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terça-feira, março 23, 2010

A polêmica dos gols 'oficiais' ou 'não oficiais'

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Ao converter seu 39º pênalti na carreira, domingo, contra o Mogi Mirim, o goleiro Rogério Ceni ficou bem próximo da marca de 100 gols como profissional. Segundo os dados oficiais, com os 89 marcados até aqui, ficariam faltando apenas 11. Mas o caminho poderia ser mais curto, pois, na verdade, Ceni já fez 91 gols. Acontece que dois não são considerados "oficiais", pois foram marcados em jogos amistosos. O primeiro em 25 de janeiro de 1998, no empate do São Paulo por 1 a 1 com o combinado Santos/Flamengo, jogo que contou com a participação de Raí e anunciava sua volta ao clube (que aconteceria em maio daquele ano). Me lembro que Romário foi até o Morumbi pra jogar, mas, como não recebeu os mil reais que havia pedido como cachê, deu algumas entrevistas se desculpando e foi embora. O gol de Rogério Ceni naquele jogo pode ser visto neste vídeo aqui.

Dois anos depois, em 17 de janeiro de 2000, o São Paulo goleou o Uralan Elista, da Rússia, por 5 a 1. O goleiro deixou mais um, como pode se ver aqui. Era o segundo e último jogo de um improvisado "Torneio Internacional" Constantino Cury. Na primeira partida, o São Paulo venceu o Avaí, de Santa Catarina, por 3 a 2 - por isso, ao ganhar também do time russo, acabou sendo "campeão". Claro, óbvio: tanto o confronto de 1998 como esses de 2000 foram amistosos de início de temporada, descontraídos e sem valor. Mas não foram jogos-treino. Quantos amistosos desse tipo o Pelé, por exemplo, não disputou pelo Santos? E seus gols foram contabilizados, bem como aqueles marcados quando defendeu a Seleção do Exército Brasileiro. Isso já deu rolo quando o citado Romário decidiu comemorar seu "milésimo" gol.

Se a soma de gols "não oficiais" de Rogério Ceni fosse grande, mais de 10 ou coisa do gênero, até entenderia a polêmica sobre contá-los ou não. Mas esses dois golzinhos, o que custa? Duas cobranças de falta bonitas, em jogos profissionais. Buenas, de qualquer forma, acredito que ele chegará aos 100 gols. Mas completar 1.000 jogos com a camisa do São Paulo, faltando 109 para isso, já será outra história...

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Tem culpa eu?

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Quando a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo divulgou, no início do mês, os dados da criminalidade no estado em 2009, mostrando que a maioria dos índices piorou muito em relação ao ano anterior, houve uma verdadeira "operação abafa" para "maquiar" as informações e dizer à população (e aos eleitores) que o Serra, digo, o diabo não é tão feio quanto pintam. Prova disso foi a reverberação (séria) da estapafúrdia "justificativa" do (des)governador de que o aumento do crime foi causado pela crise econômica mundial.

Nos locais em que o aumento dos roubos foi assustador, como na região de Sorocaba, por exemplo, onde o índice subiu 60%, a SSP apressou-se a explicar que "a comparação de roubos e furtos entre os últimos trimestres de 2008 e 2009 torna-se equivocada se não levada em conta a sub-notificação". Traduzindo: ano passado os roubos e furtos não aumentaram naquela região porque, em 2008, houve o mesmo tanto de crimes mas a greve da Polícia Civil gerou menos registro de boletins. "O ‘efeito greve’ representou uma subnotificação de 21% das ocorrências", disse a assessoria da SSP.

Ué, mas não houve sub-notificação também de homicídios e latrocínios? Com a palavra, a SSP: "(esses crimes) são considerados de maior gravidade e foram registrados nas delegacias". Ah, tá! Quanta ginástica! O engraçado é que a desculpa da sub-notificação também foi usada para responder sobre o aumento de 16% dos homicídios no interior do estado - e esquecida em outros locais que tiveram queda no número de furtos e roubos. Enfim, "a ocasião faz o ladrão", um ditado muito apropriado para notícias sobre violência e criminalidade. Como listaram a Brunna e o Anselmo num comentário de outro post, no império tucano de São Paulo, a culpa da violência é da crise econômica, do caos das chuvas e enchentes é da natureza (e do povão, que joga lixo na rua), e da péssima educação pública é culpa dos professores.

Agora eu completo: a culpa dos altos índices de criminalidade é dos policiais grevistas! Ê, governo bão: não faz nada, mas não tem culpa, não!

quarta-feira, novembro 25, 2009

Mais uma vez, Urubu e Galo ganham na torcida

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De acordo com o site Globo Esporte, a média de público do Campeonato Brasileiro deste ano, a duas rodadas do final, é de 17.541 torcedores pagantes por partida - a melhor dos últimos 22 anos. E quem tem contribuído mais para isso são as torcidas do Atlético-MG e do Flamengo. O número total de torcedores no Mineirão foi de 730.691, o que dá uma média de 40.594. Já o Flamengo, que teve as melhores médias nas duas edições anteriores, está em segundo, com 682.038 no Maracanã (média de 37.891). Nas dez partidas com maior público no campeonato, o Urubu aparece seis vezes e o Galo, cinco - sendo que uma delas foi um dos confrontos entre as duas equipes:

1) Flamengo 0x0 Goiás (78.639 pagantes)
2) Flamengo 2x0 Fluminense (78.409)
3) Flamengo 1x0 Santos (77.063)
4) Flamengo 2x1 Atlético-PR (68.217)
5) Fluminense 1x0 Palmeiras (64.194)
6) Atlético-MG 1x3 Flamengo (63.385)
7) Atlético-MG 1x0 Vitória (57.901)
8) Flamengo 2x1 São Paulo (57.210)
9) Atlético-MG 2x1 Fluminense (55.713)
10) Atlético-MG 2x0 São Paulo (54.184)


No histórico do Campeonato Brasileiro, a média de público só ultrapassou a marca de 20 mil pessoas por jogo em 1971, 1980 e 1983. Não por acaso, edições em que o título ficou com o Atlético-MG ou o Flamengo. Confira:

1) 1983 (Flamengo campeão) - 22.953 pagantes/jogo
2) 1987 (Flamengo) - 20.877
3) 1980 (Flamengo) - 20.792
4) 1971 (Atlético-MG) - 20.360
5) 1982 (Flamengo) - 19.808
6) 1984 (Fluminense) - 18.523
7) 1972 (Palmeiras) - 17.591
8) 1981 (Grêmio) - 17.545
9) 2007 (São Paulo) - 17.461
10) 1976 (Internacional) - 17.010

sábado, outubro 31, 2009

Mais derrotas que empates

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Em sua quarta passagem pelo clube, o técnico Vanderlei Luxemburgo completa hoje 300 jogos pelo Santos, contra o Flamengo. Nas 299 partidas que comandou até aqui, obteve 159 vitórias, 67 empates e 73 derrotas (aproveitamento de 60,65%). Para efeito de comparação (sem o menor cabimento, a não ser pela provocação entre os dois técnicos), Muricy Ramalho, em sua terceira passagem pelo São Paulo, tinha 162 vitórias, 82 empates e 55 derrotas em 299 partidas (aproveitamento de 63,3%), antes de completar 300 jogos com uma vitória por 3 a 1 sobre a Portuguesa, em julho de 2008. Em termos de vitórias e aproveitamento, portanto, os dois mostram empate técnico. A diferença fica por conta dos empates e derrotas, o que pode significar que: 1) Luxemburgo prefere arriscar mais e acaba sofrendo mais derrotas; 2) Muricy é retranqueiro e prefere a segurança dos empates; 3) Luxemburgo perde mais porque erra mais; 4) Muricy empata mais pelo mesmo motivo; 5) Todas as anteriores; 6) Nenhuma das anteriores. E aí?

segunda-feira, abril 27, 2009

Fé em Deus e pé na bola!

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quarta-feira, setembro 17, 2008

Arranca-toco

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Segundo o programa de estatísticas Footstats, o Grêmio, líder do Campeonato Brasileiro, é o que mais cometeu faltas na competição (605). E o segundo colocado, Palmeiras, é o que mais recebeu cartões: 82. Como diria Kléber "Gladiador", atacante do alviverde paulistano que acumula três expulsões, recorde até aqui no Brasileirão, "se não quiserem contato que pratiquem outro esporte". Pois é...

sexta-feira, agosto 31, 2007

Clássico não é clássico

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Eduardo Metroviche (Maldonado)
Vamos mudar de clássico, que o da última quarta-feira já deu bastante pano pra manga. Nem precisa falar do clichê, mas acho que, se o Santos não bater o Corinthians “despedaçado” (como diz matéria do Uol) neste domingo no Pacaembu, realmente vou postar algo logo após o jogo intitulado “O futebol é uma caixinha de surpresas” ou “crássico é crássico”.

Como se não bastasse a draga, o Timão (sic) perdeu para o clássico Gustavo Nery, Rosinei, Fábio Ferreira e Kadu. Francamente, acho que os dois primeiros são desfalques, mas os dois últimos quem são? Quem são? Parece que o experiente volante Ricardinho pode ficar fora. Quer dizer, quem vai jogar pelo ex-S.C. Corinthians Paulista? “Em compensação”, dizem os
sites, voltam o valente Betão e o jovem Vampeta.

Photocamera (Finazi)
Bom, e o Santos, salvo engano, deve jogar com o time completo, a não ser talvez Rodrigo Souto, com Fábio Costa; Baiano, Marcelo, Domingos e Kléber; Maldonado, Adriano, Petkovic e Pedrinho; Marcos Aurélio e Kléber Pereira.

Estatística

Antes do último Santos x Corinthians, postei um texto com a estatística desde 2002 (tendo como ponto de partida a era Robinho), no que fui contestado pelo curintiano Nivaldo (que, aliás, anda meio calado ultimamente). Então vai a estatística do clássico no século XXI (com a ajuda da memória impressionante do companheiro Olavo relativamente a 2001). Certo, mano?

É o seguinte: foram 21 jogos no século, desconsiderando (dando de bandeja) aqueles 4 a 2 que o Luiz Sveiter descontou da conta em 2005. A conta é de 12 vitórias do Santos (57%), 4 empates (19%) e 5 vitórias do Corinthians (24%). Quer dizer, freguesia pura. Até porque, desde 2002 (era Robinho), foram duas vitórias apenas do Timão (sic), sendo que uma foi o jogo que o Luiz Sveiter inventou (2 a 3 na Vila, e ainda com um pênalti inexistente).

Até domingo.