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domingo, abril 27, 2014

Brasileirão 2014: Empate de Santos e Coritiba acende o sinal de alerta na Vila. Ou deveria acender..

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Em seu segundo jogo no Campeonato Brasileiro, o Santos mais uma vez fez uma atuação ruim, algo que vem acontecendo desde a semifinal do Paulista, quando a equipe suou sangue para derrotar o Penapolense. Mas, naquela ocasião, ainda conseguiu fazer três gols, desempenho que não se repetiu nas quatro pelejas seguintes, quando fez apenas dois tentos em duas partidas, ficando no zero em outras duas.

O que aconteceu com aquele time que marcava gols, era ofensivo e ensaiava promover candidatos a estrelas no cada vez mais pobre tecnicamente futebol brasileiro? Pode-se arriscar algumas explicações, mas a diretoria do clube deve estar atenta para conseguir corrigir o rumo da equipe antes que a vaca afunde de forma célere no brejo dos arredores da Vila famosa.
Gabriel: paciência que ele vai render (Ricardo Saibun/Santos FC)
Gabriel: paciência que ele vai render (Ricardo Saibun/Santos FC)
 
Os jovens sentiram?

Uma explicação bastante recorrente para explicar a queda de rendimento do Santos é o fato de parte dos atletas ser jovem, os ditos novos Meninos da Vila. Geuvânio, Gabriel e outros que costumam frequentar o gramado como Alan Santos, Emerson e Alison. Os homens da frente não têm rendido, em especial Geuvânio, que experimentou o banco de reservas ontem e só entrou no segundo tempo.

É possível que tenham sentido a pressão e/ou se deslumbrado um pouco com o oba-oba da reta final do Paulista. Mas seria injusto colocar a culpa somente nos garotos. Jogadores mais velhos também não corresponderam e têm mostrado dificuldades para liderar ou comandar uma reação. Não é à toa: jogadores experientes que são titulares não estão acostumados a decidir.

Cícero, 29 anos, tem três títulos na carreira: uma Copa do Brasil pelo Fluminense em 2007 e dois triunfos menos expressivos, um estadual de Santa Catarina em 2006 e o título da Sul-americana em 2012, sendo reserva no São Paulo. Thiago Ribeiro era reserva no título mundial tricolor de 2005, e foi escanteado por Muricy Ramalho quando a equipe foi campeã brasileira em 2006. Fora isso, tem os títulos mineiros de 2009 e 2011. Vejam o currículo de outros titulares da equipe e verão que, exceção feita a Arouca, louros importantes são raros.

Não se trata de desmerecer os jogadores mais velhos, mas tentar entender que eles também podem sentir a pressão, como os garotos parecem ter sentido. Ainda que haja diferenças. Thiago Ribeiro tem sempre buscado o jogo, ainda que de forma improdutiva em boa parte dos lances, já Cícero tem sido menos vistoso. Sobre ele, falamos a seguir.
Cícero não pode conduzir a equipe  (Ricardo Saibun/Santos FC)
Cícero não pode conduzir a equipe (Ricardo Saibun/Santos FC)
 
Cícero não pode ser protagonista

Pelo fato de ser um meia e fazer gols, Cícero por vezes é tido pela torcida, e até mesmo por Oswaldo de Oliveira, como solução para decidir pelejas. Mudanças recorrentes do treinador levam sempre o atleta à frente para que possa ser aproveitado seu poder de definição, já que sua finalização de longa distância é muito boa, assim como o cabeceio. Mas quando isso acontece, em geral acaba o fator surpresa daquele volante/meia que vem de trás e pega o sistema defensivo com o calção na mão.

Ontem, faria mais sentido Cícero vir buscar a bola para fazer a transição para o ataque, já que o Santos perdeu o meio de campo para o Coxa e não conseguia levar a redonda à frente. Ao invés disso, ele foi empurrado para jogar junto aos atacantes na segunda etapa. Mudança manjada e que não tem funcionado. E, assim, Cícero vive a paradoxal condição que em geral é vivida por aqueles “centroavantes-centroavantes”: se faz o gol, jogou bem; se não fez, não jogou. Na prática, seus tentos e a bola parada disfarçam o mau desempenho que tem ao exercer algumas funções na meia. Em alguns contextos, também teria que merecer um banco. Como aconteceu com Damião ontem.
Leandro Damião não engatou. Mas não pode ser bode expiatório (Ricardo Saibun/Santos FC)
Não engatou. Mas não pode ser bode expiatório (Ricardo Saibun/Santos FC)
 
O fator Damião

Leandro Damião é a contratação mais cara dentro da história do futebol brasileiro. É mais que natural que seja cobrado e que se espere dele algo diferente. Não tem acontecido. Damião também parece sentir a pressão, ainda mais pelo fato de torcida não ter com ele a paciência que reserva a outros jogadores, até pela expectativa que gerou a sua vinda.

Ter um jogador que atua abaixo do esperado atrapalha, mas atribuir a sua escalação todas as desgraças da equipe é exagero. “Ah, mas o Gabriel jogava melhor quando estava como homem de área.” Pode até ser, mas a média de gols da equipe não caiu com a entrada de Damião, em que pese seus gols perdidos irritarem qualquer um. Aliás, Gabriel também tem desperdiçado, como aconteceu com o Sport e ontem. A questão é que, em muitos aspectos, o ex-centroavante do Internacional tem sido prejudicado com o jeito que o Santos joga. Nos 180 minutos da final do Paulista, recorde-se quantas vezes ele recebeu a bola de costas para a área, com um marcador no cangote, e sem ninguém aproximando para receber. Resultado de uma maldita ligação direta que o Santos tem se habituado a fazer. Aí entra o problema do meio de campo... 

Cadê o substituto do Montillo?

Impossível dizer que o meia argentino teve uma passagem gloriosa pelo Santos, mas o jogador vinha 
crescendo de produção e foi o responsável pelas mais belas jogadas do Alvinegro no segundo semestre de 2013. Foi negociado para o futebol chinês e não houve reposição. Parecia que a providência divina tinha ajudado, com Geuvânio por vezes fazendo a função, compartilhada em algumas ocasiões com Thiago Ribeiro e mesmo Gabriel.
Montillo, mesmo sem ter sido brilhante, ainda faz falta (Ricardo Saibun/Santos FC)
Montillo, mesmo sem ter sido brilhante, ainda faz falta (Ricardo Saibun/Santos FC)

Ou seja, nenhum especialista na função que era do atleta portenho. E, no banco, Oswaldo ainda não achou por bem utilizar o promissor meia Serginho. Se não confia nele, o clube tem que contratar. É no meio de campo que a equipe tem penado. Não há substituto com as características de Arouca, por exemplo. Alison é o volante-volante, mais pegada do que técnica, e Alan Santos é, por enquanto, um volante que acha que pode jogar como meia. Mas não pode.

Sem reforços no meio ou alguma solução caseira de Oswaldo, o time vai continuar dependente de atacantes atuando como meias, o que poderia ser uma alternativa de jogo, e não quase uma obrigação. Com zagueiros que têm uma saída de bola ruim, e laterais/alas que também não costumam fazer essa transição. O Peixe vai continuar rifando a bola e sofrendo com desfalques.

Já era o Brasileiro?

Claro que não. Além do intervalo da Copa do Mundo, que costuma mudar o andar da competição, existe ainda a possibilidade, mencionada acima, de se arrumar a equipe com o que há na base. Algum lateral disputando posição ou mesmo um meia que veio de baixo se tornando titular é uma possibilidade. Mas Oswaldo armou uma equipe que apostava em dar uma condição confortável para que os homens da frente resolvessem, muitas vezes individualmente. Eles não têm resolvido e, ao que parece, um e/ou outro deve ir para a reserva.

Teste de criatividade para Oswaldo. E de paciência para o torcedor.
Oswaldo de Oliveira terá que quebrar a cabeça (Ricardo Saibun/Santos FC)
Oswaldo de Oliveira terá que quebrar a cabeça (Ricardo Saibun/Santos FC)

sábado, fevereiro 01, 2014

Festa na Vila: Santos goleia de novo por 5 a 1 e chega ao gol 12 mil de sua história

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Se o Botafogo-SP já fazia parte da história do Santos por conta de uma derrota por 11 a 0, ocorrida no campeonato paulista de 1964, com oito tentos de Pelé, novamente fará parte da memória alvinegra de uma forma que não gostaria. O time sofreu o gol 12 mil do Santos, clube de futebol profissional que mais foi às redes no mundo, e levou uma goleada atuando em uma Vila Belmiro com sensação térmica de 34 graus.

As duas equipes fizeram um dos jogos mais intensos do Paulista na metade inicial do primeiro tempo. Com espaços nas duas defesas, os times criaram oportunidades, mas a qualidade técnica dos donos da casa fez a diferença e assegurou a vantagem alvinegra logo aos 4 minutos. Leandrinho, que entrou no lugar do contundido Alan Santos, deu uma bela enfiada de bola para Geuvânio. O moleque foi rápido, driblou o goleiro Gilvan, e marcou.

Ah, moleques! (Santos FC)
Ainda assim, a partida seguiu equilibrada, mas sempre pendendo para o Alvinegro que, aos 11, teve chance de ampliar. Geuvânio pedalou chegando à área e sofreu pênalti, desperdiçado por Cícero. Até o intervalo, Aranha teve que fazer ao menos três defesas importantes, e o Botafogo chegou com perigo à área santista. Isso por conta dos méritos do esquema montado por Wagner Lopes, que adiantou a marcação na maior parte do tempo e dificultou a saída de bola peixeira. Mas também em função de uma deficiência defensiva pelos lados do campo. Emerson Palmieri, que ocupou o lugar do contundido Mena, não foi bem mais uma vez e também não teve uma cobertura eficiente dos meias pelo lado esquerdo, que foi por onde o time do interior chegou mais.

Mesmo com a peleja perdendo intensidade na metade final da primeira etapa, os visitantes quase marcaram um golaço com uma bela chegada de Hudson. Contudo, foram castigados em um contra-ataque perfeito do Peixe, com uma assistência de Geuvânio para Cícero, que não perdeu.

No segundo tempo, o Botafogo começou assustando, com uma falha – rara, diga-se – do goleiro Aranha, que saiu mal em cobrança de escanteio pelo lado canhoto da defesa. A bola bateu no volante Hudson, que fez meio sem intenção. A partir daí, os visitantes recuaram e aguardaram os contra-ataques. Não foi uma boa opção...

Eram 21 minutos quando Geuvânio, jogador que mais se apresentava pelo lado alvinegro (e bem), deu um toque sutil e contou com a falha do defensor Lima, que furou e deixou a bola limpa para Gabriel. O moleque, sumido até então, não costuma tremer na frente do goleiro, e não foi diferente desta vez.

Faltava um gol para o 12 mil, e ele só poderia vir de um menino da Vila. Gabriel recebeu após um chutão de Aranha que passou por todo o campo. Novamente, o Nove peixeiro não desperdiçou,
entrando para a história do clube. Leandro Damião deve estar coçando a cabeça vendo seu provável adversário pela vaga no ataque fazendo o quarto gol no Paulista, tornando-se artilheiro do time no torneio.

Com a partida ganha, Oswaldo de Oliveira (expulso por reclamação) promoveu a estreia de Rildo, a entrada de Lucas Otávio, que participou da campanha vitoriosa na Copa SP de Juniores, e, antes de sair do campo, orientou a entrada de Bruno Peres. Rildo, aliás, fez uma bela jogada pela esquerda do ataque, dando assistência para o quinto gol peixeiro, marcado por Emerson Palmieri.

Mais uma goleada por 5 a 1, e o torcedor vai ganhando confiança, assim como os jovens que mostram personalidade em campo. E uma partida histórica. Definitivamente, pode dar caldo.

quinta-feira, janeiro 30, 2014

5 X 1: Arouca comanda os meninos, e Santos humilha Corinthians na Vila

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Era 15 de maio de 2011, segunda final do Paulista de 2011, quando Arouca fez seu primeiro gol pelo Santos. O adversário era o Corinthians de Tite, e o Peixe, na Vila Belmiro, se sagraria bicampeão estadual vencendo por 2 a 1. O volante ainda acertaria a trave na peleja.

O camisa 5 (5) do Alvinegro, demoraria a marcar outra vez. Antes, fez uma grande partida no segundo jogo da final da Libertadores, contra o Peñarol, em 2011. Foi dele que veio a assistência para Neymar fazer o primeiro da partida. Marcou seu segundo contra o Guarani, na primeira fase do estadual de 2011. E o terceiro na noite de ontem, (29), na goleada contra o Corinthians, aos 12 minutos da primeira etapa.

Foi o tento que abriu a vitória peixeira. Mas Arouca não fez só o gol. Deu assistência, após um belo lance, para o segundo, de Gabriel, aos 22. E, aos 2 do segundo tempo, desarmou uma bola na lateral esquerda, conduziu a redonda para o campo rival e articulou o ataque que resultou no gol de Thiago Ribeiro, “veterano” aos 27 anos em meio aos meninos da Vila. Moleques como Gustavo Henrique, Alan Santos, Geuvânio e Gabriel. Na etapa final, ainda entraram Leandrinho e o estreante, Stephano Yuri, artilheiro da Copa São Paulo de Juniores.

A sensação térmica de 35 graus não abalou o Santos, que começou a toda nos dois tempos. Mas foi o terceiro gol, feito logo após o intervalo, que acabou com o Corinthians. Os donos da casa, mais condicionados fisicamente e, principalmente, mais tranquilos, botaram os rivais na roda em diversos momentos, enervando-os ainda mais e levando perigo ao gol corintiano ao realizar a transição rápida para o campo de ataque.

Professor bate palmas, e aluno aplicado vibra (Ivan Storti/SantosFC)
Oswaldo de Oliveira, que falou a respeito da partida dizendo que este seria o verdadeiro teste do estadual até então, já que ambos estariam no mesmo grau de preparação física – enquanto alguns times do interior estariam acima – não deu banana pra torcedor e nem fez gestos obscenos. Conseguiu sua terceira vitória em quatro jogos e segue invicto à frente do Santos. Um terço dos triunfos conquistados em sua primeira passagem pelo Alvinegro, em 2005, quando obteve nove vitórias, quatro empates e três derrotas em 16 jogos.

O Santos adotou quase na maior parte do tempo um 4-2-3-1 da moda, mas diferente, já que os jogadores se alternavam nas posições e confundiam a marcação corintiana. Gabriel, 17 anos, mostrou personalidade, assim como Geuvânio, que deu um drible da vaca desagradável para Ralf no quarto gol, de Bruno Peres, que acertou de primeira, e de esquerda... Thiago Ribeiro fez dois gols, e foi crucial. Mas o dono do jogo foi Arouca, que pode não ter a regularidade que o torcedor gostaria, até por conta de contusões, mas que não foge do embate e sempre aparece nas partidas importantes, diferentemente de medalhões incensados pela mídia.

Quanto ao Corinthians, quase equilibrou o jogo na segunda metade do primeiro tempo, mas não mostrou o padrão técnico-tático preciso para igualar o ímpeto santista. Em suma, foi bipolar: quando quis ser aguerrido, foi nervoso; quando buscou ser calmo, foi apático. E Mano tinha mesmo que tirar Guerrero, que seria expulso, mas colocar Pato com 4 a 1 contra cheirou a provocação contra o moço.


Agora, faltam quatro gols para o maior time profissional artilheiro do planeta chegar aos 12 mil. E o Santos bateu o Corinthians pela segunda vez em cinco (5) dias, contando a final da Copinha. Quando as coisas ensaiam ficar difíceis, os moleques costumam salvar.

domingo, janeiro 19, 2014

Paulistão 2014: Santos e Oswaldo estreiam com vitória magra

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Não foi uma estreia com pompa e circunstância. Aliás, os primeiros jogos dos grandes em início de temporada não costumam ser assim, que o digam Fluminense, Vasco e Botafogo. Sem ritmo e às vezes com atletas sem condições físicas, costumam enfrentar equipes que passaram por longas pré-temporadas, o que equilibra as forças entre adversários com poder de fogo desigual.

O adversário do Santos ontem era um desses times que se preparava há algum tempo. Desde novembro, o XV de Piracicaba (freguês premium) treinava para o Paulista, e mostrou bom preparo físico e um entrosamento interessante na partida de ontem. Na Vila Belmiro, a equipe do interior não deixou os donos da casa chegarem com facilidade à frente, congestionando o meio de campo e matando a criatividade peixeira. Criatividade, aliás, mais prejudicada após o intervalo, quando Montillo saiu lesionado para a entrada de Léo Cittadini. Mesmo assim, o XV era só defesa, e Oswaldo de Oliveira não teve seu esquema com três atacantes posto à prova na parte defensiva, graças à fragilidade do ataque piracicabano.

Se não contou com Leandro Damião, cuja situação ainda não foi regularizada; com Cícero, ainda sem uma definição sobre seu futuro, Alison e Edu Dracena (que só vai voltar no segundo semestre), o treinador alvinegro colocou seis garotos da base em campo, que se tornaram sete com a entrada de Cittadini. O desempenho, obviamente, foi desigual.

Gabriel Barbosa e Geuvânio se movimentaram bastante, embora tenham pecado na troca de passes, especialmente naquele último ou penúltimo lance antes de se chegar à meta. Leandrinho e Emerson Palmieri foram regulares, em especial na marcação, enquanto a dupla de zaga Gustavo Henrique e Jubal, que atuou junta durante muito tempo no time de baixo, mostrou entrosamento, inclusive na elaboração das famosas linhas burras que por vezes fazem o torcedor sofrer.

Comanda, professor... (Ricardo Saibun/Santos FC)
 A vitória veio com um belo passe de Geuvânio, que não ficou restrito a um lado só do campo como nos tempos de Claudinei, para Gabriel não hesitar. Ele hesitou no segundo tempo, quando teve oportunidade de ouro na qual poderia tentar driblar o goleiro, passar para Thiago Ribeiro, melhor colocado, ou finalizar com força. Mas preferiu dar uma cavadinha com o goleiro em pé... Perdoa-se pelos 17 anos, mas que deu raiva, deu. Foi seu quarto gol como profissional, em 16 pelejas nas quais participou (a maioria, entrando no decorrer do jogo).

Além da estreia com vitória, um gol a menos para a marca de 12 mil da equipe profissional que mais balançou as redes no mundo. Agora, faltam onze. E um pouco mais de rodagem para meninos promissores. 


E, na esdrúxula fórmula do campeonato paulista – vinte times divididos em quatro grupos, sendo que na primeira fase eles não enfrentam seus concorrentes diretos – São Paulo e Corinthians foram beneficiados mesmo sem jogar no sábado, já que nenhum clube de seus grupos venceu. Das seis partidas disputadas ontem (18), nenhum visitante ganhou, só o Audax conseguiu um empate em 0 a 0 com o Paulista, em Jundiaí.

domingo, dezembro 01, 2013

Santos não amolece de novo e vira sobre o Atlético-PR

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Se o Santos, mesmo sem ter mais nada a fazer no Brasileiro de 2013, não amoleceu contra o Fluminense, empurrando o rival carioca para o Z-4, o Atlético-PR também não teve vida fácil no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto. Mesmo saindo na frente, o Furacão tomou o 2 a 1 e teve frustrado o sonho de se garantir na Libertadores na penúltima rodada.

Santos mantém tabu contra Furacão (Site do Atlético-PR)
O Peixe voltou ao palco do título de 2004, conquistado em um jogo contra o Vasco, justamente em uma disputa particular com o adversário de hoje, vice-campeão à época. Os dois times entraram tentando exercer pressão no campo adversário do outro, com o Alvinegro um pouco melhor, mas esbarrando na forte defesa paranaense. O Atlético-PR, no entanto, equilibrou a partida e Marcelo, revelação do campeonato, atuando contra uma marcação quase solitária de Cicinho, acabou fazendo a diferença e o gol do Furacão, aos 27.

Mesmo com a vantagem, os jogadores da equipe paranaense, e seu técnico Vágner Mancini, demonstravam certo nervosismo, talvez abalados pela perda do título da Copa do Brasil no meio de semana. E não demorou para o Santos empatar. Aos 33, Geuvânio deu belo passe para Cicinho (que quase não entendeu a jogada). O lateral foi à linha de fundo e cruzou para Cícero marcar de cabeça. O 1 a 1 fazia justiça a uma etapa inicial igual, com leve vantagem peixeira.

No segundo tempo, Claudinei acertou a marcação sobre Marcelo e os erros de passe de lado a lado se multiplicaram. Sem Paulo Bayer, o Atlético padecia de falta de criatividade, com lances pouco incisivos. O Santos também não conseguia criar, e desperdiçava oportunidades de chegar no gol adversário nos contra-ataques. O segundo gol nasceu de um lance que poucos esperariam.

Edu Dracena havia dado lugar a Durval, de volta após longo tempo e depois de travar uma discussão pública com o técnico. Dos seus pés saiu um lançamento primoroso que encontrou Cícero. O meia teve habilidade para dominar e tocar por cobertura na saída do goleiro paranaense na enésima tentativa do adversário de fazer a linha de impedimento, que funcionou durante boa parte do tempo, mas foi fatal nesse lance.

A partir daí, só deu Santos, que poderia ter aproveitado o desespero do Atlético para marcar o terceiro, mas pecou pela falta de precisão. Vitória importante que mantém uma escrita: o Peixe nunca perdeu para o rival em casa em Brasileiros. E um resultado que demonstra o profissionalismo do Santos quando neste campeonato, como em quase toda edição de Brasileiro, existem polêmicas sobre “entregas” e quetais.

De quebra, a vitória peixeira força o Atlético-PR a ter que ganhar do Vasco para se garantir na Libertadores. Nessa peleja, em Joinville, não vai ter marmelada...