Destaques

sexta-feira, novembro 17, 2006

Al-Qaeda enganou Bush. E ele adorou

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Foto: ONU Divulgação
O cenário para o presidente norte-americano George W. Bush está ruim. Muito ruim. Depois de levar seu partido Republicano à lona nas eleições parlamentares, ter de trocar o secretário de Defesa (saiu Donald Rumsfeld, entrou Robert Gates), reinventar a aritimética ao se preparar pra mandar mais 20 mil soldados ao Iraque para preparar a retirada e assistir o caos triunfar no país, vem mais uma.

Entrevista com um membro do serviço secreto de Marrocos, divulgada pela rede de TV britânica BBC, revela que a rede terrorista Al Qaeda enganou os serviços de inteligência norte-americanos e britânicos. A "mentirinha" foi um dos alicerces da argumentação de Colin Powell, em fevereiro de 2003, na reunião do Conselho de Segurança da ONU (CS). Na ocasião, segundo dizem analistas, nem Powell acreditava nas "evidências" que apresentava sobre a presença da rede no Iraque, e o CS desaprovou a intervenção militar. Mas, no mês seguinte, serviu de base para o ataque das forças anglo-americanas e para as centenas de milhares de mortes no país.

A informação que surge agora é de que o integrante da Al Qaeda, Ibn Sheik al-Libi, fornecedor da informação, mentiu de propósito ao ser interrogado por milicos norte-americanos em novembro de 2001 no Egito, depois de ser preso no Afeganistão – onde de fato comandava um centro de treinamento da rede.

Libi, que não é meu primo, revelou sob tortura inexistentes treinamentos oferecidos pelo regime iraquiano de terroristas em manipulação de armamentos químicos e biológicos. De uma vez só, disse que Saddam tinha relações com o terrorismo e armamento químico e biológico à disposição. Tudo mentira como se descobriu depois.

O que a trupe de Osama Bin Laden queria era o que ocorreu. Tirar Saddam Hussein, promotor de uma sangrenta ditadura laica, e criar espaço para a disseminação do fundamentalismo religioso voltado para o terrorismo. "Libi necessitava que começasse um conflito no Iraque porque, meses antes, nos havia dito em uma mesquita que o melhor país para lutar a Guerra Santa era o Iraque, pela nação muçulmana mais fraca", disse o tal espião, que operava infiltrado em uma célula terrorista no Marrocos.

Powell citou, na ONU, que um "importante terrorista responsável por m dos campos de treinamento da Al Qaeda no Afeganistão" era a fonte da informação de que Saddam havia oferecido treino em "armas químicas ou biológicas". Bush e o vice Dick Cheney fizeram o mesmo.

A mentira sob medida de Libi soou como música para os ouvidos do governo norte-americano, que adorou acreditar nela. E quem diria, o inimigo do inimigo (o Bush, no caso) só foi amigo para Al Qaeda. No conjunto, pior para as vítimas da violência sem fim no país.

Jornalistas fazem nova greve na Itália

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A agência EFE divulgou a informação de que os grandes jornais italianos não circularam nesta quinta-feira, devido a uma greve de 24 horas da imperensa escrita e das agências de notícias em protesto contra a falta de renovação da convenção coletiva de trabalho. A primeira onda de paralisações ocorreu na semana passada. O acordo coletivo está vencido desde fevereiro de 2005.

A EFE diz que a cidade de origem da notícia é Roma, o que colocaria seus repórteres como verdadeiros fura-greve. Mas como a greve terminou às 7h da manhã de lá (4h em Brasília), tudo se esclarece.

Os únicos a circular foram "Libero" e "Il Tempo", que, segundo a nota, não aderem às greves convocadas pela Federação Nacional da Imprensa Italiana.

A Federação Italiana de Empresas Jornalísticas, dos donos dos jornais, não aceitava a proposta formulada na terça-feira pelo Governo de abrir uma mesa de negociação. A situação permanece indefinida.

Os sindicatos de imprensa exigem que a nova convenção reduza a precariedade da profissão, que aumentou em função das novas tecnologias e formas de contrato, e que se reconheça um estatuto jurídico para o jornalista independente.

Quem precisa de sindicato? Meu trabalho não tem nada de precário, tá? A última greve de jornalistas no Brasil ocorreu na década de 70. Até a Veja parou.



P.S.: perdão aos leitores não-jornalistas (também conhecidos como "pessoas livres") pelo ressentimento com a desorganização da classe.

Kia deixa MSI e faz parceria com o Flamengo

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A notícia se concretizou na madrugada desta quinta-feira, em Londres. Kia Joorabchian resolveu deixar a MSI e iniciar em 2007 uma parceria de jogadores com o Flamengo. Carlos Alberto, Bruno, Renato, Ramon, Rafael Moura é certeza: vão para o time carioca. Sebá e Herrera estão sendo oferecidos. E há a real possibilidade de Tevez, Mascherano e até Nilmar disputarem apenas a Libertadores de 2007 pelo clube do Rio e depois voltarem à Europa. Todos os jogadores já foram avisados.
“Eu ainda me sinto ligado ao Corinthians de coração. Mas não quero mais negociar com o presidente Alberto Dualib”, mandou dizer Kia, na noite desta quinta. “Vou fazer pelo Flamengo o que não me deixaram fazer mais pelo Corinthians”, emendou o iraniano, que sonha ganhar com os cariocas a Libertadores perdida este ano com o time corintiano.
A MSI continuará ligada ao Corinthians - apenas Kia e seus investidores mais próximos estão tirando seus jogadores do controle de Alberto Dualib. A parceria com o clube continua. E Kia, mesmo oficialmente ligado à MSI, não fará mais parte efetivamente do negócio com o Corinthians.
Nesta quinta, Kia jantou com o ex-presidente do clube carioca Hélio Ferraz e com o vice de futebol Kléber Leite. O iraniano deixou claro que não pretende se envolver na administração do Flamengo. Apenas usará o clube mais popular do Brasil como vitrine dos seus jogadores. Kia e seus investidores pagarão pelo menos a metade dos salários dos atletas. Além do futebol, há o interesse em comprar a sede social do clube da Gávea para transformá-la em um dos hotéis mais luxuosos da América do Sul.
Os argentinos Tevez e Mascherano não se mostram contrários a voltar ao Brasil. Eles estão muito descontentes com a maneira que estão sendo tratados no West Ham, na Inglaterra.
Com relação a Nilmar, Kia convenceu seus amigos investidores a terminarem o pagamento de R$ 24 milhões pelo atacante ao Lyon. Já o meia Roger deve ficar no Corinthians - não há o interesse de Kia em brigar com a diretoria corintiana, que garante ter cedido o zagueiro Anderson ao Benfica para ficar com o jogador em definitivo. Roger ficará com Leão e os outros jovens atletas do clube.
No jantar desta quinta, Kia falou ainda sobre a possibilidade de contratar algum atleta que o técnico do Fla, Nei Franco, achar necessário. A diretoria corintiana não poderá fazer nada diante da saída desses jogadores. Cabe à MSI levar ou deixar seus atletas. Não há no contrato nada que impeça a saída.

"Se eu não me engano..."

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Deu um branco no atacante Aloísio, do São Paulo, durante entrevista coletiva, ao falar sobre seu gol anulado na partida passada, contra o Goiás. O jogador demorou um pouco para discursar sobre o número de atletas em campo. “Acontece de o juiz ter muita gente na frente dele. Se eu não me engano, são 22 jogadores em campo”.

Morre o lendário húngaro Puskas

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O mítico ex-jogador húngaro Ferenc Puskas morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 79 anos de idade, em conseqüência do mal de Alzheimer, de que sofria há seis anos. Puskas, craque da Copa do Mundo de 1954 e bicampeão europeu pelo Real Madrid, estava internado desde meados de setembro numa clínica de Budapeste. Seu estado de saúde era crítico há dias.
O ex-jogador foi internado na UTI do hospital em setembro, e praticamente perdeu o contato com o mundo, segundo informou seu amigo Jenö Buzanszky, também ex-jogador da seleção da Hungria. "Esta é uma enorme tragédia para a Hungria e especialmente para nós, seus amigos", disse Buzanszky, ao saber da notícia, à agência húngara MTI. "Ontem falei com os médicos e eles comentaram que Puskas viveria até que seu coração agüentasse. Morreu o maior nome do esporte do país", acrescentou.
Com a morte de Puskas, só restam vivos dois integrantes da seleção húngara que encantou o mundo nos anos 50: o próprio Buzanszky e o goleiro Gyula Grosics. Puskas era considerado um dos grandes jogadores do século XX. Liderou a seleção húngara na conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1952 e na final da Copa do Mundo de 1954, que seu país perdeu para a Alemanha Ocidental por 3 a 2, depois de estar vencendo por 2 a 0.
Nos anos 60, ajudou o Real Madrid a ganhar três Copas da Europa, atual Liga dos Campeões (1959, 1960, 1966). Na final de 1960, fez quatro gols. No total, balançou as redes 512 vezes em 528 partidas pelo clube madrileno. A equipe espanhola contratou Puskas depois que ele abandonou a Hungria em conseqüência da revolta anticomunista de 1956. De 1943 a 1956, defendeu apenas um clube em seu país, o Kijpest, mais tarde chamado de Honved de Budapeste, o time do Exército.
Puskas fez 83 gols em 84 partidas pela Hungria, de 1945 a 1956, um período em que a seleção magiar era chamada de "time de ouro" ("golden team"). O craque se naturalizou espanhol em 1962 e disputou sua segunda Copa do Mundo por um novo país. Depois de pendurar as chuteiras foi treinador do clube grego Panathinaikos, com o qual conquistou dois títulos nacionais e que também levou à final da Copa da Europa em 1970-71. Nos anos 70 e 80, Puskas foi técnico de mais de 10 equipes de todos os continentes.
Entre as equipes que comandou estão o chileno Colo Colo, o grego AEK de Atenas, o egípcio Al-Masri e o australiano Panhellenic Melbourne. Chegou inclusive a ser o técnico da seleção húngara por alguns meses em 1993. Em agosto de 2005 o Real Madrid disputou em Budapeste uma partida beneficente para arrecadar fundos em favor do tratamento de Puskas contra o mal de Alzheimer. O jogo foi realizado em um estádio nacional lotado, que no mesmo dia foi rebatizado com o nome de Ferenk Puskas.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Por que protegemos os outros esportes?

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Estou assistindo ao Jornal Nacional. Acabou de passar uma reportagem sobre o Mundial de Vôlei. A chamada, antes do comercial, era positiva: "a seleção brasileira conquista a prata no campeonato mundial de vôlei feminino". Na hora de anunciar a notícia, Bonner e Fátima sorriram para a câmera e falaram sobre a "fatalidade" que vitimou a seleção. A reportagem em si seguia uma linha parecida, com Tadeu Schmidt destacando a "garra e fibra das meninas, que por pouco não conquistaram o título", e blablabla.

Guardadas as proporções, também apareceram, à época, muitos elogios à "campanha honrosa" da seleção feminina de basquete, que "conquistou" o quarto lugar no Campeonato Mundial jogado aqui no Brasil há alguns meses.

Eu não consigo entender essas coisas. Fosse o futebol, conquistando o vice da maneira que viesse (por exemplo, fomos vice em 1998, com o melhor jogador do time tendo uma convulsão), o time seria certamente malhado. Pipoqueiro seria o mínimo que os jogadores ouviriam.

"Ah, mas o futebol é o esporte mais rico, que envolve mais dinheiro, em que os jogadores mais ganham...". Sim, eu sei. E isso é tão óbvio que nem precisa ser dito. Acontece que a seleção feminina de vôlei não é a seleção brasileira de pólo aquático, hóquei na grama ou curling. É de um esporte já consagrado, com uma boa estrutura administrativa, atletas bem remuneradas (não tanto quando do futebol, mas também não se pode dizer que são amadoras que passam fome),l patrocínios polpudos e etc..

Sem contar que era a atual campeã do Grand Prix, equivalente feminino à Liga Mundial dos homens. Ou seja, um time de excelência no cenário mundial e que deve ser cobrado como tal.

Por tudo isso é estranho - pra não dizer condenável - essa "absolvição" da mídia esportiva a casos como esse, que ocorrem repetidamente: quem não se lembra da festa feita à seleção feminina de basquete, então campeã mundial, que foi medalha de prata na Olimpíada de 1996, tomando um belo cacete dos EUA na final e mesmo assim ovacionada?

Minha explicação para esse fenômeno é até que simples. Já vi gente dizendo que isso se deve à presença de dinheiro público nesses esportes - na forma de patrocínio - mas eu aponto outra causa. É desconhecimento mesmo. A grande maioria dos jornalistas (na qual eu me incluo) não entende porcaria nenhuma de vôlei, basquete ou afins. É só no futebol mesmo e olhe lá. Então sentem um certo medo de tecerem comentários agressivos e parecerem carrascos com os pobres esportistas. A saída, no caso, é despejar o chavão de elogios reconfortantes.

Em tempo: tô esperando alguém ler esse texto ou ver outras críticas semelhantes à minha e vomitar o irritante "só no Brasil ninguém reconhece o vice". Daqui a pouco aparece.

Folha, Dualib e (claro) Lula

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O repórter Eduardo Arruda, da Folha de S. Paulo, cometeu hoje uma matéria que deve ser lida como exemplo de forçada de barra política. No caderno de esporte, em matéria sobre as eleições no Corinthians, o homem conseguiu falar mal de Lula.
A matéria é “Por votos, Dualib copia Lula e PT” (só para assinantes) e começa: “Assim como no governo Lula, a gestão de Alberto Dualib no Corinthians é cercada de suspeitas de corrupção e favorecimentos a pessoas próximas.” O fato da matéria é que Dualib está copiando o slogan que Lula usou no segundo turno das eleições presidenciais, “Deixa o homem trabalhar”.
Em jornalismo, isso é chamado de nariz-de-cera, que é quando o começo da matéria (onde deveriam estar as informações mais importantes segundo regras que o próprio maunal de redação da Folha sem dúvida prega), está lá para encher lingüiça. Falhas de redação à parte, que é que Lula tem de ver com os problemas do Corinthians? A matéria faz questão de nos lembrar que o presidente é conselheiro vitalício do clube. Mas se o publicitário de Dualib (Edgar Soares) não tem imaginação é problema dele, oras.
Eduardo finaliza o texto com uma estatística interessantíssima: “Se Dualib agora copia Lula, o presidente da República tem utilizado o Corinthians em discursos e entrevistas. O nome do time apareceu em pelo menos 31 falas do presidente desde janeiro de 2003, quando chegou ao Palácio do Planalto.” Tá. E o que isso quer dizer, além de que o presidente é corintiano?

PS.: Do distinto profissional do marketing, vem frase interessante: "Acho até que o slogan se encaixa melhor ao Dualib do que ao Lula. O Dualib chega cedo ao clube, só vai embora à noite e fez muito pelo clube, como o Memorial, o teatro e outras obras". Corintianos, por favor, manifestem-se sobre a gestão do octogenário presidente.

Cannavaro é eleito o melhor do mundo

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O zagueiro italiano campeão do mundo Fabio Cannavaro será o dono da bola de ouro 2006, prêmio concedido pela revista francesa France Football. A revelação foi dada no Brasil pelo Terra Magazine, que leu na espanhola Marca. "Segundo o jornal espanhol, alguns jornalistas da publicação francesa estiveram estes dias em Madri, local em que jogador atua pelo Real Madrid, para entrevistar o zagueiro", revela o site.

O prêmio vale apenas para quem atua no futebol europeu, e é distribuído anualmente desde 1956. Não é a premiação oficial da FIFA.

Enquanto a notícia não se confirma, o Futepoca faz o perfil do atleta.

Napolitano de 33 anos, do signo de Virgem, foi o capitão e melhor jogador da seleção campeã do mundo na Alemanha. Isso poderia não ser um grande mérito, já que talentos individuais não eram o forte da equipe. Na Copa, cabeçadas à parte, o melhor do mundo foi o francês Zinedine Zidane. O vice, dono da bola de prata, foi Cannavaro.

Atualmente, o craque joga no Real Madrid. Começou a carreira no Napoli, atuando depois no Parma, Inter de Milão e Juventus.

Consta que na Copa da Itália, em 1990, no estádio de San Paolo, Cannavaro, então com 17 anos, foi gandula da partida semifinal entre a Azzurra e a Argentina, em que o time de Diego Maradona foi vitorioso na decisão por pênaltis. El pibe havia sido o ídolo da cidade de Nápoles no único título nacional conquistado pela equipe em sua história.

Declarou na quarta-feira, dia 15, que pretendia dividir o prêmio com o goleiro Buffon, colega de escrete.

Numa pesquisa rápida entre os donos do prêmio em anos passados, não foi localizado outro zagueiro entre os relacionados.

O dono da bola, agora, é ele. Bom para os zagueiros, ruim para o futebol.

"Os partidos seguem o darwinismo"

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O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), cunhou seu veredicto para as eleições deste ano. Egresso da Arena, Lembo afirma que o "ancien règime", seu sinônimo para a ditadura militar, chegou ao fim apenas com o resultado das urnas em outubro, sepultando lideranças e práticas partidárias surgidas naquele período (1964-1985).
"Na minha visão de mundo, o regime militar terminou nesta eleição. Porque foi nesta eleição que foram afastados os agentes que vinham do regime militar. Os agentes políticos que se integraram na democracia, mas vinham do 'ancien règime'", disse o governador à Reuters.
O termo é referência ao antigo regime que vigorava na França antes da Revolução Francesa. "Todos os partidos são fruto do regime militar, ou contra ou a favor, então agora acabou isso tudo, começa uma caminhada de auto-afirmação."
O diagnóstico, obtido 20 anos depois da abertura democrática, atinge o PFL, derivado da Arena que apoiava os militares, que fez apenas um governador no último pleito. Mas, para Lembo, alcança também o PSDB, que nasceu logo após a democratização, e o PT, que combatia o regime. "Os partidos seguem o darwinismo, vai caindo fora quem não tem mais qualidade", diz, apostando na regra da cláusula de barreira, que limitou o número de siglas. (Do site Terra)

Felipão acusa ex-técnico do Real de 'trairagem'

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Luiz Felipe Scolari acusou o ex-técnico do Real Madrid, Carlos Queiroz, que atualmente é auxiliar de Alex Ferguson no Manchester United, de querer roubar seu cargo à frente da seleção de Portugal. "Todos os que querem meu cargo terão meu apoio, após o fim do meu contrato", falou o treinador ao Terra Esportes.
Scolari disse que Queiroz foi a Coimbra para "fazer seu papel", em referência à presença dele na partida entre Portugal e Cazaquistão, após ter se queixado publicamente da escalação de Cristiano Ronaldo.
De acordo com Felipão, Queiroz teria se queixado pelo fato de Cristiano Ronaldo, que joga no Manchester United, ter sofrido lesões enquanto defendia a seleção de Portugal.
"Observamos o Cristiano Ronaldo no treino e falamos com o Carlos Queiroz. Só o colocamos em campo porque tínhamos a certeza de que ele estava em condições de poder jogar", contou Felipão.
"Mas ele também veio aqui ver o jogo e, mais uma vez, trabalhar a sua candidatura para a Seleção no futuro", disparou o brasileiro. "O Queiroz tem de fazer o papel dele e aparecer para os torcedores do Manchester United. É uma questão de imagem", encerrou.

PCC manda rezar

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Está no Terra, no Estadao (só para assinantes). "PCC tenta convocar para missa em anúncio de jornal". Os motivos que "comprovam" que o anúncio foi feito pelo PCC não são apontados no texto.

O PCC teria entrado em contato com jornais da capital para divulgar a realização de uma missa nesta quinta-feira às 12h, na Catedral da Sé, em São Paulo. "Rogamos a Deus, Todo Poderoso, que nos ajude a sensibilizar as autoridades para intervirem (com firmeza e transparência) para o restabelecimento de condições físicas mínimas de abrigabilidade (sic) dos internos", diz trecho do anúncio, segundo o Estadão.

A missa será celebrada pelo padre Pedro Fenech. O pároco da paróquia Assunção de Nossa Senhora disse ao jornal que, mais que todos, os encarcerados precisam de orações. Para o jornal, a cerimônia visava a atrair simpatia da opinião pública para a greve de fome dos detendos em regime diferenciado. As condições deles são terríveis, é fato. E a relação entre deixar os presos sem janelas e o sufocamento do grupo criminoso é apenas uma questão de metáfora.

Os supostos anúncios de jornal, se confirmados, seriam apenas mais uma demonstração de ousadia. Porém, a Pastoral Carcerária é ativa dentro da Igreja na questão penitenciária.

Saulo no pau
No dia 9, o secretário estadual da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, foi denunciado por crime de desacato continuado na Assembléia Legislativa há cinco meses. O procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Rodrigo César Rebello Pinho, foi o responsável pela ação.

O delicado Saulo questionou a masculinidade dos deputados estaduais, os atributos intelectuais e a honestidade de diferentes parlamentares que o inquiriam. Para completar o espírito "terceira série", batucou na mesa e "dançou" ao ritmo que produzia, além de mostrar o dedo médio da mão.

PCC x Saulo. Taí uma disputa que continua sem mocinhos.

Bahia deve continuar na terceira em 2007

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Ontem, após mais uma rodada da Série C do campeonato brasileiro, o torcedor do Tricolor da boa terra terminou o dia com dois bons motivos pra dor de cabeça. O Bahia tomou uma goleada histórica, 7 a 2 para o Ferroviário (CE) e foi para a lanterna do octogonal decisivo do torneio, mantendo-se com dez pontos. Pra piorar, ainda tiveram que engolir o seu principal rival, o Vitória, dar um passo importante para subir à Segundona. O rubro-negro derrotou o Treze (PB) em Campina Grande por 4 a 2 e agora está em terceiro, com 19 pontos.
Com 26 pontos e já classificado, o Criciúma (SC) não passou de um empate por 2 a 2, em casa, com o Grêmio Barueri (SP), que caiu da quarta para a quinta posição, sendo ultrapassado pelo Ferroviário, que agora soma 16 pontos, 2 a mais que a equipe paulista.
O Ipatinga (MG) continua em segundo, com 22 pontos e praticamente classificado, mesmo após a derrota para o Brasil (RS) na casa do adversário. Já o time gaúcho, com a vitória, respira por aparelhos e mantém uma pequena esperança de integrar o G-4 mas, para isso, precisa vencer todos os últimos três jogos. O retrospecto não ajuda.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Mais pérolas da transmissão da Globo

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Já foi tema de um post do Futepoca as pérolas das transmissões esportivas da Rede Globo. Sempre vigilantes e atentos, os colaboradores desse blog colheram algumas da vitória de hoje do Brasil sobre a Suíça que são dignas de nota:

“Do jeito que o time está jogando, pra ele (Ronaldinho Gaúcho) entrar, alguém tem que sair”, Galvão Bueno defendendo indiretamente a idéia de que, se o time jogasse de outra forma, poderia contar com doze.

“Ele defende, organiza o jogo e conclui bem, são três jogadores em um só”, Falcão, que não descobriu ainda que os atletas têm que desempenhar mais de uma função em campo.

“A regra é clara, principalmente aqui na Suíça em que tudo é certinho”, Arnaldo César Coelho, aperfeiçoando seu amado bordão de acordo com as necessidades locais.

“A temperatura mergulha aqui na Basiléia”, Galvão Bueno, em mais um sofisticado jogo espaço-temporal-lingüístico que caracteriza suas transmissões.

“Tem que aproveitar o máximo de tempo do mínimo de tempo que ele tem”, Falcão, ao falar do escasso tempo que a seleção tem para treinar.

Matonense cria reality show de futebol

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Durante a década de 1990, a Matonense viveu dias razoavelmente "gloriosos" no futebol. Consegiu três acessos consecutivos, chegando à Série A-3 em 1996, à A-2 em 1997 e estreando na divisão principal do futebol de São Paulo em 1998. Ali, conseguiu ser páreo duro para os grandes em sua casa e obteve colocações intermediárias no Paulistão. Revelou até - olhem só - um lateral direito veterano, Zé Carlos, que foi para o São Paulo e jogou na Copa de 1998.

Como vários times do interior que enfrentaram a glória e a decadência em períodos bem próximos, em 2002 a equipe de Matão era rebaixada. Em 2005, caía para a Série A-3 e, em 2006, em uma campanha patética, conseguiu dois empates em dezoito partidas, sendo rebaixada para a quarta divisão sem sequer uma vitória. Para fugir da lama, o time, hoje presidido pelo polêmico Israel de Jesus, aposta em jogadas de marketing, como a criação do seu reality show.

A idéia, mais uma de Israel, tem como objetivo revelar novos talentos, garotos com idade de 13 a 18 anos. Segundo o site do time, "todos participarão de avaliações e testes em várias etapas". Os dez finalistas ganharão uma bolsa-estágio com direito a uma ajuda de custo mensal nas categorias de base da equipe e jogarão em campeonatos promovidos pela Federação Paulista de Futebol. O grande estímulo para os jovens é a oportunidade de serem indicados para negociações com o exterior.

O presidente Israel de Jesus é uma das figuras mais polêmicas do meio esportivo paulista. Empresário, ele arrendou o departamento de futebol da Portuguesa Santista no segundo semestre de 2004, quando a Briosa disputava a Série C do campeonato brasileiro. Ali, iniciou uma "revolução" dentro das quatro linhas, instituindo um esquema inovador, a "Roleta Russa Gigante". A tática consistia em dois laterais que não se movimentavam, permanecendo fixos próximos do meio-campo e, na hora de atacar, os atletas - com numeração variada e sem posicionamento definido - iam em bloco para o ataque, com apenas um deles ficando na zaga, estando terminantemente proibidos os chutões de goleiro e cruzamentos. A idéia era privilegiar os passes curtos e o jogo compacto.

A tática não deu certo, e a Santista entrou na Justiça para desfazer a parceria dois meses depois. Israel se justificou dizendo que a diretoria lusa não havia lhe dado o tempo necessário para implantar sua filosofia de jogo. Em janeiro de 2005, novo episódio envolvendo o empresário, agora na Matonense: duas equipes foram a campo para jogar contra o Nacional, partida válida pela Série A-2. Uma era do empresário e a outra da diretoria do clube. O presidente de então, ex-sócio do próprio Israel e que chegara magicamente à presidência do time de Matão (não era sócio ou conselheiro) ganhou a batalha e levou o time à ridícula campanha que resultou em mais um rebaixamento. Além disso, endividou o clube.

Israel assumiu a presidência da Matonense em julho de 2005 e chegou a renunciar, pedido que foi transformado pelo Conselho Deliberativo em licença. Terá a Matonense salvação?

A culpa é do Lula!

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Deu no divertido blog do Tutty Vasquez:

Vascaíno de araque
Em vez de acompanhar Hugo Chávez em campanha na Venezuela, Lula deveria ter prestigiado Roberto Dinamite nas eleições do Vasco. Resultado: deu Eurico Miranda de novo.

terça-feira, novembro 14, 2006

Seleção pega a Suíça, se alguém quer saber

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Ninguém está muito interessado, mas a seleção brasileira joga amanhã (quarta-feira) contra a poderosa esquadra suíça no último amistoso deste ano.
O técnico Dunga surpreende mais uma vez e chama Fermando, ex-Juventude, hoje no francês Bordeaux, para a cabeça de área, depois dos cortes de Edmilson (machucado) e Gilberto Silva (dispensado para tratar de problemas particulares). Outra novidade é o volante Denílson, ex-São Paulo. O tal Fernando, de quem não me lembrava, está em sua sexta convocação, mas as outras ocorreram no curto período de Leão à frente da seleção, em 2001.
A polêmica é que Ronaldinho Gaúcho deverá começar novamente o jogo no banco. O astro do Barcelona (que não marca na seleção desde 29 de junho de 2005, na final da Copa das Confederações) até que entrou bem no segundo tempo de Brasil e Equador, mas não comoveu Dunga.

O time titular deverá ser:
Goleiro – Helton
Laterais – Maicon (dir.) e Adriano (esq.)
Zaga – Juan e Luizão
Volantes – Fernando e Dudu Cearense
Meias – Elano e Kaká
Atacantes – Robinho e Rafael Sobis

Pelo time titular, o esquema de jogo deve ser parecido com o de outros jogos de Dunga, com Kaká mais pelo meio, Robinho se movimentando pelo ataque, mas mais pela esquerda, e Elano marcando, armando e atacando pela direita, como poucos já fizeram antes dele. Gaúcho, se entrar, vai cair pela esquerda, levando Robinho para a direita. Não conheço Fernando, mas Dudu Cearense não é nenhum primor de técnica. Se Fernando estiver na mesma, a dupla de volantes mantém o padrão brucutu dos titulares ausentes.
No time titular, percebemos vários jogadores até então reservas (Sobis, Helton, Luizão, Dudu Cearense e Adriano), além do “novato” Fernando. Dunga afirmou ainda que deverá usar todas as substituições, já que “não adianta convocar, o jogador chegar aqui e não jogar”, palavras dele ao Uol Esporte. Olhando por esse lado, não sei se a ausência do Gaúcho diz muita coisa sobre seu prestígio com Dunga.
De qualqeur forma, uma pulga anda atrás de minha orelha. Ela diz que talvez Dunga esteja escolhendo Elano mais por sua capacidade de marcação do que por sua habilidade de armador. Se assim for, pode ser mais um capítulo da sucessiva queima de excelentes meias na seleção.Antes que os santistas me crucifiquem, não que Elano seja ruim, pelo contrário. É um jogador impressionante, polivalente e inteligente. Só não sei se está no nível do Gaúcho. Além do mais, Dunga pode sacrifica-lo como um terceiro volante numa partida mais difícil, podando o talento do rapaz. Sei lá, eu tenho medo dos retranqueiros.

PS.: Outra questão: Rafael Sobis segura a bronca?

Na Copa FPF, o resgate de uma tradição

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Eu estava escrevendo - ou melhor, já tinha acabado - um baita post sobre a final da Copa FPF entre Bragantino e Ferroviária, sobre a importância dessa final, o resgate dos times, e blá blá blá.

Mas como o blogger apagou, vou ficar com uma baita preguiça de fazer isso de novo.

Então resumindo: Ferroviária e Bragantino começam a decidir, no dia 18, a Copa FPF, que dá ao seu campeão uma vaga na Copa do Brasil e ao vice uma vaga na Série C do Brasileirão de 2007.

Técnico brasileiro pede que Saddam seja perdoado

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O treinador brasileiro Jorge Vieira, ex-técnico da seleção de futebol do Iraque e com passagens por clubes como Palmeiras, Vasco, Corinthians e Botafogo, pediu "clemência" a Saddam Hussein, considerando "desumana" a sentença de morte imposta ao ex-mandatário por um tribunal de Bagdá. Durante a década de 1980, vieira comandou o Iraque após ter sido contratado por Uday, o temido filho mais velho de Saddam, morto em decorrência da invasão norte-americana no país em 2003.

Vieira ficou mais de um ano à frente da seleção e conseguiu uma histórica classificação para a Copa de 1986, quando foi substituído no torneio por outro brasileiro, Evaristo de Macedo. Ele fez declarações à Agência Reuters que podem parecer surpreendentes à opinião geral sobre Hussein. "Só tenho boas recordações do Iraque, de Saddam, de Uday. Fui tratado com gentileza, com amabilidade, com carinho. Fui mimado por eles", disse Vieira, de 72 anos. "Infelizmente não posso fazer nada. Mas deviam ter clemência com Saddam, talvez uma condenação menor. A pena de morte na forca é desumana", acrescentou o técnico, que, em 1988, foi convidado para retornar à seleção do país, mas se viu impedido por estar trabalhando em um time do México.

"Eu sabia que ele era cruel com seus inimigos. Mas me dizia 'antes que me matem eu tenho que matá-los primeiro'. O que ele dizia era que estava se defendendo", revelou Vieira que, por diversas vezes, conversou com Hussein em eventos sociais. ‘‘A fama dele já corria por conta da guerra entre o Irã e o Iraque, mas quando eu o conheci minha impressão mudou. No dia-a-dia ele é uma pessoa diferente do que é na vida política. Sempre amigável e alegre. Gostava até de fazer piada. Era uma pessoa comum. Não era arrogante nem nada’’, lembrou.

Vieira não está sozinho em busca do perdão ao ex-mandatário iraquiano. Personalidades como o Dalai Lama, líder espiritual do Tibet, que vive exilado na Índia, pediram que as autoridades iraquianas perdoem o ex-presidente, enquanto grupos de direitos humanos e especialistas legais denunciaram falhas profundas no julgamento de Saddam.

Argentinos ameaçados de morte

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Parece mentira. Ou piada. Uma torcida organizada argentina conseguiu fazer pior que do que suas correspondentes brasileiras. Os inchas do Gimnasia La Plata invadiram a concentração do time para exigir que eles perdessem - isso mesmo, perdessem - do Boca Juniors. O objetivo era prejudicar o arqui-rival Estudiantes, também da região da Plata, que tem chances de disputar o título do Argentinão.
A forma como o "pedido" foi feito extrapolou qualquer notícia sobre organizadas no Brasil. Os torcedores ameaçaram dar um tiro na perna de cada jogador em caso de vitória sobre o Boca. Algumas ameaças foram dirigidas aos filhos dos jogadores.
Diante da situação, o Gimnasia entrou em campo baqueado. Venceu o primeiro tempo por 1 a 0. No segundo, no entanto, não ofereceu qualquer resistência e levou 4 gols.
A história, evidentemente, não é confirmada pelos jogadores. Há apenas declarações evasivas de que algo muito errado se passou. Investigações estão em curso para esclarecer o episódio.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Palmeiras tem tabela difícil. Se bobear, cai

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A situação do Palmeiras na sua luta contra o rebaixamento está longe da tranqüilidade. Em 14° lugar na tabela de classificação, o Verdão tem 43 pontos e está cinco à frente do primeiro da lista dos que seriam rebaixados depois da 35ª rodada, a Ponte Preta (38). Até aí, seria uma vantagem razoável.
O problema é que o Palmeiras não tem uma tabela fácil, pelo menos aparentemente. O próximo jogo será em Caxias do Sul, contra o Juventude (15°), empatado com o Alviverde em número de pontos e apenas um gol de saldo a menos. Com uma vitória, os gaúchos dão grande salto para fugir do descenso, e por isso o time do Parque Antárctica não terá moleza.
O Fluminense, com 40 pontos, está em situação desesperadora, em 16° (se cair mais uma posição, vai para a Segundona). Na próxima rodada pega o Corinthians no Pacaembu; depois, sai para enfrentar o Santa Cruz (já rebaixado) e termina seus jogos no Maracanã, justamente contra o Palmeiras, jogo que pode ser uma triste decisão.
A Ponte Preta faz dois jogos seguidos fora de casa, mas circunstancialmente não tão difíceis, dependendo da disposição ponte-pretana: Fortaleza e Goiás, dois times sem ambição: os cearenses já caíram e os goianos nem vão à Libertadores nem serão rebaixados, o que pode facilitar a vida da Macaca, que depois encerra sua participação em Campinas, contra o Atlético/PR, outro time sem ambições (com 46 pontos, o Furacão matematicamente pode até ser rebaixado, mas essa possibilidade é remotíssima).
Outro que já tem quase os dois pés na Segundona, o São Caetano vem reagindo, provavelmente tarde demais. Mas terá dois jogos em casa (Vasco e Paraná) e o último fora (Flamengo). Se ganhar os dois no Anacleto Campanella, pode decidir sua permanêrncia na Série A contra um Flamengo tranqüilo e já pensando em 2007.
E o Palmeiras, que está entre os cinco times que tentam se livrar das duas vagas restantes para a Série B (ou seis, se incluirmos o Atletico/PR), é o que tem a tabela, repetindo, aparentemente mais difícil. Depois do Juventude em Caxias, joga contra o Internacional no Palestra Itália e faz o último de seus três jogos restantes contra o Fluminense, no Rio. Tem a vantagem de duas vitórias a mais que Flu e Ponte, o que pode acabar sendo decisivo.O Verdão tem que torcer para o São Paulo ganhar o título na próxima rodada, pois o time de Jair Picerni pegaria um Inter desmotivado na semana seguinte. Na última rodada, o Fluminense provavelmente fará contra o Palmeiras um jogo de vida ou morte. Se não bater o Juventude em Caxias, e dependendo dos jogos dos concorrentes, o Alviverde talvez tenha que ganhar do Internacional na rodada subseqüente de qualquer maneira, antes da “final” no Maracanã (foto: Gerardo Lazzari).

O que falta:

Palmeiras (14° - 43 pontos)
19/11 -Juventude (F)
26/11-Internacional (C)
03/12 -Fluminense (F)

Juventude (15° - 43 pontos)
19/11 - Palmeiras (C)
26/11 - Fortaleza (C)
03/12 - Corinthians (F)

Fluminense (16° - 40 pontos)
18/11 - Corinthians (F)
26/11 - Santa Cruz-PE (F)
03/12 - Palmeiras (C)

Ponte Preta (17° - 38 pontos)
19/11 - Fortaleza (F)
26/11 - Goiás (F)
03/12 - Atlético-PR (C)

São Caetano (18° - 36 pontos)
19/11 – Vasco (C)
26/11 - Paraná Clube (C)
03/12 - Flamengo (F)

Fortaleza (19° - 31 pontos – REBAIXADO)
Santa Cruz (20° - 28 pontos – REBAIXADO)