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quinta-feira, abril 18, 2013
Cinco motivos e quatro “escritos depois”; um pouco mais de Tricolor e Galo
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quinta-feira, dezembro 11, 2008
Ronaldo repatriado: sucesso ou fracasso?
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A notícia de ida ao Corinthians de Ronaldo, ex-fenômeno, ex-gordo, ex-Milan, ex-Cicarelli, ex-Viviane Brunieri etc. despertou reações de todo lado.
Não queremos saber da frustração do Flamengo nem de comparações com Garrincha. A questão é:
Os passos de qual repatriado recente Ronaldo vai seguir?
À lista:Denílson no Palmeiras
Dedicado a se recuperar de lesão no centro de treinamento do Palmeiras, o ex-são-paulino Denílson estreiou com a camisa alviverde em fevereiro, participou da conquista do campeonato paulista de 2008, resolveu um jogo ou outro. Chegou com um contrato de produtividade, dizendo que queria fazer do Verdão trampolim para a seleção. Mas nunca pode dizer que sequer era titular. Os críticos pegaram no pé, e ele já anunciou que não fica em 2009. Resumindo, recuperação física, sem vantagem muita para o clube.
Foto: Junior Faria/Flickr
Adriano no São Paulo
Apesar da confiança da torcida tricolor, não se pode dizer que a andorinha Imperador tenha feito verão. O São Paulo foi eliminado na Libertadores nas quartas de final. Apesar de Juvenal Juvêncio jurar que valeu a pena (e da mídia são-paulina comprar a história), na prática foi um semestre, nenhum título, mas houve a recuperação do excesso de baladas e dos problemas com o álcool. Ou quase. O Rei da Cocada preta não resolveu. Tanto assim, que a equipe tricolor só se acertou bem depois da saída do atacante. Por outro lado, voltou à seleção. Resumindo: bom para o atleta, ruim para o clube e nova expatriação.
Foto: Santos/Divulgação
Zé Roberto no Santos
Desacreditado por uns, foi o modelo de profissional para outros, porque arrebentou no primeiro semestre de 2007 com a camisa do Peixe. O melhor jogador da seleção brasileira de 2006 – pelo menos em disposição – comandou o Santos na conquista do Paulista, mas parou na semi-final da Libertadores, diante do Grêmio. Não resolveu tudo, mas com liberdade, fez mais gols que nunca, mas nunca mais voltou à seleção. Resumo, bom para o atleta e para o clube, nada de seleção e nova expatriação.
Foto: Ricardo Stuckert/Pr
Romário no Flamengo, Vasco e Fluminense
Contratado a peso de ouro para o supertime do centenário do clube da Gávea, Romário foi artilheiro do campeonato carioca em 1995 e 1996. No primeiro ano, fez menos do que Renato Gaúcho na final contra o Fluminense, mas ajudou no segundo a garantir o título. Depois ficou num vai e vem com o Sevilha, mas chegou em 1998 convocado para a seleção brasileira que disputaria a Copa do Mundo da França. Foi cortado pelo técnico Zagallo por contusão. Depois, Romário seria campeão e um dos artilheiros da Copa João Havelange, pelo Vasco. E protagonizaria a saga pelos mil gols, no Brasil. Resumindo: bom para ele e para o clube, nada de seleção e início de aposentadoria.
Junior Baiano no Flamengo
Transferido do São Paulo para o Werder Bremer em 1995, o zagueiro foi trazido de volta em 1996 pelo Flamengo. Além de conquistar o mesmo campeonato carioca já citado com a camisa rubro-negra, conseguiu o que parecia impossível para o atleta. Foi titular da seleção canarinho de 1998, comandada por Zagallo, ao lado de Aldair. Parece troça, mas é a melhor opção para Ronaldo se inspirar na experiência de repatriado do atleta se o objetivo é ir para a Copa de 2010. Depois, Junior Baiano passaria pelo Palmeiras, onde foi campeão da Libertadores em 1999, pelo Vasco para ir à China representar o Shanghai Shenhua. Não confundir com a segunda volta do jogador nascido em Brasília, para o Inter. Resumindo: bom para o atleta, para o clube e titular da seleção na Copa.
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segunda-feira, julho 21, 2008
Joga uma partida e pára. Joga vinte minutos e pára
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O Palmeiras perdeu para o Goiás por 3 a 2.
Depois do apagão, a reação. Com dois a zero abertos aos 21 do primeiro tempo, o Palmeiras chegou ao empate ainda no primeiro tempo, com um gol de Alex Mineiro, artilheiro, e outro de Jeci, zagueiro. Um com passe outro com cruzamento de Léo Lima.
(Se havia impedimento no tento do camisa 9, foi milimétrico. Não vi o tira-teima, e acho que estava na mesma linha).
De novo, ao se ver perdendo, Vanderlei Luxemburgo pôs o meia Evendro no lugar de um volante. No caso, Sandro Silva. Depois, ainda entrou Maicosuel.
Depois da reação, na volta para o segundo tempo, seria manter o ritmo, virar a partida e evitar o quarto revés como visitante no campeonato. Mas não foi.
Explica o Palmeiras Todo Dia como a virada não chegou: "o Verdão parecia que chegaria sem problemas ao terceiro gol, até que Diego Souza resolveu inventar perto da área; o camisa 7 tentou driblar três marcadores, perdeu a bola que sobrou para Romerito cruzar para Alex Terra fazer 3 x 2 para os donos da casa. Três minutos depois, Kléber entrrou de vez qualquer possibilidade do Palmeiras ao chutar um adversário fora do lance de bola; não restou outra alternativa ao juiz a não ser expulsar o atacante (foi sua terceira expulsão no campeonato)."
Some-se a isso que "mantendo os laterais presos e com Valdivia e Diego Souza mais uma vez em tardes infelizes, o Palmeiras pouco criou" na segunda etapa, como bem lembra o Parmerista Conrado.
Outro dado positivo foi a substituição do meia chileno, sacado por não render. Denílson tampouco resolveu, mas é bom não haver intocáveis. Principalmente quando os rumores sobre a venda para o Hertha Berlim são crescentes.
Além de sair do G4, na segunda etapa, o rebaixável Goiás poderia ter marcado mais gols.
Preocupante
Após a derrota, como visitante, para um time que permanece na zona de rebaixamento, o Palmeiras tem o Santos pela frente na quinta-feira. Depois de vencer a primeira com Cuca, o agora livre da lanterna vai querer, como nunca, vencer os verdes.
O time não tem Kléber nem Denilson, expulsos. Não tem também Léo Lima, com terceiro cartão amarelo. Gustavo, David e Martinez continuam em recuperação. Pode ter Pierre, se estiver recuperado, e Élder Granja, se superar o embargo do Corinthians de Alagoas.
É pedreira. Mas outra sequência de partidas sem vencer seria fatal para as pretenções do time de Luxemburgo.
A síndrome de início de jogo é preocupante especialmente em partidas fora do Palestra Itália. O time até cria um lance ou outro, mas dá bobeira na defesa, especialmente nas bolas aéreas. E a falta de regularidade depois da vitória diante do Fluminense, e mesmo dentro da partida. Um time que empata depois de estar perdendo por 2 a 0 precisa se concentrar muito em campo.
Terapia?
Kléber precisa fazer terapia. A terceira expulsão precisa ser colocada em perspectiva. Não basta o desgovernado atacante não fazer mais faltas. Precisa entender que ele não pode mais dar carrinho, mexer os braços. Não que eu considere a expulsão injusta. Como bem apontou o comentário do Rafael, sem imagens, só há o zagueiro Rafael Marques com a mão no tornozelo e pouca reclamação dos jogadores. A expulsão dá razão aos críticos e aos apelidos simpáticos, já que se trata do recordistas de cartões vermelhos no campeonato.
O cara é raçudo, mas se excede. E, quando acerta jogadores sem bola ou com o cotovelo, forma um histórico nada favorável. Cada vez mais, se ele entrar numa jogada mesmo sem ser desleal vai tomar cartão. Mesmo já marcado, o cara continua entrando duro demais e se deixando levar pelo nervosismo. Esse é um dos motivos do intertítulo.
O outro tem a ver com a falta de regularidade do time e com o que o Vicente Criscio, do Terceira Via Verdão, elenca. São sete questões para refletir. Na derradeira, lembra que o Palmeiras está "com o mesmo problema da época de Caio Jr.". "Em outras palavras: "Não ganhamos na hora que temos que ganhar". Não sei se concordo integralmente, mas dá o que pensar.
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Atualizado às 19h40
segunda-feira, maio 19, 2008
Com dois a mais e gol de pênalti, Palmeiras vence no Brasileiro
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O comentário é a partir dos melhores momentos. Mas o Palmeiras venceu a primeira no Brasileiro sobre o Internacional de Porto Alegre na primeira partida diante de sua torcida depois da conquista do campeonato Paulista.
Denílson apareceu mais aberto, pela ponta direita, fez o primeiro gol e errou um monte de chutes. Léo Lima voltou depois de se contundir no primeiro jogo contra a Ponte Preta no lugar do afastado Kléber. Dois dos três volantes em campo tinham função de armar e os laterais de construir jogadas pelas pontas. Não parece ter sido ruim o resultado. Mas se Vanderlei Luxemburgo não confia em Lenny para iniciar a partida e se Denilson foi substituído pelo recém contratado volante Sandro Silva, isso pode indicar que o elenco alviverde não é tão amplo e qualificado assim do meio para frente.
Na zaga e no meio, há mais opções. David entrou no lugar de Gustavo para formar, com Henrique, a defesa. Aliás, o ex-cabeludo fez o goleiro Renan, do Inter, trabalhar em uma cobrança de falta aos 11 minutos da segunda etapa. Marcos fez uma saída do gol pra lá de estranha, ao estapear uma bola que, cabeceada no rebote, só não entrou porque Pierre estava em cima da meta verde.
Apesar das manchetes favoráveis com referências a "força", "triunfo" e "feras" e da atuação firme no meio de campo (por causa dos três bons volantes do Verdão), o time
sofreu o gol de empate em uma cobrança de falta de Alex para cabeçada de Índio, no fim do primeiro tempo. Terminou a partida com dois a mais em campo. Os cartões vermelhos para o Inter foram para os volantes Edinho, quando estava 0 a 0, e Guiñazu, quando os números finais estavam dados à partida. Aparentemente foram justas.
O pênalti que deu a vitória foi sofrido por Valdívia. Na vista dos melhores momentos, achei o lance estranho. Aliás, o chileno vem driblando cada vez menos, embora continue a sofrer bastantes faltas (11 no total). Seja por recomendação do banco de reservas, seja por senso de preservação das canelas, o chileno permanece como principal jogador do Palmeiras.
Mas parece que faltam umas pecinhas para disputar, como favorito, um campeonato longo como é o brasileiro. Até porque, em plena segunda rodada, o Náutico lidera.
Enquanto isso, antes de falar em hora da arrancada, é melhor pensar na Lusa, no Canindé no próximo domingo.
terça-feira, abril 15, 2008
Vanderlei, o vidente
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Egolatria, de acordo com definição do dicionário Houaiss: amor exagerado pelo próprio eu; culto de si mesmo; egotismo. Esse prêmbulo é necessário para avaliar a declaração do treinador Vanderlei Luxemburgo, após a derrota do Palmeiras para o São Paulo, no domingo. Na coletiva, foi questionado a respeito de Kléber não ter cumprimentado Denílson, que entrou em seu lugar. Daí, o "vidente" justificou a substituição com essa:
- Eu pensei que poderia ter um pênalti, como aconteceu, e o Alex teria de ficar para bater. Por isso, saiu o Kléber.
Pobre Palmeiras que depende de um jogador só para cobrar... pênaltis! Mas bem aventurado seja por ter um treinador que consegue prever o que vai acontecer na partida, na linha do inesquecível Valter Mercado (foto). E olha que o Robério de Ogum nem anda mais com Luxa...
terça-feira, junho 19, 2007
Tradução simultânea
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Sem clube, depois de despencar do Betis para o Bordeaux, e de lá para o Al Nasr, o ex-"bailarino" Denílson (foto) treinou esses dias no CT do Palmeiras, pra não perder o costume. Questionado sobre a possibilidade de jogar no alviverde, o sem-contrato soltou a seguinte pérola: "Acredito que ainda tenho futebol e condições de atuar fora do país". Bonito isso. Em outras palavras, significa: "Só quando eu estiver no bagaço completo e irreversível é que me dignarei a tirar os últimos trocados em algum clube brasileiro".