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terça-feira, janeiro 20, 2009

PQFMTMNETA 6 - Guerra campal no Palestra; Edmundo se mostra um pacifista (2006)

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Breve introdução aos que não conhecem a série: PQFMTMNETA é abreviação para "Parece que faz muito tempo, mas nem é tanto assim". Nesse espaço, mostraremos eventos do futebol acontecidos há, no máximo, cinco anos, que causaram polêmica na sua época, e que depois caíram no esquecimento.

PQFMTMNETA 6 - Guerra campal no Palestra; Edmundo se mostra um pacifista (2006)

O Palmeiras pegou o Cerro Porteño pela última rodada da fase de grupos da Libertadores com um certo clima de amistoso. O Verdão já estava classificado para a segunda fase; os paraguaios, por sua vez, praticamente eliminados. Não havia muita ambição em nenhum dos lados, a não ser uma busca pelo primeiro lugar na chave, do lado palmeirense.

O que parecia uma barbada. O Palmeiras lideraria o grupo com uma simples vitória contra o Cerro. Nada mais natural do que apostar num triunfo dos mandantes: o alviverde fazia boa campanha na competição, era o líder do grupo, havia empatado (0x0) com o Cerro fora de casa e ostentava um tabu de quase 30 anos sem derrotas para estrangeiros pela Libertadores dentro dos seus domínios.

Mas, quando a bola rolou, a história foi outra. O Cerro conteve as iniciativas do Palmeiras e segurou o 0x0 num primeiro tempo tenso. Os goleiros - Sérgio de um lado e Barreiro do outro - trabalharam bastante e conseguiram conter o ímpeto dos atacantes.

Até que no final do primeiro tempo houve a questão que ditaria o ritmo da partida. Washington, atacante palmeirense, e seu "colega" Baéz, do Cerro, discutiram fervorosamente, com direito a um leve empurra-empurra. As equipes foram para o intervalo e, no retorno dos vestiários, a arbitragem resolveu fazer justiça: expulsou Baéz e... Douglas, um zagueiro do Verdão que não tinha rigorosamente nada a ver com a história. Inconformado, o jogador protestou, protestou e protestou até que conseguiu irritar o próprio Baéz, que o empurrou. Foi o estopim para uma verdadeira guerra entre os jogadores das duas equipes. Nada mais de inocentes empurra-empurras; o que se viu no gramado do Palestra Itália foram socos, chutes, voadoras, briga boa mesmo.

Mas o mais inusitado de tudo não foi a briga em si - até porque esta não tinha nada de diferente das "cenas lamentáveis" que volta e meia acontecem no futebol. O bizarro, o surpreendente da situação foi a postura de Edmundo. O Animal, célebre pelas confusões aprontadas dentro de fora de campo durante toda a carreira, permaneceu o tempo todo apenas como um espectador da contenda. Ficou no círculo central do campo, com os braços na cintura, esperando a briga passar.

Curiosamente, houve até quem criticasse a atitude de Edmundo. Para alguns, ao não se envolver na situação, o atacante foi "populista" e "não companheiro". É mole?

Depois da briga, o segundo tempo se iniciou e foi a vez do Palmeiras apanhar na bola. O Cerro mostrou um futebol surpreendente e marcou inapeláveis 3x2 em cima do Verdão.

Para o Palmeiras, o prejuízo acabaria sendo dos maiores: a derrota deixou o time em segundo lugar na chave e o colocou no caminho do São Paulo, então campeão da Libertadores e que despacharia o Verdão do torneio, como fizera um ano antes.

Abaixo, um vídeo com a briga.

6 comentários:

Nicolau disse...

Mas o pessoal não sabe o que quer mesmo. Se o Edmundo esce o braço em alguém, é um animal, um descontrolado, precisa de terapia. Se fica de buena, em postura "sou da paz", é pipoqueiro, egoísta...

Thalita disse...

eu definitivamente não lembrava dessa.

Glauco disse...

Também não lembrava. Que bonzinho esse mocinho Edmundo...

Anselmo disse...

tristes cenas. triste placar.

Marcão disse...

PQNFMTMFTPC! 1

Parece que não faz muito tempo, mas faz tempo pra caralho!

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Em março de 1995, na época no Palmeiras, Edmundo chegou a ter a prisão decretada no Equador após agredir o cinegrafista equatoriano Germán Veras, no final do jogo contra o Nacional, pela Libertadores.

Ele teve que ficar três dias "encarcerado" num quarto do hotel Oro Verde, em Guayaquil, e só foi liberado depois que o Palmeiras pagou US$ 10 mil à Telesistema pelos danos causados na câmera do cinegrafista.

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Leandro Iamin disse...

Eu fui ness ejogo. Levei a noiva. perdi o metrô por causa da briga. Douglão,a torre orfã do verdão, tomou lambidas de chuteiras, saiu no prejuizo, e teve que bater num cara pelas costas, o numero 2, como está no video. mas a grand ebriga ocorrue no vestiario. após isso q o video mostra, os dois times correm surrealmente para os seus vestiarios, e quebram o pau lá dentro.