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sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Eles que se entendam

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Wayne era casado com Vanessa Peroncel, que teve caso com o capitão da seleção (ao lado, com a esposa, Toni)






A fofoca futebolística do ano foi o caso divulgado entre o capitão da seleção inglesa John Terry e a esposa de seu colega de seleção, o lateral Wayne Bridge.

O que cada um faz em sua vida particular não interessa a este Futepoca e o assunto, por mim, não estaria aqui não fosse a decisão do técnico da seleção inglesa de tirar de Terry a faixa de capitão do time por conta da vida extracampo.

O técnico fez isso, após verdadeiro clamor popular por moralidade e otras cositas, do tipo, "um capitão tem de dar o exemplo" etc. Sei lá, para mim, mais que o nacionalismo, o moralismo é o último refúgio dos canalhas. Repito, nada tenho a ver com a vida pessoal dos diretamente envolvidos e eles que se virem e resolvam suas vidas.

Mas esse lado do futebol, de transformar jogadores em estrelas de tablóides, em pop stars, e misturar isso com a performance em campo é insuportável. Terry deve ser capitão ou não por suas atitudes em campo, não pelo que faze fora dele.

Mas para isso não ficar sério demais, vai aqui um pedaço da carta aberta do jornalista Xico Sá, da Folha, ao Mr. Bridge.

"Quem nunca viveu tal infortúnio? Basta estar vivo, amigo. Na companhia de uma mulher como Vanessa Perroncel, a francesa, tua ex, ampliamos as chances do amor e de outros objetos pontiagudos, como no título do livro do Marçal Aquino.

Sim, dói mais por ser escândalo de tabloide, dói mais por ser público, dói mais por se tratar de um amigo urso, o capitão da seleção inglesa, John Terry, o cara do Chelsea.

Ei, Bridge, não fique mal, escute uma música triste dos Beatles e se sinta bem melhor.

Ei, Bridge, venha para a noite de São Paulo que te apresento garotas legais. Se não der no processo burguês da conquista, caímos no Love Story ou no Amistosas."

5 comentários:

Glauco disse...

"Processo burguês da conquista" é simplesmente genial... Mas o excessivo moralismo britânico teria a ver com o desempenho sofrível da seleção em Copas? Seria uma questão de desvio de foco atrapalhando os súditos da Rainha?

fredi disse...

Glauco, sei lá, não sei responder...

Exatamente a que desvio de foco você se refere? (rs)

Olavo Soares disse...

Putz, eu acho que concordaria integralmente com o post se a braçadeira fosse retirada do Terry por conta de um escândalo cujas outras partes envolvidas não tivessem nada a ver com a seleção.

Mas é que seleção - e futebol em geral - tem essa coisa de grupo, de equipe, de companheirismo e tal. Um cara metendo chifre num colega de time é algo condenável e que, acho eu, merece uma punição na esfera futebolística. Afinal, toda a história envolve sim o "dentro de campo", ainda que de forma indireta.

Anselmo disse...

que história bizarra.

há quem garanta que a convulsão do ronaldo, então fenômeno e futuro-gordo, em 1998 teve como fundo o estresse causado pelo peso da cabeça. Ou mais precisamente dos supostos chifres que teriam sido-lhe imputados em decorrência de um ainda menos plausível caso de Suzana Werner com Pedro Bial. Com tantas condicionais na frase anterior, tá claro que nem os tabloides se interessaram pela lorota.

mas é q nao me lembro de caso semelhante no futebol, caso de cornice entre colegas de time. deve ser delicado.

é curioso e emblemático de uma época em que os astros do ludopédio são, cada vez mais, celebridades, assim como suas digníssimas esposas -- frequentemente também modelos, atrizes, cantoras etc. A diferença essencial, eu diria, está ligada ao fato de, nessa condição, estarem ainda mais sujeitos ao noticiário puramente de fofocas (e não o de fofocas disfarçado de esportivo, como o das contratações-factóide).

não sei se tirar a braçadeira de capitão resolve, nem sei se o treinador da seleção deveria se meter.

mas mto provavelmente o John Terry deve ter perdido toda moral com os outros jogadores.

gerardo lazzari disse...

Apoio o John Terry...a Vanessa Peroncel é um avião!
Deveriam dar a faixa de capitão da seleção inglesa "in eternum" para o Terry.