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segunda-feira, março 31, 2008

Vamos fazer chicha de maíz (pinga de milho)

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Marcos Xinef

Aproveitando que ninguém ainda se animou a produzir a polêmica pinga de abacaxi com receita de Mouzar Benedito, fui atrás de uma bebida com produção mais simples, que repercutiu favoravelmente na última coluna "Pé redondo na cozinha", do chef Marcos Xinef: a chicha de maíz (pinga de milho). Chicha é a designação espanhola para qualquer variedade de beberagem fermentada, que pode ser feita de raiz de mandioca, milho ou frutas, entre outras coisas. Às vezes, no processo rudimentar, o produto é mastigado antes de ser posto para fermentar. Porém, como tal prática não colabora muito para a questão higiênica (e é mesmo nojenta, para falar português claro), a receita que trago aqui, a partir de pesquisas na internet e orientações do chef Xinef, dispensa tal procedimento.

PARA PRODUZIR 1 LITRO DE CHICHA

Ingredientes
500 gramas de grão de milho verde
1 litro de água mineral ou filtrada
300 gramas de açúcar

Modo de preparo
Compre uma dúzia de espigas de milho verde ou o suficiente para que, depois de raspadas, rendam 500 gramas do grão. Pegue uma panela grande e bote pra ferver, por umas duas horas, um litro de água, 300 gramas de açúcar e o milho. Arrume um balde que possa ser fechado hermeticamente, como o da foto abaixo, e feche a mistura ali por um período de 3 a 4 dias, quando estará pronta para consumo.


Para produzir mais que um litro, é só multiplicar as medidas dos ingredientes na proporção. Que tal produzirmos uma "Chicha Futepoca"?






Marcos Xinef é chef de cozinha e socialista convicto. Semanalmente, publica receitas que tenham bebidas alcóolicas entre seus ingredientes no Futepoca.

9 comentários:

Nicolau disse...

Tomei esse negócio aí na Bolívia um tempo atrás. Não é ruim, mas também não chega a ser bom, e a graudação alcoólica (testada apenas empíricamente) é menor que a de cerveja. A vantagem na ocasiao era o preço, bem menor que o da gelada. E os bolivianos tomam isso a granel. Em qualquer boteco tem, servida nos baldes mais surreais, com canequinhas pra pegar.

Maurício Ayer disse...

ô nivaldo, mas vc esnobou as excelentes cervejas bolivianas por causa de uns trocos? que qué isso!
o negócio parece fácil de fazer. o que torna a missão uma obrigação. proponho na próxima semana fazer um caldeirão pra abrir no sábado dia 12. só me falta o balde, alguém tem?

Nicolau disse...

Maurício, não fui eu que esnobei, mas a coletividade da qual eu fazia parte, que incluia uma série de bolivianos orgulhosos de sua bebida. E eu tomei uma quantidade bastante grnade de brejas por lá, sem dúvida.

Glauco disse...

Acho que o não-mastigar é um procedimento muito importante.

Maurício Ayer disse...

mas escuta, depois de duas horas fervendo o negócio ainda vai fermentar?

Anselmo disse...

esse balde é de impermeabilizante.

Helena disse...

Gostei muito da matéria! Ajudou-me em um trabalho importante, obrigada, beijos.

Carlos disse...

Tem q mastigar o milho. Hipocrisia dizer q é antihigiênico. Todo mundo enche a cara com vinhos caros, feitos com uvas pisadas por pés cheios d frieira e ninguem dá tanta importância.

Jones disse...

Concordo com você a maneira como se faz o vinho é um pouco estranho as pessoas esmagam as uvas com os pés