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sexta-feira, abril 05, 2013

Acabou

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Outro dia eu comentava aqui que, mesmo que conseguisse superar o Corinthians (e, com isso, vencer o primeiro clássico no ano e dar moral ao time e alguma esperança à torcida), o São Paulo dificilmente iria vencer (ou mesmo empatar com) o The Strongest, em La Paz, e (com) o Atlético-MG, no Morumbi. Nada mais fácil de prever do que isso - e ainda mais quando nem empatar com o rival do Parque São Jorge o time de Ney Franco conseguiu. Por isso, mesmo antes de ouvir pelo rádio a (previsível) derrota para o clube boliviano por 2 a 1, eu já sabia que a classificação para a próxima fase da Libertadores seria impossível. Porque assisti o (segundo) massacre do Atlético-MG contra o argentino Arsenal, ontem, e me conformei de que o São Paulo perderá novamente para o clube mineiro na última rodada do Grupo 3. Vendo os atleticanos jogarem, com tanta superioridade, facilidade, entrosamento, vontade e toque de bola, comprovei que o Tricolor está a trilhões de anos-luz de jogar sequer metade disso. Pior: o time não consegue nem chegar ao (fraco) nível de um Arsenal de Sarandí ou um The Strongest. Se ocorresse o milagre de passar para a próxima fase, seria eliminado facilmente, contra quem quer que fosse. Morte anunciada.

"Ah, mas ainda tem chance!", diriam alguns (extremamente) otimistas. Não, não tem. Um time que em todos os jogos "pra valer" do ano não conseguiu uma vitória sequer - derrotas para Atlético-MG, Santos, Corinthians, Arsenal e The Strongest e empate contra o Palmeiras - vai mesmo cair fora da mais forte competição sul-americana na primeira fase. O São Paulo até que não é fraco, comparado à maioria da concorrência (como os que disputam o Paulistão), mas é inegavelmente (muito) inferior à elite atual do futebol brasileiro (em qualidade de futebol jogado), representada principalmente por Atlético-MG e Corinthians - os dois favoritos ao título da Libertadores. E insisto: a culpa não é do Ney Franco. Nos últimos jogos, ele escalou corretamente, botou pressão do ataque em cima dos adversários e fez substituições corajosas. Mas, apesar de criar, o time não tem qualidade nem competência para colocar a bola para dentro. Osvaldo é um ótimo jogador, mas não é craque. Nem Jadson, nem Ganso. E Aloísio, Carleto, Denílson e Tolói são apenas esforçados. O resto, com exceção do Rogério Ceni, é de mediano pra baixo. Eis a realidade.

Buenas, bola pra frente. Se o São Paulo arrancar ao menos um empate com o Galo, em casa, já sairá de cabeça erguida - ou menos caída do que ficou após as duas últimas derrotas. Porque a diferença para o clube mineiro, hoje, é abissal. O mais triste, repito, é perceber que nem no nível dos "portentosos" Arsenal e Strongest o time está...



FRANGO - Escrevo esse adendo porque percebi o contraste entre meu elogio ao Rogério Ceni, acima (ao não considerá-lo um dos "medianos pra baixo" do time), e as críticas que ele está recebendo pela falha no segundo gol dos bolivianos, num chute de longa distância de Cristaldo. Sim, pode-se dizer que foi erro, que ele estava adiantado, fora de posição - apesar de ainda ter conseguido tocar na bola, que veio com muita força. Sim, é fato que Ceni, às vezes, falha. Mas, ao mesmo tempo, em vários jogos, fez muitas outras defesas praticamente "impossíveis", livrando a cara do São Paulo. Ou melhor: livrando a cara dos volantes e zagueiros, que permitem a infiltração na defesa e abrem espaços para chutes de longe como nos gols do Strongest. Portanto, eu minimizo a responsabilidade de Ceni. Não sou daqueles defensores fanáticos do goleiro, que o consideram "mito" ou "melhor goleiro do Brasil". Longe disso. Mas sei que sua identificação com o clube e sua chatice/ arrogância/ tagarelice o transformaram em um dos jogadores mais odiados de todos os tempos pelos adversários. Daí para crucificá-lo por qualquer coisa que faça ou não faça, é automático. Menos, menos. Não podemos esconder os erros e a debilidade do time jogando a culpa no goleiro - ou no técnico. Isso é muito fácil. No mais, Rogério Ceni tem crédito eterno.

sexta-feira, março 08, 2013

Galo 100%, Ronaldinho 1000%

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O Galo terminou o primeiro turno da Libertadores com 9 pontos em 9 jogados. Não é uma campanha perfeita por uns gols bobos tomados e porque o time ainda tem muito a evoluir para pensar em ganhar alguma coisa este ano. O jogo de ontem contra o Strongest foi sofrido, com o primeiro tempo terminando com apenas uma chance claríssima de gol para o Galo, num passe perfeito de costas de Ronaldinho para Jô, que o goleiro defendeu .

Os bolivianos também poderiam ter marcado em contra-ataque, mas a qualidade de conclusão de seus atacantes é bem inferior. Embora o time seja bem armado e marque muito. Galo e São Paulo vão sofrer na altitude de 3.660 metros de La Paz. Empate não seria mau resultado lá.

Já no segundo tempo o Galo teve mais espaço e jogou melhor, Bernard, mesmo mal na partida por ter perdido 3 kg na semana por conta de uma amigdalite, concluiu bem, tirou do goleiro e a bola bateu na trave. Tardelli fez gol anulado pela marcação de um impedimento discutível, e, para variar, Ronaldinho decidiu. Cruzou para Jô marcar e deu passe perfeito (olhando para o outro lado) para Marcos Rocha sofrer pênalti. Na hora de bater, mesmo tendo perdido as três últimas cobranças, pegou a bola e fez o gol. Comprovando o que dissera durante a semana, que sua confiança estava em 1000%.

E essa é a diferença do Galo para times como o São Paulo, tem bons jogadores como Marcos Rocha, Bernard, Tardelli e Jô, mas na hora que a coisa aperta Ronaldinho resolve, principalmente com passes e assistências. Foi assim nas três partidas da Libertadores até agora. No segundo turno será mais difícil, pois os times já viram como o Atlético joga, mas a classificação deve acontecer sem grandes sobressaltos. Se possível com a melhor campanha para pegar um adversário teoricamente mais fraco nas oitavas de final.

Brasileiros favoritos, argentinos naufragam – Um dos dados mais impressionantes desta primeira fase da Libertadores é a baixa performance dos times argentinos. Dos cinco que disputam, hoje apenas o Vélez Sarsfield se classificaria, com o primeiro lugar no grupo 5, com 6 pontos, mesmo número que Peñarol e Emelec. Se terminasse agora, seriam 5 dos 6 brasileiros classificados e apenas 1 dos 5 argentinos nas oitavas-de-final. O brasileiro fora seria o Palmeiras, que está em terceiro no grupo 2, com apenas 3 pontos em 3 jogos. Ainda é possível que argentinos e o time alviverde reajam, mas essa não é a lógica...

sexta-feira, março 01, 2013

Blitz falha e Ganso entra para dar gol a Luís Fabiano

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Ney Franco age bem quando promove o tradicional "abafa" nos 15 ou 20 primeiros minutos de uma partida. Já deu certo muitas vezes. Mas, quando a blitz falha e o São Paulo não consegue fazer ao menos um gol nesse período de pressão (e forçar o adversário a sair em busca do empate, abrindo espaços para contra-ataques), o caldo entorna. Porque o time cansa muito e, naturalmente, o adversário aproveita para fazer a sua própria blitz. Foi o que aconteceu ontem no Morumbi, no segundo jogo pela fase de grupo da Libertadores, contra o The Strongest. O Tricolor, que parecia um rolo compressor nos primeiros minutos, criando uma chance após a outra no ataque e não deixando os bolivianos pensarem, não conseguiu marcar, botou a língua de fora precocemente e levou um gol exatamente aos 20 minutos de jogo, em (mais uma) falha de marcação da defesa. O time se perdeu.

Só que, mais uma vez, como aconteceu contra o São Caetano, pelo Campeonato Paulista, o São Paulo conseguiu "achar" o empate mesmo jogando mal, no fim do segundo tempo, já no desespero. Isso o recolocou no jogo e deu chance ao técnico de pensar em alguma outra estratégia. E a solução foi melhorar o meio de campo, colocando Paulo Henrique Ganso no lugar de Denílson, deixando o setor defensivo com apenas um volante, Wellington, e mantendo o ataque com dois pontas abertos e um centroavante. Funcionou. Logo ao entrar, Ganso "pôs fogo" no jogo e, de cara, participou do lance em que Jadson mandou uma bola no travessão. Depois, Cañete entrou no lugar de Aloísio, pela ponta-direita, e iniciou a jogada que terminou com passe de Ganso para o gol da vitória marcado por Luís Fabiano, a dez minutos do fim. Moral da história: vai ser muito difícil vencer em La Paz...



quinta-feira, abril 19, 2012

Alan Kardec acorda o Santos, que vence o The Strongest

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Vila lotada, um time fraco como adversário e uma excelente apresentação na última rodada do Paulista. Tudo indicava que o Peixe fosse ganhar bem do The Strongest, clube que só tinha conseguido ganhar pontos até então na altitude de La Paz. Mas nada foi como se esperava. A agonia peixeira durou até os 40 minutos do segundo tempo, quando Alan Kardec fez o primeiro dos dois gols da vitória sobre os bolivianos hoje.

Grande parte da dificuldade alvinegra se deveu ao meio de campo. Elano, no lugar de Ibson, é uma troca que vale pelas bolas paradas, mas que muda o jeito do Peixe atacar. Ibson, por mais que erre – e erra – já fez gols entrando na área e se apresentando quando o ataque do time é marcado, fazendo as vezes de elemento surpresa que vez ou outra resolve. Já Elano, por mais raça que tente apresentar até para fazer jus ao carinho da torcida, não se movimenta da mesma forma. Pelo esquema de Muricy, o herói de outrora ainda não mostrou porque mereceria a vaga de titular, conquistada há duas partidas.

Já Adriano, com exceção de uma bola incomum que meteu pra Neymar perder um gol incrível, não foi bem. O fato de ter permanecido até o fim da partida só pode ser entendido se a intenção do técnico for fazer com que o atleta recupere o ritmo de jogo após meses parado. Já o craque Ganso não buscou tanto a bola como em outros jogos, chamou também menos a responsabilidade, errou em demasia e mesmo quando ameaçou brilhar, pecou no final.

Restou ao torcedor ver lances isolados de Neymar, que só fez o dele aos 43 do segundo tempo. Ele driblou, deu assistência, perdeu uma grande oportunidade, mas foi redimido pelo belo passe de Borges, que o deixou na cara do goleiro Vaca. Ali, não jogou fora a chance. Continuou assim sua saga aritimética na trajetória do clube que mais fez gols na História. Empatou com Coutinho como terceiro maior artilheiro alvinegro na Libertadores, com 11 gols pela competição, e, com seu 98º gol pela camisa praiana, ultrapassou Gradim (1936-1944) e Rui Gomide (1937-1947) e é de forma isolada o 22º artilheiro da história do Santos, a três gols de Juary.

É bom ressaltar também o papel de Alan Kardec, aquele santinho que Muricy beija e pede o milagre quando a coisa está feia. Se o toque de bola, as jogadas de efeito e os lances sofisticados não dão certo, o técnico chama o atleta que resolve a questão de forma simples. Em geral, de cabeça, como fez hoje, depois de entrar no lugar do lateral direito improvisado Henrique. Mesmo na reserva, já se sabe que pode ser decisivo. Bom para o Santos que pode contar com ele.

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

The Strongest 2 X 1 Santos – na altitude, quem bobeia não tem vez

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No imbróglio entre Fox Sports e as maiores operadoras do Brasil, sobrou tentar acompanhar The Strongest e Santos pela intermitente internet, rádio, “siga placar” ou o que valha. No que foi possível ver, ficam algumas impressões da estreia com derrota do campeão da Libertadores frente o campeão do Apertura da Bolívia.

Sim, tem a altitude de La Paz. Ela já vitimou o Santos antes. Em 2005, o Peixe perdeu para o Bolívar por 4 a 3 e, na volta, venceu por 6 a 0. Não que eu acredite que o time vença por placar semelhante os bolivianos aqui, até porque não é o feitio de equipes de Muricy Ramalho, mas vence. No entanto, a questão é: por que não ganhou hoje?

Não tenho as estatísticas, mas provavelmente o The Strongest finalizou um sem número de vezes na partida. Quase todas, de fora da área, até porque é pra isso que serve a altitude: a bola corre mais, ganha velocidade. Mas a equipe da casa marcou de fato em lances de bola aérea, dentro da área peixeira. Nas duas vezes, o lateral-direito Pará marcava algum espírito que vagava no gramado, ao invés de prestar atenção nos jogadores rivais. Tudo bem, meu pai sempre falou que mesmo nas formações mágicas do melhor time de todos os tempos havia um perna-de-pau. Mas Pará é um abuso no direito de errar.

E o Santos teve chances de matar a partida, principalmente na etapa final. Neymar perdeu gol. Borges, idem. Elano, que começou na reserva entrou na segunda etapa, desperdiçou a mais incrível chance, comprovando sua fase grotesca. Se foi Henrique que marcou o gol alvinegro, o torcedor místico já devia prever que algo errado aconteceria... Não podia dar certo. E não deu.

Como no jogo contra o Palmeiras, uma derrota de virada. Mais uma vez, em lances de bola alta. Novamente, caindo com um tento no final da partida. Difícil dar alento ao torcedor com esse tipo de desempenho, mas o começo da Libertadores 2011 não foi promissor também. Tenham fé, santistas... É o que resta por enquanto.