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terça-feira, julho 04, 2006

O primeiro finalista

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Pois é, e a Itália foi pra final. Sinceramente, apesar de ser um time com deficiências técnicas evidentes, era preferível para o futebol ver a Alemanha na decisão da Copa, já que o time germânico, do jeito dele - que é bem peculiar -, procurava mais o gol do que a Itália ou qualquer outro tim das semifinais.

A Itália tem um jogo eficiente, mas irritante. Muita posse de bola, privilegiando o toque e a defesa. Em nenhum momento a Alemanha encontrou a Itália com menos de quatro jogadores atrás, nem mesmo nas possíveis chances de contra-ataque. Tática, bem armada e com um estilo de jogo que causa náuseas. Em alguns momentos da partida, pelo estilo italiano e a deficiência técnica alemã, a bola foi muito, muito mesmo maltratada. As emoções ficaram reservadas para a prorrogação, quando se abriram os espaços, principalmente do lado alemão que buscava a vitória com base mais na emoção do que em qualquer esquema. Deu no que deu.

Vendo uma semifinal assim, dá mais raiva do desperdício que foi a pífia seleção nacional.

2 comentários:

Nicolau disse...

"Muita posse de bola, privilegiando o toque e a defesa". Quem lembra de um técnico cujos times tem características semelhantes? Dica: é brasileiro e acabou de desperdiçar uma puta geração de jogadores.

Anônimo disse...

A Itália ganhou pq foi pra frente na prorrogação. Ou duas bolas na trave seguidas foram acidentes? Mereceu ganhar sim! A Alemanha não soube fazer o mesmo que vinha fazendo, e a Itália jogou tudo o que estava devendo. Fez aquilo que esperávamos que o Brasil fizesse: jogar pra valer quando a parada é dura.