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segunda-feira, março 28, 2011

Os gols de Rogério Ceni que a Fifa não reconhece

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Como não poderia deixar de ser, o gol marcado pelo goleiro sãopaulino Rogério Ceni ontem, contra o Corinthians, está na boca do povo. Aqui na InFernet, comemorações e provocações brotam aos milhares, em blogues, no Twitter, no Facebook. E nas ruas, principalmente aqui na capital paulista, não se fala de outra coisa. A maior polêmica é se o gol marcado foi, de fato, o 100º na carreira do goleiro. Ontem, o site do Corinthians tentou minimizar o feito, publicando, em seu texto sobre o jogo: "O Alvinegro procurava encontrar seu espaço dentro de campo, quando, de falta, o goleiro adversário marcou, aos 08 min. Foi o 98º gol de sua carreira segundo a Fifa, principal entidade do futebol mundial" (nem o nome do goleiro quiseram escrever - rs).

Hoje, quando almoçava com minha filha no bairro Pinheiros, e a televisão ligada no Globo Esporte só falava de Rogério Ceni, um rapaz bem gordo e forte, com o escudo do Corinthians tatuado na canela, comentava em altos brados (mesmo sem perguntar se alguém tinha algum interesse no assunto): "Ele marcou dois gols em amistoso, jogo-treino, coisa que disputaram com timecos lá no Acre, em Pernambuco. Ninguém viu isso, é tudo farsa, e agora querem contar só pra dizer que marcou o 100º contra o Timão!". Bom, que a Fifa realmente não reconhece dois dos 100 gols marcados pelo capitão do São Paulo, é fato. A entidade só contabiliza gols em competições oficiais.

Porém, as duas partidas em questão foram confrontos profissionais, com arbitragem, súmula e público presente no estádio. A primeira ocorreu no início de 1998, no Morumbi: um amistoso entre o São Paulo e um combinado Santos/Flamengo, para marcar o retorno de Raí ao Tricolor (ele jogou a partida, mas só voltaria em maio daquele ano). Confiram a ficha técnica e o gol de Rogério Ceni, o 4º de sua carreira:

SÃO PAULO 1 x 1 SANTOS/FLAMENGO
Competição: Amistoso
Data: 25 de janeiro de 1998
Estádio: Morumbi
Público: 22.869
Árbitro: Alfredo Loebeling
SÃO PAULO - Rogério Ceni; Zé Carlos, Edmílson, Márcio Santos e Marcelinho Paraíba; Capitão (Sidney), Gallo (Alexandre), Fabiano (Carlos Miguel) e Raí (Adriano Gerlim); Marquinhos (França) e Denílson. Técnico: Darío Pereyra.
SANTOS/FLAMENGO - Zetti (Clemer); Anderson Lima, Argel, Júnior Baiano (Jamir) e Athirson (Ronaldão); Narciso (Caíco), Marcos Assunção, Palhinha (Jorginho) e Zé Roberto; Lúcio e Muller (Cleisson). Técnico: Emerson Leão.
Gols: Anderson Lima (48 minutos) e Rogério Ceni (66).



Dois anos depois, no mesmo Morumbi, o São Paulo organizou e disputou um torneio triangular de pré-temporada, com o Avaí, de Santa Catarina, e o Uralan, da Rússia. Depois de vencer o time catarinense, o Tricolor conquistou o torneio goleando os estrangeiros (em jogo apitado pelo mesmo Loebeling da partida contra o combinado Santos/Flamengo). E Rogério Ceni fez, naquela ocasião, o seu 12º gol:

SÃO PAULO 5 x 1 URALAN ELISTA (Rússia)
Competição: Torneio Constantino Cury
Data: 17 de janeiro de 2000
Estádio: Morumbi
Público: Não informado
Árbitro: Alfredo Loebeling
SÃO PAULO - Rogério Ceni; Paulão (Rogério Pinheiro), Edmílson e Wilson; Luiz Paulo (Alexandre), Raí (Carlos Miguel), Vágner (Sidney), Marcelinho Paraíba e Ricardinho; Evair (Souza) e França. Técnico: Levir Culpi.
URALAN ELISTA - Lutsenko; Oleg Tereshchenko, Zub (Millah), Sergey Shishkin e Mikhail Zharinov; Gaidamasciuk (Alexinikan), Artur Voskanyan, Yevgeny Ovshinov (Vidas Danchenko) e Cassiano (Pavel Dalaloyan); Brener (Régis) e Dmitry Semochko. Técnicos: Slava Alexiev e Alexandr Averianov.
Gols: Edmílson (29), França (37), Semotchco (47), Raí (54), Rogério Ceni (79) e Souza (90).

terça-feira, março 23, 2010

A polêmica dos gols 'oficiais' ou 'não oficiais'

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Ao converter seu 39º pênalti na carreira, domingo, contra o Mogi Mirim, o goleiro Rogério Ceni ficou bem próximo da marca de 100 gols como profissional. Segundo os dados oficiais, com os 89 marcados até aqui, ficariam faltando apenas 11. Mas o caminho poderia ser mais curto, pois, na verdade, Ceni já fez 91 gols. Acontece que dois não são considerados "oficiais", pois foram marcados em jogos amistosos. O primeiro em 25 de janeiro de 1998, no empate do São Paulo por 1 a 1 com o combinado Santos/Flamengo, jogo que contou com a participação de Raí e anunciava sua volta ao clube (que aconteceria em maio daquele ano). Me lembro que Romário foi até o Morumbi pra jogar, mas, como não recebeu os mil reais que havia pedido como cachê, deu algumas entrevistas se desculpando e foi embora. O gol de Rogério Ceni naquele jogo pode ser visto neste vídeo aqui.

Dois anos depois, em 17 de janeiro de 2000, o São Paulo goleou o Uralan Elista, da Rússia, por 5 a 1. O goleiro deixou mais um, como pode se ver aqui. Era o segundo e último jogo de um improvisado "Torneio Internacional" Constantino Cury. Na primeira partida, o São Paulo venceu o Avaí, de Santa Catarina, por 3 a 2 - por isso, ao ganhar também do time russo, acabou sendo "campeão". Claro, óbvio: tanto o confronto de 1998 como esses de 2000 foram amistosos de início de temporada, descontraídos e sem valor. Mas não foram jogos-treino. Quantos amistosos desse tipo o Pelé, por exemplo, não disputou pelo Santos? E seus gols foram contabilizados, bem como aqueles marcados quando defendeu a Seleção do Exército Brasileiro. Isso já deu rolo quando o citado Romário decidiu comemorar seu "milésimo" gol.

Se a soma de gols "não oficiais" de Rogério Ceni fosse grande, mais de 10 ou coisa do gênero, até entenderia a polêmica sobre contá-los ou não. Mas esses dois golzinhos, o que custa? Duas cobranças de falta bonitas, em jogos profissionais. Buenas, de qualquer forma, acredito que ele chegará aos 100 gols. Mas completar 1.000 jogos com a camisa do São Paulo, faltando 109 para isso, já será outra história...

sexta-feira, outubro 30, 2009

Sacanagem

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Um amigo me conta que, depois da eliminação do Corinthians pelo Palmeiras na Libertadores de 2000, um grupo de palestrinos da universidade onde ele estudava grudou pelas paredes centenas de cópias do manual que o Marcelinho Carioca usava em sua escolinha de futebol. Numa página, ele explicava como bater um pênalti, com um desenho do jogador e a seguinte instrução: "Bata sempre no canto, um pouco abaixo da meia altura, que o goleiro nunca pega". Depois da teoria, vamos à prática: