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quarta-feira, janeiro 27, 2010

FSM: 10 anos discutindo o patrocínio

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Quem paga o Fórum Social Mundial?

A polêmica é eterna e percorre todas as suas edições. Na ocasião do primeiro FSM, em 2001, o fato de a prefeitura e o governo do estado (ambos petistas à época) aplicarem recursos públicos na iniciativa foi o alvo. No entanto, o retorno para o setor hoteleiro foi tanto que a cidade sentiu quando não houve mais fóruns anuais no município, a partir de 2004.

No ano em que o FSM foi para a Índia, financiadores como a Fundação Ford foram proibidos de contribuir, mas ONGs internacionais que recebiam dinheiro dessas entidades estavam liberadas. Críticas parecidas se repetiram em 2005, última vez em que os militantes de "outro mundo possível" pisaram em terras gaúchas.

Na edição de 2009, em Belém (PA), o burburinho foi por conta dos R$ 850 mil em patrocínios de estatais ao FSM.

Sobre o assunto, João Felício, secretário internacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi enfático. “Chego aqui e a primeira pergunta que fazem é: quem está financiando o Fórum Social Mundial? A Petrobras financia o Flamengo, a Caixa Econômica Federal patrocina a seleção de basquete porque não pode com o Fórum? Inclusive as estatais patrocinam e financiam os grandes veículos de comunicação brasileiros.”

Para constar: Os patrocinadores do FSM: 10 anos – Grande Porto Alegre, podem ser conhecidos aqui.

A propósito da declaração de Felício, o contrato da estatal do petróleo com o rubro-negro carioca terminou em 2009, depois de 24 anos, dando lugar à rede de postos de combustível, a Ale. A Liquigas, subsidiária, desde 2004 da BR Distribuidora (da Petrobras), estampa a camisa do Botafogo. A diferença em relação ao FSM, é que a uma estatal financia clubes devedores da Previdência Social, FGTS e que são réus em ações de sonegação de imposto.


Cerveja Coruja, a cerveja viva. Foto: Brunna Rosa
Em tempo
Na terça-feira, 26, após as atividades do FSM, experimentei a cerveja artesanal Coruja. Para abri-la, é preciso uma tesourinha ou um mínimo de habilidade manguaça.

No meu caso, mais por causa do estado etílico do que pela falta de habilidade, utilizei a tesourinha. E pronto, após o barulinho igual ao de quando se abre aquela "champanhe de final de ano", você pode tomar a cerveja que, suave, faz jus ao apelido "cerveja viva". Não sei de todos os bares que vendem, só sei que achei em alguns, na Cidade Baixa.

2 comentários:

Anônimo disse...

Procure pelo Zelig e pela toca da Coruja

Anselmo disse...

procure a Polar e pelo próximo bar aberto.