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terça-feira, março 09, 2010

Do lanterna ao líder: sofrimento para vencer o último obriga Palmeiras a jogar de verdade

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Quando o garçom alviverde avisou que Lenny tinha feito 1 a 0 sobre o lanterna Sertãozinho na Arena Barueri, na noite de segunda-feira, 8, não hesitei:

– Ufa!

Era só o lanterna, é verdade. Mas duas derrotas seguidas não ajudam. De repente, parecia que perder para o último ia se tornar cina, depois da derrota para o Rio Claro. O Sertãozinho empatou e, de pênalti inexistente, virou para 2 a 1.

Cleiton Xavier por duas vezes desvirou e garantiu a vitória para a representação de Palestra Itália. Com gol aos 49 do segundo tempo. Tem técnico que ensinou que não é todo dia que o Xavier acerta. Mas quando o faz, salva.



O estádio Palestra Itália não pôde receber a partida no sábado porque o sofrível gramado estava alagado, mais ou menos como a rua Turiassu fica quando chove mais ou menos meia hora (é batata, não demora). A Federação Paulista de Futebol (FPF) concordou que o polo aquático não se joga na grama e transferiu a partida para segunda. Como o estádio do Palmeiras se prepara para receber a show do Guns N' Roses (hein?) desde domingo, o certame teve de ir à Arena Barueri, ex-sede do Grêmio Prudentino.

Mas parece que o técnico Antônio Carlos Zago gostou. É que a torcida anda impacientada e os jogadores, nervosos de atuar em casa sem conseguir resolver logo a fatura. Tanto assim, que o elenco seguiu via Castelo Branco, pagando todos os R$ 80 de pedágios pelo caminho, para Itu. Treinar para o clássico de domingo.

Depois de encarar e vencer sofridamente o lanterna, enfrentar o líder do campeonato, invicto há 11 jogos, é uma tarefa pesadíssima. Mas depois da partida entre Santos e Portuguesa, em que as duas equipes atuaram como time grande e protagonizaram um jogo e tanto, fiquei pensando.

O torcedor mais pessimista está pensando que, se para passar pelo Sertãozinho foi tão difícil, enfrentar o melhor ataque da competição exigiria uma retranca à lá Oswaldo de Oliveira – ou Carlos Alberto Parreira. E para perder de pouco.

Eu acho o contrário.

O Palmeiras tem uma chance de mostrar para cada palestrino que é e sempre será um time grande. Que merece respeito, antes de tudo, de sua própria torcida. E só jogando bola, enfrentando o líder como time grande e produzindo, junto do Peixe, um verdadeiro clássico – mesmo se for para perder – é que o time conssegue isso.

domingo, fevereiro 07, 2010

Mesmo ainda desconjuntado, Timão vai bem e goleia

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Tá legal, foi contra o Sertãozinho, mas 4 a 0 sempre é um placar a ser comemorado. Especialmente se considerarmos os autores de dois dos gols do Corinthians na partida deste sábado, no Pacaembu.

Falo especialmente de Marcelo Mattos e Edno, duas contratações que não vinham mostrando muito do futebol que se espera deles. Eles marcaram respectivamente o terceiro e o quarto tento da goleada, que havia sido aberta por Chicão e Jorge Henrique ainda no primeiro tempo.



O time foi a campo com a formação que me parece mais próxima da titular, já que Mano Menezes ainda mantém uma política de rodízio nessa fase de preparação: Felipe, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Marcelo Mattos, Elias, Tcheco (Jucilei) e Jorge Henrique; Dentinho (Morais) e Iarley (Edno). Troque Dentinho ou Iarley por Ronaldo, veja quem está melhor entre Marcelo e Ralph de primeiro volante, e deve ser mais ou menos isso.

Com a proximidade da estréia na Libertadores, que será dia 24, frente ao Racing (URU), no Pacaembu, Mano promete acabar com o mistério já na próxima partida, contra a Portuguesa, dia 13, no Canindé. Deve levar todos os titulares, fora o Gordo, que ainda recupera forma física depois de lesão muscular na coxa.

Potencial

Como faz tempo, muito tempo que eu não escrevo, cabe falar mais do time em geral doque desse jogo especificamente. O foco, sem dúvida, é a preparação e a montagem do time. Por isso o tal do rodízio.

A partida mais importante até aqui, contra o Palmeiras, teve avaliação prejudicada pela expulsão precoce de Roberto Carlos. Mesmo assim, destacou-se a qualidade da defesa, que segurou a pressão (bastante carente de criatividade, é fato) do Porco até o final. Contra a Ponte, o meio campo com Jucilei (mais preso), Edu, Danilo e Boquita, num 4-4-2, ficou bastante lento. Eu teria trocado Boquita ou Danilo por Defederico.

Dos jogadores novos e dos nem tanto, Ralph me surpreendeu positivamente pela velocidade, marcação e noção de cobertura. Roberto Carlos está bem e melhorando, fez sua melhor partida contra o Sertãozinho. Iarley é bom, mas não sei se resolve jogando de centroavante. Talvez Mano precise inventar um jeito de jogar sem atacante de referência na ausência de Ronaldo. Um cara que eu queria ver no time titular é Edu. Sou fã do estilo dele, de bons passes, cabeça erguida, porte elegante. Achei que ele foi bem contra a Ponte, mas ainda não merece a vaga.

Dos velhos, Jorge Henrique segue muito bem, assim como Elias. A zaga, que no segundo semestre do ano passado parecia perdida, se acertou de novo e vem bem com Chicão e William.

Mesmo assim, ainda desconjuntado e mudando meio campo e ataque a toda partida, o Timão ronda a liderança do Paulista. Isso mostra a qualidade individual do time – e a fraqueza dos adversários. Com a tranquilidade e consciência que lhe são próprias, Mano avalia positivamente os avanços do time, mas não o bastante para a Libertadores: “Estamos disputando a fase de classificação do Campeonato Paulista e temos um desempenho bom para a fase de classificação do Campeonato Paulista.” A partir do sábado de Carnaval, deve dar pra ter uma idéia melhor do que virá.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Tortura à estética do ludopédio

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Por Moriti Neto

Medo. O São Paulo entrou em campo – e só entrou mesmo, pois jogar que é bom nada! – na noite de domingo, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, e podia terminar a rodada entre os quatro primeiros do Paulistão. Podia, mas ainda que jogando contra o limitadíssimo Sertãozinho, o misto frio Tricolor errou demais e a produção ofensiva foi pífia. O time, na verdade, só conseguiu o empate em 2 x 2, com muita sorte e um gol contra. Isso, nos últimos segundos da partida.

O primeiro tempo foi de dar sono. Passes errados e um São Paulo perdido. De interessante, só uma bola que o Sertãozinho mandou na trave de Rogério Ceni

Vem a segunda etapa e mais futebol (isso é mesmo futebol?) sofrível. Sim, surgiram ali os quatro gols do jogo, o que numa conjuntura técnica tão horrorosa não quer dizer muito. No começo, o Sertãozinho marcou primeiro. Ricardo Lopes deu passe para Thiago Silvy, que apareceu no meio da fraca zaga são-paulina, com André Luis lento e péssimo como sempre, e só teve o trabalho de desviar

O São Paulo respondeu em uma bola espirrada na área. Léo Lima, que não fez mais nada na partida, acertou um bom chute de primeira e empatou. Só lembrei do volante durante o confronto nesse momento... 

Instantes depois: lambança. E, claro, envolvendo André Luis, que contou com a “ajuda” de Junior Cesar. Os dois bateram cabeça, a bola sobrou para Mendes, que colocou o time do interior na frente de novo: 2 a 1.

Sofrimento contínuo. Tortura estética do ludopédio tupiniquim. Baixa qualidade técnica de ambas as equipes e um jogo modorrento. O São Paulo não criava. Roger, no ataque, era tão horroroso quanto André Luis na zaga, e as jogadas pelas laterais inexistiam. Aliás, pela direita, o argentino Ádrian Gonzáles tem conseguido atuar pior que todas as improvisações feitas no setor desde a saída de Ilsinho, em 2007. A pinta era de que o Sertãozinho garantiria a vitória quando, aos 49 minutos, na última bola da partida, Jorge Wagner cobrou falta da esquerda e Marcos Vinicius desviou para o próprio gol. Porém, na súmula, o árbitro atribuiu o tento para o são-paulino, o que de fato foi um equívoco, pois ele cobrou a infração despretensiosamente, o perigo não era iminente, e o “crédito” deveria ter sido dado ao atleta adversário.

Assim. o São Paulo fica em oitavo lugar, com oito pontos e eu aguardo ansiosamente que os reforços (Alex Silva, Cléber Santana e Rodrigo Souto) estreiem e confiram algum padrão de jogo, bem como melhorem a qualidade técnica do Tricolor.

Além disso, a equipe precisa de mais atacantes porque Roger nunca teve, não tem e jamais terá condições de ser sequer opção no elenco e, de resto, para o setor ofensivo, só há nomes da base. E, ainda que tenham conquistado o título da Copa São Paulo deste ano, os garotos sofrem com a desconfiança de Ricardo Gomes, o que reforça algo que já ocorria com Muricy, ou seja, as tão badaladas instalações e os investimentos na molecada não rendem frutos desde a revelação de Breno. Informações de bastidores indicam, inclusive, que há certa animosidade entre o pessoal do CT da Barra Funda e o de Cotia. Os responsáveis pelo profissional dizem que os trabalhos de fundamentos nas categorias de baixo é fraco, e que os atletas têm graves deficiências nos passes, chutes e cruzamentos. Parece que o local onde treinam e moram virou um ambiente “mal frequentado”, com empresários de tudo que é lado circulando diariamente, as negociações são prioridade e a qualificação fica sei lá em que plano.

Aproveitando o comentário do Marcão, que aborda a negociação de André Dias, com a Lazio da Itália, por R$ 6,5 milhões – melhor ter saído ele do que Miranda ou Hernanes – e a provável opção pela manutenção do esquema com três na zaga, vamos nós ter que aguentar Renato Silva, André Luis ou Xandão entre os titulares. Dessa forma, termino o post do mesmo jeito que comecei: medo.

terça-feira, maio 26, 2009

Monte Azul e Rio Claro, novidades do Paulista 2009

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Aconteceu no fim de semana a quinta rodada dos quadrangulares semifinais da Série A2 Paulista. E com definições: dois times, Monte Azul e Rio Claro, podem comemorar seu acesso à elite do futebol bandeirante na próxima temporada.

Para o Monte Azul, a conquista é ainda especial, por representar a estreia do clube na primeirona do estado. Vale ressaltar que não se trata de um "time novo de empresários", como muitos clubes que têm proliferado nas primeiras divisões por aí. É um time fundado em 1920, ou seja, com muita história para contar. Já o Rio Claro disputou há poucos anos a Série A1.

Monte Azul e Rio Claro estavam na mesma chave do quadrangular, e despacharam os simpáticos Flamengo de Guarulhos e Taquaritinga.

No outro grupo, emoção garantida até a última rodada. O Rio Branco lidera com nove pontos, seguido por Sertãozinho, com sete, São José, com seis e União São João, com cinco. A rodada derradeira terá os duelos Rio Branco x São José e União São João x Sertãozinho. Ou seja: todos podem se classificar.

Após o término da fase inicial, os campeões de cada chave se enfrentam para decidir quem fica com a taça maior da A2. No ano passado, o campeão foi o Santo André, que acabaria, na mesma temporada, subindo à Série A do Campeonato Brasileiro.

Série A3
Na terceira divisão, o clima também é de definições. O campeonato também está na fase semifinal e tem regulamento similar ao da A2, com dois grupos de quatro equipes nos quais os dois primeiros de cada chave sobem de divisão. Osvaldo Cruz e Votoraty dominam o grupo 2 e tendem a subir; no grupo 3, a disputa está equilibradíssima, com Pão de Açúcar, Penapolense, XV de Piracicaba e Grêmio Osasco se mantendo praticamente iguais após quatro rodadas disputadas.