Destaques

quarta-feira, junho 14, 2006

Acaba a primeira rodada

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Tunísia e Arábia Saudita encerraram a primeira rodada da Copa do Mundo. Em 16 partidas, foram marcados 39 gols, média de 2,43 por jogo, com um pênalti marcado (na partida entre Espanha e Croácia) e duas expulsões. Se o número de tentos marcados é até razoável, é preciso dizer que a bola não foi muito bem tratada pelos atletas. Fora isso, algumas considerações:

- A Espanha superou a Ucrânia, tida como uma das fortes equipes do torneio, com goleada. Não é a primeira vez que o time funciona como estraga-prazer de um favorito. Em 1986, no México, os merengues demoliram a até então estonteante Dinamarca - também chamada de Dinamáquina - por 5 a 1. Nas doze partidas do seu grupo nas eliminatórias, os ucranianos tinha sido vazados apenas sete vezes.

- Tunísia foi a única seleção africana que conseguiu pontuar ao empatar com a Arábia Saudita. Togo, Angola, Gana e Costa do Marfim estrearam com derrotas e, com exceção da última, não mostraram nada que lembre de longe atuações como a de Camarões em 1990.

- A França completou o quarto jogo em Copas do Mundo sem marcar gols. O último foi o marcado por Petit contra o Brasil na final de 1998. Mesmo assim, é difícil acreditar que o jejum se mantenha em um grupo que tem Coréia do Sul e Togo.

- Os holandeses da Copa não perderam ainda. A seleção venceu a Sérvia e seus técnicos também foram bem, como lembra o Uol. A Austrália de Guus Hiddink e a Coréia do Sul de Dick Advocaat venceram Japão e Togo e Trinidad e Tobago , do também holandês Leo Beenhakker, proporcionou a única surpresa da Copa ao empatar com a Suécia.

- O Brasil não estreou bem, como é quase praxe nas Copas do Mundo. Mesmo quando foi campeão, o país ou estréia mal ou apresenta pelo menos uma vez na primeira fase um futebol medíocre. Esperamos que a cota já tenha se encerrado.

Escorregadas

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Por que diabos estão acontecendo tantos escorregões nesta Copa? Em absolutamente todos os jogos pelo menos um jogador escorrega sozinho, na hora de fazer o breque ou mudar de direção. Os gramados têm alguma peculiaridade que desconhecemos? Ou as chuteiras estão sabotando os jogadores?

Austrália prepara mistão para enfrentar o Brasil

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Enquanto o técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira garante o mesmo time que iniciou a partida contra a Croácia para a segunda rodada, os australianos falam em poupar titulares contra o favorito do grupo.

Não estão esnobando o Brasil, mas evitando que algum de seus quatro jogadores advertidos com cartão amarelo na partida contra o Japão – o zagueiro Moore, o volante Grella, o meia Cahill e o atacante Aloisi, os dois últimos autores dos três gols – seja suspenso do jogo contra a Croácia pela terceira rodada. Como na terra dos cangurus a canela é enxergada como bola por alguns dos jogadores, parece uma boa notícia para o quarteto encantado, com o perdão da piada infame.

O meia Kewell também pode ser poupado porque está quase tão fora de forma quanto o Ronaldo Fenômeno. É uma idéia para o Parreira?

A notícia está no Estado de S.Paulo de hoje.

terça-feira, junho 13, 2006

Se o jogo precisa de nome, por que não Cafu?

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Kaká fez gol e se movimentou mais que todos no meio, é fato. Mas Ronaldinho Gaúcho procurou o jogo e Zé Roberto também foi bem. Roberto Carlos se apresentou, Juan não errou e Lúcio falhou em um lance. Mas Cafu surpreendeu.

Minha falha memória manguaça não conseguiu se lembrar de partida melhor do capitão do escrete canarinho. Nem mesmo em 1998 cotra Escócia quanto fez gol sem querer. Desta vez, Cafu desarmou com precisão duas jogadas decisivas, fez três cruzamentos certeiros e um chute a gol que, no mínimo, exigiu uma difícil defesa do arqueiro croata Pletikosa. Sem contar as descidas ao ataque e os contra-ataques puxados.

Conta, na análise, a baixa expectativa e o risco de a prisão decretada a pedido do Ministério Público Italiano (revogada antes da partida) contra o lateral, sob acusação de falsificação de documentos, influenciar no desempenho. Cafu foi impecável. A foto não lhe faz justiça, mas foi a mais fácil encontrada por este manguaçado autor.

Cabe comentar a opção do técnico Carlos Alberto Parreira de permitir que os lateriais descessem o quanto quisessem, com destaque para a leitura labial do primeiro lance ofensivo da seleção. Kaká tabelou com Cafu que desistiu do lance. A transmissão oficial pôs no ar a tomada de uma câmera voltada para Parreira que, na leitura labial, parecia dizer: "Desce,Cafu. Vamos descer." Cafu não resolveu, é fato. Mas desceu bem como nunca.

Memória da Copa (4ª edição)

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Quase o mesmo adversário

O país sede é o mesmo. A data de estréia também. E o adversário, quase o mesmo. Há 32 anos, em 13 de junho de 1974, o Brasil fazia seu primeiro jogo no mundial da Alemanha contra a Iugoslávia, em Frankfurt. Outra coincidência: nosso técnico era Mário Jorge Lobo Zagallo, hoje auxiliar de Carlos Alberto Parreira.

O time era bem diferente daquele que quatro anos antes, no México, havia trazido a taça Jules Rimet em definitivo para o Brasil. Carlos Alberto Torres e Clodoaldo se contundiram às vésperas da Copa da Alemanha. Gérson e Tostão tinham encerrado a carreira (este último precocemente, por descolamento de retina). Everaldo morreu em acidente de carro. E o maestro de todos, Pelé, tinha se despedido da seleção brasileira em 1971.

Isso abriu espaço para a ascenção de uma nova geração: Nelinho, Marinho Perez (foto), Marinho Chagas, Valdomiro, Leivinha, entre outros. Leão, apesar de bem jovem, havia disputado o mundial de 70 como terceiro reserva. A responsabilidade estaria nas costas de Rivelino e Jairzinho, principalmente.

Mas a estréia foi decepcionante. Um zero a zero morno e sem atrativos, que se repitiria na segunda partida, contra a Escócia. Frustração para a imensa torcida brasileira, mal acostumada ao show da Copa anterior.

Desintegrada nos anos 90, a Iugoslávia deu origem a países como a Bósnia-Herzegovina, Croácia, Sérvia e Montenegro (recém-separados). E o adversário de hoje, na estréia do Brasil na Copa de 2006, é justamente a Croácia.

Tomara que o placar seja diferente...

Brasil 0 x 0 Iugoslávia
13 de junho de 1974

Brasil: Leão; Nelinho, Luís Pereira, Marinho Perez, Marinho Chagas; Piazza, Rivelino, Paulo César; Valdomiro, Jairzinho, Leivinha. Técnico: Zagallo.
Iugoslávia: Maric; Buljan, Katakinski, Bogicevic, Hadziabdic; Muzinic, Oblak, Acimovic; Petkovic, Surjak, Dzajic. Técnico: Milan Miljanic.

Árbitro: Rudolph Scheurer (Suíça)
Local: Waldstadion (Frankfurt)

Não há meio termo para o Brasil

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A seleção brasileira estréia hoje sob olhares não só do país, mas de todo o mundo. O jornal argentino Olé foi taxativo ao dizer que a equipe é a "oitava maravilha do mundo" em um texto tão laudatório que nem um veículo brasileiro teria coragem de publicar. Já um jornal alemão disse que essa é a "segunda abertura da Copa", enquanto outros periódicos afirmavam hoje que a Copa começa de verdade.

Isso dá um pouco da dimensão de que a seleção não é favorita à toa. Possui os melhores jogadores, sendo que um deles - Robinho - foi candidato a melhor do mundo e é reserva. Por isso, o destino dessa equipe só tem duas direções: se naufragar, será o fracasso mais rotundo de um time nacional e, se vencer, será comparada às maiores de todos os tempos, como o "escrete" de 1970 e de 1958.

Há razões para a grande expectativa. Desde 1973, quando Luiz Américo cantava "Camisa 10" com o verso "Dez é a camisa dele, quem é que vai pro lugar dele" e perguntava pelo substituto de Pelé, essa camisa parece ter desbotado. Nem mesmo Rivelino em 1974 ou Zico em 1982 conseguiram ser a referência que o Brasil precisava em campo. Hoje, a necessidade dessa referência é menor, dado que há mais de um atleta que pode decidir uma partida, mas Ronaldinho Gaúcho recupera a mística de uma camisa que foi pro banco em 1994 e 1998 (Raí e Giovanni).

Por outro lado, há quem lembre que a seleção pré-olímpica de 2004 também era super favorita, já que contava com Diego, Robinho, Kaká e Nilmar, mas sequer conseguiu ir às Olimpíadas. Claro que há muitas diferenças, desde a experiência dos atletas até o técnico já que Parreira, por mais que seja contestado, está a anos-luz de Ricardo Gomes.

Enfim, daqui a pouco já poderemos ter noção de qual será o destino dessa equipe que, pelo que se pôde ver ontem, pode pegar uma pedreira logo nas oitavas, República Tcheca ou Itália. Mas um grande time só marca época se enfrentar grandes adversários. Será esse o lugar do Brasil?

segunda-feira, junho 12, 2006

Apito amigo

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Em duas partidas as arbitragens foram o destaque. Negativo. No jogo entre Austrália e Japão, o gol japonês foi irregular, reconhecido até pelo árbitro egípcio Essam El Fatar. A informação é de agências internacionais (na matéria da Folha On Line). "Ele disse [para Mark Viduka, capitão do time] depois do jogo que Deus estava do lado dele, porque o resultado veio para o nosso lado no final", contou o goleiro australiano Mark Schwarzer.

No caso do brasileiro Carlos Eugênio Simon, Alá não resolve, porque ele deixou de marcar pelo menos dois pênaltis para Gana e não um ganense depois de um carrinho criminoso por trás (o jogo estava parado por um impedimento, mas o jogador tinha que ser expulso). Houve ainda um impedimento contra a Itália marcado indevidamente (pisada na bola de Edmilson Corona). De longe, a pior arbitragem do Mundial.



Chamem a Ana Paula Oliveira (foto)! Antes que surjam acusações de machismo neste blog, explico: ela é muito melhor do que esses manguaças que estão na Alemanha, inclusive como assistente.

Garotinho passou fome à toa

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O PMDB não tem mais candidato próprio à presidência da República, a não ser que, como reconheceu o presidente da sigla, o deputado federal paulista Michel Temer, algum grupo dissidente entre com recurso judicial para mudar a definição da executiva. Assim sendo, a greve de fome de Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, teve pouca serventia. Ele a encerrou por ter obtido direito de resposta na TV Globo e na revista Veja que, segundo ele, seguiam os interesses neoliberais – aqueles que, assim como o diabo, têm vários nomes.

Deu em tudo quanto é jornal on line, no Estadão, na Folha on line, na Globo.com etc.

Menos concorrentes significa polarização mais direta já no primeiro turno com mais chances de definição.

Mulher ressucita para ver a Copa

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Essa deu no Terra Popular e é literalmente do além. Segundo o site Ananova, a alemã Maria Mueller, de 94 anos, foi achada caída sobre uma cadeira por seu filho Bernhard Mueller, de 66 anos, na casa onde morava, na cidade de Luegde, na Alemanha.

Quando ouviu que havia sido declarada morta pelos médicos, a senhora Mueller disse: "sem essa, não morro antes de ver a Alemanha ganhar a Copa do Mundo. Ainda há vida nesses velhos ossos, e certamente eu não perderia os jogos."

Fontes confiáveis ouvidas com exclusividade pelo Futepoca afirmam que, após a declaração, Maria pediu uma cerveja. Só não se sabe ainda se valeu a pena ela ressucitar...

Zica do Zico

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Na estréia em sua quinta Copa do Mundo, na terceira função diferente, agora como técnico do Japão, Zico deu corda para os que o acusam de pé-frio zicado. A seleção oriental passou o jogo inteiro contra a Austrália à frente do marcador (com um gol irregular, aliás), mas tomou a virada a partir dos 39 minutos da segunda etapa, perdendo por 3 a 1. A arbitragem foi a pior do Mundial até aqui. Houve um pênalti a favor do Japão não marcado quando o placar estava empatado, mas isso não neutraliza o mau-agouro do Galinho.

Além de integrar os elencos de 1978 e 82 (respectivamente "campeão moral" e melhor time do mundial porém desclassificado), perdeu um pênalti no tempo regulamentar contra a França, nas quartas-de-final. Em 1998, sua presença como coordenador técnico é apontada pelos médiuns consultados pelo Futepoca como responsável pelo "piripaque" do Ronaldo Gordo (ex-fenômeno): pura zica.

domingo, junho 11, 2006

Freio de mão puxado

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E Portugal de Felipão estreou na Copa. No início da partida, aos 20 segundos quase que marca o gol, que não tardaria a vir, aos 4, com Pauleta. Tudo levava a crer que seria uma goleada impiedosa. Não foi. Não que a fraquíssima Angola tenha ameaçado a seleção lusa de uma forma incisiva, mas para um time que chega como um dos favoritos ao título, foi uma estréia decepcionante. Faltará mesmo apenas motivação ou o buraco é mais embaixo?

O México foi outro que quase complicou o início de sua caminhada no Mundial. Em um primeiro tempo equilibrado, o Irã jogou de igual para igual e surpeendeu os mexicanos. Mas, ao contrário de Portugal, a postura do México foi distinta na etapa final. A equipe não deu espaços para o time asiático, que recuou e sofreu pressão dos mexicanos até tomar o segundo gol. A partir daí, veio o terceiro e poderia ter acontecido uma goleada, embora o tempo restante fosse pouco.

Já Holanda e Sérvia e Monetenegro fizeram uma partida equilibrada, sem muita criatividade de ambos os lados, mas em que prevaleceu o talento e oportunismo de Robben. Porém, pelo que se viu nessa primeira rodada, nada está decidido naquele considerado o "grupo da morte" que deve apresentar as melhores partidas da primeira fase da Copa.

Por enquanto, nenhuma equipe impressionou, pelo menos no aspecto positivo. No negativo, a Suécia não falou a que veio na Copa e a Polônia apresentou um futebol terrível. Será que é só isso que eles têm pra mostrar?

Alckmin não teme uso eleitoral da Copa

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Tema de posts anteriores, o uso político de copas do mundo é tema de diversas matérias do Estado de S.Paulo de hoje, incluindo a última das perguntas da entrevista de Geraldo Alckmin, pré-candidato a presidência pelo PSDB. Ele responde que todos "estaremos torcendo, vibrando, confiantes na vitória do Brasil, de camisa amarela e calção azul, mesmas cores, aliás, do PSDB".

Na entrevista, o trabalho do reporter foi quase o do lateral que só cruza bolas na área. Seguran ça pública e PCC nem pensar. Mas a melhor é que, sem gancho algum com a questão anterior, lê-se: "Em São Paulo a mortalidade infantil caiu de 14,3 por mil para 13,5 por mil entre 2004 e 2005. É número de primeiro mundo. Como conseguir índices como este no Brasil?" Hein, mestre?

Elevar o nível (etílico) da conversa: 3ª edição

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Não é pra ver Holanda e Sérvia e Montenegro. Mas no do México e Irã não passa. Mas a cota "cachaça" do Futepoca precisa ser atendido.

Apreciar a cachaça começa pelo rótulo. No caso da Orgulho Mineiro, começa pela garrafa, porque o rótulo é sem-graça. Envolta em serragem, plástico e uma redinha de nylon, ela vem em garrafas de 970 ml. Como bêbado só se engana depois da terceira, que fique claro que isso são muitos copos menos do que um litro. A versão exportação (pra Sumpaulo) inclui ainda um copo de madeira em formato de mini-barril.

Amarelada, engarrafada em Borda da Mata, sul de Minas (a um tilico d'ispingarda de Pouso Alegre), dá conta do recado. Os 40º G.L. são uma dosagem leve, comum da canha da região. Meu palpite é que é envelhecida em tonéis de bálsamo, mas a informação não está no rótulo e poupei minha conta telefônica desta informação.

Se alguém quiser um gole, aqui em casa tem.

sábado, junho 10, 2006

A estréia dos hermanos

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A Argentina mostrou, na melhor partida da Copa até agora contra a Costa do Marfim, o sistema defensivo passou a ser prioridade para o técnico José Pekerman. Nada de "quadrado mágico" com a presença de Messi, que volta de contusão. Os contra-ataques rápidos foram a principal arma portenha, mas, no segundo tempo, quando poderia ter aproveitado os espaços deixados pela rival africana, a seleção argentina recuou demais e o treinador optou pela entrada do inoperante Palácio no lugar de Crespo, reduzindo o poder ofnesivo da equipe.

O esquema tático e as substituições de Pekerman evidenciam o trauma da última Copa, quando os argentinos forma eliminados na primeira fase. Cautela é a palavra de ordem em uma equipe que, claramente, deixou a impressão de que poderia ter feito mais. "o aspecto defensivo foi muito positivo, con muitos pontos altos", comemorou ao final do jogo o treinador.

Já a Costa do Marfim, em sua estréia em mundiais, apresentou um bom toque de bola e uma impressionante disposição para pressionar a Argentina, na maior parte do tempo, no próprio campo do adversário, roubando inúmeras bolas no meio de campo. Corre o risco de ser desclassificada por conta do azar de cair em um grupo tão forte.

Futebol comercial

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Copa é o momento de overdose de futebol em propagandas. Futebol deve vender muito! Algumas são péssimas. Por que diabos as pessoas não querem entregar um desodorante ao Ronaldinho Gaúcho? Ele está suado de uma tal forma no comercial que não quero nem imaginar a catinga. Outras são ótimas. O Maradona cantando o hino brasileiro e a trave que não deixa a Argentina fazer o gol são as melhores. Ou eram.
A sacada da Volkswagen no novo filme do Gol é fantástica. Cria por computador o gol que Pelé não fez, na Copa de 70, na semifinal contra o Uruguai. Ele dá o drible da vaca no goleiro Mazurkiewski e chuta para o gol vazio. A bola passa rente à trave e sai.
Agora, na televisão, o gol acontece. A bola entra. É o gol com o qual todos sonhamos. Ver aquela bola entrando não tem preço (para citar aquela outra propaganda). Vale a pena prestar atenção no intervalo dos jogos (ou da novela).

informações técnicas:
A Volkswagen decidiu converter em gol a jogada de Pelé e usar a imagem como mote para a campanha do novo Gol. "O Gol que todo mundo sempre quis ver", assim como o próprio Pelé, é resultado de uma montagem feita sob o comando da agência AlmapBBDO, com imagens do filme Pelé eterno. A bola chutada pelo craque bate na trave e balança a rede.

A empresa converteu outra bola que talvez Pelé tivesse eleito 'o gol de sua vida'. Na partida contra a então Checoslováquia, também na Copa de 70, no México, o craque vê o goleiro adiantado e chuta a bola do meio do campo. O goleiro, com ar de desespero, vê a bola passar por sua cabeça, mas ela não entra.

Esse segundo filme pode não ir ao ar porque a Almap não conseguiu, até agora, localizar os jogadores que participam da cena para pedir autorização. "No caso do jogo do Uruguai, que o Brasil venceu por 3 a 1, localizamos o goleiro e o zagueiro e eles concordaram", informou Antonio Carlos Salgueiro, diretor de conta da Almap. Para a comemoração, a agência usou cena de outro gol, em que Pelé abraça Paulo César Caju.
fonte: Estado de S. Paulo

ps: talvez as crianças não curtam muito a propaganda, e no futuro vejam o lance original e não entendam nada. Vai ser divertido...

Trinidad e Tobago cala críticos

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Esse título é exagero, é inegável. Mas o fato de a representante da América Central ter obtido um empate sem gols com a Suécia – que mesmo sem ser tanta coisa, tem infinitamente mais tradição de copas do mundo – comemorado pelos jogadores e pela torcida como uma vitória em oitavas-de-final foi uma surpresa.

A estreante Trinidad e Tobago se clasificou sobre a seleção de Bahrein (país-ilha do Golfo Pérsico entre Arábia Saudita e Catar), com quem disputou a repescagem obtendo um empate e uma vitória simples. Segundo uma fonte bahrenita em entrevista exclusiva para o Futepoca, o país árabe era muito pior. "Fomos poupados de passar vergonha, se aquela seleção se classificasse, seria muito feio", garantiu o brimo.

Os hermanos anglófonos mandaram bem não tanto pelo resultado, que acontece. A Suécia não ganha em estréias de Mundial desde 1958, quando jogou em casa e foi até às finais. Mas o surpreendente é que os trinidianos e tobaguenses deram "apenas" uns três ou quatro pontapés, acertaram bola na trave e resistiram durante 30 minutos com um jogador a menos (em virtude de um dos pontapés registrados). O técnico holandes Leo Beenhaker reconheceu que o adversário jogou melhor, mas "comparando as duas equipes, me sinto feliz e orgulhoso com o ponto que conquistamos".

Na quinta, dia 15, Trinidad e Tobago é o mundo contra a Inglaterra.

Noronha, o especialista

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Sou refém da Globo para assistir Copa do Mundo. Não tenho tv a cabo para escapar do Galvão. Mas assistir Trinidad e Tobago x Suécia pode ser uma revelação. Há coisas piores que o narrador vitalício da Globo.
Perceba: o "comentarista" Sérgio Noronha reclama da Suécia. Algo do tipo 'eles estão nos melhores times da Europa e não conseguem resolver. Esse Ibrahimovic, dizem que é um dos melhores jogadores da Europa, mas não tô vendo nada". Depois ainda insistiu. "Estou baseando minha reclamação no que me dizem desse jogador"
Einh?
Como assim dizem??!?! Ele não sabe nem em quais times os principais jogadores da Suécia atuam. NUNCA os viu jogar. Não sabe nem pronunciar o nome dos coitados. E ele está na Alemanha, recebendo pra assistir a todos os jogos da Copa.
O mundo é muito injusto!

Altos e baixos de um furão OU às margens da alegria

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Do blog Oreverso, de colegas jornalistas, texto de Hugo Fanton, correspondente direto na Alemanha. O jornalista conta sua saga para cobrir um treino da seleção sem credencial que contou até com um bate-papo com o Ronaldo, o gordo. Belo texto. Péssimo para os invejosos.

sexta-feira, junho 09, 2006

Futebol, política, obesidade e cachaça

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Demonstrando irritação, o atacante Ronaldo reagiu nesta sexta-feira à curiosidade manifestada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na véspera sobre o peso do jogador.

Durante videoconferência com a seleção brasileira e o técnico Carlos Alberto Parreira na quinta-feira, Lula perguntou se Ronaldo estava ou não gordo. O atacante respondeu nesta sexta, levantando um assunto que também fez de Lula alvo de muitos comentários -- o suposto hábito de beber do presidente.

"Fui informado de que era terminantemente proibido fazer perguntas para ele, mas eu tinha muitas perguntas para fazer. Ele disse que eu sou gordo, como todo mundo diz que ele bebe para caramba. Tanto é mentira que eu estou gordo como deve ser mentira que ele bebe para caramba", afirmou o atacante em entrevista a emissoras de televisão.

No final da tarde, Lula enviou uma carta a Ronaldo, com a intenção de encerrar o incidente entre os dois. A operação de reatamento foi tratada com tanta cautela pelo Palácio do Planalto que nenhum representante do governo se pronunciou abertamente sobre o assunto.

Apenas com o compromisso do anonimato, fontes do Palácio do Planalto confirmaram a informação divulgada primeiramente na Alemanha de que Lula havia escrito a Ronaldo.
Na carta, segundo essas fontes, o presidente "reafirmou seu carinho por Ronaldo e disse que continua torcendo por ele".

Ainda segundo um das fontes, Lula "esclareceu na carta que, na teleconferência com alguns jogadores da seleção na quinta-feira, falou sobre o peso de Ronaldo com a intenção de encerrar as especulações sobre as condições físicas do atleta".

De acordo com essa versão, Lula considera ter sido mal interpretado por Ronaldo. Segundo as fontes do Planalto, depois de receber a carta, Ronaldo transmitiu a um intermediário de Lula que "ficou satisfeito com o gesto e não guarda mágoa do presidente".

Klinsmann libera cerveja a jogadores após vitória

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Questionado pela mídia e pelos próprios torcedores alemães na véspera da Copa, o técnico Jurgen Klismann era o mais aliviado após a vitória de sua equipe sobre a Costa Rica nesta terça-feira, na abertura do Mundial. Satisfeito, o treinador deu permissão para seus jogadores comemorarem ao melhor estilo alemão.

"Se quiserem, eles podem até tomar uma cerveja hoje", declarou o comandante da seleção anfitriã, antes de alertar. "Mas temos que concentrar nossas atenções no próximo jogo rapidamente, independente de qualquer coisa", completou.