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domingo, fevereiro 03, 2013

A Vila das vinganças frustradas

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Era uma vez um meio-campista, ídolo de um grande clube paulista. Por desavenças e/ou descontentamentos, resolveu mudar de time, num processo que se arrastou sob polêmica e muito desgaste com a torcida que estava abandonando. Já com a nova camisa, surgiu a oportunidade de calar tudo e todos: o primeiro clássico contra o ex-clube. E, diante da expectativa geral por uma vingança de mestre (ou melhor, de craque) contra aqueles que o ofenderam,... ele nada fez. Pior, seu novo time foi derrotado pelo antigo.

Paulo Henrique Ganso? Não apenas. Estou me referindo, também, a Marcelinho Carioca e sua conturbada saída do Corinthians, em 2001, depois de brigar com o meia Ricardinho e com o técnico Vanderlei Luxemburgo. Ao assinar com o Santos, despertou a fúria da torcida corintiana, que, até então, o tinha como um de seus maiores ídolos. No dia 28 de outubro daquele ano, pelo Campeonato Brasileiro, o Peixe recebeu o Corinthians na Vila Belmiro. Todo mundo esperava um "cala-boca" de Marcelinho no ex-clube.

Não aconteceu. O camisa 7 até tentou um gol de calcanhar, após passe de Robert, mas o goleiro Dida pegou. No final, Luizão (de pênalti) e o zagueiro santista Galván (contra) selaram os 2 a 0 para o Corinthians, em plena Vila Belmiro. Ricardinho, em campo, e Luxemburgo, no banco, riram por último.


Hoje, o cenário era o mesmo: o gramado do estádio Urbano Caldeira. Dessa vez, pelo Campeonato Paulista. Mas, ao contrário de 11 anos atrás, o desfecho foi favorável ao Santos. Depois de um longo e difícil processo de desligamento, Ganso foi para o São Paulo e, por isso, o primeiro confronto contra o ex-clube também foi aguardado como oportunidade para ele "se vingar" da torcida santista, que, em sua última partida pelo clube, em agosto de 2012, o chamou de "mercenário" e atirou moedas em campo.

E também não aconteceu nada. Ganso até tentou um gol por cobertura, mas chutou para fora. E foi só. Mirales marcou duas vezes e Neymar fez - mais um - de pênalti sobre o São Paulo. Jadson descontou e o placar fechou em 3 a 1 para o Santos. Assim como Marcelinho, Ganso não foi "à forra" na Vila Belmiro.


O CLÁSSICO - Não vi a partida, só um compacto. Pelo o que percebi, o São Paulo dominou ligeiramente, criando mais jogadas no ataque, até sofrer o primeiro gol. Não acho que o gol mal anulado de Luís Fabiano, em impedimento inexistente que a bandeirinha assinalou, teria mudado o resultado. O Santos terminou o jogo botando o São Paulo na roda e só não ampliou, em chute de Montillo, porque a trave salvou. Para mim, o pênalti em Neymar existiu. Vitória justa do time da casa. E o São Paulo não jogou mal. Perder para o Santos, na Vila, não é demérito. Bola pra frente!

terça-feira, outubro 09, 2012

Dez fatos curiosos sobre as eleições de 2012

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Decisão nos pênaltis

Na cidade paulista de Bananal, próxima à divisa com o Rio de Janeiro e famosa por suas cachoeiras e trilhas, dois candidatos conseguiram exatos 1.849 votos cada um, ficando em primeiro lugar na disputa pela prefeitura local. Na impossibilidade de baterem penalidades ou decidirem a sorte do município na moedinha como em pelejas de futebol, o critério adotado para esse tipo de situação é determinar a vitória do candidato mais velho. Isso deu a prefeitura local a Mirian Bruno (PV), que derrotou o candidato Peleco (PSDB).

Também no interior de São Paulo, em Bragança Paulista, a corrida para a prefeitura foi acirrada. Dentro de um universo de 93 mil eleitores que compareceram às urnas, o candidato do PT, Fernão Dias, derrotou Renato Frangini (DEM), por meros 21 votos. O derrotado provavelmente não conseguiu dormir à noite.

Boleiros sem sorte

Muitos ex-jogadores, dirigentes e pessoas ligadas ao futebol tentaram se eleger no último domingo. Em São Paulo, o Corinthians teve diversos representantes como Marcelinho Carioca, Dinei, Vovó da Fiel e o comentarista esportivo Chico Lang. Nenhum deles se elegeu. Segundo Chico Lang, “a Fiel torcida rachou entre eu, Marcelinho Carioca, Dinei e a querida Vovó”. “A Vovó teve 4 mil votos, o Dinei 9 mil, eu 12 mil e o Marcelinho 20 mil. Somados davam a conta certa para um vereador se eleger independente do majoritário, no caso o prefeito”, desabafou em seu blogue. O ex-palmeirense Ademir da Guia também ficou fora, enquanto o são paulino Marco Aurélio Cunha garantiu sua reeleição pelo PSD, recebendo 40.130 votos.

Outros foram mais bem sucedidos que os corintianos. Paulo Rink e Washington, ambos ex-Atlético-PR e também com passagem por diversos clubes, se elegeram vereadores em Curitiba e Caxias do Sul. Tupãzinho, “amuleto” e herói da Fiel no Brasileiro de 1990 também chegou à câmara em Tupã. Sua receita de sucesso, segundo disse ao Uol, incluiu "churrasco e cerveja". “Tive que participar um pouquinho [de churrascos e cervejadas]. Às vezes eu não queria, mas tinha que tomar umas”, afirmou. “Mas foi legal, engordei uns 4 kg. Não tem jeito, tinha que participar disso tudo...churrasco, janta, salgadinhos para 15 ou 20 pessoas, e cerveja.” Também saíram vitoriosos nas urnas Tarciso, ex-meia do Grêmio, eleito em Porto Alegre, e Vandick, ex-atacante do Paysandu, em Belém.

O mais jovem

Vem do Ceará o prefeito mais jovem eleito no Brasil. A cidade de Chaval escolheu Pacheco Neto (PSD), com recém-completados 21 anos (idade mínima para ser diplomado prefeito), para comandar a cidade por quatro anos. Nesse caso, ser jovem não significa necessariamente o “novo”, já que o eleito conta com o apoio da tia e atual prefeita, Janaline Pacheco (PDT), e também é filho de um outro ex-prefeito, Paulo Pacheco, que foi condenado pela Justiça a cinco anos e três meses de prisão por desvio de recursos federais.

A mais jovem

Já na eleição para vereador, a estudante Gislaine Ziliotto recebeu 335 votos e, com 17 anos, chegou à câmara do município de Ipê, na serra gaúcha. A jovem petista faz 18 anos em 1º de janeiro de 2013, a idade mínima para um vereador tomar posse. É filha de um político local e, entre suas bandeiras, está a de construir um distrito industrial para evitar a migração de jovens do município.

Prefeito mais velho

O alcaide mais velho do Brasil vem da terra natal do parceiro Menon. Tião Biazzo (PMDB) tem 89 anos e obteve anteontem seu sexto mandato na cidade de Aguaí (SP). O primeiro mandato do peemedebista foi conquistado em 1960, quando ele tinha 37 anos. Sem dúvida, uma longa carreira...

Muitas eleitoras, uma vereadora 

O eleitorado feminino representa aproximadamente 52% do total de votantes em Belo Horizonte e, dentre os 1.287 candidatos a vereador na cidade, 397 (30,85%) eram mulheres. Mesmo assim, o município elegeu uma vereadora apenas entre as 41 vagas da câmara municipal. Elaine Matozinhos, do PTB, obteve seu terceiro mandato, mas se surpreendeu com o fato de não ter outra vereadora no parlamento local. “Eu tenho que confessar que eu estou ainda meio atordoada com esta história. É uma coisa que nós vamos ter que estudar muito, saber por que, qual a responsabilidade, inclusive dos partidos políticos. Os partidos também têm responsabilidade nisso ai”, disse ao G1.

A internet e a vereadora mais votada das capitais

E veio do PSTU a mais expressiva votação proporcional de um vereador entre as capitais brasileiras. Amanda Gurgel, de Natal, obteve 8,6% dos votos válidos para vereador na capital potiguar e, com sua votação, elegeu mais dois candidatos da coligação que tem também o PSOL.

Para quem não lembra, Amanda é a professora que aparece em um vídeo postado no YouTube que hoje já soma mais de 2,250 milhões de visualizações. Ali, ela fala sobre a atual situação da educação no Rio Grande do Norte, sem papas na língua. O imediato sucesso do vídeo a levou a participar de diversos programas na mídia e o resultado das suas convicções e da sua indignação apareceu nas urnas.

Nem sempre a internet funciona... 

Mas se a internet e as redes sociais originaram a candidatura da vereadora mais votada do país, não funcionaram para a tucana Dani Schwery. Ela ficou famosa primeiro por “exorcizar” um personagem petista neste vídeo, que alcançou até agora pouco mais de 115 mil visualizações (tá certo que o Futepoca conseguiu mais que isso com esse vídeo aqui, mas somos modestos...). Depois, prosseguiu polemizando nas redes sociais. Nesta entrevista, declarou: "O PT faz uma ode à pobreza, e eu não gosto disso. Aí vão falar que eu sou burguesa. Mas não tenho que comprar a ideia que a pobreza é legal. É uma m... É como o corintiano que se chama de maloqueiro. Me revolto com isso".

O discurso repercutiu, mas não se transformou em resultado na urna. A candidata teve 507 votos e foi a quarta menor votação do PSDB em São Paulo.

O pequeno que cresceu

Entre os dez maiores partidos somente PSB e PT cresceram em número de prefeituras conquistadas, sendo que outro destaque foi o estreante PSD, detentor do quarto maior número de alcaides eleitos. O PSOL também elegeu seu primeiro prefeito em Itaocara, interior do Rio de Janeiro, mas, entre os pequenos, quem mais cresceu proporcionalmente em número de eleitos foi o PTdoB, que passou de oito para 26 prefeituras, um aumento de 225%.

Para quem não sabe, o PTdoB é o partido pelo qual se candidatou a Mulher Pera, e que em São Paulo era aliado de Celso Russomanno. A propósito, a modelo não conseguiu se eleger vereadora, fracassando junto com seu candidato a prefeito.

Mesário relaxado

Em Curitiba, um mesário resolveu sair um pouco da sua seção, encostou na porta do colégio e, decidido a relaxar diante do dia estressante que viria, sacou um cigarro de maconha para fumar. O rapaz de 21 anos foi detido por um policial e encaminhado ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), mas acabou liberado por não ter cometido crime eleitoral. Mais sobre o caso aqui.

quarta-feira, setembro 01, 2010

Mais de 100 mil fiéis saúdam o centésimo ano do Corinthians

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Às 19h30 desta terça-feira, eu estava trabalhando. Enquanto eu, com a atenção brutalmente desconfigurada, fazia o bastante para manter meu ganha-pão, milhares de corintianos já estavam no Vale do Anhangabaú – 110 mil segundo sites de notícias. Há quem diga que o vale não recebeu tantas pessoas desde o histórico comício das Diretas Já, em 1984.

A comparação é absurda (é?), sem dúvida. E antes mesmo de chegar ao histórico Vale, ouço do escritório na Libero Badaró os primeiros ruídos da festa alvinegra. Da sacada dói prédio, se ouve a dicotomia da existência corintiana: da direita, vem o som de Ronaldo e os Impedidos, banda roqueira que animou o princípio da festa; da esquerda, o que se ouve é a Fiel Torcida Corintiana, ignorando a atração e gritando hinos em honra de sua maior paixão, que é também sua propriedade.

O Corinthians não é um clube com uma torcida, mas uma torcida que tem um clube. A maioria deve achar graça disso, dessa impossibilidade, ainda mais em tempos de economicismo, de falta de humanismo, de não assumido elitismo, de direitismo, enfim. Mas Corinthians, de nascença, é coisa de esquerda. De revolucionário anarquista espanhol. De comunista italiano. De operário de todas cores e tamanhos que decidiu montar um time para jogar futebol em 1910. Ano em que nasceu meu avô, José Benício dos Santos, alagoano que se radicou em São Paulo e na República Popular do Corinthians, para onde levou seus filhos. E onde minha mãe, Maria Neusa, fiel não praticante, encontrou meu pai, Manoel Ribeiro, mineiro, comunista de linha chinesa, poeta e corintiano.

Todos trabalhadores, como os que primeiro se reuniram na rua Cônego Martins, esquina com a José Paulino, onde hoje está o marco de fundação do clube. Foram no Bom Retiro e enfiaram goela baixo de São Paulo que um time de operários podia disputar e ganhar os torneios da época. Foram para a Zona Leste e mostraram que um bando de piões poderia construir um estádio (o companheiro Miguel conta que seu bisavô jogou no Corinthians nos anos 1920 e doou tijolos para a construção do Parque São Jorge) e brigar como gente grande (como se dinheiro fosse condicionante para amadurecer e crescer). Foram para o mundo todo nas costas dessa Fiel Torcida que é sua alma.

Os outros, ora, são os outros, rivais com maior ou menor graça. Acreditem, não precisamos de vocês para existir, talvez, quem sabe, da dissidência que habita a rua Turiasssu, já que as dualidades resumem melhor os detalhes da vida humana e dão melhores enredos de faroeste, como deixaram claro Sérgio Leone e John Ford.

O santista Xico Sá em crônica da Folha de S. Paulo resumiu bem, e aqui abro espaço para alguns parágrafos do mestre:

“No meio do espetáculo que é a juventude roqueira, um cavaleiro solitário, rosto só vincos como um Samuel Beckett dos pobres, ajeitou os poucos cabelos, pediu uma cerveja, grudou o nariz na TV que parecia uma caixa de fósforo, de tão pequena, e dali por diante não conseguia enxergar nem mesmo a Karine com suas pernas de oncinha.
Foi neste momento solene que o cronista que ronda a cidade pensou mais uma vez: como SP precisa do Corinthians em campo. O tio ficou hipnotizado por 90 minutos diante da volta do seu time.
E não se tratava de um torcedor barulhento. É um daqueles fundamentalistas silenciosos. Sabe aquele cara que celebra ou morre por dentro sem alterar as feições?
No máximo, ele mexia um pouco com a perna esquerda, como se ajudasse a bola a correr mais depressa para o gol. Coisa de quem manja da arte da sinuca.
Um sábio. Essa história do centenário sem Libertadores, vê-se pelos seus gestos, não significa nada. Não trabalha com obsessões nem morte a crédito. Só um pouco de dinheiro vivo.
O cavaleiro solitário me confessaria depois da partida: "Essa molecada não sabe o que é o Corinthians. Ser Corinthians não significa ganhar. Basta existir. Pronto"."

Coisa linda de se sentir e se ler. Mais linda ainda de se ver, às 21h e pouco, depois de uma cerveja e um sanduíche no bar da esquina. Eram milhares, milhões os alvinegros presentes à festa do Anhangabaú. Da janela do trampo já havia ouvido Ronaldo e seus Impedidos, que ora contavam com Badauí e Japinha (do CPM 22), Paulão (da gloriosa Banda das Velhas Virgens) e o auxílio do rapper X, todos corintianos da mais pura lavra. Passearam também pelo centro Paula Lima, Xis, Rappin Hood, Negra Li e Nuwance.

Mas o verdadeiro mestre de cerimônias foi outro, um que com a camisa 10 e uma canhota precisa trouxe o primeiro Campeonato Brasileiro, em 1990. José Ferreira Neto, seguidas cervejas na cabeça, resumiu no palco a grandeza dos pequenos corintianos. Para deixar claro o que só a vivência pode declamar, em certo momento uma galera conseguiu subir em cima de um dos telões instalados no Pacaembu, quer dizer, Anhangabaú (perdoe a falha nossa). Um cabra pede pra descer, um outro diz que vai atrapalhar. Neto não perde tempo: “Desce daí, porra!!”, grita o ídolo. Não sobra um em cima da bendita TV. Quer dizer, tem mais um. “Pega esse cara, tira ele daí! Sai, porra!”

À parte os ousados manguaças, pouco incidentes podem comprometer os mais de 100 mil corintianos. Uma briga começa perto de mim, mas não se alastra. O que amigos indicam ser membro do grupo da Rua São Jorge se desentendem com um cabra da Gaviões. A tensão passa rápido, já que os brigões pulam todos a cerca e se resolvem fora da aglomeração.

A noite passa e os cantores são Maria Cecília & Rodolfo, que ficam mais do que o esperado. Na maioria das músicas, a Fiel faz questão de mostrar quem é que manda puxando gritos corintianos. A comemoração conta ainda com Ronaldo, Roberto Carlos, Dentinho, Andrés Sanches. Todos foram saudados com gritos de “Timão eo!” e assemelhados. Neto até puxou o nome de Andrés Sanches, chamando-o de “maior presidente da história corintiana”. Silêncio na galera. Agora chame por Biro Biro, Casagrande, Ataliba, Marcelinho Carioca , e ouça a Fiel entrar no clima.

A brincadeira acabou com a apresentação da e Bateria Unificada das Torcidas corintianas. À meia-noite, Neto chama os jogadores do atual elenco que estão no palco para frente. “Vem pra cá, hoje a torcida não vai xingar ninguém, não! Vem Souza – ta precisando melhorar, hein Souza!”. Contagem regressiva para a meia-noite. O Corinthians começa a viver seu centésimo ano.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Top 10: brasileiros pós-91 que não jogaram Copas

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Em época de Copa do Mundo sempre aparecem listas sobre craques do futebol que jamais tiveram a oportunidade de jogar o principal torneio do esporte. O Terra publicou recentemente uma ótima relação, que traz os óbvios George Best e George Weah e outros menos conhecidos como José Manuel Moreno e Alberto Spencer.

Pensei em criar lista análoga, mas que incluísse somente brasileiros. Mas sempre há o temor de cometer alguma injustiça histórica - por mais que eu leia, pesquise e tal, jamais me considerarei um especialista na história da bola a ponto de cravar quais seriam os dez melhores brasileiros que não vestiram a amarelinha em uma Copa.

Então tive a ideia de estabelecer uma relação mais factível e menos sujeita a erros. Ela segue abaixo. É dos jogadores brasileiros que não jogaram Copas do Mundo e cujo período de atividade se deu de 1991 em diante - que é a partir de quando comecei a acompanhar pra valer o nosso futebol.

Aí vai, pronta pra ser devidamente criticada e palpitada pelos leitores:

10- Zé Maria (lateral direito, ex-Portuguesa, Palmeiras e Flamengo)

"Zé Maria? O cara cria uma lista com os 'craques brasileiros que não jogaram Copa e vem falar do Zé Maria?". Realmente, Zé Maria não é um craque e seguramente é o mais opaco de todos os nomes que listarei aqui. Mas sua inserção na lista se faz pela posição em que atua, a lateral-direita. Se pensarmos que a lateral já teve o bizarro Zé Carlos como titular em semifinal de Copa, não é nada estranho afirmarmos que Zé Maria é um que poderia ter atuado pela seleção em um Mundial.

9- Djalminha (meia, ex-Palmeiras, Guarani e Flamengo)

Se Kaká jogará em 2010 sua terceira Copa do Mundo, deve dar parte do crédito disso a Djalminha. Não é boato: o ex-palmeirense estava na lista final de Felipão para a Copa de 2002, mas a cabeçada que deu no técnico Javier Irureta às vésperas do anúncio da delegação implicou na sua exclusão do grupo que acabaria pentacampeão. Djalminha foi craque, mas ao mesmo tempo irregular e indisciplinado. Por isso teve que ver os mundiais pela TV.

8- Ronaldo (goleiro, ex-Corinthians)

Ronaldo é um dos maiores goleiros da história do Corinthians - talvez só perca para Gilmar dos Santos Neves entre os melhores titulares da camisa 1 alvinegra. Mas, assim como Djalminha, sofria de irregularidade e indisciplina. Por isso não teve vida longa na seleção. Aliás, salvo engano, sua vida na seleção se limitou a uma única partida, um triste Espanha 3x0 Brasil na estreia de Paulo Roberto Falcão como técnico canarinho.

7- Válber (zagueiro, ex-São Paulo, Vasco e Botafogo)

Mais um que tem o comportamento como principal motivo de nunca ter jogado uma Copa. Válber comeu a bola no São Paulo bicampeão mundial em 1992/93 e foi figura constante na seleção brasileira nas Eliminatórias para a Copa de 1994. Mas os inúmeros cansaços que deu a Telê Santana nas concentrações do Tricolor acabaram por cansar a paciência de Carlos Alberto Parreira, e Válber acabou jamais disputando uma Copa. Foi preterido em uma lista que teve inicialmente Ricardo Gomes, Mozer, Aldair e Ricardo Rocha e nem foi lembrado quando os dois primeiros se lesionaram e deixaram o grupo (Ronaldão acabou se sagrando campeão do mundo às custas disso).

6- Jardel (atacante, ex-Grêmio e Porto)

Jardel foi campeão da Libertadores pelo Grêmio em 1995. Mas, mais que isso, viveu momentos mágicos na Europa, em especial em Portugal - à época do seu auge, os lusos simplesmente não conseguiam como o "Super Mário" não era titular da amarelinha. Seu estilo centroavantão, apesar de encantar europeus, jamais cativou em definitivo os técnicos da seleção brasileira. Talvez, se tivesse tido a "sorte" de jamais ter sido convocado pela seleção, poderia ter sido um precursor de Liédson e Deco como atleta do escrete português.

5- Amoroso (atacante, ex-Guarani e São Paulo)

Tal qual Jardel, Amoroso brilhou no Brasil, mas viveu seu auge na Europa. Foi artilheiro nos campeonatos Alemão e Italiano, sendo um dos poucos a conseguir a façanha - e também no Brasil, no histórico Guarani de 1994. Sempre esteve entre os selecionáveis, mas jamais emplacou uma sequência de muitos jogos. Suas constantes contusões certamente colaboraram para que jamais jogasse uma Copa.

4- Marcelinho Carioca (meia, ex-Corinthians, Vasco e Flamengo)

Na humilde opinião deste que vos escreve, Marcelinho é o maior jogador da história do Corinthians. E muita gente endossa essa análise. Apesar deste "título", Marcelinho teve pouca história pra contar com a camisa da seleção brasileira. Mais uma vez, o comportamento é o maior culpado; mas, além disso, cabe dizer que Marcelinho sempre viveu acirrada concorrência no meio-campo e teve o auge de sua carreira em períodos entre Copas - em especial, do segundo semestre de 1998 ao primeiro de 2000, quando o Corinthians ganhou quase tudo.

3- Antonio Carlos (zagueiro, ex-São Paulo, Corinthians e Palmeiras)

Esqueçam o técnico em início de carreira, o estranho dirigente corintiano e o decadente atleta que deu um show público de racismo. Podemos prosseguir? Então, vamos lá: Antonio Carlos foi um baita zagueiro, que jogou muita bola em todos os times em que passou quando estava no auge. Campeão pelos quatro grandes de São Paulo (sim, ele conquistou DOIS títulos no Santos), fez com Aldair uma histórica dupla de zaga na Roma. Poderia ter tido mais oportunidades na seleção.

2- Evair (atacante, ex-Palmeiras, Vasco e Portuguesa)

Nome incontestável na lista de maiores jogadores e maiores ídolos da história do Palmeiras, principal protagonista (dentro de campo) do time alviverde que dominou o Brasil no biênio 1993/94. Também jogou muita bola no Vasco e na Europa. Tal qual Válber, participou de muitos jogos nas Eliminatórias para 1994 e sua convocação, meses antes do Mundial era dada como certa - a ponto de estar no álbum de figurinhas daquela Copa. Perdeu a vaga após clamor popular para Romário e as convocações de Viola e do então moleque Ronaldo.

1- Alex (meia, ex-Palmeiras, Cruzeiro e Coritiba)

Alex encabeça a lista porque, de todos os citados, é o que poderia ter jogado mais Copas. Era titular do Palmeiras em 1998, foi dado como convocado para 2002 e 2006 e, cá entre nós, não seria um total absurdo sua convocação para 2010. O azar que Alex deu é que, tal qual Marcelinho, os melhores momentos de sua carreira se deram em anos pós-Copa. Ou alguém duvida que se houvesse uma Copa em 2004 Alex seria titular e talvez até mesmo capitão do time, pelo que fizera no Cruzeiro um ano antes? Ele até hoje guarda mágoas de Felipão, de quem, segundo ele próprio, ouvira a promessa que seria convocado para 2002.

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Há um montão de nomes que poderiam estar na lista, e aguardo sugestões dos leitores com possíveis indicações. Um "problema" que identifiquei na hora de compor a relação foi que a maioria dos nomes que vinha à mente era de atacantes ou meias-avançados - e é por isso que gente como Túlio, Neto, Paulo Nunes, Donizete e outros ficaram de fora. Achei que seria interessante variar as posições entre os citados. Também não incluí jogadores que ainda estão em atividade e que, aparentemente, não jogarão uma Copa - os ex-santistas Diego e Renato são os principais expoentes disso. Mas como o futebol dá voltas, não é impossível que eles estejam no grupo de 2014 ou, vai saber, 2010.

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Marcelinho Carioca 2010: um projeto, uma aposentadoria e uma ameaça nas urnas

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Deu no Máquina do Esporte. O xodó da Fiel e pé de anjo Marcelinho Carioca está em vias de se aposentar aos 38 anos, mas pelo jeito já tem emprego garantido para 2010. Ele conversa com a diretoria do Corinthians para ser o "embaixador do Centenário", aproveitando sua alta popularidade entre os torcedores, que se manteve praticamente intacta mesmo atuando em outros clubes. Com três passagens pelo Timão (1993 a 1997, 1998 a 2001 e 2006 a 2007), o quase ex-atleta tem 427 jogos e 206 gols pelo Alvinegro.

Contudo, eesse não é o seu único projeto para 2010. Filiado ao PSB, ele almeja se candidatar a uma vaga na Câmara dos Deputados, juntando-se a outros nomes do mundo da bola que estarão nas urnas eletrônicas no ano que vem.

Para o guru do centenário alvinegro, o diretor de marketing Luis Paulo Rosemberg, Marcelinho é a figura ideal para a função. "O carinho que a torcida tem com ele é uma coisa incomparável. Queremos um rosto para o centenário, alguém que represente tudo que nós vamos fazer. Alguém que vá falar com as crianças e com os jovens, que promova essa interação com o clube. E não existe ninguém melhor do que o Marcelinho."

Diante disso, fica a questão: será que alguém vai lembrar da declaração dele sobre o Mundial do Corinthians?

sexta-feira, outubro 30, 2009

Sacanagem

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Um amigo me conta que, depois da eliminação do Corinthians pelo Palmeiras na Libertadores de 2000, um grupo de palestrinos da universidade onde ele estudava grudou pelas paredes centenas de cópias do manual que o Marcelinho Carioca usava em sua escolinha de futebol. Numa página, ele explicava como bater um pênalti, com um desenho do jogador e a seguinte instrução: "Bata sempre no canto, um pouco abaixo da meia altura, que o goleiro nunca pega". Depois da teoria, vamos à prática:

quinta-feira, julho 30, 2009

Corinthians empata pelada com o Santo André

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O Ricardo do parceiro Retrospecto Corintiano descreveu o Corinthians dessa partida como "um time em reconstrução". Espero que ele tenha razão, ainda vejo apenas o time destruído. Para a descrição do jogo, recomendo clicar no link dele. Eu, por conta do trabalho, acabei não vendo o primeiro tempo e vendo mal o segundo (quer dizer, por cima da tela do laptop, enquanto trabalhava).

Mas foi o suficiente para me dar conta do nível da pelada. Os dois times perdendo muitas bolas bestas no meio de campo, às vezes até em seu campo defensivo, e sem conseguir articular jogadas realmente perigosas. (Depois, nos melhores momentos, vi que Felipe fechou o gol no primeiro tempo, o que nos salvou de um resultado deveras humilhante.) O resultado não podia ser outro: dois gols de bola parada, empate em 1 a 1. Valeu apenas pela belíssima falta batida pelo veterano Marcelinho Carioca, mostrando que não esqueceu sua maior arte.



Deu tempo de ver ainda a expulsão estúpida de Dentinho, que cavou o próprio amarelo por reclamação. Sem ele, a coisa fica ainda mais feia no próximo jogo. E é precio considerar ainda que este era um jogo que o Corinthians teoricamente tinha que ter aproveitado para fazer pontos... teoricamente. Na prática, acho que é isso o que vamos ver por um bom tempo, um Corinthians que vai se segurando como pode.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Em Ribeirão, Palmeiras 1 a 0 no Santo André. Estréia com vitória é melhor

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O campeão paulista foi a Ribeirão Preto enfrentar o Santo André. Venceu com o um gol do novo camisa 10 Cleiton Xavier. Todo mundo sabe que 1 a 0 pode ser goleada. Mesmo contra o Ramalhão de Marcelinho Carioca.



Longe de uma grande atuação, o time fez melhor do que nos jogos-treino contra o Rio Claro e União São João de Araras, quando perdeu por 3 a 0 e 1 a 0. Tudo bem que a segunda etapa de cada uma das partidas que nada valiam foi com os reservas, mas os titulares tampouco marcaram na pré-temporada.

Diferente das partidas treino, o time teve um homem de frente e Diego Souza improvisado. Na real, o time estava mais para um 3-6-1, mas a gente acredita que eram dois atacantes. Com Lenny (o que não faz gols mas deu o passe para um) e estreias de Willians, Maurício Ramos, Danilo e do autor do gol – recém chegado do Figueirense –, o resultado foi apertado, com dois chutes na trave do goleiro Bruno e uma bola tirada debaixo da trave aos 8 do primeiro tempo. Na próxima partida, contra o Mogi Mirim, novamente em Ribeirão por não poder mandar suas partidas no Palestra Itália, Keirrison estará diponível.

Ainda preciso escrever sobre a candidatura de Luiz Gonzaga Belluzzo à presidência do Palmeiras, o cheque do Cipullo, o patrocínio da Samsung, as contratações que não vieram (as que vieram também) e ao procedimento inusual de parte da imprensa de prestar mais atenção na distância entre o que diz o treinador Vanderlei Luxemburgo e o que parece acontecer. Enfim, tem assunto não-comentado de sobra.

Ainda bem que o campeonato começou. Melhor estrear ganhando que empatando.

Ah, o Paulistão...

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E nesse exato momento, às 16h30, começou o Paulistão. Sempre quese iniciam os estaduais, volta a discussão a respeito da sua importância, quase que progressivamente reduzida desde sua origem até a “nacionalização” do ludopédio nas bandas de cá. Até mesmo o velho argumento dos defensores dos estaduais, que o torneio é bom porque permite que se veja times de tradição do interior, caiu por terra com o advento de clubes de empresários e outros bancados por prefeituras, que pouco ou nada dizem – e nem dirão – em termos de torcida e história.

Além do reduzido significado, com o andamento da Libertadores e da Copa do Brasil, provavelmente assistiremos a jogos em que os grandes lançarão mão de seus reservas, o que desvaloriza ainda mais a competição. Alguns dados curiosos também fazem com que o torcedor se interesse pouco ou até mesmo torça para que seu time não seja campeão paulista.

Pelo retrospecto dos últimos anos, vencer o título do Paulistão significa não ganhar o Brasileiro. A última equipe que conseguiu ser campeã em São Paulo e conquistar o Brasileiro no mesmo ano foi o Corinthians, em 1999. Outro dado é que a última final que envolveu dois times grandes foi em 2003, São Paulo e Corinthians. Nas outras quatro finais (2005 e 2006 houve a esdrúxula fórmula de pontos corridos em um único turno), nada de clássicos.

O que resta, pois, é ver qual ou quais pequenos vão surpreender e os veteranos e jovens talentos que atuam neles. A maior surpresa de 2007, o Guaratinguetá , que projetou o bom meia Michael e o atacante Dinei, tem apenas um titular que fez parte da melhor campanha do turno de classificação em 2008. Para este ano, aposta no doce treinador Argel Fucks, ex-zagueiro de Santos e Palmeiras, além de Douglas (campeão brasileiro pelo Santos em 2002, os santistas lembram?), Rodrigão e o rodadíssimo Wellinton Amorim.

A atual vice-campeã Ponte Preta manteve o goleiro Aranha e o meia Renato, mas trocou de Sérgio no comando: saiu o Guedes e entrou o Soares, ex-Santo André, clube dirigido hoje pelo Guedes, aquele. O time do ABC tem Marcelinho como astro, além do zagueiro Dininho, a volta de Elvis - autor do gol do Ramalhão na final da Copa do Brasil de 2004 -, e do atacante Pablo Escobar, ex-Ipatinga.

Outra atração curiosa deve ser o trio de treinadores do Barueri, atual campeão do Interior : Luis Carlos Goiano, Diego Cerri e Toninho Moura. A equipe também conta com o artilheiro Pedrão, o meia Xuxa (ex-Mirassol) e figuras carimbadas como Basílio, o “Basigol”, Márcio Careca e Val Baiano. Recém-promovido à série A do Brasileirão junto com Santo André e Corinthians, é candidato a “furar a bolacha” do quarteto grande.

E dois craques em fim de carreira também poderão salvar a pátria da competição. O Mogi Mirim, dos diretores Cléber e César Sampaio e com Rivaldo na presidência, terá Giovanni , enquanto o Guarani vai contar com o retorno de Amoroso.

Em resumo, grandes ensaiam para vôos mais importantes, pequenos tentam surpreender e a gente consegue se livrar dessa abstinência de futebol brasileiro que perturba desde o fim do ano passado. E viva o Paulista. Viva?

segunda-feira, junho 16, 2008

Figuraça

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O programa "Bola na rede" de ontem, da RedeTV, contou com a participação do folclórico volante Amaral (foto), ex-Palmeiras, Corinthians, Vasco e dezenas de clubes, recém-desligado do Barueri. Em companhia do também veterano Marcelinho Carioca, o atleta, ex-coveiro, já começou dizendo que quer montar uma funerária chamada Pé de Anjo. Depois, o apresentador Fernando Vanucci relembrou diversas situações impagáveis de sua carreira. Amaral confirmou que, viajando com a seleção pela África do Sul, foi questionado sobre o apartheid e respondeu que precisava se informar com o "professor" Zagallo sobre a melhor forma de marcar "esse jogador".

Contratado pelo Benfica, de Portugal, o volante foi pedir um durex para uma secretária do clube. Ouviu um monte de palavrões: durex, lá, é camisinha. Em 1996, no Palmeiras dos 100 gols, Vanderlei Luxemburgo pensou em fazer propaganda do time em um outdoor no Parque Antártica. "-O que você acha, Amaral?", perguntou o técnico. "-Acho muito bom, o estádio tá precisando disso". Desconfiado, Luxemburgo perguntou se Amaral sabia o que era outdoor. "-Claro que sei, professor. É cachorro-quente!".

Mas a melhor história também envolveu Luxemburgo. "-O Palmeiras foi jogar em Recife e, no caminho do aeroporto para o hotel, vi um tal de Forró do Gérson. À noite, depois de vencer o jogo, pedi para o professor para a gente dar uma saída, se divertir. Ele concordou. Chamamos cinco táxis e fomos para a praia de Boa Viagem, onde eu tinha visto o tal forró. Chegando lá, era uma casa de acabamento, tava escrito 'Forro e Gesso'! Deu 50 reais a corrida de cada táxi, os companheiros fizeram eu pagar tudo!", diverte-se Amaral.

Sobre a final do Campeonato Paulista de 1995, o volante revelou que Carlos Alberto Silva, seu treinador no Palmeiras, pediu para que ele jogasse sal grosso no Marcelinho Carioca assim que entrasse em campo. Gargalhando, o Pé-de-Anjo confirmou: "-Vi o Amaral com aquele negócio branco na mão e não entendi nada". Mas o tiro saiu pela culatra: "-Joguei o sal e pegou no pé direito dele. O mesmo que faria o gol na falta que deu a vitória para o Corinthians", lamentou Amaral, entre risos.

quarta-feira, novembro 28, 2007

Marcelinho diz que título de 2000 "não valeu como Mundial”

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Divulgação/site oficial
Antes de ser atacado pelo que represento à esquerda brasileira, vou avisando que quem falou foi o Marcelinho Carioca, aquele que uma vez afirmou que a camisa do Timão era sua segunda pele.

Ao jornal Lance! de hoje, ele comentou sobre o Mundial de Clubes de 2000 e disse que os títulos do Paulista e da Copa do Brasil de 1995 “foram mais importantes”. Diante da perplexidade do repórter Maurício Oliveira, que o entrevistou (“como assim, Marcelo?”, espantou-se), o ex-craque corintiano explicou: “...tem toda essa briga de que não valeu porque o Corinthians não ganhou a Libertadores. A Globo também não cobriu (...) Foi legal, merecemos ganhar o Mundial (...) mas não tivemos o trajeto que o Flamengo, o Grêmio, o São Paulo e outros tiveram. Por isso, acho que não é a mesma coisa (...) para jogador, tem que ter o trajeto da Libertadores. Não desmerecendo o título, mas acho que não valeu como Mundial”, concluiu Marcelinho.