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terça-feira, junho 13, 2006

Se o jogo precisa de nome, por que não Cafu?

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Kaká fez gol e se movimentou mais que todos no meio, é fato. Mas Ronaldinho Gaúcho procurou o jogo e Zé Roberto também foi bem. Roberto Carlos se apresentou, Juan não errou e Lúcio falhou em um lance. Mas Cafu surpreendeu.

Minha falha memória manguaça não conseguiu se lembrar de partida melhor do capitão do escrete canarinho. Nem mesmo em 1998 cotra Escócia quanto fez gol sem querer. Desta vez, Cafu desarmou com precisão duas jogadas decisivas, fez três cruzamentos certeiros e um chute a gol que, no mínimo, exigiu uma difícil defesa do arqueiro croata Pletikosa. Sem contar as descidas ao ataque e os contra-ataques puxados.

Conta, na análise, a baixa expectativa e o risco de a prisão decretada a pedido do Ministério Público Italiano (revogada antes da partida) contra o lateral, sob acusação de falsificação de documentos, influenciar no desempenho. Cafu foi impecável. A foto não lhe faz justiça, mas foi a mais fácil encontrada por este manguaçado autor.

Cabe comentar a opção do técnico Carlos Alberto Parreira de permitir que os lateriais descessem o quanto quisessem, com destaque para a leitura labial do primeiro lance ofensivo da seleção. Kaká tabelou com Cafu que desistiu do lance. A transmissão oficial pôs no ar a tomada de uma câmera voltada para Parreira que, na leitura labial, parecia dizer: "Desce,Cafu. Vamos descer." Cafu não resolveu, é fato. Mas desceu bem como nunca.

2 comentários:

Heitor Augusto disse...

Se fosse o Cicinho jogando - um típico ala - será que Carlos Alberto "Pragmatismo" Parreira também falaria "desce Cicinho!"

Glauco disse...

Enquanto ele não gritar "desce, Lúcio" devemos ficar agradecidos...