Destaques

quarta-feira, julho 25, 2007

Denúncia!

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Ontem à noite, ao invés de fazer o caminho para minha casa como normalmente (via Cerro Corá), resolvi mudar de caminho, ir por Pinheiros. Ao passar em frente ao Pão de Açúcar da Teodoro Sampaio, decidi parar e comprar um vinho. E qual não foi minha surpresa ao me deparar, assim que entrei na loja, com o futepoquense Marcão, aparentando inocência, jamais imaginando que estaria sendo observado, e sabem fazendo o quê? Comprando duas garrafas de... água.

Perguntei se o moço estava ou está doente, e obtive como resposta apenas um sorriso sem graça. Depois de um tempo, durante o qual eu procurava o vinho, honrando a tradição da minha pessoa, além de sabonetes, que é sempre bom ter em casa, Marcão sugeriu que tomássemos uma (– Uma, enfatizou) cerveja no Vavá, que fica ali ao lado. Eu não tinha muita vontade de cerveja, pois não "está descendo" muito, por isso optava pelo vinho. Mas aceitei o convite, feito, ao meu ver, apenas para disfarçar o flagrante.
No caminho ao Vavá, o flagrado ainda teve a cara de pau de acusar a esposa, Isabella, de ser a responsável por ele ir ao supermercado comprar água. – Foi a Isabella que pediu, disse.
De qualquer maneira fica aqui o registro, com foto e tudo, e talvez a explicação de por que o rapaz anda postando tão pouco neste blog. Com água fica difícil. É triste.

Ana Paula nega caso com assessora, mas esconde namorado

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A falta de assunto, também conhecida como forma de falar sobre a Ana Paula Oliveira, avança inexoravelmente.

A coluna do Zapping, da Folha On Line, especula sobre um suposto caso da auxiliar de arbitragem que tirou a roupa para a revista Playboy de julho com sua assessora Nalda Mota. Detalhe: Nalda mora com Ana Paula em Hortolândia (interior de São Paulo, na região de Campinas).

Seria Ana Paula lésbica, perguntarão os manguaças de plantão.

Foto: Reprodução



Não, esclarece a moça. "Falam isso da gente há três anos. A Nalda é minha prima. Se ela fosse minha namorada, você acha que eu a levaria em programas de TV?", disse Ana Paula.

Nenhum dos integrantes do Futepoca consultados levou a namorada(o) para programas de TV.

As únicas cinco referências a Nalda no Google dizem respeito à repercussão do desmentido que teria sido repetido pelos últimos três anos pela bandeirinha. Se ela vem falando tanto sobre o assunto, o buscador não ficou sabendo.

Ela diz que tem namorado, mas que eles estão distantes, porque o rapaz anda pelo exterior. O motivo de tanto mistério sobre o pretendente é que ela não gosta de expor sua vida pessoal.


Foto: Divulgação Ana Paula

Ainda suspensa, Ana Paula estrela a campanha de desodorantes masculinos Brut, com investimento projetado de R$ 2,5 milhões. O
slogan, pelo trocadalho, merece cartão vermelho: “Com Brut o lance é sempre legal".

Com Leão tudo pode dar certo ou tudo errado

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OK, desculpas pelo título no melhor estilo muro tucano. Mas a primeira parte deve-se muito mais à esperança que à análise. E tem seu motivo.

Na atual falta de técnicos Leão é a melhor opção, rima pobre com que até o Glauco concorda. também porque o time do Galo é formado em sua maioria por garotos saídos da base e com esses o ex-goleiro sabe trabalhar, como provou no Santos.

Longe de o alvinegro mineiro ter jogadores como Robinho, mas tem jovens que bem trabalhados podem formar um bom time. É essa a aposta.

Por outro lado, o viés autoritário é complicado. Desde a Democracia Corinthiana sempre estive do outro lado de tudo que Leão diz. Pode se chocar com o presidente do Galo, Ziza Valadares, que declarou antes que não contrataria Leão porque o time já tinha presidente...

A conclusão é: torço para que tudo dê certo, mas sei lá...

Outra notícia do Galo que revela o estágio atual do futebol brasileiro. Com 21 anos e apenas 1 como titular do time, o goleiro Diego foi vendido ao Almería, da Espanha. Mais um caso de jogador que se vai muito novo para clube de pouca expressão e nem dá para criticar a diretoria do Galo, que precisa vender jogadores para continuar pagando as contas em dia.

Triste futebol em que qualquer dia venderão recém-nascidos com base em um teste genético que garantirá que serão "craques".

Miriam Leitão Acácio

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Do site Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, citação de Miriam Leitão, a quem o site se refere como Controladora Geral da República, na edição de hoje do Bom Dia Brasil, da rede Globo:

“Por causa dos dois acidentes aéreos, as estatísticas de mortes em acidentes de avião dão um salto.”

Impressionante.

Invenção tucana: o "desvio de boa fé"

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Em 2005, Delúbio Soares apresentou ao Brasil uma forma nova de denominar o popular (e vergonhoso) "caixa 2". A expressão em questão era "recursos não-contabilizados". E ontem conheci outra inovação brasileira - e mais precisamente, tucana - para dar um tom mais eufemístico a um delito. Trata-se do "desvio de boa fé".

Quem me apresentou a novidade foi o jornalista Paulo Augusto Vieira, da cidade de Nova Europa (SP). A origem do termo é a seguinte: investigações na cidade deram conta de que a prefeitura municipal estava desviando recursos do Fundef, destinados à educação. A prática - crime inafiançável - causava inevitáveis problemas à educação da cidade, como a impossibilidade de reajustes aos professores da rede municipal.

O tutu, no fim das contas, era aplicado na área da saúde. Aparentemente, para a contratação de profissionais para o hospital municipal. Menos grave do que um simples desvio para a conta-corrente dos interessados, é claro, mas ainda assim condenável. Se o governo federal mandou o dinheiro para a educação, que se aplique à educação, oras. E que se corra atrás de financiamentos para a saúde por outras vias.

E quando o assunto estourou na cidade, a Câmara Municipal - quase que toda ao lado do prefeito Sebastião Santo Cacheta (PSDB) - realizou uma "investigação", com fins mais protocolares do que qualquer outra coisa. Constatado o delito, os parlamentares resolveram inocentar o prefeito. E emitiram um parecer que justificava a decisão: "acreditamos que o que ocorreu foi um desvio de boa-fé". Então tá.

Acharam um lugar para o Nelson Jobim

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Foto: Antonio Cruz/ABr

Crise aérea? Tá fácil, hein Jobim?

Cotado para integrar o governo desde a reeleição de Lula, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Justiça do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Nelson Jobim (PMDB) vê sua hora chegar.

Ele estaria acertado para ocupar o Ministério da Defesa, no lugar do Waldir Pires (PT). A especulação vem sendo alimentada por coleguinhas. Tereza Cruvinel foi a primeira, na sexta-feira, mas o coro vem aumentando. Ele teria aceitado o convite de Lula na noite de terça-feira, segundo a Folha de S.Paulo. Ele teria ainda pedido carta branca para mudar o que quiser na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Infraero.

Só não vai poder mudar a abertura de capital da empresa, sinônimo de privatização sem perder o controle acionário. Claro que Jobim não tem crises com a medida, ou não teria aceitado.

O brigadeiro José Carlos Pereira, cabeça da Infraero, também deve ir à lona, mas sem tantas preocupações com saídas honrosas, como ocorre com Pires.

Com a morte de Antonio Carlos Magalhães, Pires fica livre de ouvir discurso inflamado do desafeto baiano a quem derrotou em 1986. Claro que isso não é consolo. O ministro resistiu por dez meses de esculhacho permanente na mídia e a pedidos recorrentes de demissão, até mesmo do Futepoca.

Segura que a bomba é tua, Jobim. Aliás, bomba não, porque vão me acusar de terrorismo.

Foto: Marcello Casal Jr./ABr




Lula quer
saída honrosa
para o ministro
da Defesa
Waldir Pires.

terça-feira, julho 24, 2007

William pode ir para o Lyon... e Dualib para a cadeia

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Segundo informações do Jornal da Tarde, uma reunião entre Alberto Dualib, o monstro, o representante do Lyon, Bernard Lacombe, e o empresário Marcelo Djian, definiu um acordo para cobrir a dívida de 8 milhões de euros referentes ao caso Nilmar. O Corinthians transferiria os direitos do meia William, de 18 anos, garantindo ainda 15% de participação em uma futura negociação do jogador. Dualib teria decidido submeter a decisão ao Conselho de Orientação e Fiscalização (CORI) para compartilhar a responsabilidade pela saída da revelação, jogador com menos falta de recursos técnicos no atual elenco corintiano.

É o momento de perceber como histórias de bastidores e uma diretoria capenga pode prejudicar o desempenho de um time. Quando voltou da Europa, Dualib disse que tinha proposta de 15 milhões de euros por William. Disse ainda ter recebido lances pelos recém-contratados Everton Santos e Zelão, 5 milhões de euros cada. E garantiu a transferência de Eduardo Ratinho para o Benfica, levando Carpegiani a afastar o jogador do elenco.

O lateral foi reintegrado para o jogo contra o Figueirense por conta da rebeldia de Pedro, que alegou atraso no pagamento de salários para deixar a concentração. O atraso ocorreu, mas, segundo a diretoria, é de apenas um mês, o que não permite que o jogador consiga a liberação unilateral na Justiça. Dizem que Pedro está negociando com o Sporting de Portugal, por isso agiu dessa maneira.

Curiosamente, dos 12 atletas que chegaram neste ano para reforçar (ou remontar) o elenco corintiano, apenas Pedro foi pedido por Carpegiani. O resto são “apostas da diretoria”. Alguns assinaram apenas após um período de avaliação por Carpegiani (caso de Vampeta), outros o treinador teve que engolir. E a culpa, no frigir dos ovos, é dele.

Com informações da Folha de S. Paulo e Timão Net

PS.: Um amigo (palmeireinse, diga-se) me disse que acabou de ouvir na rádio Jovem Pan que o Ministério Público e a Polícia Federal podem baixar lá no parque São Jorge para levar o nobre presidente Alberto Dualib sob custódia. Naõ consegui confirmar em lugar nenhum e naõ deve ser nada. Mas que seria divertido, seria.

Que medo!

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Não sei se é balão de ensaio ou ausência absoluta de pauta (coisa corriqueira na nossa querida mídia esportiva), mas o site da Gazeta Esportiva lascou essa hoje: "Desfalques podem fazer São Paulo seguir estilo tático de Dunga." Ou seja: armar o time com dois zagueiros - Miranda e André Dias - e três volantes, Josué, Richarlyson e Hernanes. O maior interessado é Richarlyson, que quer se manter entre os titulares. Para o moçoilo, o esquema da seleção brasileira é o canal: "Criticaram bastante o Dunga por usar três volantes e a seleção acabou conquistando a Copa América. Agora, isso pode acontecer aqui no São Paulo". Se for verdade, não vou me espantar se o Tricolor do Morumbi empatar os 25 jogos que lhe restam no Brasileirão em zero a zero! E ainda vai sair no lucro!

Conselho decide futuro da parceria e de Dualib

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O Conselho Deliberativo do Corinthians (CD) reúne-se hoje, às 19h, no Parque São Jorge, para discutir o fim da parceria com a MSI, mas uma manobra da oposição tenta mudar a pauta. O conselheiro Osmar Stábile afirma ter conseguido 201 assinaturas (maioria absoluta no CD) para forçar o presidente do Conselho, Carlos Sener, a incluir o afastamento de Alberto Dualib, cruz dos pecados dos torcedores do alvinegro, da presidência do clube por, no mínimo, 60 dias.

Os 400 conselheiros estão divididos quanto ao encerramento da parceria, que tem prazo definido em contrato até 2014. Mesmo entre os opositores, gente como Andrés Sanches e Mário Gobbi Filho questionam a prudência de oficializar o fim do casamento de fachada que se tornou a parceria com a MSI desde o ano passado por medo de disputas judiciais durante o divórcio. O contrato daria à empresa (sic) o direito de cobrar na Justiça US$ 25 milhões de multa rescisória mais o valor investido em contratações subtraído de eventuais lucros conseguidos com a venda de jogadores.

O presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização do Corinthians (CORI, que emitiu parecer recomendando o rompimento), Roque Citadini, diz em seu blog que esse discurso esconde conselheiros que, na realidade, apóiam Dualib e a parceria. Ele lembra ainda que, se mantiver a parceria, “o clube estará aceitando uma associação criminosa já denunciada pelo Ministério Público e também com denúncia acatada pela Justiça Federal”. “Afinal, os dirigentes da MSI hoje são fugitivos da Justiça, e não creio que estejam prontos para vir aqui receber qualquer multa”, continua ele. De qualquer maneira, se o CD decidir pelo rompimento, uma batalha jurídica aguarda o clube.

O CORI também decidiu ontem, por oito votos a quatro, encaminhar ao CD o pedido de afastamento de Dualib e do vice-presidente, Nesi Curi, por terem sido denunciados pela Justiça Federal por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ou seja, caso a manobra de Stábile falhar (ou se não passar de um blefe), o CD deverá analisar a recomendação do CORI, o que poderá levar à discussão do afastamento da mesma forma.

Além disso, o fim da parceria significaria um golpe duro contra Dualib e seus comparsas. Os conselheiros ficarão em situação dúbia se acabarem com a parceria e mantiverem no comando os responsáveis por ela, mesmo com as denúncias na Justiça. “Manter-se dirigindo o Clube, com o rompimento do contrato decretado pelo Conselho Deliberativo, será uma afronta à Justiça Federal”, sustenta Citadini.

No meio de tudo isso está o presidente do CD, Carlos Senger, eleito em fevereiro com apoio de Dualib. Pressionado a pedir o afastamento do padrinho, há quem diga que Senger pode renunciar à presidência antes da reunião de hoje. Se isso ocorrer, o vice Alexandre Husni assume o posto. Ele move duas ações contra Dualib por ter sido citado pelo presidente nas gravações do Ministério Público como “o advogado que trabalha com suborno de magistrados”. E, caso se confirme o afastamento de Dualib, quem assume a presidência será um grupo de conselheiros ou o presidente do CD.

O movimento Fora Dualib estará no Parque São Jorge para pedir o fim da parceria e a queda do presidente. O protesto incluirá pizzas, algemas e fantasias de presidiário. Coo podem ver, meu time só dá alegrias... aos adversários.

Com informações do Lance e do site TimãoNet

"Pouco importa o que eu penso. Não decido nada", diz Edmundo

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O atacante Edmundo deve ser o titular do Palmeiras contra o Vasco, nesta quarta-feira, 25, no Palestra Itália, às 21h45. A volta do Animal foi confirmada pelo treinador Caio Jr. em sua estratégia de "rodízio de atacantes". Sem ter a vaga garantida, o atleta palmeirense não está contente com a situação.

"Pouco importa o que eu penso. Não decido nada", contemporizou Edmundo em entrevista ao Globo Esporte. Segundo ele, atacante é diferente de zagueiro, porque fazer gols é mais importante do que jogar bem. "Meses atrás não tínhamos nenhum atacante. Agora temos vários bons jogadores na posição", completa.

Além do veterano de 36 anos, o treinador alvi-verde tem Rodrigão, que estreiou na derrota para o Paraná no fim de semana, Luís, Luís Henrique e Max. A estratégia de revezar atacantes é polêmica e pouco usual. A quebra da série invicta de cinco jogos é um ponto contra a opção.

Brasil vive esquizofrenia surrealista, dizem argentinos

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Jornais argentinos Pagina12 e La Nación, ao comentar a repercussão do acidente do avião da TAM em Congonhas avaliaram como esquizofrênica e surrealista, respectivamente, a situação vivda pelo Brasil.

O Pagina12 aponta a confusão entre o acidente e a crise aérea do país como sintoma do distúrbio psiquiátrico que acomete a "os meios de comunicação opositores". "Estes dias, nada se descarta e nada se comprova no Brasil. O único que há são especulações."

Por sua vez, o La Nación tira um sarro da situação. Diz que nunca se rezou tantos pai-nossos antes da decolagem, que os aeroportos viraram acampamentos de Sem-Terra e que o clima lembra o clássico Apertem os cintos o piloto sumiu, de 1980. "Atender ao balcão do check-in se transformou em profissão de risco".

Alguém discorda?

segunda-feira, julho 23, 2007

O melhor da profissão

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Domingão, sete e meia da noite e o público aguarda com ansiedade o show de encerramento do dia no Festival de Inverno de Paranapiacaba (vila ferroviária histórica que pertence ao município de Santo André, no ABC paulista). No palco, a banda de Hermeto Pascoal começa a mandar bala, preparando a entrada do lendário "bruxo" multi-instrumentista (foto). Nos bastidores, o músico - com as inconfundíveis barba e cabelos brancos bem compridos - arremata uma latinha de cerveja. De repente, caminha na direção deste bêbado que vos escreve e, do nada, comenta: "-O melhor dessa minha profissão é isso: eu ponho o pessoal pra tocar lá no palco enquanto fico sossegado tomando minha cervejinha e conversando com os amigos. E ninguém sente minha falta". Ainda surpreso (não o conheço e nem estava ali para falar com ele), pergunto: "-E a cerveja ajuda na hora de tirar o som?". Resposta: "-Ajuda nada! Mas é uma coisa danada de boa!". Rindo, Hermeto dá um golada profunda, dispensa a lata e convida: "-Irmãozinho, deixa eu terminar esse show e a gente toma um vinhozinho lá no camarim". Promessa que foi devidamente cumprida. Boa profissão, essa.

Carpegiani subiu no telhado

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“Ridículo” é o adjetivo que passa pela minha cabeça ao pensar na derrota do Coritnhians frente ao Náutico neste domingo, por 3 a 0. Não vi o jogo (só uns 20 minutos do primeiro tempo), por isso falo só do resultado. Adentramos a zona de rebaixamento com pinta de que lá vamos ficar por algum tempo.

Não bastasse o Náutico estar na zona de rebaixamento, não bastasse ter perdido por 2 a 0 para o mesmo time no Pacaembú pela Copa do Brasil, o parceiro Ricardo Gozzi, do blog Retrospecto Corintiano, chama a atenção para o fato de que, antes dessas duas partidas, nunca na história da República o Náutico havia derrotado o Corinthians em jogos disputados fora de Recife.

O técnico Carpegiani assumiu a responsabilidade pela derrota, não fez críticas individuais e posicionou-se perto do chapeleiro, pressentindo o momento de partir. “Não fujo de situações. Mas agora temos de pensar no clube, o que será melhor para todos. Comigo não tem problema nenhum. Nada me segura a um lugar. Nem fizemos multa rescisória. O Corinthians é grande demais. Além disso, se é para o bem geral da Nação Corintiana diga ao povo que saio - disse, meio sem graça com a atual situação”, disse ele, segundo o site Timão Net.

No entanto, o vice-presidente de futebol Rubens Gomes, o Rubão, garantiu a permanência do comandante e a estabilidade do elenco. “Mesmo com esses resultados, não vamos mudar uma vírgula no Corinthians. Não vejo ninguém melhor que a gente. O futebol está nivelado por baixo e vamos brigar pelo título. O Carpegiani continua, o Finazzi continua e o resto do elenco também”, afirmou. Curiosamente, na coletiva de imprensa, relata o companheiro Glauco, Rubão afirmou: "O time está superando nossas expectativas". Que cacete eles esperavam?

Após a partida, cerca de 200 torcedores corintianos fizeram um protesto na porta da casa de Alberto Dualib, pedindo sua saída. Ovos foram atirados no portão da residência. Mostrando civismo, os corintianos prometeram deixar o local antes das 22h, para não ultrapassar o limite da lei do silêncio. Também teve protesto na saída do Morumbi.

Sobre o técnico, não sei se a saída de Carpegiani ajuda em alguma coisa. Mas também não deve atrapalhar. Mas quero dizer que eu já sabia: quando ele foi contratado, disse para alguns companheiros (pensei que tinha postado aqui, mas não achei) que ele só durava até agosto. Acho que vou acertar. E fora Dualib!

Nova enquete: Amarelões do Pan

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Quem é o maior amarelão do Pan do Rio 2007?

  • Daiane dos Santos
  • Lulinha, o astro, com toda a seleção sub-17 de futebol masculino
  • Flávio Canto, do judô
  • Vôlei feminino
  • Lula, na abertura dos jogos

É a nova enquete do Futepoca. Vote ao lado.

domingo, julho 22, 2007

Novas regras da Fifa

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Como foi repassado pelo companheiro argentino Gerardo Lazzari, vale a pena destacar no blogue as novas regras da Fifa sobre o confronto entre Brasil e o outro país que rivalizaria com ele...(Para melhor visualização, clique na imagem)



sábado, julho 21, 2007

"A tragédia vista de Porto Alegre"

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Alexandre Maretti
Sobre o 11 de setembro de 2001, entre tantas coisas que li, uma que me emocionou foi a crônica enxuta e densa do escritor norte-americano Paul Auster, que descrevia a tragédia sob uma ótica simples, a do cotidiano de um homem cuja filha estava perto da catástrofe.

No episódio da queda do Airbus da TAM de 17 de julho de 2007, igualmente, foi um escritor – que saiu fora das dramatizações baratas e proselitismos políticos toscos – que me emocionou, o que também tem a ver com o fato de que eu fui criado ali, naquela região onde caiu o avião, em Congonhas. Quando a tragédia atinge a nossa aldeia, aquela de onde a gente veio, o espírito sente mais.

Mas este post, enfim, é apenas o pretexto pra divulgar a crônica do escritor gaúcho Moacyr Scliar, que copio abaixo na íntegra porque nem todo mundo é assinante do Uol ou da Folha, onde o texto foi publicado na sexta-feira última, dia 20. Merece o registro, é um texto muito bonito.

A tragédia vista de Porto Alegre
(Folha de S. Paulo - 20 de julho de 2007)
MOACYR SCLIAR

Porto Alegre é uma cidade grande, como as metrópoles brasileiras. Mas mesmo as cidades grandes, por vezes, voltam no tempo e regridem à época em que eram pequenas cidadezinhas interioranas, provincianas. Isto aconteceu com a capital gaúcha, na última terça. A notícia do medonho acidente com o avião da TAM foi recebida com incrédulo horror. As pessoas não podiam acreditar que aquilo tinha acontecido. E aí veio o pânico, o desespero. Famílias inteiras correram para o único lugar em que podiam obter informações, o aeroporto Salgado Filho. Um aeroporto do qual os porto-alegrenses se orgulham, mas que era, naquele momento, cenário para cenas de dor e de sofrimento. A notícia rapidamente se espalhou. Num primeiro momento, não se sabia ao certo quem estava a bordo, o que desencadeou uma verdadeira onda de ansiedade. A cidade, agora, era uma única família, com as pessoas ligando umas para as outras, querendo saber se estava tudo bem, se amigos e conhecidos não teriam, por acaso, viajado no fatídico avião. Particularmente, recebi numerosos telefonemas, tanto do Rio Grande do Sul como de outros Estados, o que me fez pensar nesta nova, e sombria, forma de identificar amigos: são aqueles que nos telefonam nessas horas. Depois veio a lista e a consternação foi geral. Muitas das vítimas eram pessoas conhecidas e estimadas. Havia políticos, esportistas, jovens empresários. A sensação era a de uma catástrofe. Nas casas, os olhares estavam fixados na tela de tevê. De repente, Congonhas transformava-se no fulcro da tragédia. O que não deixa de ter um amargo simbolismo. Para os habitantes de um Estado situado na ponta do país, Rio e São Paulo são os grandes pontos de referência, sonhos gaúchos, por assim dizer. E Congonhas era a porta de entrada para este sonho. Desembarcar em Congonhas era, para empresários e estudantes, para políticos e artistas, o começo de uma excitante aventura. De repente, a aventura revelava-se um pesadelo. E a pergunta que a gente pode se fazer é: por que os sonhos se transformam em catástrofes? O que aconteceu, que erros ou equívocos foram cometidos para que isso acontecesse? É uma pergunta à qual precisamos responder. Em primeiro lugar, trata-se de um dever que temos para com as vítimas, gaúchos, paulistas, mineiros, não importa: esta é uma tragédia brasileira, e como tal tem de ser considerada. Em segundo lugar, porque precisamos, de uma vez por todas, descobrir qual o caminho que, afinal, deve o nosso país seguir, para melhorar a existência de seus cidadãos. E, finalmente, porque precisamos nos reconciliar com nossos símbolos. Congonhas era, com suas limitações, uma imagem do progresso brasileiro, um lugar dinâmico, mesmo que confuso. Não pode ficar na história do país como um cenário de holocausto. Precisamos dar asas aos nossos sonhos. Mas precisamos assegurar que eles possam pousar em segurança, sem aterrorizar Porto Alegre ou qualquer outra cidade brasileira.

Adriano confessa: exagerei no álcool

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O "imperador" Adriano, atacante da Internazionale de Milão, disse ao jornal italiano Gazzetta Dello Sport que de fato se excedeu no consumo de bebidas alcóolicas nos últimos dois anos, o que teria causado sua queda de rendimento na equipe e na seleção brasileira.

"Por que eu bebia? Me sentia sozinho. Massimo Moratti [presidente da Inter] me ajudou e chegou a hora de compensá-lo", afirmou Adriano ao periódico. Ele atribui a sua situação ao assassinato do pai, ocorrido em 2004, e a sua separação conjugal. "Depois da morte do meu pai e da ruptura com Daniela, me refugiei no álcool", confessou.

Adriano se separou da namorada quando ela ainda estava grávida de seu filho Adrianinho, pouco antes da Copa do Mundo em 2006. "Não fiz mal a ninguém, nem ao time, nem à sociedade, nem a quem gosta de mim. Errei muito, mas nunca quis prejudicar ninguém", lamentou. Agora, o atacante assume o discurso da humildade."Sei que vai ser difícil encontrar um lugar como titular, mas vou lutar muito. Seu eu for bem, não temo ninguém”, concluiu.

sexta-feira, julho 20, 2007

ACM

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Pra lembrar um pouco o papel desempenhado por ACM na história política brasileira, republico abaixo um trecho de matéria feita por este escriba para a revista Fórum, na ocasião da última e mais fragorosa derrota do carlismo: a eleição de Jaques Wagner para o governo baiano:

Eleito deputado estadual pela UDN (União Democrática Nacional), em 1954, quatro anos depois ACM tornou-se deputado federal, conseguindo mais dois mandatos em 1962 e 1966. Já na Arena, sua trajetória o alçou à condição de prefeito de Salvador nomeado pelo então governador Luís Viana Filho. “À época, ele realizou um mandato inovador, usando como arma poderosa a comunicação”, explica Ubiratan Felix Pereira dos Santos, presidente do sindicato dos engenheiros da Bahia e professor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).

Em 1971, ACM daria seu grande salto com a indicação para o governo da Bahia, feita pelo presidente Emílio Garrastazu Médici. “Como era o estilo da ditadura militar, ele governou junto com tecnocratas”, conta Santos. O aspecto modernizador do seu mandato garantiu popularidade junto aos baianos e prestígio em meio aos militares. Assim, conseguiu a presidência da Eletrobrás, em 1975, e voltou ao governo do estado, em 1979.

Com um timing político invejável, ACM foi um dos dissidentes que fundou o PFL e apoiou as Diretas-Já em 1984. Com a morte de Tancredo Neves e a posse de José Sarney na presidência da República, em 1985, assume o Ministério das Comunicações, e permanece no cargo até o fim do mandato, em 1990. Ali, em meio a uma gestão marcada por inúmeras denúncias de distribuição de concessões de rádio e TV em troca de apoio político, começou a se projetar nacionalmente.

“A longevidade de ACM no poder está relacionada mais a suas posições em âmbito nacional”, aponta Paulo Fábio Dantas Neto, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA). De fato, desde Sarney até FHC, o senador baiano esteve sempre presente na administração pública federal, de forma direta ou indireta. Foi eminência parda durante o curto governo Collor e avalista da aliança entre PFL e PSDB nas eleições presidenciais de 1994. Todo-poderoso nos primeiros anos da era FHC, foi gradativamente perdendo espaço até sua saída da presidência do Senado e a posterior renúncia do cargo por conta da violação do painel eletrônico no mesmo ano. Após uma série de acusações contra o governo, dois ministros indicados por ele, Rodolpho Tourinho (Minas e Energia) e Waldeck Ornélas (Previdência), foram demitidos.

A relação com o governo FHC foi turbulenta. Pelo menos cinco grandes escândalos do reinado tucano foram “assoprados” por ACM a jornalistas de diversos veículos. Uma série de dossiês era produzida constantemente, e um sinal de como poderiam ser feitos foram os 232 grampos telefônicos ilegais realizados pela polícia baiana em 2002. O temor de ser grampeado permanece como ameaça constante para todos os adversários do carlismo na Bahia, que não tratam de articulações políticas por telefone.

Adriana Barreto, filha do desembargador Amadiz Barreto, do Tribunal de Justiça, ex-amante de ACM, foi um dos alvos da escuta ilegal, junto com o namorado, Plácido Faria. Além de aparelhar o estado para assuntos particulares, ACM foi capaz de conter a apuração do caso com alguma tranqüilidade, já que mantinha o controle do Ministério Público e das polícias estaduais.

Mas o grande golpe para o senador baiano no cenário nacional vem com a eleição de Lula, quando vê seu espaço reduzido a zero na estrutura do poder federal. A ampliação dos programas sociais como o Bolsa-Família também atinge em cheio a estrutura política do pefelista. “Isso rompe com o clientelismo. Antes, para o cidadão ter acesso a determinados benefícios tinha que passar por um intermediário, que era o político local. Agora, o cidadão passa a ter um cartão que elimina isso”, sustenta Ubiratan dos Santos.

Dantas Neto ressalta outro aspecto que se modificou com a chegada de Lula ao governo. “Acabou o movimento das lideranças municipais de só ter acesso federal por meio do carlismo”, argumenta.

O presidente da República teria dado ainda outro tipo de auxílio ao governador eleito. “Lula teve fundamental importância na vitória de Jacques Wagner. Quando disse em um comício aqui que o ACM não era um ‘leão do norte’, e sim um hamster, aquilo calou fundo no coração do povo baiano”, relembra a deputada federal Alice Portugal (PCdoB). O próprio Wagner reconheceu que a reação destemperada de Magalhães, que chamou Lula de “ladrão”, pode tê-lo ajudado a ganhar votos. A atitude agressiva de ACM em relação a um presidente popular entre os baianos não foi das mais inteligentes.

Fidel faz troça com técnico brasileiro

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O presidente cubano Fidel Castro não perdeu a oportunidade de tirar um sarro do técnico da seleção brasileira de vôlei feminino, José Roberto Guimarães, após a vitória de Cuba sobre o Brasil na final de ontem dos Jogos Panamericanos. Foi publicado um artigo do comandante no jornal Granma, com o título "Outra reflexão sobre os Jogos Pan-Americanos".

Diz o texto: Agora assisto à partida de vôlei feminino. O primeiro set está 18-17 a favor do Brasil, luta-se pela medalha de ouro. Vamos ver se o coração resiste. Estamos perdendo 27-25. Final do parcial muito bom e renhido. O diretor-técnico da equipe brasileira está pior do que eu. Ganhamos o segundo set 25-23. Perdemos o terceiro 22-25. Ganhamos o quarto 34-32. Não me surpreende a notícia de que o diretor-técnico brasileiro teve um problema cardíaco sério. Finalmente, ganhamos o último set 17-15. Foi uma partida grandiosa!".

Apesar de brincar com o "nervosismo" de José Roberto Guimarães, Castro lamentou as mortes ocorridas no acidente com o Airbus da TAM em São Paulo. "Antes de concluir, desejo expressar ao povo do Brasil a profunda dor que provocou em nós todos o trágico acidente de avião, onde morreram aproximadamente 200 pessoas, no meio da alegria dos Pan-americanos."

Campanha

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Eu quero a Marta jogando no São Paulo. É. No time masculino mesmo.

Tô exagerando?