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Muito se fala do Paulistão deste ano como "campeonato de veteranos", com Roberto Carlos (Corinthians), Giovanni (Santos), Marcos (Palmeiras), Rogério Ceni e Marcelinho Paraíba (São Paulo), Roque Júnior e Juninho Paulista (Ituano), Lopes e Christian (Monte Azul) e Marcos Assunção (Barueri), entre outros. Mas hoje, ao ver a lista de artilheiros do Campeonato Carioca, me deparo com outros dois velhos conhecidos dividindo a ponta, com 6 gols cada um: Dodô, do Vasco, 35 anos
(à esquerda) , e o interminável Marcelo Ramos, do Madureira, 36 anos
(à direita). Ao ver a inoperância dos ataques do São Paulo, com Roger e Marlos, e do Palmeiras, com Robert e Joãozinho, me pergunto se esses dois "vovôs" não teriam um lugarzinho nesses times, nem que fosse no banco de reservas. Ambos, aliás, já jogaram pelo tricolor e pelo alviverde, sem brilho. Mas, diante da atual (e triste) situação, talvez fossem melhor aproveitados.
4 comentários:
Pô, o Dodô teve (e muito) brilho pelo São Paulo, vai. Já o Marcelo Ramos, em relação ao Palmeiras... teve MUITO brilho contra o time verde, isso sim. Às vezes tenho a impressão que na década de 90 tinha uns 3 Palmeiras x Cruzeiro por semana, e em todos esses o Marcelo Ramos fazia uns dois gols, no mínimo.
Marcelo Ramos jogou também no Corinthians, cabe o registro.
Tem toda razão, Olavo, o Dodô teve pelo menos uma temporada brilhante pelo São Paulo, em 1997, quando formava uma dupla de ataque infernal com Aristizábal e anotou nada menos que 55 gols naquele ano - recorde até hoje no clube do Morumbi. Mas não ganhou nada, nem Paulista (foi vice contra o Corinthians), nem a Supercopa (vice contra o River Plate) e nem o Rio-São Paulo de 1998 (vice contra o Botafogo-RJ), o que provocou a demissão do técnico Darío Pereyra e levou Dodô para o banco. Seu único título pelo Tricolor é o Paulista de 98, na reserva de Raí. Mas, se ele quisesse voltar, eu apoiaria. E continuo firme na campanha: VOLTA, FRANÇA!!!
taí. ter espaço pra veteranos mostra a situação do futebol brazuca. é onde se inicia e se encerram carreiras. o auge (em termos de idade e forma física) tende a ocorrer quando os atletas estão fora do país.
mas tem muita exceção nessa minha regra jogada ao ar com mais firmeza e consistência do que caldo de mocotó desandado.
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