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A agência EFE divulgou a informação de que os grandes jornais italianos não circularam nesta quinta-feira, devido a uma greve de 24 horas da imperensa escrita e das agências de notícias em protesto contra a falta de renovação da convenção coletiva de trabalho. A primeira onda de paralisações ocorreu na semana passada. O acordo coletivo está vencido desde fevereiro de 2005.
A EFE diz que a cidade de origem da notícia é Roma, o que colocaria seus repórteres como verdadeiros fura-greve. Mas como a greve terminou às 7h da manhã de lá (4h em Brasília), tudo se esclarece.
Os únicos a circular foram "Libero" e "Il Tempo", que, segundo a nota, não aderem às greves convocadas pela Federação Nacional da Imprensa Italiana.
A Federação Italiana de Empresas Jornalísticas, dos donos dos jornais, não aceitava a proposta formulada na terça-feira pelo Governo de abrir uma mesa de negociação. A situação permanece indefinida.
Os sindicatos de imprensa exigem que a nova convenção reduza a precariedade da profissão, que aumentou em função das novas tecnologias e formas de contrato, e que se reconheça um estatuto jurídico para o jornalista independente.
Quem precisa de sindicato? Meu trabalho não tem nada de precário, tá? A última greve de jornalistas no Brasil ocorreu na década de 70. Até a Veja parou.
P.S.: perdão aos leitores não-jornalistas (também conhecidos como "pessoas livres") pelo ressentimento com a desorganização da classe.