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quarta-feira, dezembro 30, 2015

Para a ressaca, 'Minha enxada, minha vida'

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No meio da esbórnia gastronômica e etílica de fim de ano, a manchete do caderno "Comida", da FAlha de S.Paulo de hoje, me chamou a atenção: "X-ressaca". Na hora, meu pensamento, meu estômago e meus intestinos relembraram, entre espasmos e engulhos, iguarias da estirpe do X-Elvis (do Bar do Vavá), da salsicha com molho de tomate (do bar Moskão, em Pinheiros), do Cala-Frango (da Avenida Antonio Emerich, em São Vicente) ou da temível dobradinha com cenoura (do buteco Tom Cat, no Terminal Jabaquara). Mas a proposta do jornal, claro, é "coxinha" (no mau sentido): "Comida light ou detox para curar os exageros das festas? Cozinheiros e comilões preferem 'aliviar' o estômago com guloseimas, de chocolate a bacon". Buenas, depois dos quatro "frutos do bar" que descrevi acima, gostaria de saber o que eles batizam como "detox"... Mas passei o olho pelas "dicas" do tal caderno e algo chamou a atenção de minhas retinas tão fatigadas:


Ah, que fófis! "Faz carinho na barriga"! E eu pensando no meu tradicional método "cura-ressaca", o caldo de cana (afinal, a cana estraga mas cura também). Daqui da minha trincheira, ogro, bebum e ranzinza, fiquei matutando sobre esse mundinho "coxinha", "gourmet", "detox", "vilamadalena" e "folhadesãopaulo" que vem, cada vez mais, assolando a humanidade. E lembrei dos irmão Daniel e Nicolau, que, como eu, costumam recomendar, em situações de especial FRESCURA e FALTA DO QUE FAZER, uma boa enxada pra carpir um mato. "Carinho na barriga?!? Ah, vai carpir um terreno!". Há variantes mais urbanas: "vai lavar um banheiro", "vai encarar um tanque atolado de roupa", "vai lavar uma pia cheia de louça" etc etc. Mas "vai pegar na enxada e carpir um mato" me parece mais apropriado. Por isso lanço, aqui, na esteira do "Serviço conscientizador obrigatório" proposto pelo Nikolaos Papadopoulos, o programa "Minha enxada, minha vida".

Porque o que faz "carinho na barriga" é uma costela com cynar, um pingado com resto de cachaça e carne de porco, uma dose de Zvonka ou qualquer outra beberagem vagabunda. Uma Feliz Páscoa - ou o que quer que seja - pra todos. Saravá! E um gole pro santo.

(Crédito: André Dahmer, 'Revoluções em Curso')



quarta-feira, julho 31, 2013

Não é futebol, não é política, não é cachaça...

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...e juro POR DEUS que não fui eu:


quinta-feira, agosto 12, 2010

Vestal da 'ética' agora vigia a 'moralidade'

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A Folha de S.Paulo (argh!), aquela empresa que publicou artigo dizendo que o presidente Lula tentou violentar um companheiro, quando esteve preso, e que tratou os 21 anos de selvageria militar no Brasil como ditabranda, além de outros absurdos, volta agora a prestar seu triste papel de "sentinela vigilante" da moral e dos bons costumes para a sociedade brasileira. Credo.

Falando sobre o livro "Teresa, que esperava as uvas" (de Monique Revillion, Geração Editorial), que integra o pacote do governo federal para equipar bibliotecas de colégios públicos, atenta para os "escandalosos" trechos de sexo e violência na obra fictícia: "arriou as calças dela, levantou a blusa e comeu ela duas vezes" e "deu um tiro no olho dele (...) ele ficou lá meio dependurado, com um furo na cabeça". E o "jornal" ressalta, por fim, que "o governo Lula, a autora da obra e a editora defendem a escolha (do livro)".

Ou seja, pra variar, a culpa é do Lula! Dai-me estômago, oh, Senhor...