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terça-feira, julho 22, 2014

Fora, Dunga 7 x 1 Fica, Dunga

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O Futepoca foi, em 2007, early adopter do "Fora, Dunga". Foi também precursor do "Fica, Dunga", quando ninguém queria ver o corte de cabelo arrojado do cidadão. O pessoal que aderiu ao "#xôDunga", as piadas sobre os sete anões e a Branca de Neve repetem muito do que se viu no passado.

Como o momento é de olhar para frente e afogar as mágoas, repetimos a dose, inspirados pela dor mais recente do cataclismo do Mineirão (o Mineiraço). A seguir, sete motivos para pedir a saída de Dunga e um para sua volta.

Dunga de novo, com gravata vermelha. Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Fora, Dunga

1) Sem consistência tática
Contra-ataque eficaz é uma boa arma, mas depende de peças aptas e não resolve todos os jogos, só os contra times que atacam mais. Falta estofo tático ao capitão do Tetra.

2) Conflito de interesses
Gilmar Rinaldi, Leonardo e Dunga são amigos. O primeiro vinha atuando como empresário de atletas. O segundo, foi cartola de clube italiano e técnico. O terceiro não tem histórico de feitos a partir do banco de reservas que justifique a (re) escolha. O valor das motivações privadas e obscuras ganham força.

3) Treino é treino
Dunga treinava muito, ensaiava muitas jogadas de bola parada, mesmo contra-ataques. Mas como sacramentou Didi na preparação para a Copa de 1958, treino é treino, jogo é jogo. Faltou à seleção de 2014, de fato, capacidade de aproveitar melhor as bolas paradas e contra-ataques, mas isso teve mais elo com as peças disponíveis do que com ensaio. Saber o que tinha de ser feito, até eu sabia. Fazer em campo depende de capacidade.

4) Escassez de craques ignorada
O momento do futebol brasileiro é de uma escassez inédita de craques. Reinventar o modo de jogo envolve saber explorar as peças disponíveis, pensar tanto em horizonte de quatro quanto de oito anos. Dunga não será esse cara capaz de articular ações para além da Rússia 2018. Os apelos por renovação e arejamento foram negados.

5) Repetir técnico em Copas não presta
Vicente Feola em 1966 (após o título de 1958), Mário Jorge Lobo Zagallo em 1974 e 1998 (após o tri de 1970), Telê Santana em 1986 (após a tragédia do Sarriá em 1982), Carlos Alberto Parreira em 2006 (após o Tetra de 1994) e Felipão em 2014 (após o penta de 2002). Repeteco do cidadão que ocupa o banco de reservas e recruta os selecionados deu água antes. E olhe que os nomes anteriores tinham, no currículo, campeonatos mundiais.

6) Faltou norte e cabeça no lugar, não só raça
Dunga foi chamado para a preparação da Copa de 2010 para recuperar a gana de defender as cores da camisa Canarinho, após a apatia de 2006, quando ninguém parecia querer jogar -- o que culminou na derrota para a França nas quartas de final. Em 2014, o sapeco sofrido diante da Alemanha e a derrota para a Holanda foram fruto da ausência de norte dentro de campo após a saída do 10 Neymar, por contusão. Raça não foi o atributo em falta (ou não foi o que mais fez falta). Chamar um técnico que tenha na capacidade de motivação seu forte pode não ser a resposta certa para as perguntas colocadas sobre o futuro do futebol brasileiro.

7) Figurino não ganha jogo
Um dos destaques da Era Dunga enquanto treinador foi o figurino. Desenhado pela filha, estilista, as roupas ganhavam mais atenção do que o futebol apresentado. Felipão usava o mesmo casaco todo jogo, por superstição. Joaquim Low vestia traje esporte, Sabella e Van Gal iam de terno e gravata. Não foi isso que deu resultado.

Mas como nem só de ranzinzas vivem os amantes do futebol, é preciso enxergar que pode haver algo dentro do Copa. De cara, alcançamos um ponto positivo... Pode nem ser um "copo meio cheio", mas talvez já sejam uns "dois dedinhos" no copo. Para manguaça sedento, dois dedos já é melhor do que nada. Proximamente poderemos ter mais...

Fica, Dunga

1) Anti-Globo, pelo menos até a página 2
Ao não privilegiar entrevistas exclusivas à Globo, criou-se a noção de que Dunga afrontou a emissora. A mudança na estrutura de comunicação da CBF com a saída de Rodrigo Paiva, em tese, pode permitir algum afastamento do veículo hegemônico. Só que os donos dos direitos de transmissão seguem os mesmos.

terça-feira, março 05, 2013

Seleção: Felipão traz Kaká de volta e quer Neymar no Brasil

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Voltei

Vai a lista de convocados de Felipão, com menos motivos pra eu reclamar do que a última. O excelente Diego Cavalieri ganha sua chance, bem como o bom volante Fernando, do Grêmio. São boas notícias, bem como a volta de Kaká e Dedé (momento infantilizado do post) e a manutenção de Jean ao lado de uma lista de volantes que sabem o que fazem com a bola. Boa também a chegada de Hernanes, pretendida pelo treinador já na pelada anterior.

Veremos também pela primeira vez os ofensivos laterais Daniel Alves e Marcelo juntos na Seleção – e sem nenhum volante limpa-trilho para proteger. Tá certo que no jogo que fez até aqui Felipão recuou o time e segurou mais os volantes, mas continua sendo uma experiência interessante – que eu preferia ver no estilo proposto por Mano Menezes.

A surpresa fica por conta de Diego Costa, seja ele quem for, atacante do Atlético de Madrid de quem eu nunca havia ouvido falar, dada minha ignorância sobre o futebol espanhol. Aparentemente, ele foi muito novo para a Europa e está indo muito bem nessa temporada. Quem souber mais, que conte outra, por favor.

Dessas de ir para a Europa, Felipão e Parreira deram declarações que vão aquecer os corações santistas. Segundo eles, não seria uma boa para o trabalho na Seleção se Neymar mudasse de endereço agora. Felipão disse que o importante é o moço jogar onde estiver feliz. Parreira, mais prolixo, disse que o período de adaptação profissional e pessoal tão perto da Copa poderia atrapalhar o jogador.
Cheguei

Vai a lista:

GOLEIROS
Julio Cesar - QPR (ING)
Diego Cavalieri - Fluminense

LATERAIS
Daniel Alves - Barcelona (ESP)
Marcelo - Real Madrid (ESP)
Filipe Luís - Atlético de Madri (ESP)

ZAGUEIROS
David Luiz - Chelsea (ING)
Dedé - Vasco
Dante - Bayern de Munique (ALE)
Thiago Silva - PSG (FRA)

VOLANTES
Paulinho - Corinthians
Ramires - Chelsea (ING)
Jean - Fluminense
Fernando - Grêmio
Luiz Gustavo - Bayern de Munique (ALE)

MEIAS
Kaká (foto) - Real Madrid (ESP)
Hernanes - Lazio (ITA)
Oscar - Chelsea (ING)
Lucas - PSG (FRA)

ATACANTES
Diego Costa (foto) - Atlético de Madri (ESP)
Neymar - Santos
Fred - Fluminense
Hulk - Zenit (RUS)

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Eles que se entendam

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Wayne era casado com Vanessa Peroncel, que teve caso com o capitão da seleção (ao lado, com a esposa, Toni)






A fofoca futebolística do ano foi o caso divulgado entre o capitão da seleção inglesa John Terry e a esposa de seu colega de seleção, o lateral Wayne Bridge.

O que cada um faz em sua vida particular não interessa a este Futepoca e o assunto, por mim, não estaria aqui não fosse a decisão do técnico da seleção inglesa de tirar de Terry a faixa de capitão do time por conta da vida extracampo.

O técnico fez isso, após verdadeiro clamor popular por moralidade e otras cositas, do tipo, "um capitão tem de dar o exemplo" etc. Sei lá, para mim, mais que o nacionalismo, o moralismo é o último refúgio dos canalhas. Repito, nada tenho a ver com a vida pessoal dos diretamente envolvidos e eles que se virem e resolvam suas vidas.

Mas esse lado do futebol, de transformar jogadores em estrelas de tablóides, em pop stars, e misturar isso com a performance em campo é insuportável. Terry deve ser capitão ou não por suas atitudes em campo, não pelo que faze fora dele.

Mas para isso não ficar sério demais, vai aqui um pedaço da carta aberta do jornalista Xico Sá, da Folha, ao Mr. Bridge.

"Quem nunca viveu tal infortúnio? Basta estar vivo, amigo. Na companhia de uma mulher como Vanessa Perroncel, a francesa, tua ex, ampliamos as chances do amor e de outros objetos pontiagudos, como no título do livro do Marçal Aquino.

Sim, dói mais por ser escândalo de tabloide, dói mais por ser público, dói mais por se tratar de um amigo urso, o capitão da seleção inglesa, John Terry, o cara do Chelsea.

Ei, Bridge, não fique mal, escute uma música triste dos Beatles e se sinta bem melhor.

Ei, Bridge, venha para a noite de São Paulo que te apresento garotas legais. Se não der no processo burguês da conquista, caímos no Love Story ou no Amistosas."

terça-feira, janeiro 27, 2009

Seleções: Dunga convoca sem grandes surpresas e Dentinho marca pela Sub-20

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O técnico Dunga convocou a seleção brasileira para amistoso contra a Itália, dia 10 de fevereiro, em Londres. Duas novidades na lista, uma grande, outra nem tanto. A grande é o meia Felipe Melo, da Fiorentina, revelado pelo Flamengo. A nem tanto é o retorno de Ronaldinho Gaúcho após um tempo de afastamento.

Veja a lista completa:

Goleiros
Julio César Internazionale
Doni Roma

Laterais
Maicon Internazionale
Daniel Alves Barcelona
Adriano Sevilla
Marcelo Real Madrid

Zagueiros
Lúcio Bayern de Munique
Juan Roma
Luisão Benfica
Thiago Silva Milan

Meias
Gilberto Silva Panathinaikos
Elano Manchester City
Anderson Manchester United
Josué Wolfsburg
Ronaldinho Gaúcho Milan
Julio Baptista Roma
Felipe Melo Fiorentina
Kaká Milan

Atacantes
Robinho Manchester City
Luís Fabiano Sevilla
Alexandre Pato Milan
Adriano Internazionale


Sub-20

A Seleção Sub-20 se classificou para a fase final do Sul-Americano da categoria. A passagem foi garantida com vitória sobre o Chile, nesta segunda-feira, por 2 a 0. Os gols foram marcados por Dentinho (Corinthians) e Maylson (Grêmio). Puxando a brasa para a minha sardinha, foi o primeiro gol do jovem corintiano com a camisa amarela.

domingo, novembro 02, 2008

Minha seleção de todos os tempos

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Por Fredi

Sem nenhum motivo, resolvi escalar hoje minha seleção de todos os tempos unindo duas paixões, música brasileira e futebol. Notem, joga no 4-4-2, com quatro meias criativos no meio de campo. Aboli os volantes por opção.

No gol, o Santo Pixinguinha. É a posição que mais precisa de milagres e também por conta do preconceito que havia (ainda há?) com goleiros negros desde Barbosa. Com ele no gol, o jogo acaba pelo menos 1 X 0 para nós, título de uma deliciosa composição de Pixinguinha em homenagem a Friedenreich depois de ele marcar aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação o gol que nos deu o título de campeão da Américas em 1919.

Na lateral direita, Luiz Gonzaga. Para Gilberto Gil, Gonzagão seria o Pelé da música, deveria entrar com a 10. Mas por no período militar falar bem de generais e saudá-los em shows, fica aqui na lateral direita. Mas não achem que o Velho Lua fosse reacionário ou qualquer dessas bobagens. Queria tocar sua sanfona como ninguém, seu mundo era outro. Vai também na lateral pelo fôlego e a longevidade da carreira. Como não conheço nenhuma música sua sobre futebol, vou de Assum Preto mesmo, que adoro:
Assum preto, o meu cantar
É tão triste com o teu, Também roubaram o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meu
.

De zagueiros, vão Tim Maia e Benjor, basicamente porque prefiro um zagueiro forte para agüentar o tranco e outro magrinho e mais técnico. Preparo físico? Hum, sei lá, mas ninguém teria coragem de encarar o síndico Tim Maia. E Benjor saberia jogar bem, conhecia do riscado, afinal compôs e gravou:
Arrepia, zagueiro
Zagueiro
Limpa a área, zagueiro
Zagueiro
Sai jogando, zagueiro
Zagueiro
Lateral esquerda, essa fica com Paulinho da Viola, a enciclopédia do samba, criador da Velha Guarda da Portela, por analogia com Nilton Santos, a enciclopédia do futebol. Também porque prefiro um jogador criativo, técnico, capaz de inventar pelos lados do campo. Mesmo sendo vascaíno fanático, nunca escreveu que eu saiba sobre futebol, vão versos sobre a sinuca, de Pelos 20:
Você me deixou pelo vinte
No golpe da sorte
Entre a rosa e a preta
Na mesa da vida
Você me deixou sem saída
Sinuca de bico
A preta e a rosa
Na noite perdida
.
No meio de campo, como já disse serão quatro meias criativos, sem volantes. Os dois pela direita são Caetano Veloso, perdido há muito tempo por aí, mas que já bateu um bolão em outras fases, e Adoniran Barbosa, com suas jogadas geniais de malandro italiano do Bixiga. De Caetano, versos de Tieta:
Por debaixo do lençol
Nessa terra a dor é grande
E a ambição pequena
Carnaval e futebol
Quem não finge
Quem não mente
Quem mais goza e pena
É que serve de farol
.
Pela esquerda, vão Chico Buarque e Gilberto Gil. Chico diz que joga bem pelada e tem das mais belas músicas sobre futebol como:
Para estufar esse filó
Como eu sonhei

Se eu fosse o Rei
Para tirar efeito igual
Ao jogador
Qual
Compositor
Para aplicar uma firula exata
Que pintor
Para emplacar em que pinacoteca, nega
Pintura mais fundamental
Que um chute a gol
Com precisão
De flecha e folha seca.
Gil completaria a jogada, com:
Prezado amigo Afonsinho
Eu continuo aqui mesmo
Aperfeiçoando o imperfeito
Dando tempo, dando um jeito
Desprezando a perfeição
Que a perfeição é uma meta
Defendida pelo goleiro
Que joga na seleção
E eu não sou Pelé, nem nada
Se muito for eu sou um Tostão.
O ataque fica para dois gênios, Tom Jobim e Dorival Caymmi, ataque bem mais técnico e criativo que corredor, óbvio. Tom jogava com classe a cada nota. Como curiosidade a Bossa Nova começou a ganhar o mundo mais ou menos na época em que ganhávamos a primeira Copa do Mundo, em 1958, na Suécia. Tom compôs Radamés y Pelé, melodia maravilhosa, mas sem letra.

Caymmi, que morreu neste ano, até onde conheço, não compôs sobre futebol nos mais de cinqüenta anos de muitos gols, inclusive internacionais, sendo responsável por várias composições que fizeram o sucesso de Carmem Miranda nos Estados Unidos. Para terminar uma analogia com o samba:
Quem não gosta de samba [e de futebol?]
bom sujeito não é
É ruim da cabeça
ou doente do pé...
Na reserva ainda ficam gênios como Noel Rosa, Cartola, João Gilberto, João Bosco, Milton Nascimento e outros, até porque só posso escalar onze.

Abaixo a arte de Carmem Machado para ilustrar o escrete da música brasileira.

Montagem: Carmem Machado

Por Fredi

terça-feira, outubro 28, 2008

Maradona é o novo técnico da seleção argentina

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A seleção Argentina tem um técnico novo: Diego Armando Maradona, melhor jogador argentino de todos os tempos e segundo ou terceiro do mundo, dependendo da colocação que você der a Garrincha, substitui Alfio Basile no comando do time portenho. O ex-jogador já vinha sendo cogitado para o cargo pela imprensa, mas outros nomes disputavam a vaga, como Carlos Bianchi, Miguel Angel Russo e Sergio Batista.

Maradona tem pouca experiência como técnico, tendo comandado apenas o Racing e por pouco tempo. O fato torna sua escolha comparável com a de Dunga pela CBF, com a pequena diferença da estatura dos dois enquanto jogadores e ídolos. Mas se Maradona acertar e trouxer para sua prática de técnico o mesmo estilo e postura que o consagraram como jogador (como tragicamente faz Dunga...), os brasileiros podem começar a ficar preocupados.

sexta-feira, agosto 22, 2008

Brasil desconta os 3 a 0 da semi nos belgas. E daí?

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Dizem que o Dunga foi para a China para passar protetor solar. No final, levou um bronze contra a Bélgica. E uma bela de uma cenoura dos argentinos!

quinta-feira, junho 19, 2008

A "cerradinha" do País de Gales

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Parecia uma barbada. O Brasil tinha fechado a primeira fase com uma grande apresentação contra a União Soviética e o selecionado de País de Gales, dois dias antes, passara por uma partida desempate desgastante contra a Hungria. Além disso, o craque galês John Charles, atacante da Juventus de Turin e tido como um dos possíveis destaques da Copa, estava contundido e não jogaria.

Mas não foi bem assim. Segundo a Gazeta Esportiva Ilustrada, a equipe européia não passou mais do que 10 minutos do jogo com a posse de bola. Um esquema defensivo que lembrava as retrancas de times do interior paulista, que a publicação comparava à “cerrradinha”. Tal sistema foi celebrizado por Caetano de Domenico, ex-treinador do Palestra Itália, que nas décadas de 30 e 40 armava equipes com duas linhas de quatro praticamente nos arredores da área.


Vavá, contundido em função de uma pancada no tornozelo esquerdo, não entrou no jogo e cedeu lugar a Mazzola, que não atuou bem. Mesmo assim, chegou a fazer um gol de bicicleta, justamente anulado por impedimento. O goleiro Kelsey foi a figura da partida, com intervenções milagrosas. Mas a vitória brasileira viria em um lance de craque, o primeiro do Rei na Copa do Mundo.


O belo gol do santista, que controla a bola e finta espetacularmente M. Charles, chutando com precisão, é considerado por Pelé mesmo como o mais importante de sua carreira. "Ali tudo se fixou", conta em entrevista ao Estado. Perguntado como bolou o lance, respondeu: "Imaginei ali mesmo. Foi um meio-chapéu, um... Era a única forma de tirar o zagueiro da jogada.

Naquela quarta-de-final, a seleção alcançava uma marca até então inédita para qualquer time: passara quatro partidas sem ter a defesa vazada.

Os outros três


Das seleções que passaram por partidas desempate dois dias antes, nenhuma seguiu à frente. Com dois gols de Fontaine, a França superava a Irlanda do Norte por 4 a 0 e pela primeira vez ficava entre os quatro primeiros em um Mundial. Já os suecos venceram uma cansada União Soviética por dois a zero, tentos marcados no segundo tempo. A Alemanha conseguiu um gol aos 12 minutos de partida, resguardou-se durante os restantes 78 minutos e superou os iugoslavos por um a zero. A então campeã mundial seguia adiante.


terça-feira, junho 17, 2008

Muricy espeta Luxa e alerta Dunga: "estão de olho na sua vaga"

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O treinador sãopaulino Muricy Ramalho, gato escaldado nas águas ferventes das picuinhas e trairagens do futebol, avisou neste terça-feira o comandante da seleção brasileira que "muita gente está de olho nesta vaga". Ele declarou isso ao se solidarizar com Dunga. E emendou: "não sou desse tipo, que força a barra. Chego por méritos."

Embora não tenha dado nome aos bois, a "muita gente" que Muricy se referiu pode ser o hoje palmeirense Vanderlei Luxemburgo. Esse mesmo que diz ter sido procurado para dirigir a seleção do México, o Lyon e até mesmo Portugal, embora nada tenha vingado. Lobby mal feito ou imprensa dócil?

"O Luxemburgo tem esse sonho de voltar à seleção. Talvez seja pelo modo como saiu da outra vez. Agora, ele diz que se preparou para voltar, assim como fiz no São Paulo", comparou Muricy. Ele também fez questão de se diferenciar do "gênio". "Não sou assim. Sonho é uma coisa, loucura é outra. Não tenho essa loucura de dirigir a seleção e nem perco o sono com isso. Estou muito contente no São Paulo."

sexta-feira, novembro 23, 2007

Para onde vai Vanderlei Luxemburgo? Ou fica?

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Gerardo Lazzari
Anteontem, o maranhense Raimundo, um dos quatro gentis porteiros do prédio onde moro, na zona Oeste de São Paulo, me disse quando eu chegava pela portaria: “É, seu Eduardo, parece que o Vanderlei vai sair”. Raimundo, além de nascido no Maranhão, é santista. Está preocupado.

Nas últimas semanas, especulações não faltaram sobre o destino do técnico mais cobiçado do Brasil. O presidente do Flamengo, Márcio Braga, chegou a emitir nota oficial garantindo a permanência do Joel Santana no comando técnico do time da Gávea em 2008, para rejeitar as especulações de que Luxa voltaria a treinar o clube para o qual confessa torcer.

O máximo mandatário do Atlético/MG, Ziza Valadares, admitiu que até mesmo uma vaquinha entre torcedores abastados do Galo estava sendo organizada para levar Luxemburgo.

O staff do técnico, por sua vez, espalha que ele negou convite para treinar a seleção do Irã, e Luxemburgo aproveitou para dizer que a prioridade é o Santos, e que só negocia com outros depois de ser rejeitado pelo Alvinegro praiano.

Por outro lado, há quem ache que Dunga não dura muito, e portanto Vanderlei seria a bola da vez para a seleção.

Quem aposta em quê? Eu apostaria hoje no seguinte: ou ele fica no Santos, ou vai pro Flamengo ou será a bola da vez da seleção. É uma aposta tripla. No jogo do bicho, se acertasse, eu ganharia pouco. Mas talvez acerte. Ou não?

domingo, outubro 14, 2007

Sobre as séries A, B e X

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Série A
Acho que com o empate de 1 a 1 na Vila, Santos e Palmeiras se credenciam com certo favoritismo a duas das três vagas à Libertadores. Isso porque, com o empate com o Náutico em casa (2 a 2), o Cruzeiro deu mais um passo na decadência e o Grêmio, vencendo a duras penas o Goiás no Olímpico, se mantém na briga, mas muito menos “favorito” a uma vaga do que se dizia umas três rodadas atrás. No próximo fim de semana, o São Paulo recebe o Cruzeiro, o Palmeiras joga com o Paraná (quase rebaixado) no Palestra e o Santos vai a Floripa pegar o bom Figueirense (que está em nono lugar). O Grêmio, tchê, tem uma parada dura: o Flamengo no Maracanã.

Lá pra baixo, o Goiás (16°, com 38) recebe o Fluminense; o Corinthians (17°, com 38) vai a Recife jogar contra o Náutico (desfalcado do artilheiro Acosta), expulso no último jogo (hummm). O Galo de Minas continua ali na zona crítica (14°, 40 pontos), tendo que dar umas belas braçadas pra não ser engolido pela onda. Fez a obrigação de ganhar do rebaixado América/RN. O Vasco no Mineirão é sua próxima obrigação urgente de vencer.

Série B
Lá embaixo, mas rumo à ascensão (será?), a Portuguesa se reabilitou com a bela vitória contra a Ponte Preta em Campinas (4 a 2) e foi a terceiro, com 49. Se vencer o Remo no Canindé na sexta próxima, dá um passo importante rumo à primeira divisão. O Coritiba está virtualmente na série A. Depois dele, sobram três vagas pra ser disputadas entre Vitória (2°), Portuguesa (3°), Criciúma (4°) e Ipatinga-MG (5°).

Série X
Sobre a seleção brasileira, nada a declarar, a não ser: bem fizestes vós, que dormistes!