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segunda-feira, março 09, 2015

Sim, o consumo exagerado de álcool mata. Mas falta discutir (e tolher) a propaganda de bebidas

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Depois que um rapaz de 23 anos morreu após ingerir cerca de 30 doses de vodca numa espécie de "gincana alcoólica" disputada entre repúblicas universitárias, o consumo excessivo de álcool entre os jovens voltou à pauta midiática. Como o tom das notícias, editoriais e opiniões é sempre meio acaciano (sim, óbvio: beber exageradamente mata, não importa a idade), o Estadão fuçou algum dado concreto para fugir da subjetividade e publicou, baseado em números do portal Datasus, que, no Brasil, "a cada 36 horas um jovem morre por intoxicação aguda por álcool ou de outra complicação decorrente do consumo exagerado de bebida alcoólica". Tal cálculo baseia-se no último levantamento disponível, de 2012, quando ocorreram 242 mortes na faixa etária dos 20 aos 29 anos "por transtornos por causa do uso do álcool", conforme definido na Classificação Internacional de Doenças (CID).

Mas o dado mais interessante da reportagem talvez seja o fato de que, segundo o Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Inpad/Unifesp), entre os brasileiros que consomem álcool, o hábito chamado de "beber em binge" [ou "beber pesado episódico], quando há ingestão de pelo menos cinco doses de bebida em um período de duas horas, cresceu de 45%, em 2006, para 59%, em 2012. De acordo com o psiquiatra Jerônimo da Silva (leia aqui), um drinque - ou uma dose - seria o equivalente a uma lata de cerveja (350 mililitros) ou a uma taça de vinho (150 ml) ou a uma dose de destilado (50 ml). "Esse abuso ['beber em binge'] é mais comum entre jovens, porue nessa faixa etária é realmente mais difícil controlar os impulsos", disse, ao Estadão, Clarice Madruga, pesquisadora do Inpad/Unifesp.

E ela acrescentou: "É preciso que o poder público intervenha na venda de bebida". Tudo bem, concordo que é responsabilidade do governo (principalmente o federal) impor limites no comércio de bebida alcoólica. Porém, como sabemos que o poder público, atualmente, é muitas vezes refém do poder econômico (desde o financiamento privado de campanhas eleitorais até a pressão exercida para estabilização ou desestabilização da economia do país, dependendo dos interesses), fica difícil imaginar que consiga se impor contra um setor tão lucrativo do mercado. Segundo o jornal Correio Braziliense, "o Brasil é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, e a produção cresce a uma taxa média de 5% ao ano. O segmento cervejeiro responde por 80% do mercado de bebidas alcoólicas, com faturamento anual de R$ 70 bilhões. Recolhe R$ 21 bilhões em impostos por ano e paga R$ 28 bilhões em salários para um universo de 2,7 milhões de empregados em mais de 200 fábricas".

Essa mesma notícia confirma o a supremacia do setor privado sobre o público, pois aponta que "o Brasil perde hoje, com os problemas decorrentes do álcool, 4,5 vezes mais do que o faturamento da indústria das bebidas alcoólicas, enquanto o alcoolismo suga o equivalente a 7,3% do Produto Interno Bruto (PIB), pequenos e grandes grupos do setor movimentam, juntos, 1,6% de todas as riquezas produzidas no país". Ora, então está claro que o governo e a população "que se danem", o que interessa é lucrar! Se a situação chegou a esse ponto de prejuízo social, e o governo se mostra "de mãos atadas", fica explícito que o mercado é quem dá as cartas nesse jogo. Assim sendo, resta-nos a velha "política de redução de danos". Se não dá pra cercear a venda, podemos reivindicar então maior controle na propaganda de bebida alcoólica, que é um verdadeiro "vale-tudo" no Brasil.

No artigo “Propaganda de álcool e associação ao consumo de cerveja por adolescentes”, publicado na edição de junho da Revista da Saúde Pública, os pesquisadores mostram os resultados do estudo que interrogou 1.115 estudantes, do 7º e 8º anos de escolas públicas de São Bernardo do Campo (SP): a maioria dos jovens afirmou que se identifica com o marketing da indústria de bebidas, pois (o grifo é meu) "os comerciais parecem refletir situações de suas vidas". Segundo o artigo, essa similaridade faz os adolescentes classificarem a mensagem recebida como "verdadeira", como exemplifica uma das opções mais marcadas no questionário (o grifo é meu): "as festas que eu frequento parecem com as dos comerciais". E mais: segundo o estudo, a noção de fidelidade à marca, exposta constantemente nas propagandas de cerveja (a bebida mais consumida no país), tem um "impacto essencial para a ingestão de álcool precocemente".

De fato, as propagandas de cerveja costumam mostrar sempre um ambiente de muita alegria, muita brincadeira, muita paquera, muita gente "bonita" e sorridente - e MUITA bebida. Procuram convencer o consumidor de que quem não bebe - ou bebe pouco - está automaticamente "excluído" da "turma", do grupo "bacana", "popular" e que "curte a vida adoidado". Mesmo quando os problemas decorrentes do álcool são abordados nessas propagandas - ressaca, amnésia, briga de casal e besteiras cometidas tipicamente por bêbados -, o clima é de gozação, de palhaçada, de algo risível. Nunca censurável. Ou seja, se até "dar vexame" ou "fazer merda" é engraçado, isso é mais um motivo para entrar para a "turma", para "encher a cara", para não ter limites ao beber. Pode parecer besteira, mas acho que subestimamos o poder e o alcance da propaganda e da televisão. Os mesmos telejornais que noticiaram a morte do rapaz de 23 anos que ingeriu 30 doses de vodca exibiram, no intervalo comercial, propagandas divertidas e estimulantes de bebidas alcoólicas.

Nunca é demais lembrar: canal de TV é concessão. Propaganda de bebida alcoólica (e de cigarro) deve ser assunto prioritário no debate de saúde pública. E deve, sim, ser tolhida.


quarta-feira, fevereiro 25, 2015

A ciência do óbvio ataca outra vez: álcool é mais letal que maconha

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Estudo recentemente publicado na Scientific Reports, subsidiária da revista Nature, aponta que o álcool é 144 vezes mais letal que a maconha. A pesquisa procurou quantificar o risco de morte associado ao uso de várias substâncias tóxicas e os cientistas descobriram que, de longe, a maconha é a droga "mais segura". No lugar de focar a contagem de morte, como outros estudos, os autores do relatório compararam doses letais de cada substância com a quantidade que uma pessoa comum usa. 


 Ao elencar as drogas mais mortais, a maconha apareceu no final da lista, enquanto álcool, heroína, cocaína e tabaco lideram. A maconha era a única que representava um risco de mortalidade baixo entre os usuários, apesar de não ser inexistente - e agora é, de fato, "mais segura do que o álcool". A pesquisa da Scientific Reports aparece logo após a polícia do Colorado, primeiro estado americano a legalizar a droga, dizer que em um ano tudo está bem e o trabalho policial passou praticamente inalterado.


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sexta-feira, abril 11, 2014

A ciência do machismo: álcool favorece infidelidade masculina

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Dando prosseguimento à nossa interminável série de pesquisas, análises e estudos acadêmicos/científicos mais ou menos (ou nada) confiáveis sobre álcool publicadas aqui neste imparcial blog de manguaças, cumprimos o dever de informar que "cientistas da Saúde e da Ciência na Universidade de Oregon, em Portland, constataram que o álcool faz os homens ficarem mais propensos à infidelidade enquanto as mulheres se tornam mais melosas" (leia aqui). Segundo consta, fizeram testes em ratos e descobriram que, depois de uma bebedeira, os machos tenderam a preferir novas parceiras, enquanto as fêmeas preferiram seus companheiros originais.

Seria essa uma pista para entender por que a maioria das mulheres - comprometidas - odeia que seus companheiros fiquem no bar ou encham a cara? Buenas, pesquisas como essas sempre são temerárias, pois bichos não guardam, necessariamente, similaridade de hábitos com os humanos - e roedores não costumam combinar com bebida ou com bares (lembram-se do "desconto-rato"?). Seja como for, para aqueles que gostam de recorrer ao difícil para explicar o fácil, a notícia sobre a pesquisa de infidelidade masculina detalha que "os pesquisadores descobriram que os neuropeptídeos ligados à ansiedade foram afetados pelo álcool, mas de maneira diferente entre os machos e as fêmeas".

Em tempo: neuropeptídeos "regulam determinados aspectos da função neuronal e atuam para a modulação de respostas somáticas diversas, como a sensibilidade e as emoções" (leia aqui). Dando sequência, os tais cientistas de Oregon dizem ainda que "os [ratos] machos exibiram um aumento na densidade da sua amígdala, que está associado com a redução da ansiedade, ao passo que as fêmeas não. Os cientistas acreditam que a ansiedade baixa em homens os torna mais propensos a correrem atrás de novas mulheres". É isso. Minha opinião? Isso é papinho de cientista manguaça e putanheiro para dar desculpinha à sua respectiva - e se valendo de rato sem-vergonha. Eu prefiro minha parte em cerveja.

sexta-feira, novembro 01, 2013

Mais da ciência do óbvio: estudo diz que beber com amigos duas vezes por semana reforça a saúde

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O manguaça (tá na cara!) inglês Robin Dunbar
Trabalho coordenado por Robin Dunbar (tinha que ter "bar" no nome...), diretor do grupo de pesquisa social e evolucionário de neurociência da Universidade de Oxford, no Reino Unido, apontou que os homens devem sair para beber com os amigos duas vezes por semana se quiserem reforçar sua saúde. Como o viés é muito machista, prefiro entender que a prática beneficia não só os homens mas todos os que integram os 29 sexos da atualidade. O estudo indica que é bom aproveitar a cachaçada para conversar, socializar e rir coletivamente. Mas adverte que a prática de esporte - por equipe - também é um fator contribuinte para melhorar a saúde. Bom, tudo é uma grande obviedade, sem dúvida. Até o Marcos Assunção tá careca de saber que beber, conversar e rir num bando de bebuns descontrai, relaxa, tranquiliza e renova as energias. Mas é interessante um estudo acadêmico favorável à manguacice sustentável e coletiva, em tempos tão caretas de restrições oficiais (proibição de fumar cigarro no bar ou de beber cerveja em estádios de futebol, por exemplo) e de culto ao individualismo máximo na sociedade de consumo (vide isolamento cômodo das "relações" assépticas em redes sociais). Aliás, é isso o que o Futepoca, um projeto raro de blog coletivo, propõe: unir, ampliar, compartilhar - e beber, claro. Dunbar ainda diz que as pessoas devem se reunir em um mínimo de quatro pessoas, a fim de colherem "benefícios da amizade", o que também ajuda na hora de pagar a conta.... Fazer o quê, então? AO BAR, MEUS AMIGOS! SAÚDE!

quinta-feira, outubro 24, 2013

Ciência do óbvio: dinheiro e poder estragam as pessoas

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Um vídeo com mais de 1 milhão de acessos - somente em inglês, sem legendas/ clique aqui -, intitulado "Money on the Mind" ("Dinheiro na mente"), lista algumas conclusões de uma série de estudos feitos por psicólogos da Universidade da Califórnia sobre como as pessoas de diferentes classes sociais se comportam em situações em que se deve tomar uma decisão ética ou moral. O resultado comum é que, quanto mais dinheiro ou poder as pessoas têm, maiores são as chances de:

- Não parar para pedestres passarem;
- Comer comida que deveria ser de crianças;
- Trapacear em jogos de tabuleiro;
- Achar que têm direito a coisas que na verdade são privilégios;
- Não ajudar outras pessoas.

Ou seja, segundo o estudo, "os indivíduos da classe alta se comportam de forma mais antiética do que os indivíduos da classe baixa". E mais: o comportamento de pessoas que não são ricas ou poderosas muda em experimentos em que elas são colocadas numa posição de maior status. "Fica bastante claro por que não é desejável uma sociedade com grandes disparidades sociais. O dinheiro fode com a cabeça das pessoas", resumiu o camarada Lineu Holanda, que desencavou o estudo.

Dá o que pensar quando lembramos, por exemplo, do (malfadado) movimento "Cansei" (foto acima), de 2007, espécie de "protesto" da elite "pela ética", a "moral" e os "bons costumes" - postura reeditada recentemente por atrizes globais que fizeram fotos como se estivessem "de luto". O estudo nos remete também à campanha "moralizante" que nossa imprensa despeja diariamente - e maciçamente - sobre o povo, "contra a corrupção". Contradição? Pensando bem, é até óbvio...

quarta-feira, outubro 02, 2013

Coincidências, meras coincidências...

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DADO CONCRETO Nº 1: Estudo divulgado ontem pela Fundação Perseu Abramo, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que o Brasil segue reduzindo a desigualdade na repartição do rendimento do trabalho. Em 2012, houve queda de 0,4% no índice Gini, em relação a 2011. Com isso, pela primeira vez, o país apresentou índice abaixo de 0,5, o menor de toda a série registrada pelo IBGE, desde 1960.

DADO CONCRETO Nº 2: O mesmo estudo apontou, por outro lado, que três dos estados mais ricos país - São Paulo, Minas Gerais e Paraná - estão na contramão e, em 2012, elevaram a desigualdade de renda. Em porcentagem, nesses estados, a variação no índice da desigualdade na distribuição da renda mensal de todos os trabalhos das pessoas com rendimento na ocupação com 15 anos e mais, entre 2011 e 2012, foi de: + 2,82% no Paraná, + 0,08 em São Paulo e + 0,08 em Minas Gerais.

COINCIDÊNCIA Nº 1: A variação da desigualdade no país refere-se ao período de 2011 a 2012. Desde janeiro de 2011, os governadores desses três estados da região Sudeste são: Beto Richa (Paraná), Geraldo Alckmin (São Paulo) e Antonio Anastasia (Minas Gerais). Todos os três governantes são do PSDB. Em São Paulo, Alckmin cumpre o quinto mandato seguido de seu partido à frente do governo estadual. Em Minas Gerais, Anastasia sucedeu dois mandatos seguidos de Aécio Neves.

COINCIDÊNCIA Nº 2: No final de 2012, quando o Ministério de Minas e Energia anunciou uma medida de grande impacto econômico para a população, a redução no preço da energia elétrica em até 18% para o consumo residencial e até 32% para indústrias, agricultura, comércio e serviços, os governadores de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina impediram que as empresas de produção de energia de seus estados - Cesp, Cemig, Copel e Celesc - aderissem ao plano do governo federal e baixassem as tarifas. O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), é ex-DEM - partido que historicamente sempre esteve ligado ao PSDB.


sexta-feira, março 22, 2013

Estudo acaciano, mas nem por isso desnecessário

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A entidade beneficente inglesa Mind, dedicada a questões ligadas à saúde mental, ouviu 2 mil pessoas e concluiu em um estudo que a tensão provocada pelo trabalho pode levar ao abuso no consumo de álcool e de outras drogas. Sim, claro, não há qualquer novidade nisso. Mas sempre é bom reforçar uma obviedade dessas com a chancela de um estudo sério, para que os patrões não condenem, maltratem ou demitam aqueles supostos "vagabundos", "bêbados" e "irresponsáveis" que não conseguem suportar o "pau alado" sóbrios - afinal, já avisava Chico Buarque, na letra de "Meu caro amigo": "Porque senão, sem a cachaça/ Ninguém segura esse rojão".

E, apesar dos diversos males causados pelo álcool, a manguacice, muitas vezes, serve como válvula de escape para coisa pior. O estudo alerta, por exemplo, que o ambiente de trabalho seria responsável por 7% dos pensamentos ligados ao suicídio, subindo para 10% nas pessoas com idades entre 18 e 24 anos. Mais de um terço dos adultos ouvidos apontam o trabalho como o aspecto mais estressante, mais do que preocupações com o dinheiro e saúde. Por isso, 57% desses pesquisados não dispensam um ou mais drinques após o expediente e 14% afirmaram beber mesmo durante a jornada de trabalho ("Opa! Traz mais meia dúzia!").

Cigarro e remédios para dormir também são consumidos como maneiras de lidar com o problema, segundo o estudo - embora nós, futepoquenses, continuemos priorizando o buteco (onde fumar geralmente é proibido). Tanta pressão e vício levam muitos a desistir: 9% dos pesquisados já pediram demissão de algum trabalho alegando estresse e 25% admitiram ter vontade de fazer o mesmo. "Um entre seis trabalhadores vive quadro de depressão, estresse e ansiedade. A maioria dos administradores não se sentem capacitados para dar apoio", diz Paul Farmer, diretor da Mind.

segunda-feira, maio 03, 2010

Mosquito não é bobo

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E a ciência continua comprovando obviedades: segundo um estudo australiano recente publicado pela PloS One, o banco de dados online da Public Library of Science, pernilongos e outros mosquitos preferem sangue de quem bebe cerveja (o que desmonta a teoria do repelente no meio do mato). Para chegar a essa brilhante conclusão, os pesquisadores reuniram um bando de manguaças de 20 a 43 anos em Burkina Faso, na África, e analisaram a reação dos insetos diante de um grupo que bebeu cerveja e outro que bebeu água - e eu ressalvo que acho um absurdo esse tipo de tortura científica.

Os bêbados foram divididos em tendas com um complexo sistema de tubulação para circulação do ar entre as barracas. Ao final da experiência, os cientistas verificaram que o grupo dos bebedores de cerveja atraiu 47% dos mosquitos que foram colocados na tenda, contra 38% dos que beberam apenas água. "Desconsiderando características individuais de cada voluntário, o consumo de cerveja aumentou consistentemente a atratividade aos mosquitos", escreveram os autores do estudo.

Porém, a campanha anti-manguaça pode ganhar mais um motivo para proibir nosso sagrado direito de biritar: o estudo mostra relação entre álcool e aumento de doenças transmitidas por mosquitos e pernilongos. No caso da África Ocidental, região afetada massivamente pela malária, os cientistas sugerem que o consumo de cerveja seja mais controlado. Para quem insistir em beber, lembre-se que há malárias quem vem para o bem...