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domingo, agosto 16, 2009

Corinthians cumpre obrigação e acaba com jejum de 5 jogos

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A torcida do Galo começou a chorar no meio da semana. Mas nem precisava, afinal, a obrigação de vencer em casa era mesmo do Corinthians, e apenas cumpriu seu papel. É verdade que poderia ter sido mais, mas pra respirar um pouco no meio dessa crise do desmanche até que 2 a 0 não está ruim. Um gol de Dentinho, em jogada que começou nos pés de Jucilei, improvisado como lateral direito, e um golaço do Boquita, numa bola roubada no meio-campo. Com isso, encerra o jejum de cinco jogos sem vencer.



Com isso, o Atlético-MG sai da zona de acesso à Libertadores – estará o Galo perdendo o gás, depois de criar tanta esperança na sua torcida? Já o Corinthians galga algumas posições e, principalmente, recupera um pouco da autoconfiança. Afinal, se o time hoje não inspira nenhuma admiração, não é pior que outros tantos neste fraco Brasileirão. Para o Mano Menezes, esse jogo serve pra manter a tranquilidade, para fazer o trabalho mirando mais longe. Este ano, segundo ele, vai servir pra montar o time visando uma campanha decente no ano seguinte. Mais ou menos como no ano passado, disse ele, comparando a série A com a série B, mas ressalvando que isso não era "desprezar o principal campeonato do país". E acho que não é mesmo. O técnico está só sendo sincero, talvez excessivamente sincero, mas não deve ser fácil lidar com a pressão que rola no Corinthians. Na prática, é a garantia de que assistir ao Brasileirão neste ano vai ser mesmo muito chato.

domingo, fevereiro 15, 2009

Violência e cartões marcam o 1x1 de São Paulo e Corinthians

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Um jogo marcado pela violência e pela baixa qualidade, eu queimei a língua quando manifestei em comentário minha esperança de que os clássicos seriam bons. Não vi Santos e Palmeiras, mas este foi senão sofrível pelo menos muito pouco interessante. O São Paulo apresentou um evidente maior volume de jogo e chegou mais vezes próximo ao gol, muito em virtude de uma postura defensiva de Mano Menezes (que é extremamente perigosa e já custou ao Corinthians pelo menos o título da última Copa do Brasil) do que de uma real superioridade técnica. E a impressão ao acabar o jogo é que estava todo mundo aliviado de ter terminado empatado.

O que valeu a pena? Os gols, lindos, tanto o ágil e criativo toque de bola que envolveu Hernanes, Dagoberto e Borges quanto a genial assistência de Boquita para André Santos e sua certeira conclusão. O pior? A meu ver, o nível técnico do jogo, seguido pela arbitragem de José Henrique de Carvalho. Não deu pra engolir a expulsão do Túlio, não mesmo. Depois do lance em que ele perde a bola, o André Dias passa meio atropelando o Túlio, que sente a provocação e dá um tapinha, o outro se joga no chão tendo convulsões dignas de um parto. As versões de ambos mostram como a encenação superou em muito o atrito. E ainda não entendi por que o Dagoberto não tomou nem um amarelo (merecia vermelho) pela acintosa pernada que deu, esquecendo de longe a bola, derrubando o jogador corintiano, lá pelos 40 minutos do primeiro tempo. E foi na cara do juiz. Na hora não foi falta porque houve vantagem, mas não vejo como não expulsá-lo ao final da jogada.

De resto, sobrou pernada pra todo lado. Os outros cartões foram justos (três vermelhos e 13 amarelos, ao todo). Esperemos que os próximos clássicos sejam melhores.