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terça-feira, outubro 29, 2013

Alex, o 'língua de trapo', critica Roger 'chinelinho'

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Sydney, 2000: Alex (10) faz o
gol da vitória sobre o Japão e é
abraçado pelo reserva Roger
Depois de escancarar para o jornal Lance!, em agosto, que "quem realmente cuida do futebol brasileiro é a Globo" (leia e veja o vídeo aqui) - o que, apesar de ser uma obviedade, foi a primeira vez que um jogador teve peito pra dizer isso em alto e bom som (e a prova de que incomodou foi que o próprio presidente de seu clube, o Coritiba, rebateu a afirmação) -, o veterano meia Alex agora resolveu comprar briga com o ex-jogador e hoje comentarista Roger Flores, que trabalha para a SporTV. Em entrevista para a revista Placar (veja vídeo aqui), Alex detonou:

- Eu não vi ele [Roger Flores] falar de mim, ainda, porque eu tô jogando. Então não consigo e também não busquei informação. Mas eu vi o Roger, por exemplo, comentando os jogos do Fluminense. Pô, difícil, cara! Difícil. Porque a gente conhecia o cara, a gente sabia como que o cara se comportava no dia a dia, a gente sabia o tipo de jogador que ele era, a gente sabia até onde podia contar com o cara. Aí você vê ele na televisão. Ele tá batendo forte em alguns jogadores, tá batendo forte. Mas, coisas que de repente ele veja hoje, não tem o sentimento mais de jogador, porque ele não tem, ele perdeu, hoje ele tá do outro lado, ele não é mais vidraça, ele é uma das pedras, e fala com a mesma irresponsabilidade que os outros falavam, entendeu? E eu não tô falando de mim, porque eu não vi, entendeu? Como eu tô jogando, eu não sei se ele comentou jogo nosso ou não, porque também tô cagando, tô nem aí pra isso. Mas eu tô falando de jogos que eu tava vendo e ele tava comentando. Então fala-se com a mesma irresponsabilidade de um outro cara.

Deco: 'Como se ele treinasse.'
Alex, que jogou com Roger pela seleção brasileira nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, defendeu o também recém-aposentado meia Deco: "Aí ele [Roger] vem falar do Deco na televisão. Não dá pra falar dele. Quando o Deco jogava, a gente tinha de bater palma pra ele no fim do jogo”. Em abril deste ano, na SporTV, Roger afirmou que os jogadores do Fluminense “não treinavam muito e, por isso, erram muito passes”. Deco, que ainda não tinha pendurado as chuteiras, rebateu: “Como se ele treinasse muito”. Roger também disse, na TV, que o volante Edinho, do Fluminense, “precisaria de um [revólver calibre] 38 para matar uma bola”. A afirmação pegou tão mal que foi um jogador de outro time, Renato Abreu, que na época jogava pelo Flamengo, quem defendeu o colega criticado:

- Não costumo ver jogos pela TV, então ainda não vi o Roger comentando. Mas uma das maiores decepções que temos é quando ouvimos alguém que já jogou bola falando esse tipo de coisa [piada com o revólver calibre 38]. Uma coisa é o cara que nunca jogou bola, mas quem já esteve dentro das quatro linhas sabe como é difícil a nossa situação. Existem críticas construtivas, que temos que ouvir mesmo. Mas críticas direcionadas, como essa, incomodam. Assim como o domínio pode até não ser o forte de determinado jogador, o Roger também tinha suas deficiências. Ficamos surpresos quando acontece algo desse tipo com um cara que já jogou.

Roger no Timão: 'chinelinho'
Antes, em fevereiro, Roger já havia causado polêmica ao dizer que em estádio vazio fica mais fácil para jogador "dar migué": “O jogador tem posição em campo, mas naturalmente ele busca o espaço que sente mais à vontade. Mas com o técnico falando ali perto em um estádio sem a torcida, não dá para dizer que não ouviu” (leia aqui). Ou seja, presume-se que ele entendia muito bem e usava o "truque" quando jogava... E o curioso é que, em sua passagem pelo Corinthians, entre 2005 e 2008, Roger ganhou o apelido de "Chinelinho", pois vivia no Departamento Médico. Recentemente, a torcida do Corinthians até o comparou a Alexandre Pato, por um pênalti perdido nas cobranças contra o Figueirense, em 2005, que ajudou a desclassificar o Timão da Copa do Brasil. Sobre o apelido, Roger afirmou à Fox Sports (veja o vídeo aqui) que foi "um bobo" que inventou:

- Isso é uma das coisas que me fizeram estudar jornalismo. Acho que tem muito brincalhão falando de futebol, muita gente pouco preparada, que não sabe como as coisas acontecem dentro do time profissional. Foi um bobo que lançou isso aí, quando eu tava no Corinthians, quando eu quebrei a minha perna. E depois de quebrar a perna eu tive que acelerar pra poder voltar a jogar mais rápido, porque a gente ia disputar uma Libertadores. Eu tinha sido eleito o melhor jogador do campeonato em 2005 e aí, com essa aceleração, acontecem outros problemas. Se você não se recupera bem de uma lesão muito grave e volta antes do esperado, certamente você tem outros tipos de lesões, muitas vezes musculares. Isso aconteceu comigo e um bobo lançou esse apelido aí, que ele colocou em mim. Mas se você for contar, em pouco mais de dois anos que eu estive no Corinthians, eu fiz mais de 100 jogos.

Sem querer dar razão ao Alex ou ao Roger, a picuinha me parece remeter a uma questão maior: a tal liberdade de imprensa, que para muitos significa liberdade de achincalhar e ofender à vontade. Tudo bem, futebol é um assunto que, para o povão, não pode ser sisudo ou muito técnico. Logo, os comentaristas (que, para mim, são palpiteiros remunerados), em sua maioria, usam linguagem coloquial, descontraída e "de beira de gramado". No caso dos que são ex-jogadores, muitas vezes até chula (Neto, da TV Bandeirantes, é um dos que costumam extrapolar). Do outro lado, a maior parte dos jogadores de futebol também costuma ser "dodói" e refratária a qualquer tipo de crítica. Para mim, tudo se resume em "falar com propriedade". Se fosse pra falar que fulano não consegue "matar" uma bola, eu buscaria uma seleção de imagens comprovando isso. Se fosse pra falar que tais e tais jogadores não treinam, só acompanhando todos os treinos ou com fonte em on de alguém do clube falando. Caso contrário, é tudo palpite ou insinuação. Que dá margem para que muitos, como o Alex, contestem. Enfim, "quem fala o que quer ouve o que não quer".

terça-feira, abril 02, 2013

Pinceladas cariocas - Quando o barco do Engenhão afunda, os ratos pulam (para São Januário)

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por Enrico Castro

Rafinha craque? 1º de abril!
Mais uma rodada se passou e nada mudou para a dupla Flamengo e Vasco. Ambos continuam seu calvário no Campeonato Carioca. O primeiro conseguiu a proeza de ser o primeiro grande (???) a perder para o Audax, homônimo de time chileno que tem filial interestadual. O técnico Jorginho já jogou a toalha e, do jeito que anda a coisa na Gávea, o melhor a fazer é aproveitar as partidas restantes para  preparar a equipe para a Série B do ano que vem. Com um elenco recheado de ex-jogadores e promessas que nunca se tornarão realidade, se cair, este time periga não voltar tão cedo para a primeirona. E por falar em promessa, ontem, dia 1º de abril, foi aniversário da maior de todas as promessas rubro-negras, Rafinha. Nada mais adequado, porque, em matéria de enganação, esse já virou realidade faz tempo. Aliás, se é pra citar outra coisa muito adequada, um jornal de Manaus ("A Crítica"), num arroubo de honestidade, estampou na tabela da Taça Rio a denominação "Flamerda": 
O jornal amazonense ainda garantiu Resende e Fluminense na Libertadores...
Rato se diverte com treino do Vasco
Lanterna do grupo A com apenas 1 ponto em três partidas, sem marcar gols há quatro jogos e brigando cabeça a cabeça com o Flamengo para ver qual será o time mais zoado pelos rivais, o Vasco, que não tem dinheiro para pagar o salário de ninguém, resolveu virar a chacota da vez e abriu as portas de São Januário para uma invasão de ratos. Em entrevista ao diário Lance!, o vice-sem duplo sentido-presidente de patrimônio e especialista em comportamento de roedores, Manuel Barbosa, garantiu que o problema já está sendo tratado e soltou a seguinte pérola: “Como vocês mesmos puderam ver, ainda é possível encontrar alguns deles vivos, mas estes já estão tontos por conta do efeito do veneno”. Tontos estão todos no Vasco, do presidente ao faxineiro, seja por falta de dinheiro ou de tanta chacoalhada que o time vem levando no campeonato. 
Rhayner: o recordista das Laranjeiras
O Fluminense, do "matador" Rhayner, apesar de ainda não ser nem sombra do time de 2012, começa a apresentar sinais de melhorias. Conseguiu engrenar duas vitórias seguidas e segue na vice-liderança do Grupo B. O time de Abel, que mostrou ainda lhe restar um pouco de moral ao barrar o aposentado Deco e autorizar a cobrança de um pênalti por Rhayner mesmo sabendo que este iria perder (agora já são 83 jogos sem marcar um gol!), se prepara para o duelo decisivo contra o Grêmio pela Libertadores, na semana que vem. Se Flamengo e Vasco estão fora da disputa pela Taça Rio e o Fluminense em evolução, o Botafogo que abra o olho, pois o time das Laranjeiras tem plenas condições de beliscar o bicampeonato. 
Engenhão foi obra de engenheirinho
Com o fechamento do Engenhão após estourarem as notícias de que o estádio pode ser levado por um vento de 63 kph (não vou chover no molhado de comentar as obras públicas brasileiras), o jogo entre Botafogo e Vasco seria disputado em São Januário, mas o Botafogo não aceitou as imposições escabrosas do time da colina - ou então ficou com medo dos ratos - e decidiu mandar a partida em Volta Redonda, que sediará os clássicos e as finais do campeonato. Comenta-se que o acanhado estádio, com capacidade para 21 mil espectadores, não está a altura do torneio. Mas em quantos jogos deste campeonato o número de torcedores superou esta marca?!?? O Glorioso, que nunca deu uma volta olímpica de verdade no seu finado estádio, decidiu colocar os jogadores para ajudarem na reforma e tentar recuperá-lo antes do fim do estadual, pois os dirigentes sabem que a chance de ser campeão de alguma coisa neste ano é só no Cariocão, mesmo!
Enrico Castro é tricolor (do Rio!), analista de sistemas, servidor público. Entende tanto de futebol que tem certeza que o Dimba (aquele mesmo do Goiás, Botafogo e etc) é um craque e brilharia na Champions League. Não é preciso dizer mais nada.

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Pinceladas cariocas - E o Flu beijou a lona...

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por Enrico Castro

Fred, o beijoqueiro da semana
E para quem pensava que eu não ia comentar sobre o vexame Tricolor na Libertadores, vou cortar na própria carne. O Flu foi massacrado pelo Grêmio em pleno Rio. O Fred foi o beijoqueiro maior da semana: primeiro beijou uma bela morena nas ruas de Belo Horizonte; depois, beijou a lona no Engenhão... A disparidade entre as duas equipes pôde se comparar à luta entre Anderson Silva versus Chael Sonnen: uma tremenda coça! Imensa parcela da culpa é de Abel Braga, que escalou e armou mal o time. Ele optou por "mostrar quem manda" dando um castiguinho ao Thiago Neves, por conta do episódio do dopping, e poupar Deco, que já estava cansando por ter jogado uma partida na temporada. 
Abel ouviu coro da galera
Mas era jogo de Libertadores, e em casa! Tinha que usar o que se tem de melhor, não era hora de castigar e poupar ninguém! A gota d'água foi substituir o Wellington Nem, único a levar perigo ao adversário, aos 17 do 2º tempo, quando o time já perdia por 2 x0. Foi o que faltava para a torcida entoar o famoso "canto de consagração" aos técnicos... E ele merece: alguém que nunca conseguiu vencer Vanderlei Luxemburgo tem mesmo é que passar vergonha!

Barcos reincide na mãozinha
Impressionante como, após exibir o replay 357 vezes, nenhum dos 92 "especialistas" que comentavam o jogo na TV Globo viu a mão de Barcos no 1º gol gremista. Eu cheguei a pensar que estava vendo coisas, mas, para meu alívio, no dia seguinte a versão carioca do diário Lance! estampou a foto na capa. Isso sem falar do impedimento escandaloso no 2º gol. Placar moral: Fluminense 0 x 1 Grêmio. Foi um dia atípico para os melhores times do mundo. Nesta mesma data, o Barcelona perdeu para o Milan por 2 x 0.


Enrico Castro é tricolor (do Rio!), analista de sistemas, servidor público. Entende tanto de futebol que tem certeza que o Dimba (aquele mesmo do Goiás, Botafogo e etc) brilharia na Champions League. Não é preciso dizer mais nada.