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segunda-feira, dezembro 15, 2014

E depois das derrotas de Marina e Aécio....

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Manchete de hoje do caderno 'Economia & Negócios' do jornal O Estado de S.Paulo



RECORDAR É PRECISO:

Grandes 'disputam' apoio contra seca e ampliam problemas da agricultura familiar

Em entrevista à RBA durante o lançamento das caravanas Horizonte Paulista, promovidas pelo PT para preparar-se para a disputa eleitoral, Biagi deixou clara sua inclinação à mudança em todos os níveis da política. "Sou a favor da alternância no poder. Em 20 anos, é claro que há desgaste para o PSDB no governo do estado, como há para o PT frente ao governo federal", afirmou, indicando há possibilidade de que empresários do setor tenham preferência por uma "chapa mista" durante a disputa eleitoral deste ano: contra o PT no governo federal e crítica ao PSDB em São Paulo. (27/02/2014)

Biu e Eduardo Campos lançam dois usineiros na campanha em Alagoas

A três dias do final do prazo das convenções partidárias, os usineiros de Alagoas consolidaram dois empresários do ramo na chapa do senador Benedito de Lira (PP): o deputado federal Alexandre Toledo (PSB) e o suplente de Biu, Givago Tenório, que assume, por quatro anos, a vaga de senador se Biu ganhar as eleições ao Governo de Alagoas. A costura eleitoral ficou consolidada na semana passada, com a vinda do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). (01/07/2014)

Sabatina do agronegócio: Aécio é o mais aplaudido e Dilma desagrada

Tucano prometeu mais verbas, menos poder para a Funai e um "superministério" da Agricultura (...) Nos bastidores da sabatina, ruralistas do setor de etanol reclamavam que Dilma não havia tratado dos problemas dos usineiros, como Campos e Aécio. Com a política de reajuste moderado de preços da gasolina na gestão Dilma, os usineiros estão entre os maiores críticos da presidenta no meio empresarial atualmente. (06/08/2014)

Documentos revelam que avião usado por Campos e Marina pertencia a usineiros paulistas

ÉPOCA perguntou (...) quantas vezes a candidata Marina Silva voou no avião e se ela tinha conhecimento sobre quem arrendara a aeronave. Até o fechamento desta reportagem, o PSB não respondera aos questionamentos. De acordo com a legislação eleitoral, uma empresa não pode fazer doações de bens ou serviços sem relação com sua atividade fim. Por isso, uma empresa do ramo sucroalcooleiro, como da AF Andrade, não poderia emprestar um avião. (22/08/2014)


Marina adota discurso de usineiros e crítica política federal para o etanol

Usineiros têm criticado medidas da União como a manutenção do preço atificial da gasolina para conter a inflação, o que impede melhor remuneração ao etanol. "Vocês fizeram o dever de casa, se ajustaram, acreditaram na propaganda do governo, assumiram compromissos para fornecer uma fonte de energia que deveria ser estimulada, apoiada. Mas os erros que foram praticados devem ser corrigidos", disse Marina em discurso para 300 pessoas, entre lideranças e empresários do setor. (29/08/2014)

Dilma defende exploração do pré-sal e diz que recursos ajudarão saúde e educação

A presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, defendeu neste sábado a exploração do petróleo do pré-sal, um dia depois de a candidata do PSB, Marina Silva, ter apresentado seu programa de governo propondo a redução do uso dos combustíveis fósseis. (30/08/2014)


Entendeu?


segunda-feira, setembro 01, 2014

Tiririca "polemiza" com Marina Silva

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O atual deputado federal e palhaço nas horas vagas Tiririca (PR-SP) resolveu polemizar com a presidenciável Marina Silva (PSB), mas de forma sutil e elegante, sem citar a candidata. Em um post publicado no dia 30 de agosto, o parlamentar escreveu: "dizem q sou burro mais pelo menos sou a favor do pre-sal que vai trilhões para educação... tem uma que quer tirar isso do brasil!!"



Tiririca se refere à alegada intenção da pessebista de reduzir a importância do pré-sal na produção energética brasileira, reportada por matéria do jornal O Globo e não desmentida pela candidata. No programa de governo de Marina, no capítulo referente à energia, não há menção ao papel do pré-sal.

Por lei, 75% dos royalties e 50% do fundo social do pré-sal estão destinados para a educação. Além disso, estados produtores que fizeram intenso lobby no Congresso para não deixarem de ganhar recursos com a exploração do petróleo também não devem estar muito satisfeitos com a ideia de Marina.



quarta-feira, novembro 07, 2012

Câmara deixa educação sem dinheiro

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A Câmara Federal aprovou nesta terça-feira (6), por 286 votos a 124, o projeto de lei do Senado que define uma nova fórmula para divisão dos royalties do petróleo. O texto aprovado beneficia as unidades da federação que não produzem o combustível, em detrimento dos estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Com isso, ficou para trás o substitutivo apresentado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP) que vinculava o dinheiro dos futuros contratos a investimento em educação, valendo tanto para União, estados e municípios. A destinação dos recursos para a educação foi a forma encontrada pelo governo federal para tentar garantir a aplicação de 10% do PIB na área, demanda de diversos movimentos sociais incluída pelo Congresso no Plano Nacional de Educação. Para Zarattini, os parlamentares foram incoerentes.

Aqui você pode ver o voto de cada deputado, por estado e município. Olhando por cima, o PT votou em bloco a favor da proposta do governo e o DEM votou em bloco contra. O resto teve defecções ao sabor dos interesses de cada estado: os produtores de petróleo foram contra o texto do Senado e os demais a favor. Ou seja, o que pesou na maioria dos casos parece ter sido a grana que irá para cada unidade federativa, sem maiores preocupações com a escola das criancinhas. O PSDB, por exemplo, votou majoritariamente pela aprovação do texto do Senado, mas foi contrário nos estados produtores (RJ e ES, no caso).

Cabe o alerta para quem acredita que essa história de "base aliada" e "maioria governista" tem consistência. É uma mentira em que todos concordam acreditar. Os partidos na imensa maioria apoiam o governo, mas mantendo uma faca no pescoço da presidenta. Negociam cada votação e agem conforme seus interesses no restante do tempo – sejam estes interesses meramente eleitorais, seja a legitima representação dos setores sociais que os apoiam (sendo que a correlação de forças é amplamente desfavorável a trabalhadores e outros setores da parte de baixo da tabela) ou ainda por outros interesses menos nobres.

Isso vale para Dilma, valeu para Lula e FHC e valerá para qualquer presidente até que se faça uma reforma política que fortaleça o caráter programático dos partidos e diminua a influência do poder econômico nas eleições. Na minha lista, estão financiamento público exclusivo de campanhas e fidelidade partidária programática. E não tem julgamento no STF que mude essa situação

terça-feira, abril 06, 2010

Edison Lobão relata pré-sal à lá Didi Mocó

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O ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) renunciou ao cargo na semana passada. Parte do lote de demissões de olho no prazo limite da desincompatibilização de mandatos de primeito escalão do Executivo, o maranhanse reassumiu seu posto no Senado. Aliás, é para lá que ele pretende ser reconduzido pelo eleitorado em outubro.

Foto: José Cruz/ABr

Quando era ministro, além de ser protagonista das explicações sobre o blecaute (apagão) de 10 de novembro, ele também teve participação na formulação do marco regulatório do pré-sal. Eram quatro projetos de lei entregues ao Congresso Nacional. Aprovados na Câmara, os textos rumaram com alterações – poucas segundo alguns, erradas para outros – para o Senado.

Chegando lá, um dos projetos, o do Fundo Social, encontra quem para a função de relator? Edison Lobão, sempre ele. Garibaldi Alves (PMDB-RN) é sacado da vaga para a entrada do ex-ministro.

Ele ajudou a redigir o texto do Executivo e agora relata a matéria em uma das casas do Legislativo. É bem verdade que, depois da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde Lobão pega a criança (no mais metafórico e bom sentido que o leitor puder encontrar), o texto vai para outras comissões.

É como se ele tivesse lançado a bola em profundidade para a Câmara dos Deputados que, não se sabe se com ou sem intenção, devolveu bola, a meia altura, pronta para o sem-pulo, de primeira.

Comentando a comparação com o também jornalista João Peres, ele foi bem mais preciso na analogia. Seguindo os passos de Didi Mocó, ele bateu o escanteio, correu para a área e cabeceou para marcar.



Em Os Trapalhões e o Rei do Futebol, Didi interpreta Cardeal, roupeiro do Independência Futebol Clube. Por conta de umas questões paralelas, ele é escalado para jogar no time. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, vive o jogador Nascimento, e está debaixo das traves no momento do gol antológico para a história do cinema brasileiro.

O detalhe é que, após bater o escanteio, a regra da Board, órgão da Fifa que define as regras do jogo, Didi não poderia tocar novamente na bola. Mas a licença poética do filme deve ser respeitada.

No caso de Lobão, nenhum impedimento consta no regimento do Senado, mas é questionável a opção. Mas foi inevitável para mim a comparação.