Destaques

sexta-feira, junho 16, 2006

Massacre

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Se alguns ficaram impressionados com a apresentação da Espanha contra a Ucrânia, pôde-se ver hoje que a Argentina superou em muito a seleção européia. Foi um massacre o 6 a 0 contra a Sérvia , mas não só. Teve o gol mais bonito da Copa até agora, o segundo, onde a equipe portenha deu 25 toques na bola, Saviola tabelou com Riquelme e Crespo deu um lindo calcanhar para a conclusão de Cambiasso.

Teve também a jogada individual mais bonita do torneio. Tevez colocou a bola por baixo das pernas de um defensor sérvio e praticamente passou pelo meio do segundo adversário, colocando no canto esquerdo do pobre arqueiro.

Se no primeiro tempo os hermanos tocaram a bola e fizeram grandes tabelas, no segundo usaram os contra-ataques e usaram sua opções de banco, Tevez e Messi (aliás, que banco!), e completaram o aniquilamento da Sérvia e Montenegro com a melhor apresentação de uma seleção nesse Mundial. Como destacou o diário Olé, “uma vitória bárbara”.

Primeira vítima do grupo da morte

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


O grupo C, o da morte, fez sua primeira vítima. E com requintes de crueldade. A maior goleada da Copa senão elimina matematicamente a seleção de Sérvia e Montenegro, derruba o moral da representação para o jogo contra Costa do Marfim. Caso a Holanda não perca logo mais contra o time africano, os classificados do grupo estarão definidos. Na partida das 10h, a Argentina esmerilhou os sérvios e montenegrenses, com direito a gols dos reservas Carlos Tevez e Messi – para orgasmo de Diego Maradona que, na arquibancada, entrava em cena na escolha do operador de VT comemorando com seus "patuás" (foto), na interpretação de Galvão Bueno.

A Argentina mostrou consistência no futebol. E não mostrou todas as suas variações e possibilidades, porque a partir de um certo momento, os adversários do Leste Europeu foram desistindo do jogo. Vai ver que lá, assim como de onde eu venho, tomar de 6 a 0 é motivo pra parar por ora e ficar só na cervejinha.

Contra a Holanda vai ser um jogão pra um 2 a 2.

quinta-feira, junho 15, 2006

Nem para ver a Copa

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Ismail Haniye, do grupo extremista Hamas, concedeu uma entrevista ao jornal alemão Der Spiegel, da qual alguns trechos são reproduzidos na edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo (só pra assinantes).

Na entrevista, o chefe do governo palestino não admite sequer em hipótese reconhecer Israel, mas promete 50 anos de trégua caso o primeiro-ministro israelense Ehud Olmert aceitasse as condições palestinas (fronteiras anteriores a 1967, retirada de Jerusalém Oriental, volta dos refugiados).

Mas ao final da entrevista, quando o repórter agradecia a entrevista, Haniye interrompeu: "Agora, tenho uma pergunta. Além de ser primeiro-ministro, sou ministro da Juventude e dos Esportes. O qeu eu costumava jogar futebol. O que tenho que fazer para receber um convite da chanceler (da Alemanha) Angela Merkel para ir à Copa do Mundo?" Ao que o repórter respondeu: "Para isso acontecer, teria de reconhecer os direitos de Israel existir e renunciar à violência"

A saída do palestino: "Então, prefiro ver a Copa pela televisão."

Pessoalmente, radicalismo tem limite. Mas o pessoal discorda...

Questão de atitude

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Se os jogos do grupo B de hoje não tiveram grandes lances ou uma técnica mais refinada por parte dos vencedores, pode-se perfeitamente atribuir suas vitória a uma questão de postura e de atitude em campo. Tanto a Inglaterra contra Trinidad e Tobago como a Suécia contra o Paraguai tomaram a iniciativa o tempo todo e só conseguiram chegar ao gol no final, diga-se, de forma merecida.

Claro que seria interessante ver os centro-americanos surpreenderem novamente e sustentarem um empate contra a Inglaterra, mas os trinitenses só vieram com a proposta de se defender (talvez porque seja mesmo sua única opção) e, após tantas chances desperdiçadas, seria normal que em um vacilo os ingleses chegassem ao gol. e chegaram naquela que é sua especialidade: a jogada aérea. Mas não foi qualquer jogada. Beckhan pegou a bola com liberdade e fez aquilo que poucos fazem como ele: alçou a bola praticamente com "a mão" para o grandalhão Crouch, que segurou os cabelos (?!) de Birchall e marcou. Gerrard, que havia perdido duas ótimas chances minutos antes, fez mais um nos descontos.

A Suécia também encontrou a vitória pelo alto. Novamente não foi um lance banal, e sim uma bonita assistência de cabeça de Allback, que recebeu cruzamento da direita e escorou para Ljungberg testar no contrapé do goleiro Bombadilla. Uma despedida melancólica do Paraguai, que enfrenta Trinidad e Tobago na última rodada. A Suécia garante a classificação com um empate contra a Inglaterra e, mesmo se perder, pode seguir adiante caso os paraguaios pelo menos empatem com os trinitenses.

Os dois primeiros classificados

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


A vitória do Equador sobre a Costa Rica no jogo de hoje decretou a desclassificação de seu adversário e também da Polônia. Ontem, os germânicos, em cima da hora, conseguiram derrotar o decepcionatne futebol polonês que, com um a menos, não suportou a pressão e o melhor preparo físico dos rivais.

Mas o Equador é quem causou melhor impressão no grupo até agora. Defendendo-se com duas linhas de qautro jogadores quando atacado, os equatorianos não exibem um futebol exuverante, mas bastante consistente. Em vários momentos de suas duas partidas privilegiaram a posse bola com toques no campo adversário, às vezes em exagero, abrindo mão de possíveis contra-ataques. No entanto, tanto contra a Polônia quanto contra a Costa Rica, quando pressionado matou o jogo com jogadas rápidas pelas laterais, sua principal arma.

E são os sulamericanos que vão jogar com a vantagem do empate na última rodada e a Alemanha vai ter parada dura para confirmar o primeiro lugar. Caso não consiga, possivelmente enfrentará a Inglaterra nas oitavas o que, com certeza, não estava nos planos dos donos da casa.

Leão no Azulão, Paulo Almeida no Corinthians

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Sim, o futebol brasileiro não pára durante a Copa. A notícia do dia foi a contratação de Emerson Leão pelo São Caetano. O técnico fica até dezembro e terá que recuperar um time que não repete as boas campanhas de anos anteriores. De qualquer forma, o Azulão vai contratar reforços e, só de ter se livrado do fardo Nelsinho Baptista, já dá algum alívio para a sua pequena torcida.

Já o volante Paulo Almeida fez exames médicos no Corinthians e deve ser anunciado até sexta como novo reforço. O atleta tinha rompido em mútuo acordo o contrato com o Benfica (eufemismo para "dispensa") e vinha atuando no time B, que disputa a segunda divisão do campeonato português. A contratação foi pedida por Geninho, que treinou o jogador no Santos e deve saber o que está trazendo. Ou não.

quarta-feira, junho 14, 2006

Gol mais bonito da Copa

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Até agora, o quarto gol da Espanha é o gol mais plástico do Mundial. Uma troca de bola entre quatro jogadores, com direito a drible e passe de peito para Torres marcar. O chute foi convencional, mas a jogada primorosa. Tentos marcados de fora da área, até então os concorrentes a mais belos, ficaram no chinelo. Pra quem é assinante, ele tá no UOL, no GloboEsporte.com, e no Terra.

Acaba a primeira rodada

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook



Tunísia e Arábia Saudita encerraram a primeira rodada da Copa do Mundo. Em 16 partidas, foram marcados 39 gols, média de 2,43 por jogo, com um pênalti marcado (na partida entre Espanha e Croácia) e duas expulsões. Se o número de tentos marcados é até razoável, é preciso dizer que a bola não foi muito bem tratada pelos atletas. Fora isso, algumas considerações:

- A Espanha superou a Ucrânia, tida como uma das fortes equipes do torneio, com goleada. Não é a primeira vez que o time funciona como estraga-prazer de um favorito. Em 1986, no México, os merengues demoliram a até então estonteante Dinamarca - também chamada de Dinamáquina - por 5 a 1. Nas doze partidas do seu grupo nas eliminatórias, os ucranianos tinha sido vazados apenas sete vezes.

- Tunísia foi a única seleção africana que conseguiu pontuar ao empatar com a Arábia Saudita. Togo, Angola, Gana e Costa do Marfim estrearam com derrotas e, com exceção da última, não mostraram nada que lembre de longe atuações como a de Camarões em 1990.

- A França completou o quarto jogo em Copas do Mundo sem marcar gols. O último foi o marcado por Petit contra o Brasil na final de 1998. Mesmo assim, é difícil acreditar que o jejum se mantenha em um grupo que tem Coréia do Sul e Togo.

- Os holandeses da Copa não perderam ainda. A seleção venceu a Sérvia e seus técnicos também foram bem, como lembra o Uol. A Austrália de Guus Hiddink e a Coréia do Sul de Dick Advocaat venceram Japão e Togo e Trinidad e Tobago , do também holandês Leo Beenhakker, proporcionou a única surpresa da Copa ao empatar com a Suécia.

- O Brasil não estreou bem, como é quase praxe nas Copas do Mundo. Mesmo quando foi campeão, o país ou estréia mal ou apresenta pelo menos uma vez na primeira fase um futebol medíocre. Esperamos que a cota já tenha se encerrado.

Escorregadas

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Por que diabos estão acontecendo tantos escorregões nesta Copa? Em absolutamente todos os jogos pelo menos um jogador escorrega sozinho, na hora de fazer o breque ou mudar de direção. Os gramados têm alguma peculiaridade que desconhecemos? Ou as chuteiras estão sabotando os jogadores?

Austrália prepara mistão para enfrentar o Brasil

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Enquanto o técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira garante o mesmo time que iniciou a partida contra a Croácia para a segunda rodada, os australianos falam em poupar titulares contra o favorito do grupo.

Não estão esnobando o Brasil, mas evitando que algum de seus quatro jogadores advertidos com cartão amarelo na partida contra o Japão – o zagueiro Moore, o volante Grella, o meia Cahill e o atacante Aloisi, os dois últimos autores dos três gols – seja suspenso do jogo contra a Croácia pela terceira rodada. Como na terra dos cangurus a canela é enxergada como bola por alguns dos jogadores, parece uma boa notícia para o quarteto encantado, com o perdão da piada infame.

O meia Kewell também pode ser poupado porque está quase tão fora de forma quanto o Ronaldo Fenômeno. É uma idéia para o Parreira?

A notícia está no Estado de S.Paulo de hoje.

terça-feira, junho 13, 2006

Se o jogo precisa de nome, por que não Cafu?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Kaká fez gol e se movimentou mais que todos no meio, é fato. Mas Ronaldinho Gaúcho procurou o jogo e Zé Roberto também foi bem. Roberto Carlos se apresentou, Juan não errou e Lúcio falhou em um lance. Mas Cafu surpreendeu.

Minha falha memória manguaça não conseguiu se lembrar de partida melhor do capitão do escrete canarinho. Nem mesmo em 1998 cotra Escócia quanto fez gol sem querer. Desta vez, Cafu desarmou com precisão duas jogadas decisivas, fez três cruzamentos certeiros e um chute a gol que, no mínimo, exigiu uma difícil defesa do arqueiro croata Pletikosa. Sem contar as descidas ao ataque e os contra-ataques puxados.

Conta, na análise, a baixa expectativa e o risco de a prisão decretada a pedido do Ministério Público Italiano (revogada antes da partida) contra o lateral, sob acusação de falsificação de documentos, influenciar no desempenho. Cafu foi impecável. A foto não lhe faz justiça, mas foi a mais fácil encontrada por este manguaçado autor.

Cabe comentar a opção do técnico Carlos Alberto Parreira de permitir que os lateriais descessem o quanto quisessem, com destaque para a leitura labial do primeiro lance ofensivo da seleção. Kaká tabelou com Cafu que desistiu do lance. A transmissão oficial pôs no ar a tomada de uma câmera voltada para Parreira que, na leitura labial, parecia dizer: "Desce,Cafu. Vamos descer." Cafu não resolveu, é fato. Mas desceu bem como nunca.

Memória da Copa (4ª edição)

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Quase o mesmo adversário

O país sede é o mesmo. A data de estréia também. E o adversário, quase o mesmo. Há 32 anos, em 13 de junho de 1974, o Brasil fazia seu primeiro jogo no mundial da Alemanha contra a Iugoslávia, em Frankfurt. Outra coincidência: nosso técnico era Mário Jorge Lobo Zagallo, hoje auxiliar de Carlos Alberto Parreira.

O time era bem diferente daquele que quatro anos antes, no México, havia trazido a taça Jules Rimet em definitivo para o Brasil. Carlos Alberto Torres e Clodoaldo se contundiram às vésperas da Copa da Alemanha. Gérson e Tostão tinham encerrado a carreira (este último precocemente, por descolamento de retina). Everaldo morreu em acidente de carro. E o maestro de todos, Pelé, tinha se despedido da seleção brasileira em 1971.

Isso abriu espaço para a ascenção de uma nova geração: Nelinho, Marinho Perez (foto), Marinho Chagas, Valdomiro, Leivinha, entre outros. Leão, apesar de bem jovem, havia disputado o mundial de 70 como terceiro reserva. A responsabilidade estaria nas costas de Rivelino e Jairzinho, principalmente.

Mas a estréia foi decepcionante. Um zero a zero morno e sem atrativos, que se repitiria na segunda partida, contra a Escócia. Frustração para a imensa torcida brasileira, mal acostumada ao show da Copa anterior.

Desintegrada nos anos 90, a Iugoslávia deu origem a países como a Bósnia-Herzegovina, Croácia, Sérvia e Montenegro (recém-separados). E o adversário de hoje, na estréia do Brasil na Copa de 2006, é justamente a Croácia.

Tomara que o placar seja diferente...

Brasil 0 x 0 Iugoslávia
13 de junho de 1974

Brasil: Leão; Nelinho, Luís Pereira, Marinho Perez, Marinho Chagas; Piazza, Rivelino, Paulo César; Valdomiro, Jairzinho, Leivinha. Técnico: Zagallo.
Iugoslávia: Maric; Buljan, Katakinski, Bogicevic, Hadziabdic; Muzinic, Oblak, Acimovic; Petkovic, Surjak, Dzajic. Técnico: Milan Miljanic.

Árbitro: Rudolph Scheurer (Suíça)
Local: Waldstadion (Frankfurt)

Não há meio termo para o Brasil

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A seleção brasileira estréia hoje sob olhares não só do país, mas de todo o mundo. O jornal argentino Olé foi taxativo ao dizer que a equipe é a "oitava maravilha do mundo" em um texto tão laudatório que nem um veículo brasileiro teria coragem de publicar. Já um jornal alemão disse que essa é a "segunda abertura da Copa", enquanto outros periódicos afirmavam hoje que a Copa começa de verdade.

Isso dá um pouco da dimensão de que a seleção não é favorita à toa. Possui os melhores jogadores, sendo que um deles - Robinho - foi candidato a melhor do mundo e é reserva. Por isso, o destino dessa equipe só tem duas direções: se naufragar, será o fracasso mais rotundo de um time nacional e, se vencer, será comparada às maiores de todos os tempos, como o "escrete" de 1970 e de 1958.

Há razões para a grande expectativa. Desde 1973, quando Luiz Américo cantava "Camisa 10" com o verso "Dez é a camisa dele, quem é que vai pro lugar dele" e perguntava pelo substituto de Pelé, essa camisa parece ter desbotado. Nem mesmo Rivelino em 1974 ou Zico em 1982 conseguiram ser a referência que o Brasil precisava em campo. Hoje, a necessidade dessa referência é menor, dado que há mais de um atleta que pode decidir uma partida, mas Ronaldinho Gaúcho recupera a mística de uma camisa que foi pro banco em 1994 e 1998 (Raí e Giovanni).

Por outro lado, há quem lembre que a seleção pré-olímpica de 2004 também era super favorita, já que contava com Diego, Robinho, Kaká e Nilmar, mas sequer conseguiu ir às Olimpíadas. Claro que há muitas diferenças, desde a experiência dos atletas até o técnico já que Parreira, por mais que seja contestado, está a anos-luz de Ricardo Gomes.

Enfim, daqui a pouco já poderemos ter noção de qual será o destino dessa equipe que, pelo que se pôde ver ontem, pode pegar uma pedreira logo nas oitavas, República Tcheca ou Itália. Mas um grande time só marca época se enfrentar grandes adversários. Será esse o lugar do Brasil?

segunda-feira, junho 12, 2006

Apito amigo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Em duas partidas as arbitragens foram o destaque. Negativo. No jogo entre Austrália e Japão, o gol japonês foi irregular, reconhecido até pelo árbitro egípcio Essam El Fatar. A informação é de agências internacionais (na matéria da Folha On Line). "Ele disse [para Mark Viduka, capitão do time] depois do jogo que Deus estava do lado dele, porque o resultado veio para o nosso lado no final", contou o goleiro australiano Mark Schwarzer.

No caso do brasileiro Carlos Eugênio Simon, Alá não resolve, porque ele deixou de marcar pelo menos dois pênaltis para Gana e não um ganense depois de um carrinho criminoso por trás (o jogo estava parado por um impedimento, mas o jogador tinha que ser expulso). Houve ainda um impedimento contra a Itália marcado indevidamente (pisada na bola de Edmilson Corona). De longe, a pior arbitragem do Mundial.



Chamem a Ana Paula Oliveira (foto)! Antes que surjam acusações de machismo neste blog, explico: ela é muito melhor do que esses manguaças que estão na Alemanha, inclusive como assistente.

Garotinho passou fome à toa

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O PMDB não tem mais candidato próprio à presidência da República, a não ser que, como reconheceu o presidente da sigla, o deputado federal paulista Michel Temer, algum grupo dissidente entre com recurso judicial para mudar a definição da executiva. Assim sendo, a greve de fome de Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, teve pouca serventia. Ele a encerrou por ter obtido direito de resposta na TV Globo e na revista Veja que, segundo ele, seguiam os interesses neoliberais – aqueles que, assim como o diabo, têm vários nomes.

Deu em tudo quanto é jornal on line, no Estadão, na Folha on line, na Globo.com etc.

Menos concorrentes significa polarização mais direta já no primeiro turno com mais chances de definição.

Mulher ressucita para ver a Copa

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Essa deu no Terra Popular e é literalmente do além. Segundo o site Ananova, a alemã Maria Mueller, de 94 anos, foi achada caída sobre uma cadeira por seu filho Bernhard Mueller, de 66 anos, na casa onde morava, na cidade de Luegde, na Alemanha.

Quando ouviu que havia sido declarada morta pelos médicos, a senhora Mueller disse: "sem essa, não morro antes de ver a Alemanha ganhar a Copa do Mundo. Ainda há vida nesses velhos ossos, e certamente eu não perderia os jogos."

Fontes confiáveis ouvidas com exclusividade pelo Futepoca afirmam que, após a declaração, Maria pediu uma cerveja. Só não se sabe ainda se valeu a pena ela ressucitar...

Zica do Zico

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Na estréia em sua quinta Copa do Mundo, na terceira função diferente, agora como técnico do Japão, Zico deu corda para os que o acusam de pé-frio zicado. A seleção oriental passou o jogo inteiro contra a Austrália à frente do marcador (com um gol irregular, aliás), mas tomou a virada a partir dos 39 minutos da segunda etapa, perdendo por 3 a 1. A arbitragem foi a pior do Mundial até aqui. Houve um pênalti a favor do Japão não marcado quando o placar estava empatado, mas isso não neutraliza o mau-agouro do Galinho.

Além de integrar os elencos de 1978 e 82 (respectivamente "campeão moral" e melhor time do mundial porém desclassificado), perdeu um pênalti no tempo regulamentar contra a França, nas quartas-de-final. Em 1998, sua presença como coordenador técnico é apontada pelos médiuns consultados pelo Futepoca como responsável pelo "piripaque" do Ronaldo Gordo (ex-fenômeno): pura zica.

domingo, junho 11, 2006

Freio de mão puxado

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

E Portugal de Felipão estreou na Copa. No início da partida, aos 20 segundos quase que marca o gol, que não tardaria a vir, aos 4, com Pauleta. Tudo levava a crer que seria uma goleada impiedosa. Não foi. Não que a fraquíssima Angola tenha ameaçado a seleção lusa de uma forma incisiva, mas para um time que chega como um dos favoritos ao título, foi uma estréia decepcionante. Faltará mesmo apenas motivação ou o buraco é mais embaixo?

O México foi outro que quase complicou o início de sua caminhada no Mundial. Em um primeiro tempo equilibrado, o Irã jogou de igual para igual e surpeendeu os mexicanos. Mas, ao contrário de Portugal, a postura do México foi distinta na etapa final. A equipe não deu espaços para o time asiático, que recuou e sofreu pressão dos mexicanos até tomar o segundo gol. A partir daí, veio o terceiro e poderia ter acontecido uma goleada, embora o tempo restante fosse pouco.

Já Holanda e Sérvia e Monetenegro fizeram uma partida equilibrada, sem muita criatividade de ambos os lados, mas em que prevaleceu o talento e oportunismo de Robben. Porém, pelo que se viu nessa primeira rodada, nada está decidido naquele considerado o "grupo da morte" que deve apresentar as melhores partidas da primeira fase da Copa.

Por enquanto, nenhuma equipe impressionou, pelo menos no aspecto positivo. No negativo, a Suécia não falou a que veio na Copa e a Polônia apresentou um futebol terrível. Será que é só isso que eles têm pra mostrar?

Alckmin não teme uso eleitoral da Copa

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Tema de posts anteriores, o uso político de copas do mundo é tema de diversas matérias do Estado de S.Paulo de hoje, incluindo a última das perguntas da entrevista de Geraldo Alckmin, pré-candidato a presidência pelo PSDB. Ele responde que todos "estaremos torcendo, vibrando, confiantes na vitória do Brasil, de camisa amarela e calção azul, mesmas cores, aliás, do PSDB".

Na entrevista, o trabalho do reporter foi quase o do lateral que só cruza bolas na área. Seguran ça pública e PCC nem pensar. Mas a melhor é que, sem gancho algum com a questão anterior, lê-se: "Em São Paulo a mortalidade infantil caiu de 14,3 por mil para 13,5 por mil entre 2004 e 2005. É número de primeiro mundo. Como conseguir índices como este no Brasil?" Hein, mestre?

Elevar o nível (etílico) da conversa: 3ª edição

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Não é pra ver Holanda e Sérvia e Montenegro. Mas no do México e Irã não passa. Mas a cota "cachaça" do Futepoca precisa ser atendido.

Apreciar a cachaça começa pelo rótulo. No caso da Orgulho Mineiro, começa pela garrafa, porque o rótulo é sem-graça. Envolta em serragem, plástico e uma redinha de nylon, ela vem em garrafas de 970 ml. Como bêbado só se engana depois da terceira, que fique claro que isso são muitos copos menos do que um litro. A versão exportação (pra Sumpaulo) inclui ainda um copo de madeira em formato de mini-barril.

Amarelada, engarrafada em Borda da Mata, sul de Minas (a um tilico d'ispingarda de Pouso Alegre), dá conta do recado. Os 40º G.L. são uma dosagem leve, comum da canha da região. Meu palpite é que é envelhecida em tonéis de bálsamo, mas a informação não está no rótulo e poupei minha conta telefônica desta informação.

Se alguém quiser um gole, aqui em casa tem.