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quinta-feira, janeiro 28, 2010

Com um pífio 1 a 0 sobre o Monte Azul, uma liderança

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A segunda vitória do Palmeiras na temporada veio diante do Monte Azul, em partida disputada em Ribeirão Preto nesta quarta-feira, 27. O placar foi um simples, magro, pífio 1 a 0. Com gol de pênalti, conferido por Cleiton Xavier.

Sem Diego Souza, Marcos, o Goleiro, e Léo, contundidos, o time era só dependência do camisa 10, Cleiton Xavier começou a partida como dono do time. Armava, atacava, marcava. Fez o gol em um pênalti daqueles que são falta dentro da área mas poucos árbitros apitam.

Reforço foi a ausência de Armero, lateral-esquerdo colombiano que enfrenta fase ruim e a bronca de Muricy Ramalho, dando lugar a Gabriel, do time da Copinha. A defesa teve Edinho ao lado de Danilo. Nenhuma pressão ameaçou seriamente a retaguarda, então, não foi parâmetro.

Menos pior do que contra o Ituano ou contra o Barueri, em que houve empate.

O Monte Azul perdeu porque é muito limitado e teve pouca vontade de vencer. Com um pouco mais de disposição, teria encontrado portas abertas. Faltou futebol para o Palmeiras correr o risco de ampliar o placar construído no primeiro tempo.

É o jogo que não permite conclusões sobre o time. Faltou mais futebol. A molecada – João Artur, Gabriel, Edinho, Daniel Love e meu xará Anselmo – podem compor o elenco de modo melhor do que eu imaginava. Mas um de cada vez e nunca todos juntos em campo.

Para o clássico do fim de semana contra o Corinthians, está em disputa a liderança do claudicante estadual. Sei lá, parece que o campeonato não começou para valer, com oscilações excessivas. Cleiton Xavier, Diego, Marcos, Léo, Gabriel e eu – não meu xará – são dúvida por contusões musculares.

Do lado do Corinthians, que empatou com o Mirassol e deixou a ponta da tabela para o alviverde, a dúvida vai ser Ronaldo. Eu estava aqui calculando se o Gordo trombaria com algum jogador palmeirense para garantir mais uma lipoaspiração quando a TV anunciou a substituição com suspeita de contusão. Zica de rival?

Antes que alguém insinue motivações etílicas para eu não poder jogar, esclareço: estou fora de São Paulo no domingo.

terça-feira, maio 26, 2009

Monte Azul e Rio Claro, novidades do Paulista 2009

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Aconteceu no fim de semana a quinta rodada dos quadrangulares semifinais da Série A2 Paulista. E com definições: dois times, Monte Azul e Rio Claro, podem comemorar seu acesso à elite do futebol bandeirante na próxima temporada.

Para o Monte Azul, a conquista é ainda especial, por representar a estreia do clube na primeirona do estado. Vale ressaltar que não se trata de um "time novo de empresários", como muitos clubes que têm proliferado nas primeiras divisões por aí. É um time fundado em 1920, ou seja, com muita história para contar. Já o Rio Claro disputou há poucos anos a Série A1.

Monte Azul e Rio Claro estavam na mesma chave do quadrangular, e despacharam os simpáticos Flamengo de Guarulhos e Taquaritinga.

No outro grupo, emoção garantida até a última rodada. O Rio Branco lidera com nove pontos, seguido por Sertãozinho, com sete, São José, com seis e União São João, com cinco. A rodada derradeira terá os duelos Rio Branco x São José e União São João x Sertãozinho. Ou seja: todos podem se classificar.

Após o término da fase inicial, os campeões de cada chave se enfrentam para decidir quem fica com a taça maior da A2. No ano passado, o campeão foi o Santo André, que acabaria, na mesma temporada, subindo à Série A do Campeonato Brasileiro.

Série A3
Na terceira divisão, o clima também é de definições. O campeonato também está na fase semifinal e tem regulamento similar ao da A2, com dois grupos de quatro equipes nos quais os dois primeiros de cada chave sobem de divisão. Osvaldo Cruz e Votoraty dominam o grupo 2 e tendem a subir; no grupo 3, a disputa está equilibradíssima, com Pão de Açúcar, Penapolense, XV de Piracicaba e Grêmio Osasco se mantendo praticamente iguais após quatro rodadas disputadas.

segunda-feira, abril 27, 2009

O guarda, o cachorro e a jogada ensaiada

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Forçado a fazer uma visita rápida a Taquaritinga no fim de semana, para o tratamento de canal de um dente (o valor, somado às passagens de ônibus, saiu por menos de um terço do que tentaram me cobrar na capital), me aventurei em mais uma partida da Série A-2 do Campeonato Paulista. No sábado à noite, o CAT (Clube Atlético Taquaritinga) recebeu, no estádio Taquarão, o Atlético Monte Azul, sensação do campeonato. Resultado óbvio: 3 a 0 para os visitantes, que se classificaram para essa fase final em primeiro lugar (o CAT foi o oitavo). Bem montado, o Monte Azul passeou em campo e deu a impressão de que, se quisesse, poderia ter ganho por 5 ou 6 gols.

Já o Taquaritinga, protagonista de um vergonhoso episódio de atraso de salários, é um time desarticulado, sem laterais, sem meio campistas e com o centroavante jogando isolado na bandeira de escanteio. Seu técnico foi demitido às vésperas do jogo - dizem que um diretor do Monte Azul alertou que ele estava tentando vender o resultado. E o novo treinador veio da Ferroviária, que caiu para a Série A-3 (muito animador esse detalhe). O primeiro chute do CAT no gol adversário ocorreu aos 30 minutos do segundo tempo. O responsável foi o atacante Caconde, que havia acabado de entrar. A torcida o chama carinhosamente de "Caca" - daí, dá pra ter uma ideia da situação... Aliás, o melhor de ir ao estádio assistir esses "jogos perdidos" é ouvir as pérolas sonoras que a arquibancada atira aos porcos. Dois corneteiros me chamaram a atenção pela criatividade: o Mané Biela, que exerce a promissora profissão de amendoinzeiro (em bom taquaritinguês, pronuncia-se "minduinzêro"), e o manguaça oficial Zé Bundinha:

- Isso aí não foi falta, não! Os jogador (sic) do CAT tão caindo é de fome!

- Olha lá, jogada ensaiada: quando o CAT bater o escanteio, é só o guarda soltar o cachorro no pescoço do goleiro do Monte Azul!

- Ainda bem que o alambrado fica longe do campo, senão a gente não ia aguentar o bafo de pinga dos jogador (sic) do CAT!


Ps.: Falando em mé, ouvi o seguinte diálogo no metrô, em meu regresso à paulicéia desvairada:

- Ô, Regina, quem era aquela moça que chegou no final do almoço? Como fala, hein!

- A Gilda? Putaquipariu! De cada dez coisas que ela fala, oito são cachaça!

- É mesmo, só fala em cachaça. Ela é legal!