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sábado, setembro 22, 2012

Promessa dramática

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– Ô, rapaz, tirou a barba – abordou-me o palmeirense no corredor da firrrma.

– Tirar é bondade sua. Só aparei, viu? – respondi, deixando claro que os pelos na cara seguem como marca registrada, até no calor do Centro Oeste.

– Mas foi promessa?

– Não. Até pensei em oferecer a barba como promessa caso o Palmeiras não caia, mas desisti. Uma reles penugem dessas seria insuficiente para sensibilizar o imponderável...

– É fato. Só se você prometesse cortar... – pausou meu palestrino interlocutor, causando suspense e me deixando sem respirar – os pelos do saco.

Entre o alívio, por ter me poupado do destino de eunuco de um lado, mas ainda chocado pelo fim escatológico da proposta de promessa, preferi não responder. A tréplica veio de graça:

– Do jeito que nosso time está, precisaria de uma promessa mais dramática.

quinta-feira, outubro 28, 2010

Água gelada (potável) e cerveja aguada (bebável)

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Conversando com meu colega carioca João Lacerda (legítimo sobrinho-neto daquele Lacerda), perguntei o motivo de a Skol ser a cerveja preferida no Rio de Janeiro. Resposta sincera:

- É que o Rio tem clima quente o ano todo, dá muita sede e todos acabam preferindo uma bebida alcoólica que lembre água gelada...

Depois, o João me mostrou um post do professor de Linguística da Unicamp, Sírio Possenti, sobre uma propaganda dessa mesma marca de cerveja:

BEBABILIDADE? - Uma fábrica de cerveja botou propaganda na praça dizendo que seu produto não dá aquela sensação de barriga estufada. Termina afirmando que sua cerveja tem bebabilidade. Não quero discutir com publicitários (se nem com os de campanhas políticas, imagine com os de cervejas!). Mas aproveito a deixa para uma consideração. "Beber" é verbo da segunda conjugação (como "mexer"). Uma coisa que pode ser bebida é uma coisa bebível (potável, claro, mas essa é outra história), assim como uma coisa que pode ser mexida é mexível.

Se uma coisa é bebível, ela tem... bebibilidade. Para ter bebabilidade, a cerveja teria que ser bebável, de um hipotético verbo "bebar". Talvez o "erro" se explique. A conjugação produtiva é a primeira. Todos os verbos novos (neologismos ou estrangeirismos) são da primeira conjugação. Pode ser por isso que uma palavra nova, inventada, mas derivada de um adjetivo que deriva de um verbo, "faça de conta" que se trata de um verbo da primeira conjugação. Mas eu preferia que a cerveja fosse bebível. Cerveja não pode ser só potável.




Curioso é que a tal propaganda de um "novo tipo" dessa marca (acima) diz que ela "não estufa e não empapuça". Ora, bolas, então reconheceram que não é mesmo cerveja de verdade! Pelo menos para o meu paladar, de potável só tem a (cada vez mais predominante) água. Bebível ou bebável, deixo para os cariocas.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Calor do “outro mundo possível” derruba até comentarista esportivo

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A equipe Futepoca e todos participantes do Fórum Social Mundial suaram muito para garantir presença nas atividades do FSM em Porto Alegre (RS).

Também conhecida como Forno Alegre, a cidade ostenta termômetros nas alturas, que não raro beira os 40 ºC com a sensação térmica passando dos 44°C.

E a prova de tanto esforço para trabalhar com este calor é o desmaio do ex-jogador Batista, que atuou no Internacional, Grêmio, Avaí, e Palmeiras, além da seleção brasileira, e atualmente é comentarista esportivo da RBSTV. Batista caiu ao vivo antes da transmissão do jogo entre Grêmio e São Luiz na tarde desta quarta-feira, 3.




É, só tomando uma para aguentar o calor!

sexta-feira, março 06, 2009

CALOR 2 - Praia de paulistano

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O pessoal tá apelando - ou melhor, se pelando. E eu continuo precisando de uma cerveja estupidamente gelada... (foto: Rogério Cassimiro/UOL)

terça-feira, março 03, 2009

CALOR

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(do Dicionário Houaiss)

substantivo masculino

- Qualidade, estado ou condição do que é quente ou está aquecido; temperatura (relativamente) alta; estado ou condição da atmosfera quando aquecida pelos raios solares; sensação de quentura ou de ardência que acompanha males físicos ou é resultante de mal-estar de origem psicológica.



Não sei quanto a vocês, mas eu preciso urgente de uma cerveja estupidamente gelada...

segunda-feira, outubro 27, 2008

Cheiro de sabão

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Domingão de calor incessante na capital paulista, sem futebol e com o Kassab dando uma sova na Marta Suplicy. Depois de votar junto com minha filha Liz, de 6 anos, passei na casa do compadre Luciano e, automaticamente, fomos para o bar molhar a goela e observar a profusão de moçoilas em trajes mínimos nessa temperatura infernal (tinha até gente de biquini!). O problema é que o companheiro está tomando antibiótico e, por isso, atravessa o deserto desses dias apenas com cerveja sem álcool. Pior: ele está acostumado a beber a marca Kronembier e o buteco só tinha Liber (foto). Sem opção, resolveu encarar. Como eu nunca tinha tomado cerveja sem álcool na vida, e também por solidariedade, resolvi experimentar um copo. Apesar de estar bem gelada, não passei do segundo gole: acho que foi uma das coisas mais ruins que já bebi. Pedi uma cerveja "normal" no mesmo instante, pra tirar o gosto horrível da boca. E o copo cheio de Liber ficou ali, abandonado e pegando sol. Chegou uma hora que o treco esquentou e começou a exalar um odor nauseabundo, nos obrigando a virar o copo na sarjeta. Quando voltei pra casa, minha filha Liz falou pra mãe dela: "-O papai tomou uma cerveja que tinha cheiro de sabão". Definição perfeita - e não era só o cheiro, mas o gosto também! Viáfara nos defenda!