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A vitória do mexicano Pachuca sobre o chileno Colo-Colo na final da Copa Sul-Americana por 2 a 1 mostra o quanto o campeonato continental é mais um que não pegou. Da mesma forma que a Mercosul e a Commenbol antes dela, qualquer taça das Américas paralelas à Libertadores não embala.
O Futepoca, em cuja equipe estão especialistas em organizações de calendários e regulamentos mirabolantes para o futebol, formulou um modelo de taça americana extremamente dinâmica e, como não poderia deixar de ser, com a inclusão dos fatores política e cachaça.
Um clube de cada nacionalidade colocado em um grupo correspondente à linha política de quem governa o país. Um para os de chefe-de-estado vermelhinho-esquerdistas e outro para os fascistas ou neoconservadores.
Na chave Simon Bolivar (ou Luis Carlos Prestes, como queiram), com mais tradição no esporte bretão, teríamos:
- Argentina de Néstor Kirchner,
- Bolívia de Evo Morales,
- Brasil de Lula,
- Equador de Rafael Correa,
- Uruguai de Tabaré Vásquez e
- Venezuela de Hugo Chávez.
Já no grupo Ronald Reagan, a composição seria:
- Colômbia de Alvaro Uribe,
- Costa Rica de Oscar Arias Sánchez,
- Estados Unidos de George W. Bush,
- México de Felipe Calderón,
- Paraguai de Nicanor Duarte,
- Peru de Alan Garcia.
Como a vida política americana é dinâmica e tem mudanças abruptas, a formação dos grupos tende a mudar com frequência. Na década de 90, por exemplo, não sobraria ninguém do lado esquerdo. Então, o Chile completaria o grupo que, eventualmente, tivesse menos clubes, visto que os socialistas governam por lá desde 1990 com políticas conservadoras, privatização da previdência e até acordos bilaterais de livre comércio com os Estados Unidos. É um país dividido entre adoradores e odiadores do recém-morto Augusto Pinochet – mas quase todos votaram em Michelle Bachelet. Se as chaves Simon Bolivar e Ronald Reagan tiverem o mesmo número de países, a presidente decide.
Países centro-americanos com pouca ou nenhuma tradição no futebol nem precisam participar. No caso de Cuba, no máximo, poderia ser observadora, fazer número etc. O Canadá idem, mas atualmente do lado direito.
Os campeões de cada grupo disputariam uma final. Possivelmente chamada de taça Cristovão Colombo ou Américo Vespuccio. Se nem isso evitar brigas, a alternativa seria chamar de Taça Caravelas ou Novo Mundo.
Como isto é um blog sério e que inclui a cachaça entre seus assuntos, o prêmio não poderia ser outro: fornecimento de mé-local do país perdedor para o outro de graça durante um ano. As quantidades seriam definidas em uma Cúpula das Américas, antes de recomeçar as discussões sobre a Alca – prioridades são prioridades, por favor.
Será que cola?



Segundo a imprensa alemã, alguns jogadores brasileiros que atuam no futebol local, dentre eles Diego (foto), destaque do Werder Bremen, podem fazer parte de um grupo de aproximadamente 40 estrangeiros que estão envolvidos num escândalo para obter a carteira de motorista com "regalias" no país. Além de Diego, os outros brasileiros citados foram o zagueiro Lúcio (Bayern de Munique), o lateral-esquerdo Dedê, do Borussia Dortmund, e o meia Zé Roberto, que atualmente está no Santos. Os nomes de todos estavam na lista de clientes de uma auto-escola investigada pela promotoria da região de Gotinga.


















