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sexta-feira, agosto 08, 2008

Um 3 a 0 chuvoso, mas bem jogado

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A rodada foi positiva para o Palmeiras, que venceu em casa e abriu quatro pontos sobre o quarto colocado. Os 3 a 0 diante do Vitória, no Palestra Itália, mostraram o time jogando bem. Os dois primeiros gols saíram de jogadas de bola parada, um escanteio e uma falta. Mas o time foi bem, disposto e com gana. Vibrante, para o Terceira Via Verdão.

Um detalhe importante é que Evandro entrou jogando na meia com Diego Souza. A presença dele na cobrança de escanteios e armação de jogo deu um ritmo bom para o time. Outro destaque foi Sandro Silva, volante ex-Mirassol, pelo segundo gol no Brasileirão, uma jogada de quem sabe do ofício. Claro que ninguém vai esperar lances assim todo jogo.

É curioso que Jumar e Sandro Silva eram a dupla de volantes reserva até que Pierre e Martinez se contundissem. Viraram titulares.



Valdívia
Valdívia, atento e participante, atuou mais avançado, como atacante. Começou o jogo para avisar que estava em "uma noite daquelas", na avaliação do Parmerista. Foi de jogador de área o gol de cabeça que abriu o marcador no primeiro tempo, sem marcação, depois de cobrança de escanteio pela esquerda, depois de desvio de Alex Mineiro. Em cobrança de falta, também de cabeça, saiu o segundo, do artilheiro Alex Mineiro.

A enxurrada de gols de cabeça no campeonato mostra que a arma do time continua a ser a boa chegada dos laterias. A sequência de vitórias indica que, até agora, só o São Paulo conseguiu aproveitar a fragilidade na marcação nas costas do Leandro, lateral-esquerdo.

Leitura labial
Vai ver que o Léo Lima estava pensando nisso quando, emocionado de entrar no jogo, que se enganou. Falou para o quarto árbitro que quem ia sair era o Leandro e não o Evandro. Numa leitura labial revelada pelo manguaça na padaria hoje de manhã, o Luxemburgo teria dito:

– Vai lá e entra no lugar do "...andro"

O jogador fica em dúvida, mas tenta deduzir com base nas próximas instruções do treinador. Mais atento, ele ouve:

– Você vai ficar mais atrás, pra pegar o cara que tá caindo pela esquerda, nas costas do "...andro".

O jogador concluiu o que concluiu, fazer o quê? Ou será que o manguaça da padoca já tava calibrado?

Vitória
Acompanhei o jogo pelo rádio, e o que me chamou atenção foi ver o time com Adriano, atacante, no lugar do lateral Marco Aurélio. Jogando como visitante, perdendo por 2 a 0, em vez de recuar para tentar surpreender no contrataque, Vagner Mancini queria ver sangue. Fiquei pensando que é por isso que, mesmo com um ponto a menos do que o São Paulo, tem uma vitória a mais. Mas é o menor saldo de gols entre os 8 primeiros.

segunda-feira, julho 21, 2008

Joga uma partida e pára. Joga vinte minutos e pára

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O Palmeiras perdeu para o Goiás por 3 a 2.

Depois do apagão, a reação. Com dois a zero abertos aos 21 do primeiro tempo, o Palmeiras chegou ao empate ainda no primeiro tempo, com um gol de Alex Mineiro, artilheiro, e outro de Jeci, zagueiro. Um com passe outro com cruzamento de Léo Lima.

(Se havia impedimento no tento do camisa 9, foi milimétrico. Não vi o tira-teima, e acho que estava na mesma linha).

De novo, ao se ver perdendo, Vanderlei Luxemburgo pôs o meia Evendro no lugar de um volante. No caso, Sandro Silva. Depois, ainda entrou Maicosuel.

Depois da reação, na volta para o segundo tempo, seria manter o ritmo, virar a partida e evitar o quarto revés como visitante no campeonato. Mas não foi.

Explica o Palmeiras Todo Dia como a virada não chegou: "o Verdão parecia que chegaria sem problemas ao terceiro gol, até que Diego Souza resolveu inventar perto da área; o camisa 7 tentou driblar três marcadores, perdeu a bola que sobrou para Romerito cruzar para Alex Terra fazer 3 x 2 para os donos da casa. Três minutos depois, Kléber entrrou de vez qualquer possibilidade do Palmeiras ao chutar um adversário fora do lance de bola; não restou outra alternativa ao juiz a não ser expulsar o atacante (foi sua terceira expulsão no campeonato)."

Some-se a isso que "mantendo os laterais presos e com Valdivia e Diego Souza mais uma vez em tardes infelizes, o Palmeiras pouco criou" na segunda etapa, como bem lembra o Parmerista Conrado.

Outro dado positivo foi a substituição do meia chileno, sacado por não render. Denílson tampouco resolveu, mas é bom não haver intocáveis. Principalmente quando os rumores sobre a venda para o Hertha Berlim são crescentes.

Além de sair do G4, na segunda etapa, o rebaixável Goiás poderia ter marcado mais gols.

Preocupante
Após a derrota, como visitante, para um time que permanece na zona de rebaixamento, o Palmeiras tem o Santos pela frente na quinta-feira. Depois de vencer a primeira com Cuca, o agora livre da lanterna vai querer, como nunca, vencer os verdes.

O time não tem Kléber nem Denilson, expulsos. Não tem também Léo Lima, com terceiro cartão amarelo. Gustavo, David e Martinez continuam em recuperação. Pode ter Pierre, se estiver recuperado, e Élder Granja, se superar o embargo do Corinthians de Alagoas.

É pedreira. Mas outra sequência de partidas sem vencer seria fatal para as pretenções do time de Luxemburgo.

A síndrome de início de jogo é preocupante especialmente em partidas fora do Palestra Itália. O time até cria um lance ou outro, mas dá bobeira na defesa, especialmente nas bolas aéreas. E a falta de regularidade depois da vitória diante do Fluminense, e mesmo dentro da partida. Um time que empata depois de estar perdendo por 2 a 0 precisa se concentrar muito em campo.

Terapia?
Kléber precisa fazer terapia. A terceira expulsão precisa ser colocada em perspectiva. Não basta o desgovernado atacante não fazer mais faltas. Precisa entender que ele não pode mais dar carrinho, mexer os braços. Não que eu considere a expulsão injusta. Como bem apontou o comentário do Rafael, sem imagens, só há o zagueiro Rafael Marques com a mão no tornozelo e pouca reclamação dos jogadores. A expulsão dá razão aos críticos e aos apelidos simpáticos, já que se trata do recordistas de cartões vermelhos no campeonato.

O cara é raçudo, mas se excede. E, quando acerta jogadores sem bola ou com o cotovelo, forma um histórico nada favorável. Cada vez mais, se ele entrar numa jogada mesmo sem ser desleal vai tomar cartão. Mesmo já marcado, o cara continua entrando duro demais e se deixando levar pelo nervosismo. Esse é um dos motivos do intertítulo.

O outro tem a ver com a falta de regularidade do time e com o que o Vicente Criscio, do Terceira Via Verdão, elenca. São sete questões para refletir. Na derradeira, lembra que o Palmeiras está "com o mesmo problema da época de Caio Jr.". "Em outras palavras: "Não ganhamos na hora que temos que ganhar". Não sei se concordo integralmente, mas dá o que pensar.

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Atualizado às 19h40

domingo, abril 20, 2008

Palmeiras e Ponte Preta na final. Pronto, não foi a arbitragem

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O título do post é só pra dizer que todo o resto -- o imbróglio do intervalo, o apagão depois do segundo gol, de Valdívia -- é que vai ser o tema da semana, não a atuação do trio de preto, comandado por Wilson Luiz Seneme.

Parte dos são-paulinos vai concordar com Adriano, ao final do jogo, ao dizer: "claro que gostaríamos de estar na final, mas tem o jogo de quarta, na Libertadores". Outros, vão xingar a expulsão de Alex Dias, vão ver impedimento no toque de Lenny para Valdívia e vão ressoar o que a mídia descobrir sobre os episódios que envolvem quem não estava em campo.

Na véspera da partida, o experiente goleiro Marcos disse que quem tinha feito intriga e esquentado o clima do jogo (cartolas) não entraria em campo. Uma crítica direta tanto à diretoria do Palmeiras quanto do São Paulo, mas também um apelo para que tudo se resolvesse com a bola nos pés. Ou nas mãos, no caso do arqueiro (não de atacantes, por favor).

O apagão foi bizarro. Precisaria muita desinteligência para a diretoria mandar fazer isso. Não acho que foi por um motivo simples: seria muita estupidez desnecessária. Por isso, temo que achem algum funcionário para culpar se a pressão da mídia e do rival for muito forte.

Mas tem o episódio do tal "gás de pimenta" ou "spray de pimenta" no vestiário durante o intervalo que fez Muricy (e só o Muricy) passar mal. O policiamento culpa torcedores que teriam atirado o spray pela janela. O presidente do São Paulo diz que num estádio assim não pode ter jogo. Muricy, outrora o sóbrio, diz que nem em jogo de várzea isso acontece. Tá bom.

Valdívia mandou algum zagueiro do São Paulo ficar quieto depois do tento (no universal gesto de "psiu!"), o que lhe rendeu um encontrão na hora e um tapa-de-mão-lambida de Rogério Ceni, enquanto a luz não voltava. Se vão enquadrá-lo na determinação de não incitar sei-lá-o-que nas comemorações, não sei. Dá-lhe pano pra manga.

A preocupação: como conter o ânimo da torcida e o clima de favoritismo na final contra a Ponte Preta. Contra o líder Guaratinguetá, foram duas vitórias do quarto colocado na fase final. Os dois times empatam em números de gols marcados, os melhores ataques.

A semana vai ser repleta de reportagens sobre o Palmeiras e Internacional de Limeira em 1986. Denys e Martorelli, por favor, evitem os jornalistas!

Palmeiras na final. Pode ganhar o título Paulista depois de 12 anos. No banco, um elenco bom (nem 40% do de 1996). Vão ter que jogar bola pra parar a Ponte.


Recheio de polêmica
No começo da partida, Neto, comentarista da Bandeirantes, disse que quem poderia definir o jogo era Valdívia, pelo Palmeiras, e Hernanes, pelo São Paulo. Hernanes? O cara é um marcador de seleção. Arriscou duas de fora da área que poderiam mudar toda a história, ok.

Mas a chave do São Paulo na maioria dos jogos, na minha visão, está nos pés de Jorge Wagner. O meia tricolor foi bem marcado, mas mesmo quando conseguiu alçar a bola à área, não teve tanto sucesso quanto em outras partidas. Adriano foi mais bem marcado por Gustavo que, eventualmente, se revezava com Henrique, mas correu o jogo todo. Hugo, no segundo tempo, entrou pra dividir e sofrer faltas perto da área. Desempenhou a função. Borges? Entrou?

No Palmeiras, tudo bem que Valdívia tenha um papel importante. Mas Leo Lima, pra mim, tem uma função tática que foi coroada com o gol que fez.

Durante a partida, meu medo de que o caldo poderia desandar acabou (acabou) quando Rogério Ceni passou quase dois metros da bola no primeiro gol do Palmeiras No chute saturado de efeito, o mérito do gol é de de Leo Lima, autor do chute venenoso. Mas não é comum ver um goleiro como Rogério passar assim (ninguém falou em ineditismo, nem em invensibilidade, só não é comum). A tarde era verde.

Depois, o que se poderia esperar do jogo: São Paulo pra cima (chuta pro mato!), e contrataques do time da casa. Foi assim que saiu o gol. Aliás, Lenny puxou dois desses, um do gol pré-apagão, outro em que quis fazer seu primeiro com o manto alviverde. Não deu, mas ele já pode ser chamado de talismã, arma-secreta ou qualquer jargão futebolístico que estiver à mão. Foi quem sofreu o pênalti na primeira partida da semi-final.

A interrupção de energia aos 39 da segunda etapa esfriou a partida, mas não impediu o São Paulo de atacar.

Palmeiras na final. E, vizinho do Palestra Itália em festa, não saio de casa nos próximos 90 minutos. Grande vizinhança barulhenta.

terça-feira, janeiro 22, 2008

Qual renegado vai fazer mais sucesso em 2008?

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Todos eles tiveram passagem pela seleção, seja nas de base ou na principal. Em algum momento, fãs de futebol olharam para eles e disseram: “Puxa, esse vai ser craque”. Jogaram partidas em que realmente faziam o torcedor vibrar, mas ou a indisciplina, os problemas extra-campo, ou as contusões fizeram com que seus bons momentos durassem pouco. Hoje, têm novamente suas chances em times grandes. Mas será que vão vingar? Só o futuro vai dizer, mas o leitor pode palpitar. Aposte quem será o “renegado” que vai ser mais bem sucedido em 2008.

Carlos Alberto – a contratação de Carlos Alberto, jogador de apenas 23 anos, foi muito mal recebida pela torcida tricolor. Jogador com passagem pela seleção brasileira, revelado pelo Fluminense, em 2003, foi destaque da equipe e logo no ano seguinte rumou para o Porto. Lá, jogou 22 partidas e fez dois gols, sendo encostado. Teve a oportunidade de se recuperar quando foi trazido pela MSI ao Corinthians, em 2005. Fez boas partidas, marcou dez gols pelo Alvinegro, mas logo seu futebol degringolou junto com a equipe em 2006. Brigou com Leão, foi afastado do elenco e emprestado para o Fluminense, onde pouco fez. Contratado pelo Werder Bremen, atuou em duas partidas e foi emprestado porseis meses ao Tricolor.


Diego Tardelli – destaque do clube na Copa São Paulo de Juniores em 2004, teve seu auge no primeiro semestre de 2005, sob comando do técnico Leão. Mas os problemas disciplinares, como sucessivos atrasos nos treinos, fizeram com que ele saísse do time e fosse em 2006 para o Bétis, da Espanha. De volta ao Brasil, teve curta passagem pelo São Caetano e foi emprestado ao PSV, da Holanda. De volta ao São Paulo, teve poucas oportunidades de jogar, embora todos os dirigentes são-paulinos jurem que ele, aos 22 anos, está “maduro”. Contratado pelo Flamengo, já recebeu estocadas nada generosas do atacante rubro-negro Souza, mas ambos dizem que agora está tudo bem. Será?

Roger – conhecido pelo nada generoso apelido de “chinelinho”, aos 29 anos, Roger tem a chance de mostrar que é de fato um jogador que pode ser importante para um time grande. Revelado pelo Fluminense, foi contratado pelo Benfica em 2001. Porém, até sua contratação pelo Corinthians em 2005, regressou ao clube carioca duas vezes, não se firmando em Portugal. No Timão, foi campeão brasileiro em 2005. Uma fratura na perna o fez perder a posição para Ricardinho e em 2006 não conseguiu conquistar nem os treinadores que passaram pela equipe nem a confiança da torcida. Barrado em 2007, foi emprestado ao Flamengo que não quis contratá-lo em definitivo. Mais famoso por ter sido namorado de Adriane Galisteu e atual de Deborah Secco, o atleta, com passagens pela seleção olímpica de 2000 e pela seleção principal, tem uma de suas últimas chances no futebol no Grêmio.

Léo Lima – a contratação do meia pelo Palmeiras fez com que Vanderlei Luxemburgo telefonasse para um programa televisivo e brigasse com o jornalista Milton Leite. De fato, é um “reforço” estranho. O meia foi revelado no Vasco, disputou o Mundial Sub-17 em 1999, mas se sobressaiu nacionalmente com um belo cruzamento de letra na final do estadual do Rio em 2003. No ano seguinte, foi para o CSKA e passou pelo Marítimo e Porto, sem sucesso em todos eles. Em 2005, foi para o Santos e depois para o Grêmio, onde foi dispensado. Foi dispensado em 2007 também pelo Flamengo, quando partiu pra cima de um torcedor em um treino. O motivo alegado pelo Rubro-Negro foi “falta de produtividade”. Quem apostaria suas fichas em Léo Lima?

Gustavo Nery – revelado pelo Santos em 1994, era hostilizado pela torcida constantemente nas partidas disputadas na Vila famosa. Passou pelo Coritiba, mas reencontrou o futebol no Guarani, em 2000. No mesmo ano, foi para o São Paulo, onde permaneceu até 2004. Foi para o Werder Bremen e em 2005 estava no Corinthians. Disputou Copa América em 2004 e foi convocado para partidas das eliminatórias da Copa do Mundo de 2006. Decaiu demais , não foi para a Alemanha e acabou indo para o Zaragoza. Na Espanha, fracasso, e o Corinthians o aceitou em 2007, quando enfrentou contusões, a desconfiança de muitos treinadores e caiu junto com o clube para a Segundona do Brasileiro. Quando parecia a caminho do Japão ou de outro país menor no futebol, foi contratado pelo Fluminense. Aos 30 anos, tenta provar que ainda pode. Pode?


Vote:

Qual "renegado" se sairá melhor em 2008?