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terça-feira, dezembro 09, 2014

Mais um

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Carlinhos é a mais nova aposta
Muitos sãopaulinos que leem notícia sobre a mais nova contratação do clube, o ex-Fluminense Carlinhos, não se recordam que, além dele, de Álvaro Pereira e de Reinaldo (e eventualmente Michel Bastos), o elenco já possui outros 3 (sim, TRÊS!) laterais-esquerdos: Clemente Rodríguez, Cortês e Thiago Carleto. Ou seja, contando com Bastos, são 7 (SETE!) jogadores da mesma posição. Por isso, toda vez que a diretoria investe em um lateral-esquerdo, a torcida desconfia - e com toda razão!

Júnior: titular por 4 temporadas
Como já observei aqui há alguns meses, em outro post, depois que o hoje aposentado Júnior perdeu a posição de titular, em 2007, após quatro temporadas sem concorrentes, o São Paulo nunca mais acertou a mão nas contratações para essa posição. A partir daquele ano, além de improvisar o volante Richarlyson, contratou e dispensou os laterais-esquerdos de origem Jadílson, Júnior César e Juan (Deus me livre!), além de mandar embora, também, os "crias da base" Diogo e Henrique Miranda.

Cortês teve proposta de R$ 20 mi
O já citado Carleto, que chegou em 2010 e contundiu-se logo de cara, foi emprestado para o Olimpia (Paraguai), América-RN e Fluminense, retornou para ganhar a posição de titular, em 2013, mas machucou-se novamente. Ao se recuperar, foi emprestado ao Avaí, mas está sendo devolvido agora. Cortês, que chegou em 2012 e fez uma boa temporada, ganhando a Copa Sul-Americana como titular e recebendo proposta de compra de R$ 20 milhões do Metalist, da Ucrânia, foi outro fracasso.

Nem o Avaí quis ficar com Carleto
Depois de ser "exilado" em Cotia em maio de 2013 (a exemplo do que ocorreria com Clemente Rodríguez quase um ano depois), foi emprestado ao Benfica, de Portugal, e dispensado na metade do tempo previsto. Re-emprestado ao Criciúma, primeiro rebaixado do Brasileirão deste ano, também está sendo devolvido ao São Paulo. Se nem o Avaí e o Criciúma querem Carleto e Cortês, o que o Tricolor fará com eles? Serão encostados, como Clemente? Quanto custa tudo isso, mensalmente?

Clemente: R$ 130 mil mensais
A última tentativa (desesperada) de se livrar do argentino Clemente Rodríguez incluiu até proposta de pagamento integral do salário mensal de R$ 130 mil. Mas nem a Portuguesa, recém-rebaixada para o Brasileiro da Série C, quis (!). Por isso, ele segue lá, na vida buena, embolsando toda essa grana apenas para treinar com os garotos da base. Tomara que Carlinhos (que, assim como Carleto, é "cria" do Santos), consiga render bem. Ou, pelo menos, não se torne mais um "bonde" difícil de ser dispensado....



quinta-feira, abril 18, 2013

O clube da fé! OU Ney Franco 2013 versão Tite 2012

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Passa da meia-noite e abro uma Cerpinha Export estupidamente gelada. Não, não vou negar que dei a participação do São Paulo por acabada na Libertadores após a derrota para o The Strongest, nem renegar a opinião de que o Atlético-MG é muito mais time. Por isso mesmo, por mais que o Galo possa ter se poupado no Morumbi, a vitória do Tricolor e a classificação que parecia impossível devem ser (muito) exaltadas. Nunca vi o time jogar desse jeito, com tanta raça, vontade e aplicação tática na marcação. Ney Franco colocou o time para jogar de forma bem semelhante à daquele Corinthians armado por Tite na Libertadores de 2012. Todos - e repito: todos - os jogadores de linha do São Paulo marcaram sob pressão e, em vários momentos do jogo, desarmaram algum atleticano. Impressionante.

Sei que muitos vão louvar Rogério Ceni, que jogou mais uma vez no sacrifício, ainda convalescendo da contusão no pé direito, criticado pelas falhas que teve na Bolívia - e que mais uma vez encarou a pressão absurda de cobrar um pênalti num momento de tanto nervosismo. Outros tantos vão enaltecer Paulo Henrique Ganso, que nem jogou muita coisa no primeiro tempo, mas que botou a bola no chão na etapa final e deu um passe de jogador de sinuca para Osvaldo no lance do segundo gol sãopaulino, marcado por Ademilson. Mas eu vou fazer justiça com o melhor jogador em campo: Wellington. Anulou Ronaldinho Gaúcho e teve uma atuação impecável e uniforme, os 90 minutos, marcando em cima, desarmando e recompondo a defesa com maestria. Paulo Miranda também jogou muito bem.

Aliás, se considerarmos que Carleto foi outro que fez ótima partida, podemos entender por que não vimos as habituais falhas e jogadas atabalhoadas da zaga de Ney Franco: quando os laterais marcam bem e saem para o jogo o tempo todo, segurando a bola no ataque, a defesa não fica exposta (como ficou nos dois gols do Strongest, em chutes de fora da área sem alguém pra dar combate). Com Wellington em grande noite, o bom e veloz Atlético-MG se viu "amarrado" em campo. Essa atuação comprova que o problema do São Paulo não é o técnico. Ney Franco está, sim, fazendo um grande trabalho. Só que o time é irregular - e ninguém se surpreenda se voltar a perder pro Galo, pois, como alertou Ronaldinho Gaúcho, "agora vai ser diferente, e eles sabem disso". Apesar de tudo, a partida de hoje valeu. E muito!

Ter alcançado o mata-mata no fio da navalha já é um título para esse time. E um justo prêmio para Ney Franco, que, por mais que a diretoria insista em dizer que não, teria o cargo seriamente ameaçado em caso de uma derrota hoje - e ainda mais se o Atlético-MG tivesse repetido o show de bola que deu na maioria das partidas dessa fase de grupos. Mas, vida que segue. Vou abrir outra Cerpinha.

VAAAAAAAAAIIIII, SÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO PAAAAAAAAUUUUULOOOOOO!!!


segunda-feira, março 25, 2013

Vai que é sua, Aloísio!

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O São Paulo venceu o Bragantino por 2 a 0 no sábado, pelo Paulistão, num jogo que só valeu pelo primeiro tempo. Nenhuma novidade: tirando os quatro "grandes", a Ponte Preta e o Mogi Mirim, o os outros times que disputam esse campeonato são muito fracos. Sobre o Tricolor, boa atuação de Wallyson, que vem evoluindo a cada partida e pode, sim, ser titular pela ponta direita. Rodrigo Caio também merece ser titular. Jadson, pra variar, segue jogando "o fino" da bola. Ganso, se ainda não joga o que se espera, também está menos ausente do que antes. E Carleto deixa o técnico em dúvida sobre a lateral esquerda. Aliás, esse é o melhor alento para os torcedores: agora vemos opções viáveis para as duas laterais. Se Cortez não justifica a cega confiança que Ney Franco deposita nele desde o início e Douglas é aquela nulidade habitual, Carleto e Rodrigo Caio já mostram, pelo menos, mais vontade. 


SUSPENSO - Mas o assunto principal, no São Paulo, é a suspensão por quatro jogos de Luís Fabiano na Libertadores, por ter xingado o árbitro após a primeira partida contra o Arsenal-ARG. É justo. Eu não acredito que o jogador faça isso por "cabeça quente". Pra mim, faz porque não quer jogar a partida seguinte. Então, que não jogue! Como eu dizia em outro post, o técnico Ney Franco tem que se cercar de quem realmente quer jogar. Como os já citados Wallyson, Rodrigo Caio e Carleto. Ou mesmo Edson Silva, na zaga, e Maycon, no meio. Ano passado, quando Luís Fabiano não pôde jogar, William José entrou e desandou a fazer gols. Por isso, chegou o momento crucial de Aloísio mostrar por qual motivo o São Paulo o trouxe do Figueirense. Os dois jogos decisivos pela Libertadores serão o "agora ou nunca" para o centroavante reserva. Vai que é sua, Aloísio! E assista - quietinho - pela TV, Luís Fabiano.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Um lugar para Jadson

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Guardadas as devidas considerações sobre a tradicional fragilidade do time do Mirassol, a estreia do São Paulo no Paulistão 2013, no Morumbi, teve como saldo positivo não apenas a vitória por 2 a 0, mas principalmente a boa atuação do meia Jadson, deslocado para o setor direito do ataque, onde antes desfilava Lucas, hoje no Paris Saint Germain. A fracassada negociação com o ponta Eduardo Vargas, do Napoli, que acabou sendo emprestado ao Grêmio de Porto Alegre, abriu espaço para Jadson, que iria para o banco de reservas com a efetivação de Paulo Henrique Ganso como homem de armação no meio-campo.

Durante a fase de preparação para a nova temporada, o técnico Ney Franco chegou a testar um losango com Ganso e Jadson no meio e apenas dois atacantes, Luís Fabiano e Osvaldo. No jogo-treino contra o Red Bull Brasil, dia 16 (vídeo abaixo), o time titular, com essa configuração, não conseguiu produzir nada no ataque e perdeu por 2 a 0 no primeiro tempo, com duas falhas de Rogério Ceni (os reservas sãopaulinos conseguiram empatar e evitar o vexame na segunda etapa). Diante disso, Ney decidiu improvisar Jadson na ponta-direita e manter o esquema 4-3-3 que deu padrão de jogo ao time no segundo semestre de 2012.




E, ontem, Jadson não decepcionou. No primeiro gol do São Paulo, após uma excelente triangulação entre Luís Fabiano, Osvaldo e Ganso, Jadson apareceu livre na pequena área para estufar a rede, caso o camisa 9 não tivesse aparecido, ao seu lado, para finalizar antes. No segundo tempo, o Mirassol aproveitou o desentrosamento de Lúcio na zaga e a má atuação de Carleto na lateral-esquerda para dar um sufoco no adversário, mas Rogério Ceni se redimiu das falhas contra o Red Bull com três grandes defesas. Após a saída de Luís Fabiano, Jadson centralizou seu posicionamento, recebeu bom passe de Denílson e marcou um golaço ao dominar e virar em velocidade. Assim, ele parece render mais do que como meia clássico.


No mais, vale ressaltar a entrada de Cañete como outra opção na faixa direita do ataque. No dia em que o futebol brasileiro registrava os 30 anos da morte do gênio Mané Garrincha, o argentino acertou uma bola na trave do Mirassol em lance relativamente parecido com o do ex-camisa 7 da seleção brasileira contra os russos, na Copa de 1958 (mas, lógico, sem os dribles característicos do Anjo Torto). O reforço Aloísio também atuou bem e ajudou a segurar a bola no ataque, aliviando a pressão que o time sofreu no início do segundo tempo. Enfim, a insistência de Ney Franco em determinado padrão de jogo, mesmo com substitutos de características diferentes no ataque, dá a impressão de que é mesmo o caminho certo. Ganso ainda está muito aquém. Mas Jadson parece ter encontrado o seu verdadeiro lugar.