O passeio do Barcelona

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

E o Barcelona, ameaçado pela desclassificação prematura da Liga dos Campões, não tomou conhecimento do Werder Bremen, time do brasileiro Diego. O primeiro tempo foi um massacre. Ficou em 2 a 0, mas poderia ter sido cinco, tal a superioridade dos catalães. Marcando pressão no campo do adversário, o Barcelona desarmava e chegava à meta do excelente goleiro Wiese com facilidade, desperdiçando boas chances.

Ronaldinho Gaúcho foi bem, muito bem. Abriu o placar com um lance de pura inteligência. Surpreendeu batendo uma falta próxima do lado esquerdo da grande área . Rasteira, com a bola passando por baixo de uma barreira temerosa que pulou no lance, dando toda a trajetória para o canto aberto do goleiro. Eram 13 minutos do primeiro tempo. Aos 18, a equipe espanhola marcava o segundo.

Com a folga no placar, o time relaxou, administrou o resultado no segundo tempo e levou alguns sustos, é verdade, mas chegou com perigo também ao gol alemão. Jogou com a certeza de ser superior. Sentia-se superior. E foi durante todo o tempo. Não caiu cedo demais e pode pegar o Inter na final do Mundial mais preocupado com a Liga dos Campões do que com o Mundial.

Em relação ao Werder Bremen, o clube tem um belo goleiro e Klose na frente pode decidir, mas é limitado. Sobra Diego, o faz-tudo que volta para buscar a bola, chega na área para chutar, cobra todos os escanteios e faltas, enfim, é o dono do time. Percebe-se porque se deu bem no futebol alemão. Sua qualidade técnica está a léguas de distância de seus companheiros. E, se esse é um dos melhores times da Alemanha, claro que ele vai se sobressair no campeonato nacional. Por um lado, é bom pra ele porque aparece mais. Por outro, dá impressão de ser um desperdício vê-lo jogando nesse time.