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segunda-feira, setembro 19, 2011

De passado e de futuro: a sequência Tricolor

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Por Moriti Neto


A última rodada do Campeonato Brasileiro, se não foi perfeita para o São Paulo, passou perto disso. Primeiro, pois o time conquistou seu melhor placar na competição, goleando o Ceará por 4 x 0, no Morumbi, o que apesar de algumas dificuldades encontradas na etapa inicial, não é pouco, principalmente considerando que o Tricolor, depois que Adilson Batista assumiu o comando técnico, tem, na média, vacilado em casa.

Sobre a partida, três destaques. Há tempos reclama-se – com razão – do fraco desempenho dos laterais são-paulinos. A verdade é que a equipe pouco joga pelos lados do campo. Juan, na esquerda, e qualquer um que tenha atuado na lateral-direita neste ano, são alvos de duras críticas da torcida. Só que, no sábado, foi pelos flancos que o Tricolor resolveu a parada. No primeiro gol, Carlinhos Paraíba caiu pela esquerda e cruzou para Juan, com 1,68m, escorar de cabeça: 1 x 0. Depois, o paraguaio Iván Piris fez a passagem pela direita e recebeu lançamento de Casemiro para, já dentro da área, anotar o segundo. Ressalte-se o fato, pois o São Paulo sofre demais como mandante quando os adversários vêm fechados. Em pontos preciosos perdidos no Cicero Pompeu de Toledo, estava entre os maiores anteparos a insistência em tentar romper as defesas pelo meio. Com os erros de passes, vinham os gols dos rivais em contragolpes.

Outro ponto que merece ênfase é o desempenho de Casemiro. Contra o Vovô, ele atuou ora como volante ora como meia, mostrando qualidade para construir jogadas. No segundo gol, o passe que realizou foi precioso. No terceiro tento, único não construído pelos lados, aprontou um belo lance individual, com direito à caneta seguida de lindo arremate longo.


Por fim, vale falar de Rivaldo. Quando ele acha espaço para jogar, ainda faz a diferença. Além do golaço de voleio, o quarto são-paulino, depois de jogada iniciada por Lucas e cruzamento na medida de Juan, deu um toque de gênio com o calcanhar e largou Cícero de frente para a meta cearense. O camisa 16 isolou, mas a jogada valeu. Contudo, reforço: Rivaldo precisa de espaço. Não pode ficar no meio, onde a marcação aperta e dificilmente é no um contra um. Quando atuou mais à frente, mostrou categoria e frieza para produzir e marcou dois golaços. Assim foi no sábado e também na partida com o Figueirense, na segunda rodada do returno.

Tabela

A vitória do Santos sobre o Corinthians, o empate entre Botafogo e Flamengo e mesmo os resultados de Internacional (empate em casa) e Fluminense (derrota fora) foram ótimos para o Tricolor. Não dá nem para reclamar dos 4 x 0 do Vasco em cima do Grêmio, pois era esperado o triunfo carioca.
Na somatória, o São Paulo continua colado na liderança e abre diferença em relação a Botafogo, Inter, Fluminense e Flamengo. De bônus, ultrapassou o Timão, adversário da próxima rodada. 

Tabela 2

Não sou dos que acha que o clássico de quarta define o futuro do Tricolor na competição. O que decide, creio, é a sequência que começa por ele. Depois do Corinthians, tem Botafogo (fora) Flamengo (casa) Cruzeiro (fora) e Inter I(casa). Com a dificuldade das próximas cinco rodadas, se o time se sair bem, e com a volta de Luis Fabiano – que quando este texto era fechado acabava de marcar três gols no treinamento desta tarde – as perspectivas ficam bem interessantes.

quinta-feira, setembro 15, 2011

No 0 a 0 de Brasil e Argentina, Galvão Bueno merece uma nota

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Durante a Copa do Mundo de 2010, todo mundo se divertia com o Galvão Bueno nas transmissões da competição. Mas era um se divertir ruim, sarcástico, cheio de críticas, do Cala boca Galvão no Twitter. Nenhum problema com essa modalidade de humor mal humorado.

Mas nesta quarta-feira, 14, minha diversão na transmissão foi diferente. Achei o tantas vezes odioso Galvão Bueno divertido mesmo. Teve momentos em que me ocorreu a ideia de que Galvão tivesse tomado um vinho de Mendoza durante a cena em Córdoba, antes de ir ao Estádio Mário Alberto Kempes. Ou um Fernet Bianco, para descontrair.

O cidadão me soou mais leve e bem menos pretensioso do que o normal. Admitiu que não sabia o número do Casemiro porque "na lista não tem", mandou o comentarista de arbitragem Arnaldo César Coelho pastar (por duas vezes), tomou uns pedalas de volta, reclamou dos bons tempos em que os jogadores eram revelados na várzea, lamentou a atuação do árbitro, disse que Neymar "apanhou da bola"...

Como não assisto nem acompanho Fórmula 1, em cujas transmissões, consta, abundarem asneiras, nem  sei se foi exceção ou se anda sendo nova regra.

Claro que pintaram bobagens, elogios desnecessários ao Mano Menezes, comentários sobre o futuro de Neymar (incluinco "bronca" do técnico Mourinho e as pretensas necessidades de driblar menos e de ganhar mais massa muscular). E menção a um suposto medo dos argentinos durante o jogo. Mas foi bem mais agradável do que eu imaginaria.

Jogo chato

Apesar de o Brasil ter colocado duas bolas na trave, com Leandro Damião, o jogo foi chato. Claro, se não fosse assim, o Galvão Bueno nunca teria ido parar no topo deste post. O melhor teria sido se a bola tivesse entrado na chance com direito a carretilha do atacante do Inter. Mas a defesa mostrou fragilidades, mesmo com três volantes. Enquanto o meio e o ataque tiveram dificuldade de fazer jogadas e permitir que se chegasse com qualidade no campo de ataque.

A Argentina jogou pouca bola e teve pouca vontade e disposição para ganhar. Com um pouco mais de qualidade, e o marcador teria sido alterado para o lado dos hermanos.

A ideia de ressuscitar a Copa Roca é legal, apesar de a partida só com jogadores que atuam nos respectivos países ter uma terrível aparência de vitrine para vender jogador. Ainda mais num período de crise econômica nos países ricos com falta de grana para contratações.

Dá o que pensar a história de que o troféu foi criado com nome de cartola paraguaio, Nicolás Leoz, e desenhado por um artista uruguaio, Carlos Páez Vilaró. Seria Mercosul demais?

E a rivalidade entre Brasil e Argentina já foi bem mais nervosa do que hoje. Muita cordialidade para um confronto de tanta história e tanta rusga.

domingo, junho 12, 2011

Quarta vitória contra adversário 'sem' atacantes

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O técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, deve ter se arrependido por dispensar o atacante Borges no mês passado - ou, no mínimo, de não ter feito qualquer esforço para sua permanência. Ontem, no Morumbi, seu time entrou em campo com apenas um atacante de ofício, o inócuo Júnior Viçosa, substituído no segundo tempo pelo também ineficiente Roberson. Resultado: o único gol dos gremistas foi feito por um adversário, Casemiro. E o São Paulo, com outro gol de Casemiro, mais um de Marlos e outro de Jean (impedido), fechou o placar em 3 a 1. Assim, o time de Paulo César Carpegiani chegou à quarta vitória consecutiva e garantiu a liderança isolada, com 12 pontos. E o Grêmio, até ontem, estava em sexto, com duas vitórias e duas derrotas. Enquanto isso, em Minas Gerais, o já citado Borges arrancava um empate com sabor de vitória para o time reserva do Santos, contra os titulares do Cruzeiro, aos 44 minutos do segundo tempo.

Curiosa a trajetória de Borges. Depois de três temporadas no São Paulo (de 2007 a 2009), dois títulos brasileiros e 54 gols em 150 jogos, seu filme queimou justamente numa partida contra o Grêmio, quando foi um dos três expulsos da equipe paulista. Assim, desfalcou o time comandado por Ricardo Gomes nos últimos e decisivos jogos do Brasileirão de 2009. O atacante estava suspenso na derrota para o Goiás, que decretou a perda do título. E, um mês depois, assinava contrato com o mesmo Grêmio contra o qual havia sido expulso. No time gaúcho, fez 30 gols em 55 jogos. Depois de apenas uma temporada e meia, protagonizou dois lances capitais para sua saída. Primeiro, foi expulso em jogo decisivo da Libertadores em pleno Estádio Olímpico. O Grêmio foi eliminado da competição. Depois, Borges ainda perderia um pênalti no clássico que deu o título gaúcho para o rival Internacional.

Porém, ele faz falta no Grêmio e isso ficou claro ontem. Não havia quem finalizasse as poucas chances criadas. Do outro lado, a surpreendente escalação de Marlos no lugar de Carlinhos Paraíba deu mais velocidade à equipe sãopaulina e propiciou vários lances de perigo. Logo no início, Marlos rolou para Casemiro encher o pé; a bola desviou em Fábio Rochemback e entrou. Lucas e Dagoberto perderam outros gols feitos e, na segunda etapa, depois de Casemiro empatar o jogo com um gol contra, o São Paulo aproveitou um erro de passe bisonho de Douglas (muito semelhante à burrada que fez pela seleção brasileira, no lance em que Messi anotou o gol da vitória argentina) e Lucas deu passe preciso para o inspirado Marlos fazer 2 a 1. No final, em lance de impedimento claro, que o bandeira não marcou, o volante/lateral Jean fez o terceiro e fechou a fatura.

Sobre o Grêmio, uma constatação óbvia, a de que falta atacante. Sobre o São Paulo, outra obviedade que venho repetindo há tempos: faltam laterais. O lance de bola parada que originou o gol do Grêmio surgiu numa falta feita onde Jean, que não é lateral de ofício, deveria estar. Por isso, encerro com a advertência (também óbvia) do goleiro Rogério Ceni: "Que a torcida não se iluda com essas quatro vitórias". É fato. Muita coisa ainda vai mudar nesse campeonato - e principalmente no São Paulo, que perde Lucas para a Copa América, despede-se de Miranda (e provavelmente de Rodrigo Souto) e que também pode perder, na sequência, Casemiro, Wellington, Bruno Uvini, William José e Henrique para a seleção Sub-20.

quinta-feira, junho 09, 2011

De 1 a 0 em 1 a 0, a liderança - após dois anos

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Assim como na partida contra o Figueirense, um gol solitário garantiu a (pra lá de suada) vitória do São Paulo contra o Atlético-MG, ontem, pela terceira rodada do Brasileirão. O belo chute do volante Casemiro (foto), no primeiro tempo, colocou o Tricolor na liderança do campeonato, o que não ocorria desde o segundo semestre de 2009. Mas a vida do São Paulo não foi fácil lá em Minas Gerais, muito pelo contrário. Tomou sufoco o jogo inteiro, bola na trave e várias chances reais de gol dos atleticanos - que, pra variar, devem estar reclamando muito da arbitragem, por conta de lances duvidosos em que o juiz preferiu não marcar pênalti.

O que ficou clara foi a inoperância do ataque sãopaulino. O gol surgiu num passe do (bom) volante Welington para o também volante Casemiro. O decantado Lucas perdeu dois gols feitos e sumiu, assim como o apagado Dagoberto. No final do segundo tempo, depois de meia hora de muita pressão do Atlético, Paulo César Carpegiani botou Marlos, que, mesmo com o pulmão zerado, não conseguiu prender a bola no ataque. Juan segue jogando muito mal e, na outra lateral, Jean quase não foi acionado. Rodrigo Souto prova que sua mente já deve estar em outro clube. E os saldos positivos, além da vitória e da liderança, foram a defesa, que mandou muito bem com Xandão e Luiz Eduardo (mais Bruno Uvini no final) e o fato de equipe já ter vencido duas vezes fora de casa, o que pode fazer diferença lá na frente. Mas é óbvio que, apesar das três vitórias, é muito, muito cedo pra qualquer prognóstico.



Ex-técnicos campeões
Demitido do São Paulo há dez meses, após a eliminação na Copa Libertadores contra o Internacional-RS, o técnico Ricardo Gomes (foto à esquerda) conquistou ontem, com o Vasco da Gama, a Copa do Brasil - o torneio que Carpegiani não conseguiu ganhar. Pelo critério de gols marcados fora de casa, a derrota por 3 a 2 para o Coritiba, no Paraná, foi suficiente para os vascaínos garantirem o título. Curioso é que o antecessor de Gomes no São Paulo, Muricy Ramalho (à direita), levou o Santos ao título paulista deste ano e está a dois passos de vencer a Copa Libertadores, contra o uruguaio Peñarol. Vale lembrar que o técnico "tampão" que comandou o São Paulo entre Gomes e Carpegiani, Sérgio Baresi, foi o campeão da Copa São Paulo de futebol júnior em 2010 - ou seja, há menos tempo que o último caneco levantado pelo time principal, o Brasileirão de 2008. E, no mês passado, o antecessor de Muricy no time sãopaulino, Paulo Autuori, foi bicampeão da Copa do Qatar, com o Al Rayyan. Nada, nada, garantiu vaga na próxima Liga dos Campeões da Ásia, principal competição do continente, que dará ao vencedor o direito de disputar o Mundial de Clubes da Fifa em 2012. Legal, né, Juvenal?

terça-feira, janeiro 18, 2011

O fora de série Neymar marca quatro e Brasil derrota o Paraguai no Sul-Americano sub-20

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A estreia da seleção brasileira no Sul-Americano sub-20 foi um jogo com quase tudo que o futebol pode proporcionar ao torcedor. Grandes jogadas, muitos gols, tentos de placa, alternância de domínio, expulsões, quase brigas. Ótimo para o telespectador daqui que não fez esforço para ficar acordado na madrugada de terça.

Não foi um jogo fácil no início. Apesar de o Brasil quase ter marcado com Bruno Uvini, em cobrança da falta de Neymar, o Paraguai chegava bem à frente com Correa, atacante de área quase típico, porém com alguma técnica, e Ortega, atleta que os antigos chamariam de “liso”. Além disso, o sistema defensivo guarani estava bem postado, com jogadores que ganharam na base da força física muitas disputas com os avantes brasileiros.

Mas em uma partida equilibrada, às vezes é o elemento surpresa que ajuda a decidir. E assim foi. O volante Casemiro veio de trás e, com habilidade, força e muita vontade, conseguiu furar a retaguarda adversária e sofreu pênalti. Confesso que até agora não tenho muita convicção da marcação do árbitro, mas o lance pareceu de fato penalidade. Neymar deslocou o goleiro e abriu o placar.

Sete minutos depois, o fora de série da Vila Belmiro deu de novo o ar de sua graça. Lucas avançou e conseguiu tocar para o santista, que entrou na área, fugiu da marcação de dois rivais e finalizou no único lugar possível. Dois a zero. O atacante peixeiro ainda deixaria Lucas na cara do goleiro Ovando, mas o tento não saiu, e faria mais duas jogadas de efeito no lado esquerdo do ataque que dobraram a torcida no estádio, contrária ao Brasil.

A equipe toda se mostrava motivada, com o tal “comprometimento” que tanto pedem os técnicos. Mesmo quem não desempenhava bem sua função se destacava pela entrega. Mas excesso de vontade também pode ser contraproducente. Talvez isso justifique a tola expulsão do volante Zé Eduardo, que recebeu dois cartões amarelos em três minutos. Expulsão justa que complicou a partida. Quase na sequência, o goleiro Gabriel se atrapalhou e o Paraguai conquistou escanteio. Viera, livre na pequena área, diminuiu na cobrança.

Ney Franco sacou o apagado Oscar e colocou o volante Fernando. Mas o susto só passou quando, em uma bola disputada no ataque após um chutão da defesa brasileira, a bola sobrou para Neymar, que chutou em cima do goleiro, prosseguiu no lance e marcou de cabeça. Três minutos depois, uma pintura de gol. O lateral Galhardo, que substituiu o ansioso Danilo, lançou da intermediária e Neymar dominou, avançou e encobriu o arqueiro paraguaio com um classe ímpar. Com a esquerda. O quarto do Brasil e o quarto dele.



Mais jogadas de efeito do santista e, com a equipe já relaxada diante de um perdido Paraguai, dois lances ainda agitam a partida. Os guaranis chegam ao segundo gol aos 39, com Galhardo. E Henrique, de novo com o tal excesso de vontade, comete falta, toma o segundo amarelo e é expulso. Mesmo com dois a menos durante o fim da partida, o Brasil não é ameaçado.

A vitória por 4 a 2 sela um início promissor para a equipe de Ney Franco, mas traz também a preocupação com o rendimento e o preparo psicológico de alguns atletas. O ponto positivo é que o leque de opções à disposição é bom. E poder contar com Neymar é quase uma bênção.

sexta-feira, outubro 29, 2010

Priorizar a base, mas com cautela

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Casemiro é um bom volante e um dos garotos que o São Paulo decidiu profissionalizar para valorizar as categorias de base, a exemplo de Lucas, Zé Vítor, Diogo e Lucas Gaúcho, entre outros. Campeões da Copinha em janeiro, todos merecem o prêmio e seguem a excelente estratégia do Santos, que tem revelado inúmeros talentos e que, no primeiro semestre deste ano, deu show nas competições e resgatou aquele tradicional futebol brasileiro de encher os olhos. Esse é o futuro e a maior esperança do esporte nacional - e merece incentivo e aplausos. Mas é preciso ter cautela. Muitas vezes, esquecemos que eles ainda são garotos.

Ontem, o São Paulo vencia o Atlético-PR por 1 a 0, gol de Ricardo Oliveira, depois de uma roubada de bola de Casemiro no meio do campo. Cheio de moral, o jovem volante abusou da confiança e resolveu dar um passe temerário para Miranda, naquilo que o jargão convencionou chamar de "na fogueira". A bola foi interceptada por Guerrón, que partiu sozinho para chutar no canto de Rogério Ceni e empatar o jogo. Casemiro sentiu a besteira que fez. No intervalo, Ricardo Oliveira reclamou: "Nós temos que ser sérios. Não dá para ficar com esses toquinhos com a posse de bola. Ou joga em Rogério, ou joga na frente para a gente correr".

Foi então que, para o segundo tempo, Paulo César Carpegiani o substituiu por Marlos. Com isso, tomou duas atitudes sábias: preservou o garoto, que não deve ser crucificado por uma noite ruim (e que poderia tornar-se péssima, se ele continuasse em campo), e tirou um volante para colocar um meia armador, ousadia que seria premiada com o segundo gol, da vitória, marcado por Miranda. Gostei da atitude do treinador. E espero que os garotos continuem aparecendo no time titular.

Quanto ao São Paulo, vamos ver se escapa "vivo" após as pedreiras chamadas Corinthians, Cruzeiro e Fluminense - simplesmente os três melhores times do campeonato. Estou pressentindo que o time de Carpegiani será o fiel da balança na definição de quem levantará a taça.