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segunda-feira, agosto 24, 2015

Um time inteiro (até com técnico)

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Em 2015, já saíram Cañete, Jonathan Cafu, Paulo Miranda, Rafael Tolói, Antônio Carlos, Boschilia, Denilson, Souza, Maicon, Ewandro e Ademilson, além do técnico Muricy Ramalho. Um time inteiro, até com técnico

A saída do zagueiro Rafael Tolói completa a soma exata de 11 jogadores que deixaram o elenco do São Paulo em 2015. Um time inteiro - e até com técnico, Muricy Ramalho. Além de Tolói, foram vendidos este ano Maicon, Antônio Carlos, Jonathan Cafu, Paulo Miranda, Denilson, Cañete, Souza e Boschilia, e emprestados Ademilson e Ewandro. E até podemos incluir nesse time um reserva, caso do lateral-esquerdo Clemente Rodríguez, o primeiro a ser vendido, no início de fevereiro, para o Colón. A debandada poderia ter sido pior: o zagueiro/volante Rodrigo Caio quase foi vendido para o futebol espanhol, o centroavante Luís Fabiano teve proposta do México e o meia Ganso, dos Estados Unidos. Agora o lateral-direito Auro pode ser emprestado a um clube português...

É óbvio que a "diáspora" sãopaulina tem a ver com grana. Afundado em dívidas, sem patrocínio master há mais de um ano e atrasando salários, o clube tem previsão de fechar 2015 no vermelho, com déficit de R$ 130 milhões. Frutos da gestão pífia de Carlos Miguel Aidar, mas também herança da hecatombe que foi a última passagem de Juvenal Juvêncio. Prova disso é que Clemente Rodríguez, o qual o clube só conseguiu se livrar este ano, foi contratado por Juvêncio em 2013, jogou só três vezes em dois anos, causando um prejuízo total de R$ 3 milhões (!!!). Na gestão do "Velho Barreiro", também, o empresário Eduardo Uram chegou a empregar dez (DEZ!) de seus jogadores no São Paulo.

Welliton foi um dos casos mais escandalosos na "parceria" com esse empresário. O atacante passou quatro meses no Tricolor em 2013, custou R$ 800 mil somente em salários, foi titular apenas seis vezes e marcou quatro gols. Como veio, foi. E o São Paulo, por pouco, não foi rebaixado para a Série B do Brasileirão naquele ano. Voltando a Juvêncio, se consideramos como 11 o número de jogadores que saíram este ano, é o mesmo tanto que o ex-presidente trouxe, de uma só vez, na virada de 2009 para 2010: André Luis, Xandão, Alex Silva, Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba, Léo Lima, Marcelinho Paraíba, Fernandinho, Cléber Santana, Cicinho e Fernandão. Todos saíram pela porta dos fundos.
 
As apostas erradas de Juvenal Juvêncio também se refletem na quantidade de jogadores que estão emprestados atualmente. Além de Ademilson e Ewandro, o São Paulo mantém em outros clubes o lateral-esquerdo Cortez (Albirex Nigata-JAP), o volante Wellington (Internacional), o lateral-direito Luis Ricardo (Botafogo), o lateral-esquerdo Carleto (Botafogo), o atacante Ronieli (Bragantino), o meia-atacante Roni (Chiapas), o lateral-direito Caramelo (Chapecoense), o zagueiro Luiz Eduardo (Rio Claro), o lateral-esquerdo Lucas Faria (Náutico) e o atacante Bruno Cantanhede (Rio Claro). Mais doze atletas no total, ou seja, outro time inteiro, com um reserva...

Em 2015, logo depois de Clemente, saiu, ainda em fevereiro, o atacante Ademilson, por empréstimo, para o Yokohama. No início de março, o volante Maicon perdeu a paciência com as críticas da torcida e foi para o Grêmio. Um mês e meio depois, o zagueiro Antônio Carlos, totalmente encostado, arrumou uma transferência para o Fluminense. Foi então que o técnico Muricy Ramalho, que tentou segurar Maicon e que perdeu apoio da diretoria e dos próprios atletas, resolveu pegar o boné "por livre e espontânea pressão" e passou o abacaxi para Milton Cruz. Em junho, chegou o treinador colombiano Juan Carlos Osorio.

Naquele mesmo mês, o elenco perdeu o ponta Jonathan Cafu, para o Ludogorets, da Bulgária; o zagueiro Paulo Miranda, para o Red Bull Salzburg, da Áustria; o volante Denilson, para o Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos; e o atacante Cañete, pouco aproveitado, para o alagoano CRB. E não parou por aí: em julho, foi vendido o volante Souza, para o Fenerbahçe, da Turquia, e emprestado o centrovante Ewandro, para o Atlético-PR; e em agosto, foi vendido o meia Boschilia, para o Monaco, e o zagueiro Rafael Tolói, para o Atalanta. Com isso e três derrotas seguidas (duas delas, vexames contra Goiás e Ceará), o treinador Osorio recebeu proposta da seleção mexicana e subiu no telhado.

Se ele sair, há um cenário bem previsível: Milton Cruz "segura a peruca" mais uma vez, por dois ou três jogos, até que o Cruzeiro perca mais algumas partidas e demita Vanderlei Luxemburgo, que foi sondado pela diretoria antes da contratação do colombiano. Daí, pra escapar da "confusão" (rebaixamento para a Série B), termo cunhado pelo próprio "pofexô", só restará ao São Paulo se virar com o atacante Wilder Guisao, que estava na reserva do Tocula, o zagueiro Luiz Eduardo, que disputava a Série D (!) com o São Caetano e o goleador Rogério, o "Neymar do Nordeste", rebaixado com o Botafogo-RJ em 2014, em vias de ser contratado. Pode-se confiar, ainda, na recuperação do zagueiro/volante Breno, do atacante Alan Kardec e do meia Daniel, todos "clientes" do Departamento Médico.

No mais, Alexandre Pato pode sair até o fim do mês e Ganso e Luís Fabiano, se aparecerem loucos, digo, clubes interessados em pagar algo que o valha, também podem se despedir ainda neste semestre. Se os três caírem mesmo fora, Milton Cruz, Luxemburgo ou qualquer outro maluco que topar a "bucha" de treinar a equipe teria que apelar para uma retranca de time do interior. Como, pelo o que vêm jogando, Bruno, Wesley, Thiago Mendes, Centurión e Wilder não merecem mais do que a reserva, montaríamos um time com Rogério Ceni ou Renan Ribeiro no gol, mais Carlinhos (na lateral-direita), Edson Silva, Lucão, Luiz Eduardo e Reinaldo; Breno, Hudson, Rodrigo Caio e Michel Bastos; mais um isolado na frente (Alan Kardec ou Rogério "Neymar"). É o que tem. E QUE DEUS NOS AJUDE!!!


quinta-feira, julho 11, 2013

O fundo do poço pode ser BEM mais fundo do que parece

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Luís Fabiano foi chamado de 'pipoqueiro' pela torcida. E agradeceu! (Foto: Leonardo Soares/UOL) 

No dia 9 de maio, depois de o São Paulo ser eliminado da Libertadores com uma goleada de 4 a 1 para o Atlético-MG (que saiu barato, em vista do volume de jogo do adversário), eu alertei aqui no Futepoca:
"Não sejamos ingênuos, sãopaulinos. A derrota de ontem não será o último vexame de 2013."
Dito e feito: ontem, o time quebrou mais um recorde ao completar, pela primeira vez em sua história, quatro derrotas seguidas em pleno Morumbi. E perdeu - de virada - para o Bahia, clube que enfrenta crise administrativa e é comandado atualmente por um presidente interino indicado pela Justiça. A diminuta torcida do Bahia presente ao estádio encerrou a partida aos gritos de "Olé! Olé! Olé!". E o time comandado interinamente por Milton Cruz só não levou mais gols pela falta de pontaria dos baianos em alguns lances.
"O São Paulo é um time de vagabundo, né, vamos dizer. Porque tem jogador lá que não merece usar a camisa do São Paulo."
Esta frase, dita pelo ex-jogador sãopaulino Haroldo Cristofani, 79 anos, em entrevista ao jornal Lance! (e que reproduzi aqui no blog no dia 3 de julho), resume muito bem o que é o time sãopaulino, hoje em dia. Não vou mais gastar palavras sobre a qualidade técnica do elenco. Pra mim, tirando Jadson e Osvaldo, nenhum outro é imprescindível. Falo, agora, sobre a POSTURA dos jogadores. Ficou nítido, contra o Goiás, o Corinthians, o Santos e o Bahia que os profissionais do São Paulo NÃO QUEREM jogar bola.

Porque, por mais grossos e limitados que sejam, nada justifica ANDAR em campo os 90 minutos, como quem aguarda o tempo passar, com certo enfado e impaciência. Nada justifica tantos passes errados, tantos passes de lado, para trás, tantos chutes a esmo, ridículos. Ninguém que chega a um time do porte do São Paulo é tão ruim nesse nível (tudo bem, É ruim; mas não tanto!). E esse é o maior perigo: o elenco jogou a toalha. Todos, ali, só estão esperando uma transferência. O São Paulo NÃO é o projeto deles.

Exemplo maior: Luís Fabiano, que quase não pegou na bola, tomou dois cartões amarelos e, pra NÃO variar, foi expulso. Certa vez, o camarada Glauco observou muito bem que o São Paulo tem "muita cobra criada". É verdade. Além de Luís Fabiano, Lúcio e Rogério Ceni têm o perfil de quem não vai acatar ordem nenhuma, nem de treinadores e nem da direção do clube. Para eles, o currículo e o salário servem como licença para fazerem o que quiserem - quando e SE quiserem. O resto do time é apenas fraco. Limitado.

Gol do Bahia. Rogério Ceni é uma das 'cobras criadas' do time. (Foto: Leonardo Soares/UOL)

O panorama, este ano, é muito mais preocupante do que nas quatro temporadas anteriores. Porque já deu para perceber que a situação do São Paulo não é "má fase", "crise temporária". É crônica! Estamos em julho, a apenas cinco meses do fim do ano, e não existe "time". Num campeonato como o Brasileirão, perder pontos dentro de casa para Goiás e Bahia pode custar muito caro no final. Leia-se: rebaixamento.

Exagero? Pois lembremos que, em 2013, o São Paulo venceu apenas UM jogo importante, os 2 a 0 contra o Atlético-MG no Morumbi, pela fase de grupos da Libertadores. Mas, convenhamos, o adversário já estava classificado e encarou como jogo-treino, tirou o pé totalmente. Na Libertadores, o São Paulo foi derrotado TODAS AS VEZES que jogou fora de casa. No Paulistão, na primeira fase, o time perdeu para Corinthians e Santos e empatou com o Palmeiras. Ou seja, só venceu os times pequenos, do interior.

E caiu na semifinal - sem que o adversário fizesse força. Assim como na primeira partida da decisão da Recopa, quando o Corinthians também não fez esforço algum para vencer dentro do Morumbi. Agora, assim como na Libertadores, quando foi enfrentar o Atlético-MG no estádio Independência, o São Paulo corre o risco de ser goleado mais uma vez nessa partida de volta, dentro do Pacaembu, dia 17. Será uma derrota que a torcida não vai perdoar, como cartão de "boas vindas" para o técnico Paulo Autuori. Que, com certeza, vai ouvir gritos de "É Muricy!" até o dia de sua demissão, mais do que previsível. 

Torcida do São Paulo, chegou a hora de ter mais fé do que nunca. Porque, com esse time aí, a perspectiva de mudança é quase nula. E o fundo do poço pode ser bem mais fundo. Palmeirenses sabem disso.


quinta-feira, agosto 26, 2010

Massacre à vista

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Depois de escapar de uma goleada histórica contra o Corinthians, graças a Rogério Ceni, o São Paulo não conseguiu fazer um golzinho sequer no Vasco da Gama, em pleno Morumbi. Perder fora e empatar em casa, nessa altura do campeonato, é caminho certo para a Série B. Pra piorar, enfrenta no próximo domingo o líder Fluminense, que está voando baixo, num Maracanã (provavelmente) lotado. Sem Ricardo Oliveira, contundido. Sem zagueiros confiáveis no elenco. Sem lateral direito de ofício. Sem volantes em boa fase. Sem um bom meia de ligação. Sem ataque definido ou entrosado. Sem esquema tático, sem padrão de jogo. Sem motivação. Sem rumo. A diretoria é incompetente, o técnico é interino, o patrocínio é temporário. O time é uma vergonha. O futebol é horrível. Palpite fácil: massacre. Muricy Ramalho, Andre Luís e Washington não têm motivos para serem condescendentes. Eu também não teria.

Não me falem de futebol no domingo, por favor. Nem na segunda-feira.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Nova campanha: "VOLTA, NELSINHO!"

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Depois do movimento cívico "Fica, Dualib!" (substituído imediatamente pelo "Fica, palmeirense Orsi!"), venho aqui lançar mais uma campanha em prol dos corintianos: "VOLTA, NELSINHO BATISTA!". Deixa de cu doce, larga logo essa Ponte Preta e retorna ao clube que tem a sua cara - e vocação: a segunda divisão! Volta, que os santistas vão contar os dias para devolver os 7 no Pacaembu! Não perca tempo: "VOLTA PRO CURÍNTIA, NELSINHO!".

Ps.: Tem até música para a campanha "VOLTA, NELSINHO!", para ser cantada em cima do hino do Curíntia:

Volta, Nelsinho!
Que você é da Gaviões
Eternamente
És a pior das opções

Volta, Nelsinho!
De vexame e derrotas mil
Foi quem levou
Mais goleadas no Brasil

Tua defesa é uma peneira
Teu ataque, negação
Quando não é retranqueiro
Fica com a calça na mão

Nelsinho, avante!
Não tem mais jeito
És do Curíntia
O treinador mais que perfeito