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sábado, maio 08, 2010

Palmeiras é salvo por Lincoln na estreia contra o Vitória

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Os três primeiros pontos do Palmeiras foram garantidos neste sábado, contra o Vitória, no Palestra Itália. O resultado de 1 a 0 só foi garantido no segundo tempo, em um campo molhado e depois de dois gols feitos perdidos por Robert.

Na fase atual, goleada.

Um palmeirense que não quis ser identificado disse que, se fosse pebolim (ou totó), o alviverde não correria mais risco de ter de passar por debaixo da mesa, porque no zero não está mais. É exagero, drama demais. Mas o ânimo de uma parte da torcida palmeirense está pior do que Quarta-Feira de Cinzas.

O que impressiona é a sensação de alívio – e não satisfação e contentamento – que um mísero resultado positivo em casa proporcionou. Em outras condições, o título seria: Palmeiras é líder (pelo menos até amanhã).




O primeiro tempo foi fraco, o segundo teve um gol perdido por Robert dentro da pequena área. O curioso é que a oportunidade desperdiçada já é um forte concorrente a gol mais feito do ano. E o camisa 20 parece estar com algum problema de ordem metafísica, porque ainda teve um pênalti defendido por Viafara – com muito mérito do arqueiro, ressalte-se.

Mesmo assim, por que deixar um cidadão em condições astrologicamente desfavoráveis chutar a penalidade máxima?

Parte da torcida xingou o Antônio Carlos Zago por isso. O treinador parece que deu razão para os insatisfeitos com suas camisas cheias de casca de amendoim. Tirou o jogador para colocar Paulo Henrique, que não salvou a pátria.

Quem resolveu a fatura e garantiu um suspiro aliviado foi Lincoln. Em passe recebido de Cleiton Xavier, ele fez o único gol do jogo.

Vou arriscar uma profecia. O futuro do Palmeiras no brasileirão depende do início das obras em seu estádio para a construção da Arena Palestra Itália, previsto ainda para maio. Pode ser um sapo amarrado, um trabalho de outra ordem ou só o gramado com uma drenagem sem vergonha. Talvez uma saída fosse regar a relva com água benta, sei lá.

E não tem essa de que o time anda jogando melhor fora de casa, porque atualmente não anda. Fez partidas melhores do que esta, mas oscila durante o jogo de um jeito inaceitável para um Brasileirão. Não me parece um time tão fraco para ter esse grau de incerteza por parte da torcida – por mais que o técnico não desperte nenhuma confiança com as mexidas e escolhas que faz.

Fosse um adversário mais concentrado na competição – afinal o Vitória pega o Atlético-GO no meio de semana pela Copa do Brasil – o Palmeiras se deixar dominar com um homem a mais no segundo tempo, mesmo que por pouco tempo, poderia custar os três pontos.

Bora trabalhar, pessoal. E que comecem logo as obras.

4 comentários:

Glauco disse...

Quando começa a se apelar para o misticismo para explicar o desempenho do time é que a coisa tá complicada...

Nicolau disse...

"condições astrologicamente desfavoráveis" foi genial, hehe.

Anselmo disse...

o robert nunca foi craque. mas tão ruim ele tbem nao era. a gente explica as coisas com o repertório q a gente tem.

Marcão disse...

O Lincoln é bom jogador.