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terça-feira, abril 20, 2010

Parágrafo a parágrafo, a matéria de capa de Veja

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A matéria de capa de Veja traz José Serra com a mão no queixo, exibindo um sorriso de dentes clareados e prontos para a corrida eleitoral. Segundo alguns, uma cópia da Times com Barack Obama. Mas há diferenças sérias na chamada de capa. Um aponta quem vai ganhar, outro sugere quem deve ganhar – ambos os casos na opinião do respectivo veículo, frise-se.

Mas melhor criticar lendo do que sem ler. Então, bora ler e comentar, parágrafo-a-parágrafo, a matéria de capa da semanal da editora Abril. Eu até queria ler o artigo de Dilma Rousseff anunciado sobre o cabeçalho, mas é restrito a assinantes.


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Com a casa em ordem, Serra vai à luta

Depois de unificar o PSDB em torno da sua candidatura, José Serra começa a pavimentar o caminho rumo ao seu objetivo: liderar o Brasil na era pós-Lula
A estratégia eleitoral da oposição a Lula está clara. A parte da "casa em ordem" diz respeito ao PSDB, não ao estado de São Paulo, segundo o texto. "Liderar o Brasil na era pós-Lula" é uma missão pintada com tintas apartidárias, já que Lula recebe uma trégua calcada nos 73% de aprovação (ou seria 92%) que sua figura mantém.
Ungido há menos de dez dias candidato oficial do PSDB à Presidência da República, José Serra não poderia encontrar ambiente mais propício para iniciar sua campanha. Duas novidades contribuem para isso. A primeira é que os tucanos estão animadíssimos – o que havia muito tempo não ocorria. Desde 2003, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso colocou a faixa presidencial no pescoço do petista Luiz Inácio Lula da Silva, os militantes do PSDB passaram a amargar uma espécie de fossa de fundo existencial. A saída do poder jogou o partido numa crise de identidade em que ninguém sabia ao certo que bandeiras defender ou que líderes seguir. Na semana passada, o PSDB parecia ter reencontrado o seu eixo. Ao barulhento lançamento da candidatura de Serra, acorreram mais de 6 000 militantes do partido. Vindos de todos os estados, carregavam bandeiras, espremiam-se uns contra os outros e cantavam sem parar no amplo auditório alugado pela sigla. A maioria usava camisetas nas cores azul e amarelo, algumas com inscrições como "temos orgulho do que criamos". Era um clima diametralmente oposto ao registrado nos últimos encontros do partido. O motivo da animação é que o PSDB, finalmente, tem um projeto definido, aprovado e defendido por todos na sigla: eleger José Serra presidente da República. E eis aí o segundo elemento a pavimentar o caminho de Serra nessa campanha. Seu partido vai unido para a briga. E isso, tratando-se de PSDB, é outra grande novidade.
Ungido é um termo incrível. Remete etimologicamente a passar azeite ou perfume, segundo ensina o Houaiss. Poderia ser "untado" ou "besuntado", mas isso é só uma forma de não ir direto ao assunto. Até porque, imaginar qualquer dos candidatos do pleito passados na manteiga é uma piada de péssimo gosto.

É incrível, mas tem algumas verdades no abre da matéria. O PSDB foi rachado nas últimas disputas. Segundo alguns, em 2002 porque foram forjados dossiês contra quadros do partido, como Paulo Renato com o intuito de descartar outras candidaturas. Em 2006, porque Geraldo Alckmin não teve o entusiasmo de Aécio Neves nem do próprio Serra. Então, ter mais coesão que nos pleitos anteriores é mais ou menos como ser mais alto do que Nelson Ned. Faltou citar a "massa cheirosa" perto do adjetivo "barulhento". Só não sei porque não questionaram a fonte de financiamento do lançamento da pré-candidatura, coisa que seria feita caso fossem outros os partidos promotores do convescote na capital federal.
O próprio Serra é o maior responsável pela unificação do partido. Nas duas últimas eleições presidenciais, o PSDB marchou dividido. Em 2002, a primeira candidatura de Serra à Presidência só se consolidou ao custo de engalfinhamentos com tucanos diversos, como o ex-ministro Paulo Renato e o senador Tasso Jereissati. Em 2006, Geraldo Alckmin foi o escolhido – mas também só depois de emparedar Serra e toda a cúpula de seu partido. Essas contendas internas costumavam causar fraturas que custavam a cicatrizar. Como resultado, cada um remava para um lado e o barco tucano não saía do lugar. Desta vez, a situação é outra. Serra impôs sua ascendência de forma natural. Depois de passar pelo governo Fernando Henrique, pela prefeitura e pelo governo de São Paulo, ele é hoje reconhecido por seus pares como o mais preparado entre os tucanos para enfrentar o desafio de presidir o país. O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, que também sonhava em se lançar na disputa pelo Planalto, abriu-lhe passagem, no fim do ano passado, num gesto maduro e generoso. Na festa de lançamento de Serra, foi Aécio o autor do discurso mais inflamado do dia em defesa do candidato. Os tucanos que ainda sonham ver o mineiro candidato a vice-presidente na chapa do partido quase levitaram.

Candidatura até tem fila, mas só a respeita quem não tem outros recursos para passar na frente. Então dizer que ele é candidato por ser o mais preparado quer dizer pouco, porque é algo aplicável a qualquer texto partidário de um nome. Pode-se dizer o mesmo e o oposto da rival, Dilma Rousseff (PT), dependendo do que você achar dela. Enfim, cores de campanha na nota. Sobre os tucanos que quase levitaram, acho que os redatores merecem uma nota de consideração por evitar um trocadilho mais infame do tipo "tucanos aos céus" ou outra alusão a voo e ave. Para escrever diferente, poderia ser pior.
No discurso com o qual se lançou, Serra refutou a narrativa petista de que o Brasil só começou a ser construído em 2003, com a chegada de Lula ao poder. Disse que o momento positivo que o Brasil vive hoje se deve às conquistas obtidas por toda a sociedade desde o fim do regime militar, sobretudo à Constituição de 1988. Criticou a política externa brasileira e a sua inclinação para sustentar regimes autoritários, como os de Cuba e do Irã, e reservou boa parte da fala para condenar a estratégia petista de estimular uma disputa entre pobres e ricos na sociedade. "Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros, e não pela sua divisão", disse. O tucano também criticou o modo petista de governar, abrigando apaniguados em todas as engrenagens da máquina pública: "O Brasil pertence aos brasileiros que não dispõem de uma ‘boquinha’, que exigem ética na vida pública porque são decentes, que não contam com um partido ou com alguma maracutaia para subir na vida". Por fim, repisou o slogan que deverá dar o tom da sua campanha, "O Brasil pode mais". Serra está decidido a sublinhar suas diferenças em relação ao PT, mas sabe que não levará vantagem colocando-se como o "candidato da mudança", como fez Lula em 2002 ou Barack Obama, nos Estados Unidos, em 2008. Por isso, pretende insistir no raciocínio segundo o qual o Brasil melhorou muito desde a redemocratização, e ele, José Serra, é o mais preparado para dar continuidade a esse ciclo virtuoso.

O próprio Lula e muitos de seus ministros, incluído com destaque o quase-tucano deputado federal Antonio Palocci (PT), apontaram os "avanços" dos governos anteriores. Mas claro que também supervalorizam o que consideram conquistas exclusivamente pós-2003. Contrapor os discursos pelo modo autoesteriotipado (um abraço a Antonio Rogério Magri) que só o clima eleitoral proporciona é típico de um texto que até caberia em um santinho para pedir votos. O melhor é comparar Serra a Obama e até a Lula, o que só reforça a ideia de continuísmo que o candidato da oposição quer passar. É o cara da mudança sem mudar, assim como prometeu quando foi prefeito de São Paulo. A publicação explica a linha do discurso com um didatismo exemplar para seus leitores. Tão didático que deixa clara a concordância, um passo-a-passo para convencer o cunhado chato (e petista) durante os almoços de domingo dos próximos meses.
Na forma, o discurso do ex-governador de São Paulo foi sensivelmente diferente daquele que ele proferiu em 2002, na primeira vez em que se candidatou a presidente. Naquela ocasião, ainda ministro da Saúde, discorreu de forma técnica e preocupou-se, sobretudo, em elencar seus feitos como homem público. Desta vez, preferiu apelar para a emoção: "Venho hoje, aqui, falar do meu amor pelo Brasil; falar da minha vida; falar da minha experiência; falar da minha fé; falar das minhas esperanças no Brasil", disse. Segundo três linguistas consultados por VEJA, ao entrelaçar sua história pessoal à do país, ele se aproxima de seus ouvintes. O uso mais frequente de metáforas e imagens, afirmam os especialistas, ajuda a produzir o mesmo efeito. "Num determinado trecho, ele diz que governos, como as pessoas, têm alma. A personificação é eficaz porque as pessoas compreendem o mundo em grande parte através de referências físicas", explica Lilian Ferrari, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Um estudo americano, publicado em 2001 na Administrative Science Quarterly, analisou discursos de presidentes americanos, de George Washington a Ronald Reagan, e descobriu que o carisma atribuído a um político está diretamente relacionado ao número de palavras de um determinado gênero que ele usa em seus discursos. Aquelas que evocam imagens, sons, gostos e outras sensações, diz o estudo, atingem mais fácil e imediatamente os ouvintes do que as que exprimem conceitos. Assim, "suor" é mais eficaz do que "esforço" e "mão" é mais forte do que "ajuda". Serra parece ter aprendido a lição.
Assim como Lula virou o "Lulinha paz e amor", mais maduro politicamente, Serra também evoluiu. Agora, calcule: se a trajetória fez do sapo barbudo um presidente tolerável para a Veja – por falta de opção depois de tanto dar com os burros n'água – e muito menos à esquerda do que os esquerdinhas queriam, imagine-se o que é o deslocamento análogo do tucano. Se a tendência for a do endireitamento, é bom levar a sério a promessa (ameaça?) de acordos de livre comércio.

Mas a melhor parte vem depois. A Veja ouve linguistas para dizer que Serra está certo de fazer o que Lula faz intuitivamente e com um pé nas costas. Levando em conta que o uso dessas figuras de linguagem já foi alvo de muito pano pra manga (opa! Mais uma metáfora) nas páginas da revista, incluindo muitas com ironia (outra figura de linguagem, diga-se), era mesmo necessário recorrer a especialistas. É que uma coisa não pode mudar de ruim para boa de uma edição para a outra sem fontes. Aliás, são as únicas fontes citadas com aspa e com nome explicitado. Curioso.
Embora esteja bem posicionado nas pesquisas, o candidato tucano tem a clara noção de que o mapa eleitoral brasileiro neste momento é muito mais favorável para ele nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do que no Norte e no Nordeste, onde sua principal adversária, Dilma Rousseff, deve levar a melhor. Foi por isso que o primeiro estado visitado por Serra após o lançamento da sua campanha foi a Bahia. No Mercado Modelo de Salvador, ele cantou versos de Ataulfo Alves numa roda de samba ("Atire a primeira pedra, ai, ai, ai, aquele que não sofreu por amor"), amarrou uma fitinha de Nosso Senhor do Bonfim no pulso e abraçou quem passou pela sua frente. Um candidato em estado puro. Para aumentar sua massa de eleitores no Norte e no Nordeste, Serra conta com bons palanques estaduais. Ele terá, ao contrário do que ocorreu com Geraldo Alckmin em 2006, diversos candidatos competitivos disputando o cargo de governador a lhe dar sustentação nessa empreitada.
Interessante que a publicação evita citar dados de um ou outro instituto de pesquisa, diante da discrepância entre Datafolha e Ibope e Vox Populi e Sensus. A descrição do figura candidato-candidato, aquele que come sanduíche de mortadela e joga talco no paletó para parecer caspa, aquele que gosta de buchada de bode e abraça até manequim insinua que tudo isso agora é um ótimo atributo! Mas é só gancho para chegar aos palanques. Sem comparar caso a caso nem considerar o que se dizia no começo em relação ao resultado final – vide Jacques Wagner (PT) na Bahia, vencendo no primeiro turno quando os institutos de pesquisa davam Paulo Souto na frente – fica difícil concordar ou discordar. Os petistas vão dizer que estão com o PMDB para compensar isso. Para mim, esse argumento relacionado a previsões eleitorais pré-campanha tem boas doses de tiro no escuro.
No Nordeste, o tucano subirá em palanques com probabilidade de vitória em seis dos nove estados, sendo que na Bahia, dona do quarto colégio eleitoral do país, ele terá o apoio do único candidato capaz de azedar a reeleição do petista Jaques Wagner: Paulo Souto, do DEM. Na Paraíba, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Piauí, Serra terá ao lado candidatos apontados entre os favoritos nas pesquisas eleitorais. Em Pernambuco, o PSDB contará com o apoio do senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB. Apesar de ter poucas chances contra o atual governador e favorito à reeleição, o dilmista Eduardo Campos (PSB), Jarbas tem excelente reputação no estado e vai usá-la em favor do candidato tucano. O ponto fraco de Serra no Nordeste é o Ceará. Na Região Norte, ele terá bom palanque no Pará, com o ex-governador Simão Jatene. Kátia Abreu, no Tocantins, também é uma candidata forte.

Idem. Mas já pensou Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA, como candidata forte? E como vice de Serra? Prefiro não pensar. Mas isso é tema para outros posts.

Já no Sul e no Sudeste, os ventos não poderiam ser melhores para o tucano. Menos por causa da montagem dos palanques estaduais do que pela sua influência na região. Em São Paulo, por exemplo, estado que ele governou nos últimos três anos, Serra espera impor uma respeitável dianteira de 4 milhões de votos sobre Dilma. Nesse diagrama eleitoral, há um estado que se destaca: Minas Gerais, que tem o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, com 14 milhões de eleitores. Nas últimas duas eleições presidenciais, quem venceu lá foi Lula. Desta vez, o ex-governador Aécio Neves, provavelmente o mais popular da história mineira, garante que colocará todo o seu peso a favor de Serra. O PSDB acredita que Aécio é capaz de dar aos tucanos a vitória no estado. E que essa vitória pode ser determinante para definir o resultado da eleição nacional. Dez entre dez militantes do PSDB, no entanto, acreditam que Aécio arrastaria muito mais votos atrás de si se aceitasse integrar a chapa, no papel de vice. Ele resiste, e diz que prefere o Senado. O próprio Serra leva a discussão em banho-maria, e diz que vai esperar até o fim de maio para anunciar quem fará dobradinha com ele.
Vento para tucano também foi um flerte com o trocadilho desnecessário, mas poderia ser mais danosa a imagem. O que importa é que a dobradinha com Aécio seria forte, é claro, porque reeditaria alguma coisa como a República do Café com Leite, com os ex-governadores dos dois maiores colégios eleitorais do país. Se Aécio topa ou não, ninguém sabe. Ele disse "não" reiteradas vezes, mas também deixou alguns "talvez" no ar. O DEM acharia ruim. O PPS, ótimo. Mas nada disso abalaria a aliança em torno do tucano.
Serra tem dito que se preparou a vida inteira para este momento. Como ele, o Brasil de 2011 não poderia estar mais maduro para iniciar uma nova fase da sua história. A era pós-Lula, que virá com Serra ou com Dilma, celebrará e colherá os frutos de 25 anos de redemocratização e dezesseis anos de estabilidade monetária. Tem, portanto, todos os elementos para ser uma primavera do desenvolvimento. Com Serra, ela poderá vir com a vantagem adicional da alternância de poder, seiva da democracia, sem a qual se corre o risco de ver vicejar o voluntarismo dos governantes, a corrupção da máquina do estado e o fenecimento das novas ideias. É em busca dessa oxigenação no poder que os tucanos, com Serra à frente, alçaram voo na semana passada. E agora estão voando juntos.
Tem como entender a frase "Como ele (Serra), o Brasil de 2011 não poderia estar mais maduro para iniciar uma nova fase da sua história" como alguma coisa diferente de a Veja assumindo, com todas as letras, o apoio formal a uma candidatura? Espero que seja a única forma de entender, e que seja seguida de um editorial bem às claras.

Como alerta Venício A. Lima, a prática de abraçar uma candidatura seria salutar para a mídia. Para ele, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos historicamente, jornais como Washington Post (republicano até três pleitos) e New York Times (sempre democrata, se é que os Clinton não estão mais para o outro lado) fazem editoriais a favor de um candidato e buscam evitar a contaminação de suas coberturas. Claro que o direcionamento pode ser apontado, mas a cartilha manda que haja esse esforço de distanciamento. No Brasil, ao contrário, não se admite o apoio ao candidato, mas o dia-a-dia do noticiário sai enviesado.

Ainda não foi em editorial que Veja abraçou a pré-candidatura de Serra. O que talvez indique um passo em direção à proposta de Venício. Mas pode ser o modo de aderir à agenda do Instituto Millenium. Já assumiram que têm lado, mas sem preocupação de evitar a contabinação da parte supostamente jornalística.

O mais curioso é que, depois da matéria sobre Serra, são incluídos dois boxes. Um com o perfil astrológico de Serra. Uma "liderança inata" movida "pelo idealismo". Falta carisma? É que seu Sol é oposto a Netuno, o que lhe confere "dificuldade de comunicar o que vê", além de ser "hermético", com "um ar de quem está fazendo mistério". Isso sem falar no cenário "auspicioso" para os próximos meses. O outro quadro é um "decálogo do bom governante", dez mandamentos de quem a Veja quer no Palácio do Planalto.

Então tá.

10 comentários:

Dárcio Vieira disse...

Na boa, nem os marqueiteiros do PSDB conseguiriam fazer algo tão favorável ao candidato.

Marcão disse...

Compreendo, mas passo a vez. Impossível ler a Veja. E, na buena, muito ridículo tudo isso. Reproduzo o comentário da avó de um colega de trabalho, tucanaça de quatro costados: "Tá horrível. O Serra não é isso, ele nunca faria essa pose". E de outro tucano empedernido, o dono do buteco onde almoçamos às vezes: "O Serra não precisa disso. Assim ninguém leva a sério". Tô começando a achar que forçaram muito a mão.

Antonio L Teixeira disse...

http://www.dilmanaweb.com.br/noticias/entry/compromisso/

O artigo da Dilma na Veja está no link acima.
Abraços e parabéns pelo gostoso blog sobre futebol e política.

Fabricio disse...

Minha esposa assina a Veja então ela deve conseguir acessar todo o conteúdo pela web.

Se um dia precisarem (acho difícil :-) ou quiserem dar uma olhada em algum artigo ingterno, podem me mandar um mail.

Anselmo disse...

valeu fabrício, valeu antônio.
o link do artigo da dilma tá colocado.

aliás, um tanto vago o texto da pré-candidata petista. nada de mais a considerar que é discurso de campanha... mas, pronto, reclamei.

Nicolau disse...

A capa da Veja é praticamente uma declaração de amor ao Serra, é até tocante, hehe.

Sartorato disse...

Falando um pouco de Folha, ontem recebi uma ligação do Datafolha para uma nova pesquisa. Estavam entrando em contato com todos os assinantes (é, ainda não cancelei a minha assinatura) para saber se eles achavam que a cobertura das eleições estava beneficiando algum candidato e prejudicando outro, se elas eram críticos de mais ou de menos dos governos Lula e Serra e qual era minha avaliação do governo federal e do governo estadual.

Agora, será que eles vão publicar o resultado se a maioria das pessoas tiver respondido como eu, que deixei claro que acho a Folha serrista até o osso?

Olavo Soares disse...

Capa ridícula. Diria o mesmo se eu fosse da equipe do Serra. Não combina com ele. Feio demais.

raybanoutlet001 disse...

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