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sábado, janeiro 24, 2009

Inovação tecnológica na Câmara

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Depois dizem que bêbado perde a inibição. Esta foto prova o contrário. 

Quando saí, sóbrio, com o camarada Gustavo Ruiz com a nossa unidade móvel de captação sonora – especialmente desenhada para a nossa missão de registrar os ambientes sonoros da Câmara dos Deputados (tudo isso por causa de um filme...) –, não entendi a cara de espanto da fauna local diante de nossa presença. Só fui me dar conta do singular dispositivo tecnológico que desenvolvemos mais tarde, quando já tinha bebido umas e revi a foto, com os olhos educados pelo álcool. 


Estando lá onde a onça bebe água, pensei que o Programa Manguaça Cidadão também deveria contemplar um programa de saúde mental. É notório o benefício do álcool neste quesito, salvo em casos de perda de controle, mas isso é residual (e pode ser tratado com educação manguaça) diante do uso massivo que socialmente se faz da cana para esfriar a cabeça. Quantos não bebem para relaxar, para superar o estresse, para aguentar a mulher, para aguentar o marido, para aguentar o/a patrão/oa?  No meu caso, trouxe-me lucidez e autoconsciência. 

Se encontrasse algum deputado, faria um esforço de lobby. Mas parece que eles respeitam à risca o recesso parlamentar. E o Manguaça Cidadão terá que esperar um pouco mais pra virar projeto de lei. 

6 comentários:

Edna Moda disse...

Parabéns pelo blog de vcs que foi mencionado no blog que indica blogs http://ednamoda.blogspot.com/

Anselmo disse...

Edna, valeu!

Agora, Maurício, o prédio da Câmara não deve ter espelho. Ou, menos provavelmente, o pessoal fica olhando pra qualquer um que apareça com qualquer equipamento eletrônico, até uma convencional câmera de vídeo. Fosse no bar, ninguém nem repararia.

Mas depois, será que rola uma seção de exibição dos melhores ruídos do edifício?

Maurício Ayer disse...

Captamos ruídos excelentes. Faremos então uma selação. Abraços

Marcão disse...

Outro episódio que confirma a "lucidez etílica" do Maurício ocorreu quando, num sábado, eu e ele matamos 1 dúzia de garrafas de cerveja no buteco e, em seguida, ele foi ao Itaim (acho) apresentar um projeto de não-sei-o-quê para não-sei-quem. Ao que parece, Maurício nem consegue se lembrar o que falou para defender o projeto, mas, milagrosamente, as pessoas adoraram. A manguaça, às vezes, salva!

Anônimo disse...

Sensacional! Manguaça Cidadão já!

Maurício Ayer disse...

Pois é, adoraram, mas como eu não lembro com quem eu falei, devem estar esperando eu dar um retorno...