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segunda-feira, maio 11, 2009

Ao fim, um bom empate para o Santos

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Um empate fora de casa com um time que é tido como um dos favoritos do campeonato e tem a melhor campanha da Libertadores pode não ser um mau resultado. Mas o Santos mostrou ontem as mesmas virtudes e também as deficiências que o levaram ao vice-campeonato paulista. E, se não quiser depender de atuações individuais de alguns de seus jogadores acima da média (o que não ocorreu contra o Grêmio), terá que contratar.

A primeira etapa no Olímpico foi dominada pelo Tricolor gaúcho. Com todos os seus titulares, o interino Marcelo Rospide seguiu no 3-5-2 adotado por Celso Roth e conseguiu pressionar o Santos jogando principalmente pelas pontas. Criou mais chances, mas não marcou. Kléber Pereeira, pra variar, perdeu chance incrível diante do goleiro Vítor, em ótima enfiada de Paulo Henrique Ganso.

Vágner Mancini alterou o jeito do time jogar depois do intervalo. Prendeu um pouco mais os laterais avançou a marcação no meio-de-campo, com Roberto Brum e Germano mais presentes no campo adversário. Assim, passou a dominar as ações e forçou o até então 100% Rospide (quatro vitórias em quatro jogos) a fazer uma alteração pouco usual para quem joga em casa e quer a vitória: ele substituiu o atacante Jonas pelo volante Túlio (aquele mesmo, ex-Botafogo e Corinthians) para tentar recuperar o meio de campo.

Ainda assim, o Grêmio não conseguiu equilibrar o jogo, mas fez seu gol. O capitão e zagueiro Rever veio à frente e, aproveitando a falha de cobertura no lado direito (algo quase rotineiro nas partidas do Santos) marcou. Mancini tentou manter o esquema com três homens mais à frente e um quarto que vem de trás, mas trocou as peças: substituiu o apagado Neymar por Molina e tirou Paulo Henrique para a entrada de Maikon Leite. E foi o colombiano, em uma bela cobrança de falta, que garantiu o empate peixeiro.



Os problemas

O Santos ainda carece de reforços nas laterais. Luisinho já deixou claro que não tem condições de ser titular e Triguinho é esforçado, melhorou de rendimento, mas ainda assim não é o ideal. Sem reforços nessas duas posições, difícil imaginar o Alvinegro tentando voos mais altos no campeonato.

7 comentários:

Anselmo disse...

o que acontece com os laterais brasileiros?

agora, empatar com o grêmio no olímpico é realmente um bom resultado.

Glauco disse...

Não sei o que acontece, mas pro Dunga "observar" o André Santos e levar cotninuamente o Kléber Chicletinho é porque a coisa é muito grave.

Fabricio disse...

Neymar: não termina o campeonato como titular.

Luiz Fernando Paes disse...

o Léo volta ao time domingo que vem, e na direita, é bom trazer alguém, mas acho que o Luizinho pode acabar melhorando, afinal, começou melhor e agora deu uma caída.

Glauco disse...

Luiz Fernando, acho difícil o Luizinho melhorar. Foi reserva no Flamengo, no Cruzeiro, aqui o Mancini está dando pra ele uma sequência de jogos e mesmo assim o cidadão não engrena. Acho que é caso perdido mesmo, no máximo, vai jogar um feijão com arroz.

Fabricio disse...

Bem que eu queria um lateral direito jogando pelo menos um feijão com arroz no meu time.

André disse...

Depois de passar 2008 sem lateral direito, o Luizinho até que é uma boa opção para o Santos. Se ele fizer o feijão com arroz, já está bom demais (não esqueçamos que o Santos chegou a ter o Apodi ano passado). O Triguinho é que parece não engrenar: não acerta um cruzamento, corre de cabeça baixa, marca mal... esse aí vai virar opção pro banco de reservas.
Quanto a Neymar, ele tá sentindo a pressão, mas acaba o campeonato como titular. É só o time melhorar um pouco mais pro futebol do muleque voltar a aparecer.
Agora, quem realmente está ferrando o meu glorioso Santos é o Kléber Pereira. Duas chances perdidas e três impedimentos individuais: são 5 ataques desperdiçados. E ele vem fazendo isso jogo após jogo. Perde gols e toda hora tá impedido. Madson, Neymar e Ganso vão cada vez mais evitar passar a bola para KP. E com razão: 5 ataques desperdiçados contra o Grêmio no Olímpico não é brincadeira não.