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quarta-feira, agosto 05, 2009

Saideira nº 3

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Simon, Renan e Collor: le rendez-vous

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Genial. Não há outro adjetivo que exprima com tanta clareza o bate-boca entre Pedro Simon (PMDB-RS), vestal e profeta dos pampas que prega contra os maus costumes; seu colega de partido Renan Calheiros, ex-presidente do Senado cujas relações privadas foram expostas até em revista masculina; e Fernando Collor, senador alagoano pelo PTB que dispensa apresentações.

Na primeira sessão depois do recesso da casa (não, ninguém teve a ideia de prolongar o ócio por conta da gripe suína), o senador Simon pediu a renúncia de Sarney da presidência do Senado. Eufóricos devem ter ficado as pseudo-celebridades do Twitter, "hey, esse velhinho tá dizendo uma parada que tá falando um lance certo", deve ter exclamado o dublê de músico e metade de dupla popstar ao sapear o controle remoto.

Mas Renan Calheiros abordou o colega em defesa da honra do dono do Maranhão. Especializado que se tornou no desnudamento dos vícios privados, resolveu revelar o que só é sussurrado nas coxias e bradou que o parlamentar gaúcho sofria do mesmo mal que acometeu o alucinado Bentinho, aquele da Capitu. Simon sofria de ciúmes de Sarney por ter perdido a vaga de vice-presidente na chapa de Tancredo Neves.

A reação gaúcha foi a trivial. "Mentira", repetiu algumas vezes o ofendido. E, para manter o nível de erudição elevado, resolveu atacar pelo mesmo flanco dizendo que Calheiros havia abandonado seu colega Fernando Collor quando este era presidente da República, entregando-o aos vermes pouco antes do conterrâneo ser apeado da cadeira presidencial. Também citou um tal acordo feito na China, o que levaria a uma série de trocadalhos e ilações que não merecem espaço nesse post.

Mal sabia o franciscano senador que mexia em um vespeiro. O furioso Collor tratou de expor seu ferrão por meio de olhos vidrados, arregalados, tal qual Lugano quando jogava no São Paulo. Arfava como um amante no meio do coito e vociferava: "Suas palavras, o senhor vai ter que as engolir. E digira como quiser". Ameaçou revelar mais intimidades que comprometeriam seu oponente, nomeou-o de parlapatão mas não deu sequência ao diz-que-me-disse que caracterizava o alegre convescote.

Resumidamente, vale a pena ver o vídeo. Uma  aula que em poucos botecos brasileiros se pode ver. 

segunda-feira, agosto 03, 2009

Saideira nº 2

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quinta-feira, julho 23, 2009

A reestreia do "gênio"

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Quando vi a escalação do Santos, com três volantes (Paulo Henrique Ganso no banco) e somente um atacante nato com um meia improvisado na frente, em plena Vila Belmiro, contra um rival que era o primeiro depois da zona do rebaixamento, pensei: o que e isso? Mas aí lembrei que o novo técnico santista é “gênio”, claro que, embora os incautos torcedores alvinegros não saibam, ele nos proverá com sapiência e resultados frutíferos.

Mas no momento que vi os relacionados para a partida, virei para a editora de arte e eminência parda deste blogue, também é santista, e falei: esse time não vai dar certo, ele vai desfazer o esquema depois do intervalo e ainda vão dizer “puxa, como o Luxemburgo mexe bem no segundo tempo”. Não precisou nem esperar o começo da etapa final para um comentarista de rádio falar que “o Vanderlei enxergou muito bem o jogo” ao colocar Neymar e Ganso no intervalo. Como é bom contar com a mídia do lado...

A segunda etapa, que consegui ver pela TV, foi medíocre. Mas Neymar, em um lampejo daqueles que salvam o desempenho de um time, de uma torcida, de um “gênio”, deu a vitória ao Peixe. Merecida do ponto de vista da justiça ideal que não existe no futebol, já que o Alvinegro teve algumas pseudo-chances de marcar e o Atlético-PR, no auge da sua mediocridade e candidatíssimo à Série B, nem isso teve.

Vai ser essa a toada. Virão alguns reforços, talvez veteranos ganhando alto como Emerson e que não renderão nada ao clube quando saírem. Assim como Luxemburgo, que pode sair no fim do ano para ser candidato a senador pelo PT de Tocantins. Como já brincamos por aqui, nem ele conseguirá piorar o nível do Senado...

sexta-feira, setembro 19, 2008

Os melhores parlamentares do Brasil

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Cristovam Buarque (PDT-DF), senador, e Gustavo Fruet (PSDB-PR), deputado, são os dois melhores parlamentares do Congresso Nacional. A avaliação é resultado de pesquisa que o site Congresso em Foco fez com 204 jornalistas que cobrem a casa.

No "Top 5" de cada uma das casas, verifica-se uma interessante heterogeneidade entre partidos e estados de origem dos parlamentares. O PT tem dois senadores (Eduardo Suplicy-SP e Marina Silva-AC) e dois deputados (Maria do Rosário-RS e Maurício Rands-PE). Todos os outros seis integrantes do grupo dos dez mais cotados são de siglas distintas - DEM, PMDB, Psol, PV e os já citados PSDB e PDT.

Entre os estados, Rio de Janeiro tem dois nomes - os deputados Chico Alencar (Psol) e Fernando Gabeira (PV) -, assim como o Rio Grande do Sul: o senador Pedro Simon (PMDB) e a já citada deputada Maria do Rosário (PT). As demais unidades da federação lembradas trazem um representante cada: São Paulo, Distrito Federal, Acre, Goiás, Paraná e Pernambuco.

Cabem algumas interpretações nessa lista. Todos os parlamentares aí citados compõem o tal do "alto clero" da casa - ou seja, são políticos de certa influência nos trâmites do Congresso. O que é positivo. É bom saber que quem cobre diariamente o Legislativo nacional considere bom o trabalho de figuras que tanto aparecem nos noticiários.

É curiosa, para mim, a menção de Marina Silva. Não por demérito ao trabalho da senadora ou coisa parecida, mas simplesmente pelo pouco tempo que ela ocupa o cargo - só reassumiu sua cadeira no Senado há pouco menos de seis meses, quando deixou o Ministério do Meio Ambiente. Certamente pesaram a favor da senadora as ações de seu primeiro mandato (1994-2002).


E falando nisso, vale ressaltar que a quase totalidade dos parlamentares citados é de cidadãos que já estão no Congresso há algum tempo. Se se espera renovação na política, ela não está sendo feita com a devida qualidade.

O Congresso em Foco premiará, no final do ano, o melhor deputado e o melhor senador, eleitos por consulta popular.

quarta-feira, outubro 10, 2007

A pergunta que fica é:

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Ideli Salvatti vê, em pleno plenário (argh!), as fotos de Mônica Veloso. Discute-se a questão ética, se é adequado, se o Senado é local pra ver esse tipo de imagem e tal.



Pergunto: e se fosse um senador cabra macho vendo as fotos do Vampeta na G Magazine, o que diriam?-