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terça-feira, novembro 10, 2015

Sem 'meritocracia' ou 'fato novo': Fifa derrubou Doriva

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Gustavo Oliveira: 'meritocracia'
No fim da xêpa de mais uma temporada sem ganhar nada, o São Paulo engrandece a alegria dos adversários ao contratar e demitir um treinador no prazo recorde de um mês e dois dias. “Acho que, quando o São Paulo soube dessa história da saída do [Juan Carlos] Osorio para a seleção mexicana, já deveria ter deixado o Milton [Cruz] no cargo até o final do ano e contratar alguém em 2016”, comentou, em um programa televisivo, o outro treinador defenestrado pelo clube este ano, Muricy Ramalho. Difícil ou fácil? No São Paulo atual (infelizmente), difícil. 

Afinal, vejam a ginástica do diretor-executivo do clube, Gustavo de Oliveira, para "justificar" a demissão de Doriva: "Se tem algo importante que eu prezo num clube, que tem muita política, é que temos de trabalhar com meritocracia". Pô, Gustavo, logo você, filho do Doutor Sócrates, vir falar em "meritocracia"! Agora vejamos, nas palavras do próprio Doriva, o que de fato aconteceu: "Gustavo me disse que queria criar um fato novo no São Paulo. E por isso fui demitido". O mais grotesco é que o próprio Gustavo Oliveira já foi demitido este ano. Será que ali, também, prevaleceu a dita "meritocracia"?

Doriva: criação de 'fato novo'
Não. Nem "fato novo". Como agora: o que derrubou Doriva foi a oportunidade. Criada pelas convocações da seleção para os jogos das eliminatórias, que paralisaram o Brasileirão por dez dias. Depois da quarta derrota em sete jogos no comando da equipe, estava na cara que Doriva não ia permanecer no cargo. Mas, a não ser que o time tomasse uma goleada vexaminosa de Atlético-MG ou Corinthians, a diretoria ia preservá-lo até o fim da competição. Primeiro, pra não "passar o recibo" de que fez (e faz) besteira, e segundo porque poderia parecer "irresponsável" ou "precipitada" se o demitisse sem ter um plano B.

Mas as datas-Fifa surgiram, muito oportunamente, para dar tempo a uma breve "faxina" de dez dias. Nada que faça alguma diferença. Acreditar que esse time vá se classificar pra Libertadores - com qualquer um no comando - é muito esforço de boa vontade. E, mesmo se conseguir, vai passar vexame novamente na competição continental. No Paulista e na Libertadores, o São Paulo, no máximo, chega à fase mata-mata. E morre. Com qualquer treinador no banco de reservas.


terça-feira, fevereiro 24, 2015

Política - definições básicas

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quinta-feira, outubro 09, 2014

Serviço CONSCIENTIZADOR obrigatório

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JOVEM! Sai da internet e VAI SE VIRAR SOZINHO, PÔ!
Texto primoroso - e muito oportuno - do amigo Nikolaos Papadopoulos*:

"Umas das coisas que o próximo presidente poderia fazer era abolir o serviço militar obrigatório. Não desexistir o negócio, mas substituir por uma coisa melhor. Todas as pessoas, homens e mulheres, quando fizessem dezoito anos, deveriam parar o que quer que estivessem fazendo e serem obrigadas a viver por conta própria até fazerem dezenove anos. Nessa idade estariam liberados para voltar para o conforto da casa dos seus pais, o cursinho, a faculdade particular, o videogueime, o carro que ganharam de presente no ano anterior e não puderam usar, o que seja. Mas esse ano seria dedicado a experimentar a vida de milhões de brasileiros e outras pessoas ao redor do mundo que, desde o primeiro dia de vida, estão entregues à própria sorte.

Nesse período, o filho de classe alta largaria seu Playstation 6 (sei lá qual o número que esse treco já chegou) e seu iPhone 12, e seria proibido de receber ajuda de parentes e amigos, assim como trabalhar em empregos cedidos por pessoas próximas. Nada disso. O mundo não é para fracos. Te vira, moleque. 'Mas não se pode abandonar um jovem assim, à própria sorte, isso é desumano!', diriam os pais ricos desses adolescentes. Não se preocupem. Morrer de fome ele não vai. Bolsa Família existe para isso. Como todo brasileiro, o garoto poderia ser beneficiado com os 77 reais por mês do Bolsa Família, que é exatamente o mínimo que o Governo Federal estabelece para que alguém não seja considerado extremamente pobre. Se o moleque for burro ou incompetente, vai ter que se contentar com esses 2,57 reais por dia. Afinal de contas, o mundo é para os bons, e se tem alguém que pode ser culpado pela pobreza, são os pobres. 'Mas e se o menino ficar doente?', perguntariam de novo. Ué, se ele for danado, vai ter dinheiro para pagar um plano de saúde ou um médico particular. Senão, SUS. Pegar fila. A vida é isso, se você não consegue mostrar seu valor no mercado, independentemente da sua história de vida, é o que sobra. Meritocracia, baby.

Ainda durante esse ano, aqueles que não conseguissem se garantir no mercado de trabalho teriam que sair em público com uma braçadeira que os distinguissem como beneficiários de programas sociais. Algo parecido ao que os nazistas faziam com os judeus, só que por uma boa causa: todos ficariam sabendo que aquele inútil custa impostos ao trabalhador honesto. Um impostômetro ambulante. 'Esta pessoa recebe dinheiro do governo', diria a braçadeira. Um relógio eletrônico junto à braçadeira contaria, em tempo real, o dinheiro saído dos cofres públicos para garantir que esses incapazes continuassem a existir. Embaixo, teria escrito também 'Evite dar esmola. Desestimula o trabalho.'

O ódio que nós vemos todos os dias nas redes sociais é falta de empatia. Só sabe o que é ser lixo quem já foi lixo. Eu me pergunto se nesse novo Brasil esse ódio ainda existiria."


*Nikolaos Papadopoulos é esquerda caviar, petralha, comunista, médico terrorista de Cuba. Dá o peixe, não a vara.


sexta-feira, março 26, 2010

Fala, FHC, que eu te escuto

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Prosseguindo com nossa campanha para que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fale o máximo que puder à imprensa nesse ano de eleições, ao contrário da vontade tucana, vamos à nova pérola do sociólogo que fala francês (o grifo é nosso):

- Nós temos que pensar: qual Brasil vamos inventar? Está faltando neurônio. O Brasil será grande no mundo quando fornecer conhecimento. No conjunto desses desafios, que são grandes, o importante na universidade, além de produzir modelos culturais, é começar a discutir o futuro, disse o "iluminado" político do PSDB, na quarta-feira (24/03), durante a palestra "Ensino Superior como área crítica e estratégica para o Futuro do Brasil", na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Essa conversa de neurônio me lembra a análise de um reitor baiano sobre o berimbau. Mas FHC não foi convocado a dar pitaco sobre o ensino brasileiro de graça. Para quem não sabe, há uma greve de professores em São Paulo, território do (des)governador e pré-candidato à presidente da República José Erra, digo, Serra. E FHC aproveitou o assunto para defender a famigerada meritocracia tucana, pois em São Paulo, em vez de Serra dar aumento de salário, escolhe os professores mais "bonzinhos" e "comportadinhos" para "merecer" um troquinho a mais.

- Hoje se tem uma greve em São Paulo em parte contra isso. Até hoje não se aceita que haja incentivo pecuniário para quem for melhor. Não acredito que a meritocracia possa substituir a democracia, mas acho que é preciso prestar atenção, pois ela pode significar um grande desafio: além de ter uma força econômica, baseia suas grandes decisões num sistema de mérito, defendeu FHC.

Palmas para o "iluminado" que ele merece! E o Futepoca aproveita para lançar aqui, a partir desse post, uma campanha que mobilizará a nação:

FALA MAIS, FHC!