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segunda-feira, outubro 05, 2015

Não bebo cerveja light

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A antiga 'Padrogas', no bairro Pinheiros
Sete anos atrás, registrei aqui no Futepoca o bizarro episódio do aparecimento de um rato na antiga Padrogas (apelido "carinhoso" de uma padaria/buteco de Pinheiros, em São Paulo), num dia em que eu manguaçava com o camarada Don Luciano (leia aqui). O animal surgiu por baixo da mesa aquecida de comida self service (!), roçou a perna do Luciano (!!), fez um pit stop embaixo da mesa de duas moças (!!!) e, depois de escalar a tela da janela (!!!!) e tentar fugir para a rua, sem sucesso, fez o caminho de volta e sumiu na direção da cozinha (!!!!!), provocando, lógico, grande confusão - e nojo. "O pior da história é que a Padrogas é uma daquelas padarias metidas a besta, que passam por uma reforma visual só pra cobrar mais caro por tudo o que vendem", observei, na ocasião. Por esse motivo, ao dirigir-se ao caixa para acertar a conta, Don Luciano exigiu: "Desconto-rato, minha senhora! Ou não vou pagar nada!" Diante da - justificada - insistência, descontaram R$ 9 do que devíamos, o que representava cerca de 34% do total (deu R$ 26 e pagamos R$ 17).

Pois agora esse longínquo incidente, que provocou tanta revolta, me parece completamente insignificante comparado ao que ocorreu na cidade de Monclova, no Norte do México, semana retrasada. O advogado Gilberto Haro Martínez parou em um posto de gasolina e comprou uma cerveja Tecate Light. Depois de beber metade da lata, notou que havia alguma coisa estranha dentro dela... E era simplesmente uma ratazana! (leia aqui) A cervejaria Heineken de Cuauhtémoc-Moctezuma, que envasou o produto, tratou de recolhê-lo rapidamente e, dias depois, emitiu comunicado (leia aqui) dizendo que não era uma ratazana, mas um fungo (!) "que existe no meio ambiente de forma natural e que pode crescer em qualquer alimento ou bebida" (!!). Porém, fica difícil crer nessa avaliação diante das fotos tiradas pelo (infeliz) consumidor, que mostram um "cadáver" de pelo escuro dentro da lata e, saindo de sua "boca", algo que parece a pata de um roedor (imagens abaixo). Segundo consta, além de entregar voluntariamente para a cervejaria a lata contendo a nojeira, o - infeliz - consumidor, que, como dito, é advogado, revelou que não vai mover processo judicial (!!!). "Não tenho esta intenção [de processar a cervejaria], mas só queria compartilhar [as fotos da cerveja com a ratazana nas redes sociais] porque essa cerveja vende muito", disse Gilberto Haro. E sabem qual foi o "deconto-ratazana" que ele recebeu como "indenização"? Um pacote com seis cervejas Tecate Light (!!!!). Credo.

'Cadáver' peludo dentro da lata e a 'patinha' saindo pela boca: cervejaria diz que é 'fungo'

P.S.: Com ou sem ratazana "de brinde", a Tecate Light já não é, digamos, muito bem avaliada entre os consumidores/"militantes da causa". No site "Brejas", valendo o máximo de 5 pontos, Francisco Lima deu nota 1,8 a ela - leia aqui - e deixou um comentário arrasador (os grifos são meus): "Aroma horrível com notas predominantes de enxofre, limão e xarope de milho. (...) Corpo aguado." Como diria o De Faria, "eu passo".


sexta-feira, abril 11, 2014

A ciência do machismo: álcool favorece infidelidade masculina

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Dando prosseguimento à nossa interminável série de pesquisas, análises e estudos acadêmicos/científicos mais ou menos (ou nada) confiáveis sobre álcool publicadas aqui neste imparcial blog de manguaças, cumprimos o dever de informar que "cientistas da Saúde e da Ciência na Universidade de Oregon, em Portland, constataram que o álcool faz os homens ficarem mais propensos à infidelidade enquanto as mulheres se tornam mais melosas" (leia aqui). Segundo consta, fizeram testes em ratos e descobriram que, depois de uma bebedeira, os machos tenderam a preferir novas parceiras, enquanto as fêmeas preferiram seus companheiros originais.

Seria essa uma pista para entender por que a maioria das mulheres - comprometidas - odeia que seus companheiros fiquem no bar ou encham a cara? Buenas, pesquisas como essas sempre são temerárias, pois bichos não guardam, necessariamente, similaridade de hábitos com os humanos - e roedores não costumam combinar com bebida ou com bares (lembram-se do "desconto-rato"?). Seja como for, para aqueles que gostam de recorrer ao difícil para explicar o fácil, a notícia sobre a pesquisa de infidelidade masculina detalha que "os pesquisadores descobriram que os neuropeptídeos ligados à ansiedade foram afetados pelo álcool, mas de maneira diferente entre os machos e as fêmeas".

Em tempo: neuropeptídeos "regulam determinados aspectos da função neuronal e atuam para a modulação de respostas somáticas diversas, como a sensibilidade e as emoções" (leia aqui). Dando sequência, os tais cientistas de Oregon dizem ainda que "os [ratos] machos exibiram um aumento na densidade da sua amígdala, que está associado com a redução da ansiedade, ao passo que as fêmeas não. Os cientistas acreditam que a ansiedade baixa em homens os torna mais propensos a correrem atrás de novas mulheres". É isso. Minha opinião? Isso é papinho de cientista manguaça e putanheiro para dar desculpinha à sua respectiva - e se valendo de rato sem-vergonha. Eu prefiro minha parte em cerveja.

quinta-feira, setembro 19, 2013

Não nos resta outra alternativa...

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E, além de tudo isso, beber água (demais) também faz mal e pode até matar. Como nós não nos importamos com rato no bar (desde que ele não caia dentro do copo) e o álcool tem fama de exterminar germes e bactérias, BORA TOMAR UM GORÓ, cambada! Do jeito que a coisa vai, essa é a única atitude SUSTENTÁVEL!

terça-feira, abril 02, 2013

Pinceladas cariocas - Quando o barco do Engenhão afunda, os ratos pulam (para São Januário)

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por Enrico Castro

Rafinha craque? 1º de abril!
Mais uma rodada se passou e nada mudou para a dupla Flamengo e Vasco. Ambos continuam seu calvário no Campeonato Carioca. O primeiro conseguiu a proeza de ser o primeiro grande (???) a perder para o Audax, homônimo de time chileno que tem filial interestadual. O técnico Jorginho já jogou a toalha e, do jeito que anda a coisa na Gávea, o melhor a fazer é aproveitar as partidas restantes para  preparar a equipe para a Série B do ano que vem. Com um elenco recheado de ex-jogadores e promessas que nunca se tornarão realidade, se cair, este time periga não voltar tão cedo para a primeirona. E por falar em promessa, ontem, dia 1º de abril, foi aniversário da maior de todas as promessas rubro-negras, Rafinha. Nada mais adequado, porque, em matéria de enganação, esse já virou realidade faz tempo. Aliás, se é pra citar outra coisa muito adequada, um jornal de Manaus ("A Crítica"), num arroubo de honestidade, estampou na tabela da Taça Rio a denominação "Flamerda": 
O jornal amazonense ainda garantiu Resende e Fluminense na Libertadores...
Rato se diverte com treino do Vasco
Lanterna do grupo A com apenas 1 ponto em três partidas, sem marcar gols há quatro jogos e brigando cabeça a cabeça com o Flamengo para ver qual será o time mais zoado pelos rivais, o Vasco, que não tem dinheiro para pagar o salário de ninguém, resolveu virar a chacota da vez e abriu as portas de São Januário para uma invasão de ratos. Em entrevista ao diário Lance!, o vice-sem duplo sentido-presidente de patrimônio e especialista em comportamento de roedores, Manuel Barbosa, garantiu que o problema já está sendo tratado e soltou a seguinte pérola: “Como vocês mesmos puderam ver, ainda é possível encontrar alguns deles vivos, mas estes já estão tontos por conta do efeito do veneno”. Tontos estão todos no Vasco, do presidente ao faxineiro, seja por falta de dinheiro ou de tanta chacoalhada que o time vem levando no campeonato. 
Rhayner: o recordista das Laranjeiras
O Fluminense, do "matador" Rhayner, apesar de ainda não ser nem sombra do time de 2012, começa a apresentar sinais de melhorias. Conseguiu engrenar duas vitórias seguidas e segue na vice-liderança do Grupo B. O time de Abel, que mostrou ainda lhe restar um pouco de moral ao barrar o aposentado Deco e autorizar a cobrança de um pênalti por Rhayner mesmo sabendo que este iria perder (agora já são 83 jogos sem marcar um gol!), se prepara para o duelo decisivo contra o Grêmio pela Libertadores, na semana que vem. Se Flamengo e Vasco estão fora da disputa pela Taça Rio e o Fluminense em evolução, o Botafogo que abra o olho, pois o time das Laranjeiras tem plenas condições de beliscar o bicampeonato. 
Engenhão foi obra de engenheirinho
Com o fechamento do Engenhão após estourarem as notícias de que o estádio pode ser levado por um vento de 63 kph (não vou chover no molhado de comentar as obras públicas brasileiras), o jogo entre Botafogo e Vasco seria disputado em São Januário, mas o Botafogo não aceitou as imposições escabrosas do time da colina - ou então ficou com medo dos ratos - e decidiu mandar a partida em Volta Redonda, que sediará os clássicos e as finais do campeonato. Comenta-se que o acanhado estádio, com capacidade para 21 mil espectadores, não está a altura do torneio. Mas em quantos jogos deste campeonato o número de torcedores superou esta marca?!?? O Glorioso, que nunca deu uma volta olímpica de verdade no seu finado estádio, decidiu colocar os jogadores para ajudarem na reforma e tentar recuperá-lo antes do fim do estadual, pois os dirigentes sabem que a chance de ser campeão de alguma coisa neste ano é só no Cariocão, mesmo!
Enrico Castro é tricolor (do Rio!), analista de sistemas, servidor público. Entende tanto de futebol que tem certeza que o Dimba (aquele mesmo do Goiás, Botafogo e etc) é um craque e brilharia na Champions League. Não é preciso dizer mais nada.

segunda-feira, abril 13, 2009

Pé redondo na cozinha - Nêgo Rato, o batera

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MARCOS XINEF*

Tudo começa em Amsterdan (na Holanda) e com um rato apelidado de Osbourne (na boca de alguém). Reza a lenda que Ozzy Osbourne, o roqueiro, comia morcegos no palco, mas eles eram de plástico. Um dia, um fã atirou um de verdade, o cantor mastigou e se transformou no todo poderoso rock star. Já não se pode dizer o mesmo do nosso personagem, batera de uma banda brasuca que foi tentar a sorte em Amsterdan. O local escolhido para morar, ou seja, a residência da banda, era tão "bom" que um dia nosso querido Nêgo estava dormindo e um rato entrou em sua boca, ficando só o rabo para fora. Ele acordou e, esbaforido, foi correndo lavar a boca - mas é logico que não foi com água, pois, segundo o mesmo, isso enferruja. Ele desinfetou a boca com uísque. No outro dia, ao acordar, morrendo de fome, ele abriu a geladeira e observou que a única coisa que tinha para comer era um macarrão com carne de três dias atrás. Nêgo se lembrou do rato e imaginou o macarrão com a carne do bicho. Botou pra fora até as tripas. Foi daí que nasceu nossa receita. Tome coragem, tome nota e pode tomar uma dose de uísque também (hehehe):

CACHAÇARRÃO À NÊGO RATO
(macarrão no uísque com iscas de carne)

Ingredientes:
1 litro de uísque vagabundo
1 litro de água
1 colher de sopa de sal
1 pacote de macarrão
1/2 cebola picada
2 tomates picados
300 gramas de isca de contra filé
azeite extra virgem
1 colher de chá de pimenta calabresa moida
sal a gosto

Preparo:
Misture em uma panela a água, o uísque e a colher de sal e ferva. Depois, adicione o macarrão e deixe ferver por 7 minutos. Enquanto a massa fica pronta, pegue uma frigideira e refogue a cebola, a carne, os tomates e a pimenta, até dourar as iscas de filé. Escorra o macarrão, misture o molho colocando as pitadas de sal e sirva.


Quem quiser substituir o filé por carne de rato, fique à vontade. Abraços!

*Marcos Xinef é chef internacional de cozinha, gaúcho, torcedor fanático do Inter de Porto Alegre e socialista convicto. Regularmente, publica no Futepoca receitas que tenham bebidas alcóolicas entre seus ingredientes.

segunda-feira, novembro 24, 2008

O desconto-rato

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Mais uma vez era domingo e, pra variar, eu e o hermano Luciano descemos para a Padrogas (apelido "carinhoso" de uma padaria/buteco de Pinheiros, em São Paulo) para tomar umas brejas e jogar conversa fora. Lá pelas tantas, o camarada deu um pulo e quase caiu da cadeira. E falou: "-Velho, um rato passou no meu pé! Ele se enfiou embaixo da geladeira!". Confesso que não vi a abominável criatura, mas confio no amigo. Só que, e daí, fazer o quê? Se o rato foi embora, assunto encerrado. O problema é que, dez minutos depois, o bicho voltou.

Era uma ratazana grande, cinzenta, peluda. Ficou patinando sob nossa mesa e depois voltou para a geladeira, passando em seguida por baixo do balcão onde a Padrogas comercializa pães, queijos e presuntos (eca!). Bom, mas a vontade de beber era maior do que o nojo e simplesmente mudamos de mesa. Com isso, o rato ficou desimpedido para atingir seu objetivo: saltar pela janela que dá para a calçada da Rua Cardeal Arcoverde. Acontece que, nesse trajeto, tinha mais uma mesa ocupada - e por duas moças que, entretidas no papo de bar, não tinham notado nossas desventuras com o roedor.

Foi aí que eu vi o rato quase em cima do pé de uma delas e dei o alerta. Não sei se já meio de pileque ou por ser lerda, mesmo, a moça que estava de frente pra mim não conseguia compreender o que eu queria dizer com: "-Olha o rato! Olha o rato aí debaixo da mesa!". Ela se levantou e, confusa, acertou um chute no animal, que voou para a parede e subiu pelo batente da janela (que estava fechada). Aí foi a confusão, gritaria, gente derrubando cadeira, aquele fuzuê. Todo mundo viu o bicho grudado no batente da janela, no alto, tentando desesperadamente uma rota de fuga para a rua. Quando notou que não existia, deu um salto de volta para o chão e, dali, para o balcão de pães e frios.

O pior da história é que a Padrogas é uma daquelas padarias metidas a besta, que passam por uma reforma visual só pra cobrar mais caro por tudo o que vendem. E foi isso que revoltou o colega Luciano (foto à direita). "-Eu quero desconto, não é possível ficar bebendo aqui com um rato passando! Eu quero o desconto-rato!". Na mesa ao lado, dois manguaças escutaram o protesto e aderiram na hora. "-É isso aí! Desconto-rato! Tem que subtrair o rato na conta!".

Eu só ri, mas o Luciano tava falando sério. Na hora de pagar, ele intimou a mulher do caixa: "-Como? 26 reais?!? E o desconto-rato?". A mulher nos olhava meio incrédula e até tentou engatar uma desculpa esfarrapada do tipo "-Rato tem em todo lugar, sai do esgoto". Mas se tocou de que a nossa posição era irredutível. "-Desconto-rato, minha senhora! Ou não vou pagar nada!", decretou o compadre Luciano. Pois a mulher eliminou não-sei-que-lá e fechou em 17 pilas. O desconto-rato colou! E eu arrematei para o Luciano: "-Da próxima vez, pode deixar que eu mesmo trago o bicho numa bolsa...".