libertad no ano seguinte, sem falar do recente assalto contra o Estudiantes e da recentíssima patacoada no episódio do DVD. Trocando em miúdos: Inter e Fernandão se merecem, mesmo este jogando agora no distante Estado de Goiás. Não à toa acabou cavando a própria expulsão para facilitar a vida do ex-clube.
Eles se merecem...