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domingo, maio 26, 2013

A despedida de Neymar. O difícil adeus do torcedor do Santos

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Naquele dia, no Pacaembu, um burburinho começou a tomar conta da torcida no início do segundo tempo. Logo, o zumbido eclodiu em gritos que pediam a entrada de um jogador que nunca tinha sequer vestido a camisa do Santos no time de cima até então. Mesmo assim, era falado, cotado como futuro craque, tanto que já valia US$ 25 milhões. Era a esperança de um futebol melhor para uma torcida que já havia sofrido em 2008, e se previa àquela altura um ano também difícil.

7 de março de 2009. Eu estava no Pacaembu naquele dia, vendo o garoto que acabara de entrar colocar uma bola na trave, aos seus dois minutos como profissional. O Santos venceu o Oeste por 2 a 1 e aquele menino cheio de técnica e personalidade já me fazia sorrir. E sonhar com o que poderia vir a ser.

Foi em seu terceiro jogo, contra o Mogi Mirim, que marcou seu primeiro gol. Ironicamente, do outro lado estava um outro ídolo eterno peixeiro, Giovanni. No final, o moleque foi abraçar o meia e falou: “Você jogou pra caralho!”. Não era exatamente verdade, mas era mais que uma gentileza, quase uma reverência de alguém que reconhecia no outro uma inspiração, uma referência. Sinal de respeito de um craque que surgia por outro que já quase acabava de escrever sua história.

No ano seguinte, ambos jogariam juntos. Quando Giovanni surgiu, logo foi apelidado de Messias. Sim, nós santistas temos, como tantas outras torcidas, algo de religiosos, mas não é exatamente o fanatismo que nos determina. É algo como a espera de alguém que traga um futebol bem jogado, ofensivo, criativo, fora do comum, que honre toda uma história de goleadores, de craques habilidosos. Que vimos e que não vimos. Os profetas que nos salvariam dos jejuns, das filas, do futebol comezinho e medíocre. Que fariam torcedores como eu e outros irem homenagear os jogadores que foram vice-campeões em 1995 em uma praça no Gonzaga. Celebrar mais o futebol apresentado do que protestar contra uma arbitragem. Porque havíamos renascido, éramos gratos.

Neymar comemora seu primeiro gol pelo Santos
E volta e meia eles, os profetas da bola, vêm ao campo sagrado da Vila Belmiro. Às vezes, quase solitários, como Giovanni; em outras ocasiões, em dupla, como Diego e Robinho. Ou, ainda, estrelando com belas companhias, como o menino que fez mais que bela figura junto a um inspirado Ganso, a um renovado Robinho, a um então polivalente Wesley ou um múltiplo e incansável Arouca.

Quando se cresce com seu time vivendo uma seca de títulos, imagina-se várias vezes como será sua reação na hora em que ele ganhar um título. Em 2002, não chorei, simplesmente não parava de rir. Mais tarde, quantas vezes ri com esse menino. Não o riso de deboche com o adversário, mas de alegria ou de estupefação com um lance bem tramado, um drible impossível, uma jogada improvável. Após um lindo gol do moleque, um santista que assistia a uma partida comigo teve um ataque de riso e repetia: “isso é futebol! Isso é futebol”.

Títulos. Sim, vieram títulos, como são bons. Mas são melhores com aquele quê, com aquele tempero dele, que faz aquele lance que você viu e vai ficar comentando daqui a alguns anos para quem não teve o prazer de ver. Vão duvidar de você, que terá que recorrer ao YouTube e perder horas porque não lembra em que jogo foi.

E como é bom ver in loco. No Pacaembu, assisti o menino marcar quatro gols (seriam cinco, se o árbitro não tivesse anulado um de forma errada). Sabia que teria que aproveitar aquele e outros momentos, porque um dia ele iria embora.

Hoje, foi. Ainda não, mas a saída foi sacramentada. O clube lucrou com uma estratégia de bancar seus salários que não seria possível de outra forma. Ganhou no campo, também no marketing. Como não havia possibilidade de renovação além de 2014, vendeu seus direitos que nada valeriam daqui a alguns meses. Para um jogador prestes a encerrar um contrato, uma ótima soma. Mas aqui não se trata de dinheiro, e sim do vazio que fica.

Mais de quatro anos de convivência, com o fantástico posto de 13º maior artilheiro da história do Santos (por enquanto) e, até hoje, 229 jogos, 138 gols e 70 assistências. Dos ídolos que vi irem embora – porque, ainda hoje, é assim que a banda toca no Brasil exportador –, esse é o que deixa a pior sensação. Mas foi uma despedida que vinha acontecendo aos poucos, com um futebol opaco de sua equipe que nem ele conseguia erguer. Ao contrário, foi sendo trazido também para baixo. Uma alegria em seu rosto que minguava com a enorme pressão pela sua saída, cantada por veículos midiáticos, jogadores, técnicos e empresários/ex-jogadores. Por fim, pela própria diretoria do seu clube. O futebol, o meio que o circunda e seus interesses não são para qualquer um.

O ludopédio brasileiro, é fato, não está preparado para segurar talentos como o dele. Triste. Para ele, para os santistas, para o futebol das bandas de cá. Podem surgir outros casos similares, nos quais jogadores queiram ficar aqui ou em algum outro país vizinho, mas, por enquanto, serão exceções, não regra. vão sempre calcular e especular sobre o dia em que partirão. Vai demorar muito para erguermos a cabeça e olharmos o Velho Mundo de igual para igual. A ida do moleque faz o santista lamentar, mas deveria fazer os "gênios" do futebol brasileiro refletirem. Olhamos pra você e vemos nossa pequeneza, e o quanto poderíamos ser grandes e não somos.

Vai, garoto, o mundo é seu. Vou sentir saudades de gritar “vai pra cima deles, Neymar”. Mas é hora de não ser egoísta e de desejar que a mesma alegria que você proporcionou a mim e a tantos, santistas ou não, possa ser compartilhada em outras plagas. Torço por você. E por aqueles que o sucederão por aqui. 

Adeus, ou até breve. Você não foi e nem será Pelé (tudo bem, Messi também não será), mas foi o meu Pelé e de muitos outros. E de tantas crianças que terão sempre você como meta. E como sonho. Por isso, muito obrigado.


O comunicado do jogador:

Galera !! Tô aqui reunido com amigos e familiares e eles me ajudaram a escrever algumas coisas aqui... É que não vou aguentar até segunda-feira... Minha família e meus amigos já sabem a minha decisão. Segunda-feira assino contrato com o Barcelona. Quero agradecer aos torcedores do Santos por esses 9 anos incríveis. Meu sentimento pelo clube e pela torcida nunca mudará. É eterno !! Só um clube como o Santos FC poderia me proporcionar tudo o que vivi dentro e fora de campo. Sou grato a maravilhosa torcida do peixe que me apoiou mesmo nos momentos mais difíceis. Títulos, gols, dribles, comemorações e as canções que a torcida criou pra mim estarão pra sempre em meu coração... Fiz questão de jogar a partida amanhã em Brasília. Quero ter a oportunidade de mais uma vez entrar em campo com o "manto" e ouvir a torcida gritar meu nome... como diz o hino, "é um orgulho que nem todos podem ter..." É um momento diferente pra mim, triste (despedida) e alegre (novo desafio). Que Deus me abençoe nas minhas escolhas... E estarei sempre em Santos !! #Toiss

Nunca foi tão triste escrever um post.

quinta-feira, março 11, 2010

Milan imita o Naviraiense

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Rooney, o destaque da partida. Esse vai dar trabalho na Copa . Ao fundo, o desolado goleiro Abiatti






Ops, é um pouco forçada a comparação, até porque há mais que um continente de diferença entre a Copa do Brasil e a Liga dos Campeões.
Mas se for analisado o resultado, os ingleses do Manchester fizeram 7 a 2 no placar agregado das duas partidas. No jogo de ontem, os comandados de Leonardo nem viram a bola, tiveram pouquíssimas chances de gol e vão demorar muito para engolir a lavada.

Pode-se alegar a falta do zagueiro Nesta e de Alexandre Pato, desfalques importantes, mas a situação de Leonardo à frente do time piora muito quando se nota que o time italiano, precisando da vitória, ficou atrás no placar o tempo todo, quase sem chances.

Com a desclassificação do Real Madri para o Lyon, ficou claro também que os times ingleses são favoritíssimos a esta edição da Liga (o que pode ser confirmado por nossa correspondente Thalita).

Fica claro ainda que Kaká, em má fase, dificilmente vai carregar o piano da seleção na Copa. O que, contraditoriamente, aumenta um pouco (quase nada, pelo teimosismo de Dunga) as chances de Ronaldinho Gaúcho.

Outro que ontem também não foi bem. Está certo que o Milan só cria em jogadas dele, mas ainda está longe, bem longe, do craque que já foi. O problema é que acho que não temos ninguém melhor para a Copa.

sábado, julho 18, 2009

O Real Madrid joga em Dublin segunda-feira. E daí?

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Opa! Aproveitando 5 minutinhos de internet, comento aqui o "fenomenal" "amistoso" (jogo-treino já é muito esforço de boa vontade) entre o todo-poderoso Real Madrid e o Shamrock Rovers (quem?!??) aqui em Dublin, na segunda-feira. O jogo será em Tallaght, a 5 minutos de onde moro - mas os ingressos sumiram há muito tempo. Tem gente que diz que começou pelo preço módico de 10 euros (cerca de R$ 30), mas chegou a 200 euros. Não duvido que tenha começado com um preço tão baixo, pois o futebol não empolga muita gente aqui na Irlanda. Prova disso é que o tal Shamrock é um dos dois clubes mais populares, ao lado do Bohemians, e ninguém nunca ouviu falar deles. O esporte aqui é o rugby. Questionado pela imprensa, o neo-galático Cristiano Ronaldo foi sincero: "Honestamente, nao conheço nada do futebol irlandês". E, durante coletiva na cidade de Co Kildare, onde o time vem treinando desde o dia 14, nem deu certeza de que estará no tal "amistoso". Tudo bem. Tirando um bando de crianças, mais motivadas pelo superstar português do que pelo time do Real Madri, quase ninguém foi até lá para tietar. E em Dublin, ninguém fala sobre o jogo de segunda. Acho que os espanhóis vieram aqui mais pra tomar umas Guinness...

terça-feira, junho 23, 2009

Ex de Cristiano Ronaldo posa para revista e espeta Paris Hilton

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Nereida Gallardo volta a atrair flashs na Espanha. A ex-namorada de Cristiano Ronaldo posou seminua para fotos na revista Intervu. Em 2008, ela foi vista por diversas vezes com o astro, então no Manchester United de férias e com amigas na balada em sua cidade natal. No ensaio, ela aparece com a camisa do Real Madrid e de topless.

Nereida declarou que conquistou o português em janeiro de 2008. "Estivemos oito meses juntos", calcula. "Eu passava cinco dias da semana em Manchester e dois em Palma (de Mallorca) com minha família. Deixei meu trabalho porque ele me pediu", garante.

Enquanto namoravam, por pouco a distância não foi encurtada. É que havia perspectiva de Cristiano Ronaldo se transferir para o Real Madrid ainda julho do ano passado, mas ele teve de esperar até este ano para se tornar objeto da maior transação da história do futebol – 80 milhões de Libras (€ 94 milhões ou US$ 131 milhões com financiamento do banco Santander.

Depois da moça, o gajo dividiu os lençóis com outras celebridades, das quais a mais comentada foi Paris Hilton, com quem foi visto conversando. Apenas "mais uma em sua cama". Ela considerou a comparação entre o português a a estadunidense com David e Victoria Beckham como inadequadas. "Quando ao lado de Beckham, Cristiano não tem classe nenhuma", alfinetou. Nereida também salientou que o ex e a herdeira dos hotéis Hilton são "completos opostos".

"Não o reconheço, é outra pessoa", disse. "Comigo levava uma vida tranquila em todos os sentidos. Não saíamos, nem ele bebia, e agora vemo-lo gastando milhares de euros em champanhe", acusou. Se é verdade ou não, ninguém sabe.

Alguém pode achar que ela tem é inveja por perder um partidão desses, com rendimentos mensais de € 750 mil. Só que antes, na Inglaterra, Cristiano Ronaldo ganhava até € 600 mil, segundo a mídia.

Mas as especulações do noticiário de celebridades dão conta de que a mãe de Nereida, dona Dolores Galardo, teria sugerido à filha que agisse para retomar o noivo.



Foto editada porque o blogue é de família. Homenagem ao Manchester e ao Real.

A íntegra do ensaio, que é o motivo por que 9 entre 10 leitores chegaram até aqui, está na página da Interviu.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Santos comemora alta do dólar para lucrar mais com porcentagem na recente transação de Robinho

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Aproveitando a pelada entre Brasil e Colômbia, a diretoria do Santos mandou um adEvogado atrás de Robinho e conseguiu que ele assinasse um documento comprovando que já tinha vínculo com o time da Vila Belmiro nos tempos da categoria sub-13. Isso caracteriza, para a Fifa, que o Santos é o clube formador do atleta. Assim, na recente venda de Robinho do Real Madrid para o Manchester City, por 42 milhões de euros, o alvinegro praiano tem direito a 4,5%. A expectativa da diretoria santista é que esta soma entre nos cofres em novembro. Por isso, a alta do dólar também foi comemorada pelos diretores, pois os valores repassados aos times formadores geralmente estão atrelados à moeda estadunidense. Há crises que vêm para o bem...

sábado, dezembro 22, 2007

Nike recebe Adidas na Espanha e na Itália neste domingo

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Um domingo futebolístico às vésperas de Natal vêm salvar o dia dos amantes do esporte bretão. Dois clássicos que podem ser resumidos assim:

Nike x Adidas


É que as partidas entre clubes de destaque de cada país coincide que os times da casa tem uniformes fabricados pela americana e os visitantes pela alemã. Um duelo de gigantes não só no marketing esportivo.

Inter x Milan ou Nike x Adidas
às 12h, no San Siro. No clássico entre os times de Milão, os goleiros são brasileiros, Julio Cesar e Dida. O Inter lidera o campeonato com 22 pontos à frente do rival, na 11ª posição com três jogos a menos. Fosse no Brasil, diriam que o primeiro colocado estaria louco para carimbar a faixa de Kaká e cia. O melhor do mundo de 2007 terá como concorrente a craque da partida o sueco Ibrahimovic. Anima?


Barcelona x Real Madri ou Nike x Adidas
às 16h, no Camp Nou. Ronaldinho Gaúcho é dúvida, porque vem sendo mantido fora há cinco partidas. O francês Henry, com problemas na coluna. O nome do Barcelona é Eto'o (pior do que o Obina). O Real Madri, líder, tem Robinho. Mesmo que os merengues percam, manterão a liderança com seus 38 pontos, quatro à frente do adversário segundo colocado. Em termos de arrecadação, o Real fatura 59,5 milhões de euros a mais.

Comparando com as partidas entre casados e solteiros que dominam o fim de ano após o fim do Campeonato Brasileiro, acho que pode ser melhor. Apesar de o jogo em Milão ser bem mais retrancado do que 99% das peladas de confraternização da firma, da repartição ou mesmo do Futepoca. Depois dos jogos, só restará esperar a manguaça natalina.

quinta-feira, junho 21, 2007

Terceira Via

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O jornal esportivo espanhol As traz hoje em sua página uma matéria que diz que o Real Madrid já estaria conversando com uma terceira opção de contratação, para o caso de as negociações com Kaká e Cristiano Ronaldo darem em água. E não é que o salvador da pátria em questão é o Tevez?

De acordo com o diário, Pedja Mijatovic, diretor esportivo do Real Madrid, reuniu-se na terça passada com o corintiano (provoquei) Kia Joorabchian, representante da MSI e empresário do argentino.

Tevez tem contrato com o West Ham até 2010, mas, segundo consta, não quer cumpri-lo até o final. Lembrando que em 26 partidas pelo time inglês, o jogador marcou 7 gols. Decisivos para salvar o time do rebaixamento, é verdade. Mas só sete. Não merece a badalação.