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segunda-feira, março 25, 2013

Vai que é sua, Aloísio!

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O São Paulo venceu o Bragantino por 2 a 0 no sábado, pelo Paulistão, num jogo que só valeu pelo primeiro tempo. Nenhuma novidade: tirando os quatro "grandes", a Ponte Preta e o Mogi Mirim, o os outros times que disputam esse campeonato são muito fracos. Sobre o Tricolor, boa atuação de Wallyson, que vem evoluindo a cada partida e pode, sim, ser titular pela ponta direita. Rodrigo Caio também merece ser titular. Jadson, pra variar, segue jogando "o fino" da bola. Ganso, se ainda não joga o que se espera, também está menos ausente do que antes. E Carleto deixa o técnico em dúvida sobre a lateral esquerda. Aliás, esse é o melhor alento para os torcedores: agora vemos opções viáveis para as duas laterais. Se Cortez não justifica a cega confiança que Ney Franco deposita nele desde o início e Douglas é aquela nulidade habitual, Carleto e Rodrigo Caio já mostram, pelo menos, mais vontade. 


SUSPENSO - Mas o assunto principal, no São Paulo, é a suspensão por quatro jogos de Luís Fabiano na Libertadores, por ter xingado o árbitro após a primeira partida contra o Arsenal-ARG. É justo. Eu não acredito que o jogador faça isso por "cabeça quente". Pra mim, faz porque não quer jogar a partida seguinte. Então, que não jogue! Como eu dizia em outro post, o técnico Ney Franco tem que se cercar de quem realmente quer jogar. Como os já citados Wallyson, Rodrigo Caio e Carleto. Ou mesmo Edson Silva, na zaga, e Maycon, no meio. Ano passado, quando Luís Fabiano não pôde jogar, William José entrou e desandou a fazer gols. Por isso, chegou o momento crucial de Aloísio mostrar por qual motivo o São Paulo o trouxe do Figueirense. Os dois jogos decisivos pela Libertadores serão o "agora ou nunca" para o centroavante reserva. Vai que é sua, Aloísio! E assista - quietinho - pela TV, Luís Fabiano.

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Osvaldo, "o cara"

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Mais uma vez, devo iniciar uma análise de jogo do São Paulo com "guardadas as devidas considerações sobre a fragilidade do adversário". Ainda assim, a convincente goleada de 5 a 0 sobre o Bolívar, no Morumbi, pelo jogo de ida da pré-Libertadores, teve diversos "heróis". Ney Franco, muito corajoso ao botar Paulo Henrique Ganso no banco e apostar (certeiramente) em Aloísio na ponta-direita; Luís Fabiano, que voltou a ser convocado pela seleção brasileira e marcou dois gols (apesar de mais um cartão amarelo bobo no fim do jogo); o agora quarentão Rogério Ceni, com três belas defesas e um gol; Jadson, que está voando baixo nesse início de temporada, com dois gols em dois jogos. Mas o melhor em campo, sem dúvida alguma, foi Osvaldo. Com a saída de Lucas, ele agora é "o cara" no ataque do São Paulo.

Primeiro, abriu o placar com um golaço de perna esquerda (após belo passe de Jadson), deixando o goleiro boliviano atônito. Depois, no segundo tempo, retribuiu a assistência para Jadson marcar o quarto e sofreu o pênalti que originou o quinto gol, de Rogério Ceni. Atuação perfeita, impecável, nota  10. E o que mais me impressionou foi que, aos 37 minutos do segundo tempo, depois de correr sem parar todo o jogo, Osvaldo ainda estava dando piques de 40 metros atrás de bolas na linha de fundo... Monstro. O preparo físico do camisa 17 salta aos olhos, principalmente se comparado a figuras sonolentas, desatentas e improdutivas como Ganso. Cañete, mais uma vez, entrou na ponta-direita no final e mostrou disposição. Bem como Casemiro, que está com fome de bola. Bons sinais. Que venha o jogo de volta.


segunda-feira, janeiro 21, 2013

Um lugar para Jadson

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Guardadas as devidas considerações sobre a tradicional fragilidade do time do Mirassol, a estreia do São Paulo no Paulistão 2013, no Morumbi, teve como saldo positivo não apenas a vitória por 2 a 0, mas principalmente a boa atuação do meia Jadson, deslocado para o setor direito do ataque, onde antes desfilava Lucas, hoje no Paris Saint Germain. A fracassada negociação com o ponta Eduardo Vargas, do Napoli, que acabou sendo emprestado ao Grêmio de Porto Alegre, abriu espaço para Jadson, que iria para o banco de reservas com a efetivação de Paulo Henrique Ganso como homem de armação no meio-campo.

Durante a fase de preparação para a nova temporada, o técnico Ney Franco chegou a testar um losango com Ganso e Jadson no meio e apenas dois atacantes, Luís Fabiano e Osvaldo. No jogo-treino contra o Red Bull Brasil, dia 16 (vídeo abaixo), o time titular, com essa configuração, não conseguiu produzir nada no ataque e perdeu por 2 a 0 no primeiro tempo, com duas falhas de Rogério Ceni (os reservas sãopaulinos conseguiram empatar e evitar o vexame na segunda etapa). Diante disso, Ney decidiu improvisar Jadson na ponta-direita e manter o esquema 4-3-3 que deu padrão de jogo ao time no segundo semestre de 2012.




E, ontem, Jadson não decepcionou. No primeiro gol do São Paulo, após uma excelente triangulação entre Luís Fabiano, Osvaldo e Ganso, Jadson apareceu livre na pequena área para estufar a rede, caso o camisa 9 não tivesse aparecido, ao seu lado, para finalizar antes. No segundo tempo, o Mirassol aproveitou o desentrosamento de Lúcio na zaga e a má atuação de Carleto na lateral-esquerda para dar um sufoco no adversário, mas Rogério Ceni se redimiu das falhas contra o Red Bull com três grandes defesas. Após a saída de Luís Fabiano, Jadson centralizou seu posicionamento, recebeu bom passe de Denílson e marcou um golaço ao dominar e virar em velocidade. Assim, ele parece render mais do que como meia clássico.


No mais, vale ressaltar a entrada de Cañete como outra opção na faixa direita do ataque. No dia em que o futebol brasileiro registrava os 30 anos da morte do gênio Mané Garrincha, o argentino acertou uma bola na trave do Mirassol em lance relativamente parecido com o do ex-camisa 7 da seleção brasileira contra os russos, na Copa de 1958 (mas, lógico, sem os dribles característicos do Anjo Torto). O reforço Aloísio também atuou bem e ajudou a segurar a bola no ataque, aliviando a pressão que o time sofreu no início do segundo tempo. Enfim, a insistência de Ney Franco em determinado padrão de jogo, mesmo com substitutos de características diferentes no ataque, dá a impressão de que é mesmo o caminho certo. Ganso ainda está muito aquém. Mas Jadson parece ter encontrado o seu verdadeiro lugar.