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Ricardo Teixeira, Juvêncio e José Serra: Copa no Morumbi esfarelou-se |
Foi o 'soberano' Juvêncio quem elegeu presidente Carlos Miguel Aidar |
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Imagem divulgada por Luís Fabiano ontem, antes de enfrentar o Figueirense |
'Fabuloso' marca e beija o símbolo do clube, ontem: despedida no Morumbi |
Laudo Natel com o ditador Ernesto Geisel |
Rose Nogueira no ato do dia 27 de outubro |
Caça-Rato quer ir do Guarani ao Morumbi |
Peixinho mergulha e manda a bola para a rede do Sporting, na inauguração do Morumbi |
Vista por outro ângulo, a cabeçada que batizou esse tipo de jogada com o apelido de 'peixinho' |
Peixe (à esquerda) e Peixinho: pai artilheiro e filho autor de gol histórico |
Peixinho, o primeiro agachado, à esquerda, com o time do São Paulo no dia da inauguração |
Cartaz da inauguração do estádio e Rogério Ceni homenageando Peixinho com uma placa |
Edição do jornal Última Hora que noticiou a vitória sãopaulina contra a equipe portuguesa |
Almir, Djalma Santos e Julinho com a camisa do São Paulo, no amistoso contra o Nacional |
O São Paulo que derrotou os uruguaios, com Julinho Botelho na ponta, no lugar de Peixinho |
Narciso ontem, no Morumbi: histórico |
Em 2010, Narciso reclamou e foi expulso na decisão da Copinha |
Richard deveria ter sido expulso |
Narciso consola o derrotado Rogério Ceni: vingança, 4 anos depois |
Não, Rodrigo Caio não é o culpado |
Ganso comemora seu gol (Foto: Gazeta Press) |
Antônio Carlos faz contra (Foto: Gazeta Press) |
Ponte vira o jogo no rebote (Foto: Gazeta Press) |
Sob chuva, o terceiro gol (Foto: Gazeta Press) |
Vitória da Ponte foi justa (Foto: Gazeta Press) |
Benito quer 2,5 mas Metrô oferece só 1,1 |
“Recebi um comunicado dizendo que ia ser desapropriado no valor de 500 e poucos mil. O que eu compro com R$ 500 mil? Não compro nada. Aí eles melhoraram e o valor passou para R$ 1,1 milhão”, contou o artista.
Ceni defende cabeçada fulminante: Criciúma é melhor (Eduardo Viana/Lance!Press) |
Faixa de torcedor comum foi apreendida pela polícia ontem (Foto: Tom Dib/Lance!) |
Durval levou a melhor sobre Luís Fabiano (Ivan Storti/LANCEPress) |
Ney Franco age bem quando promove o tradicional "abafa" nos 15 ou 20 primeiros minutos de uma partida. Já deu certo muitas vezes. Mas, quando a blitz falha e o São Paulo não consegue fazer ao menos um gol nesse período de pressão (e forçar o adversário a sair em busca do empate, abrindo espaços para contra-ataques), o caldo entorna. Porque o time cansa muito e, naturalmente, o adversário aproveita para fazer a sua própria blitz. Foi o que aconteceu ontem no Morumbi, no segundo jogo pela fase de grupo da Libertadores, contra o The Strongest. O Tricolor, que parecia um rolo compressor nos primeiros minutos, criando uma chance após a outra no ataque e não deixando os bolivianos pensarem, não conseguiu marcar, botou a língua de fora precocemente e levou um gol exatamente aos 20 minutos de jogo, em (mais uma) falha de marcação da defesa. O time se perdeu.
Só que, mais uma vez, como aconteceu contra o São Caetano, pelo Campeonato Paulista, o São Paulo conseguiu "achar" o empate mesmo jogando mal, no fim do segundo tempo, já no desespero. Isso o recolocou no jogo e deu chance ao técnico de pensar em alguma outra estratégia. E a solução foi melhorar o meio de campo, colocando Paulo Henrique Ganso no lugar de Denílson, deixando o setor defensivo com apenas um volante, Wellington, e mantendo o ataque com dois pontas abertos e um centroavante. Funcionou. Logo ao entrar, Ganso "pôs fogo" no jogo e, de cara, participou do lance em que Jadson mandou uma bola no travessão. Depois, Cañete entrou no lugar de Aloísio, pela ponta-direita, e iniciou a jogada que terminou com passe de Ganso para o gol da vitória marcado por Luís Fabiano, a dez minutos do fim. Moral da história: vai ser muito difícil vencer em La Paz...
Depois de perder um gol (mais ou menos) feito nos últimos instantes da partida contra o Atlético-MG, na quarta-feira, o que garantiria um empate salvador fora de casa, Paulo Henrique Ganso não desperdiçou sua chance hoje, aos 43 do segundo tempo, e garantiu a vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, no Morumbi, pelo Campeonato Paulista. Mais do que aliviar o já questionado técnico Ney Franco, o camisa 8 livrou mesmo foi a cara do goleiro Rogério Frango, digo, Ceni, que cometeu mais uma daquelas falhas inacreditáveis e vexaminosas no primeiro gol do adversário (volto a comentar sobre isso no último parágrafo).
O São Paulo até que não jogou mal, mas os velhos problemas ficam cada vez mais nítidos. Assim como observei no post sobre a derrota para o Atlético-MG, os dois gols sofridos surgiram pelo lado esquerdo da defesa. Não adiantou trocar Rhodolfo por Rafael Tolói, pois o volante Wellington, incumbido de dar cobertura pelo setor, continua falhando e dando motivos para perder o posto no time titular (Maicon entrou em seu lugar e mostrou mais serviço). Ainda pelo lado esquerdo, Cortez não consegue atacar nem marcar direito. E, no ataque, Luís Fabiano vive má fase e Aloísio não se acerta como ponta-direita.
De útil, Jadson fez outra excelente partida, dando uma assistência e fazendo um gol. O técnico está certo em tentar manter o esquema que deu certo no fim do ano passado, com um centroavante e dois pontas abertos. O problema é que o São Paulo não tem lateral-direito (Douglas não serve pra nada e Paulo Miranda é zagueiro de ofício) e, pela esquerda, há uma avenida para os adversários. A saída de jogo também está complicada. Uma solução paliativa seria efetivar Maicon como segundo volante, avançado, e recuar Denílson. Wellington poderia ser um lateral-direito mais marcador. Tolói também é melhor que Rhodolfo.
Este seria um possível caminho para que Ganso fosse melhor aproveitado. Se o São Paulo conseguisse uma dupla de laterais mais marcadora, a velocidade dos pontas poderia ser explorada por um meia clássico, mais fixo e com passes de longa distância, como o ex-santista. Porém, seria uma pena sacrificar Jadson, que é, hoje, o melhor do time. Enfim, Cortez e Luís Fabiano precisam acordar para a vida. E o problema emergencial é setor defensivo pela esquerda. Denílson, recuado, poderia ajudar. Mas esse abacaxi eu deixo para o Ney Franco descascar - até porque, convenhamos, ele ganha muito mais do que eu...
Em setembro de 2012, depois de longa "novela", o São Paulo acertou a contratação de Paulo Henrique Ganso. Fiquei feliz, claro. Mas, logo em seguida, no início de outubro, o meia Alex anunciou sua saída do Fenerbahçe, da Turquia, e avisou que voltaria ao Brasil. Fiquei chateado. Porque, com a contratação de Ganso, dificilmente o meu time se meteria no "leilão" por mais um grande jogador da posição. E porque, apesar do ex-santista ser muito jovem e ainda poder jogar muito mais tempo (e possivelmente dar grande retorno financeiro quando sair do clube), eu prefiro Alex. Sim: na minha seleção brasileira, o veterano meia, que encantou palmeirenses, cruzeirenses e turcos, seria titular absoluto. Mesmo ao 35 anos.
Neste sábado liguei a TV para ver sua reestréia no Coritiba, clube que o revelou, em um amistoso contra o argentino Colón. O jogo foi fraco e nem teve nada de amistoso: cinco expulsões. O Coxa perdia até os 47 da segunda etapa, quando Deivid cabeceou para definir o 1 a 1. Mas Alex, mesmo desentrosado, mostrou a velha categoria. Armou jogadas, ajudou a marcação e cadenciou o meio-campo com uma propriedade raramente vista em colegas brasileiros da posição. E ainda acertou duas bolas na trave, em cobranças de falta, e fez um incrível gol olímpico - que foi anulado (justamente) porque a bola fez a curva por fora da linha de fundo. Craque! É uma pena que mais esse veterano não terá uma passagem pelo São Paulo.
Mais uma vez, devo iniciar uma análise de jogo do São Paulo com "guardadas as devidas considerações sobre a fragilidade do adversário". Ainda assim, a convincente goleada de 5 a 0 sobre o Bolívar, no Morumbi, pelo jogo de ida da pré-Libertadores, teve diversos "heróis". Ney Franco, muito corajoso ao botar Paulo Henrique Ganso no banco e apostar (certeiramente) em Aloísio na ponta-direita; Luís Fabiano, que voltou a ser convocado pela seleção brasileira e marcou dois gols (apesar de mais um cartão amarelo bobo no fim do jogo); o agora quarentão Rogério Ceni, com três belas defesas e um gol; Jadson, que está voando baixo nesse início de temporada, com dois gols em dois jogos. Mas o melhor em campo, sem dúvida alguma, foi Osvaldo. Com a saída de Lucas, ele agora é "o cara" no ataque do São Paulo.
Primeiro, abriu o placar com um golaço de perna esquerda (após belo passe de Jadson), deixando o goleiro boliviano atônito. Depois, no segundo tempo, retribuiu a assistência para Jadson marcar o quarto e sofreu o pênalti que originou o quinto gol, de Rogério Ceni. Atuação perfeita, impecável, nota 10. E o que mais me impressionou foi que, aos 37 minutos do segundo tempo, depois de correr sem parar todo o jogo, Osvaldo ainda estava dando piques de 40 metros atrás de bolas na linha de fundo... Monstro. O preparo físico do camisa 17 salta aos olhos, principalmente se comparado a figuras sonolentas, desatentas e improdutivas como Ganso. Cañete, mais uma vez, entrou na ponta-direita no final e mostrou disposição. Bem como Casemiro, que está com fome de bola. Bons sinais. Que venha o jogo de volta.
Corra, Rivaldo, corra! |