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Mostrando postagens com marcador Rodrigo Caio (São Paulo). Mostrar todas as postagens
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quarta-feira, setembro 04, 2013

2ª vitória na sequência de 5 jogos sem perder

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Engana-se quem pensa que o São Paulo venceu o Náutico por 1 x 0, em Recife, com um jogador a menos. Na verdade, o time terminou o jogo com nove. Com Douglas titular (por quê, meu Deus, por quê?!??), o Tricolor já começa a partida com dez. Por isso, após a (justa) expulsão do recém-contratado zagueiro Antonio Carlos, a equipe demonstrou raça e heroísmo ao buscar o gol e segurar a vitória, jogando fora de casa - mesmo que tenha sido contra o pior time do Brasileirão.

E a assistência para Aloísio marcar foi feita pelo lateral-esquerdo Reinaldo, que é, para mim, um dos maiores símbolos da "gestão" Paulo Autuori. Depois de afastar a "cobra criada" Lúcio, o técnico apostou suas fichas no garoto Rodrigo Caio (que vem jogando bem tanto como zagueiro quanto como volante), em Reinaldo e em Aloísio, que personificam o espírito de luta que um time tem que ter quando briga contra um possível rebaixamento. Ou seja: medianos, mas batalhadores.
 
Douglas salta: com ele, time entra com um a menos (Foto:Aldo Carneiro/ Lance!Press)

Porque os "medalhões" simplesmente sumiram depois que o São Paulo foi eliminado do Paulistão pelo Corinthians e da Libertadores pelo Atlético-MG, iniciando uma tenebrosa sequência de derrotas e vexames. O que produz Osvaldo, que não faz gol desde fevereiro? O que acrescenta Luís Fabiano, que, quando não está contundido ou suspenso, marca um gol a cada dois meses? Cadê o Jadson? E o Ganso? Desse grupo, que devia chamar a responsabilidade, só Rogério Ceni corresponde.

Parece que os tais "medalhões" só sabem mostrar serviço "na boa", quando o time briga pelas primeiras posições. Quando o buraco é mais embaixo, desaparecem. E, neste momento difícil, o time precisa exatamente de atletas com o perfil de Reinaldo, Rodrigo Caio e Aloísio. Porque não é pra "jogar bonito". A briga não é pelo título, mas pela permanência na Série A. Também acredito em Paulo Miranda, que devia assumir a lateral direita. E em Negueba, que segura a bola no ataque.

Nas condições ideais, sem afastados por lesões ou suspensões, este (limitado) time do São Paulo poderia definir como titulares Rogério Ceni; Paulo Miranda (ou Welington), Rodrigo Caio, Antonio Carlos e Reinaldo; Denilson, Fabrício (ou Welington) e Ganso; Jadson, Aloísio (ou Luís Fabiano ou Welliton) e Negueba (ou Osvaldo). Simples, sem invenções. A lateral direita continua exposta, sem um especialista de origem, e o meio não é lá essas coisas. Mas, para brigar sério, é o que temos.

E vamos ao Criciúma, em casa, e ao Coritiba, fora. Pedreiras. Mas esse é o "clube da fé"!


segunda-feira, agosto 19, 2013

São Paulo reage: dois jogos sem perder!

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Sim, é piada. Cansei de gastar vela com defunto ruim. Até o próximo empate - se Deus quiser!

O que dizer de um jogo em que Rodrigo Caio e Paulo Baier fizeram os gols?

Rogério Ceni perde pênalti, Jadson perde pênalti... No próximo bate o Tolói.

segunda-feira, março 25, 2013

Vai que é sua, Aloísio!

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O São Paulo venceu o Bragantino por 2 a 0 no sábado, pelo Paulistão, num jogo que só valeu pelo primeiro tempo. Nenhuma novidade: tirando os quatro "grandes", a Ponte Preta e o Mogi Mirim, o os outros times que disputam esse campeonato são muito fracos. Sobre o Tricolor, boa atuação de Wallyson, que vem evoluindo a cada partida e pode, sim, ser titular pela ponta direita. Rodrigo Caio também merece ser titular. Jadson, pra variar, segue jogando "o fino" da bola. Ganso, se ainda não joga o que se espera, também está menos ausente do que antes. E Carleto deixa o técnico em dúvida sobre a lateral esquerda. Aliás, esse é o melhor alento para os torcedores: agora vemos opções viáveis para as duas laterais. Se Cortez não justifica a cega confiança que Ney Franco deposita nele desde o início e Douglas é aquela nulidade habitual, Carleto e Rodrigo Caio já mostram, pelo menos, mais vontade. 


SUSPENSO - Mas o assunto principal, no São Paulo, é a suspensão por quatro jogos de Luís Fabiano na Libertadores, por ter xingado o árbitro após a primeira partida contra o Arsenal-ARG. É justo. Eu não acredito que o jogador faça isso por "cabeça quente". Pra mim, faz porque não quer jogar a partida seguinte. Então, que não jogue! Como eu dizia em outro post, o técnico Ney Franco tem que se cercar de quem realmente quer jogar. Como os já citados Wallyson, Rodrigo Caio e Carleto. Ou mesmo Edson Silva, na zaga, e Maycon, no meio. Ano passado, quando Luís Fabiano não pôde jogar, William José entrou e desandou a fazer gols. Por isso, chegou o momento crucial de Aloísio mostrar por qual motivo o São Paulo o trouxe do Figueirense. Os dois jogos decisivos pela Libertadores serão o "agora ou nunca" para o centroavante reserva. Vai que é sua, Aloísio! E assista - quietinho - pela TV, Luís Fabiano.

quinta-feira, março 21, 2013

As aparências enganam: há os que odeiam e há os que amam

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Minha livre adaptação ao verso inicial da bela composição de Sérgio Natureza e Tunai, gravada por Elis Regina, tem como propósito exemplificar dois comportamentos observados, ontem, na vitória por 2 a 1 do São Paulo sobre o São Bernardo: Luís Fabiano comemorando discretamente o primeiro gol (depois de não ter comemorado ao marcar contra o Oeste, no domingo) e a alegria extravasante de Rodrigo Caio ao fazer o gol da vitória. Não sei se o "Fabuloso" está odiando as críticas da imprensa e da torcida, o técnico Ney Franco, a não convocação para os amistosos da nova "família Scolari", o monte de gols perdidos por ele em todos os jogos ou nunseiquelá nunseiquelá. Só sei que, para quem voltou fazendo juras de amor ao clube, não há justificativa plausível para não comemorar gols - principalmente quando a equipe enfrenta turbulências e os torcedores exigem vibração e raça. Exatamente o que demonstra o garoto Rodrigo Caio, que vai consolidando - com toda justiça - sua vaga no time titular.

Essa é a diferença. Não basta criticar o instável e despótico presidente Juvenal Juvêncio, as possíveis inseguranças e escolhas erradas de Ney Franco ou a postura injustificável de jogadores que afrontaram o treinador. O que está faltando, no São Paulo, é o time chamar a responsabilidade pra si, bater no peito e - mais do que tudo - vibrar! Um exemplo: o elenco de 2005, que nem era mais forte do que o atual e que, antes de vencer o Paulistão (e engatar a conquista da Libertadores e do Mundial), sofria pressão da diretoria, da torcida e da imprensa. Mas o torcedor se lembra dos gritos de incentivo ao time e da raça de Lugano. Do Cicinho comemorando um corte para a lateral como se fosse gol. Do Amoroso berrando "Vai, São Paulo!" ao estufar a rede do adversário. Aquele time conseguia ser aplaudido pelo torcedor mesmo em algumas derrotas. O contrário do elenco de hoje, que é vaiado até quando vence e lidera com sobras um campeonato.

Cadê a vibração no elenco autal? Está na molecada - e Rodrigo Caio é um bom exemplo. Ney Franco deveria se cercar desses jogadores que querem mostrar serviço como "soro antiofídico" contra as cobras criadas do elenco. Lúcio já passou seus primeiros 90 minutos no banco. Luís Fabiano está pedindo o mesmo.

O jogo - A partida em São Bernardo do Campo teve como ponto alto o primeiro tempo, quando as duas equipes se postaram de forma idêntica, com três atacantes, e partiram para o jogo aberto. Se eu fosse diretor do São Paulo, procuraria saber mais sobre Gil, ótimo ponta do Tigre, que tirou Tolói para bailar várias vezes. O Tricolor perdeu algumas chances claras até encaixar bela jogada de ataque: a partir de um corta-luz de Ganso, Jadson (jogando muito, como sempre) passou a Wallyson, que serviu na medida para Luís Fabiano pegar de esquerda, de primeira, e abrir o placar. Porém, num escanteio despretensioso, o volante Denílson (em péssima fase) foi tentar cortar e fez o gol contra que igualou tudo no estádio 1º de Maio. Na segunda etapa, os dois times voltaram com o freio de mão puxado e o jogo só melhorou quando Carleto fez o ótimo passe que culminou no gol de cabeça - e da vitória - de Rodrigo Caio. O São Bernardo foi pra cima e quase empatou, não fosse a boa atuação de Rogério Ceni. Agora, o time tem até 4 de abril para adquirir um padrão e voltar a jogar bem. Antes, porém, terá uma verdadeira prova de fogo contra o Corinthians. A ver.


segunda-feira, março 19, 2012

SanSão: a defesa do Santos de Muricy lembrou Dorival... (Visão santista)

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Quando Muricy Ramalho chegou ao Santos, a demanda da época, apesar do tal “DNA ofensivo”, era fortalecer a defesa. Desde os tempos de Dorival Junior, passando por Martelotte e Adílson Batista, sempre foi o setor mais criticado da equipe. Mesmo com o ataque marcando inúmeros gols como em 2010, às vezes a falta de proteção custava caro, como foi o caso da derrota peixeira para o Palmeiras no Paulista daquele ano, por 4 a 3, ou o triunfo gremista na Copa do Brasil (devolvido com sobra na partida de volta) pelo mesmo placar.

Ontem, o Santos de Muricy lembrou no aspecto defensivo o de Dorival. A fragilidade pôde ser vista não só no contra-ataque que redundou no pênalti convertido por Luís Fabiano (com um a menos, o contragolpe veloz era a proposta de jogo do Tricolor) mas, principalmente, no lance do terceiro tento são-paulino. Lucas, destaque da peleja, pegou a bola tão sozinho, mas tão sozinho, que até olhou para o auxiliar pra saber se sua posição era legal. Não correu tanto, trotou sem marcação até chegar na área, onde hesitou diante de Rafael, deu um passe não tão bom para Cortez, que quase caído mandou a bola na trave para o próprio Lucas (em posição irregular) pegar no rebote. Nem em pelada de fim de ano o meia achou tanto espaço disponível, um erro crasso de marcação que fez lembrar as derrotas (poucas, diga-se) daquele time de Dorival.


Méritos para Leão, não só pelo puxão de orelha dado no camisa sete tricolor, que parece ter funcionado, mas pela marcação que impôs ao meio de campo santista no primeiro tempo. Ganso, o ponto de equilíbrio do novo jeito que o Santos tenta jogar, não conseguiu sair da marcação rival (segundo Muricy, talvez em função do desgaste da viagem de retorno ao Peru, feita na madrugada de quinta pra sexta), e Neymar também apareceu pouco na primeira etapa, embora tenha já conseguido ali cavar a trajetória da expulsão de Rodrigo Caio, que só aconteceria no segundo tempo. Sem Henrique e com Adriano tendendo sempre a ir mais pra trás do que devia, havia o garoto Paulo Henrique na lateral esquerda, sentindo a partida e sem se achar no jogo. O time perdia bolas na meia e o São Paulo tinha caminho quase livre para chegar à área de Rafael. Se saísse do primeiro tempo vencendo por 3 a 0 não seria nada anormal.

No segundo tempo, o Santos se impôs, mais ainda com a expulsão de Rodrigo Caio, aos 8 minutos. Ali, Elano já havia entrado no lugar de Ibson, que já tinha cartão amarelo. O domínio alvinegro se traduziu nos números finais de posse de bola, 62% contra 38% (de acordo com o IG), e outro dado também mostra a diferença tática e de proposta: 20 lançamentos certos (37 no total) do São Paulo e 11 certos (18 no total) do Peixe. Muricy, que substituiu o lateral Paulo Henrique por Alan Kardec e colocou Felipe Anderson no lugar de Adriano, não conseguiu evitar os contragolpes do São Paulo e as chances de gol santista surgiram, mas Dênis foi bem depois de ter falhado no gol de Edu Dracena. E Lucas foi melhor ainda com suas duas assistências.

Fim de jogo, bom para os são-paulinos que começam a ver um esboço de coletividade no time. Para os santista, fica a superstição: o 3 a 2 lembra outro, o de 2002, que teve um final feliz para o Santos.