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sexta-feira, setembro 28, 2007

"Eu mesmo sou carente", admite Jucá

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O mundo da pós-modernidade, da falência ideológica, da extinção da escatologia e do desamparo total e infinito é muito cético. Frio, distante, resulta em um mal-estar perene para quem nele vive.

Assim, logo que vemos um ato de pseudo-rebeldia, como o realizado pelo PMDB ao derrubar a criação da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo e de 660 cargos de confiança, já pensamos o pior. Os maldosos de plantão tiveram a ousadia de dizer que o partido queria mais algumas benesses do governo federal, como um ou outro carguinho, uma diretoria de estatal ou coisa parecida.

Nada disso. A seca Brasília precisa de amor. E o líder do governo Romero Jucá, do partido rebelde, matou a charada:

“É preciso um pouco mais de cuidado do governo com o Senado. Aqui se nota um pouco de carência. Todo mundo busca sentimento. Eu mesmo sou carente.”

Como diria uma antiga publicidade da Placar, todo animal precisa de carinho.

2 comentários:

Anselmo disse...

Lembrei de uma coisa que o Bob Jeff falou:


"Essa gente [do PT] não tem coração, só tem cabeça."


Disse mto mais, disse que o PT dava "ferroadinhas" no sapo, numa alusão à fábula do batráquio e do escorpião.

Será que o pessoal não aprendeu a dar carinho ou será que a sanha por carinho nunca é suficiente?

Ou será que carinho é o codinome de alguma outra coisa?

Moscão em 5 minutos para debater?

Glauco disse...

Amigo é coisa pra se guardar... do lado esquerdo do peito.