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segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Descobriu a pólvora

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"A gente vem jogando mal, cara."

Muricy Ramalho, após o clássico sem gols contra o Santos, no Morumbi, ao justificar a decisão de colocar Paulo Henrique Ganso no banco de reservas (com toda razão, aliás).

E assim o São Paulo completou 12 clássicos - contra Corinthians, Palmeiras e Santos - sem vitória, desde o longínquo dezembro de 2012 (desde lá, foram sete derrotas e cinco empates).

Pois é, Muricy, que bom que você 'descobriu a pólvora' e, enfim, percebeu que o time (time?) vem jogando mal, muito, muito mal. Desde 2009 - eu acrescentaria...

quinta-feira, novembro 07, 2013

Se a Ponte passar pelo Vélez, pega S.Paulo na semifinal

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A Copa Sul-Americana vai afunilando e dois times já estão garantidos nas semifinais: o argentino Lanús, que eliminou o compatriota River Plate, e o brasileiro São Paulo, atual campeão, que garantiu a classificação ao segurar um empate sem gols na Colômbia, ontem, contra o Atlético Nacional. Por enquanto, o time de Muricy Ramalho aguarda o classificado do confronto entre o paraguaio Libertad e o também colombiano Itagui (os paraguaios venceram por 2 x 0 o primeiro jogo, em casa, e o segundo acontece hoje). Porém, como o regulamento veda a presença de dois times do mesmo país na decisão, o São Paulo poderá enfrentar na semifinal a Ponte Preta, caso ela consiga eliminar o argentino Vélez Sarsfield (houve empate sem gols em Campinas e a volta ocorrerá hoje, em Buenos Aires). Disputada desde 2002, a Copa Sul-Americana já teve, em suas 11 edições, cinco títulos argentinos (dois do Boca Juniors e outros do San Lorenzo, Arsenal de Sarandí e Independiente), dois brasileiros (Internacional e São Paulo), um peruano (Cienciano), um mexicano (Pachuca), um equatoriano (LDU) e um chileno (Universidad de Chile).

Para garantir o lugar nas semifinais deste ano, o São Paulo passou aperto em Medellín. Em 90 minutos, foram 7 finalizações certas e 15 erradas do Atlético Nacional, contra apenas 6 finalizações (erradas) dos brasileiros. Sim, a proposta era a de se defender, pois, se os colombianos somassem mais um gol aos que marcaram na derrota por 3 x 2 no Brasil, o time de Muricy Ramalho poderia se complicar. Porém, como o adversário precisava da vitória e se lançou ao ataque desde o início, o jogo deu várias brechas para contra-ataques dos sãopaulinos, infelizmente não aproveitadas. Culpa de Jadson, que mais uma vez não aproveitou a chance como titular para mostrar serviço como "garçom", ou seja, fazer a ligação do meio com o ataque, e de Luís Fabiano, que não fez NADA lá na frente e decepcionou totalmente (mais uma vez...). Assim, Ademilson deve mesmo ser efetivado como segundo atacante, junto com Aloísio, e Ganso ganha o respaldo e o incentivo tanto da comissão técnica quanto da torcida para comandar o time nesta reta final da Copa Sul-Americana. O título vale vaga na pré-Libertadores, não é pouca coisa. Vamo, São Paulo!



segunda-feira, outubro 14, 2013

Rogério Ceni é 'álibi' perfeito para Juvenal Juvêncio

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Ceni lamenta e rivais vibram: de ídolo a vilão
Sábio o ditado que observa que pênalti é tão importante que devia ser cobrado pelo presidente do clube. No São Paulo de 2013, que vive talvez a pior fase de toda a sua história, e por culpa indiscutível da desastrosa gestão do presidente Juvenal Juvêncio, o dito popular se encaixa com presteza. Depois de perder o quarto pênalti seguido na temporada, no último minuto do clássico contra o Corinthians, deixando escapar 2 pontos que valeriam ouro na luta contra o rebaixamento no Brasileirão, o goleiro Rogério Ceni deu mais um passo em direção ao abismo de ser considerado o maior vilão em caso de queda pra Série B. Porque muitos times caem pela falta de 2 ou 3 pontinhos salvadores e, por isso mesmo, tanto a torcida são paulina como (principalmente) os adversários vão apontá-lo como o grande responsável se a tragédia se confirmar. Ou seja, seria o "álibi" perfeito para livrar a cara do "criminoso" Juvenal.

É simbólico: Ceni é o maior ídolo da história do São Paulo, o capitão, o mais experiente e já anunciou sua aposentadoria justamente no mês de dezembro, correndo o risco de deixar como "legado" para o clube a inédita segunda divisão. E como, depois que Marcelinho Carioca pendurou as chuteiras,  ele passou a ocupar o posto de jogador mais odiado do Brasil, o rebaixamento faria a alegria de milhões de torcedores de outros times, notadamente dos corintianos, que hoje comemoram a desgraça de Ceni, no clássico, como se tivesse sido o gol da vitória. Sábio também foi o comentário de André Rizek na SporTV, após o 60º e último Majestoso da carreira de Rogério Ceni: "O pênalti, que para mim não existiu, foi péssimo para o goleiro do São Paulo. Porque o empate já era o resultado mais justo até ali, levando em conta que o Tricolor jogou melhor o primeiro tempo e o Corinthians teve as melhores chances na etapa final, e Ceni podia ter passado sem essa".

Cássio salta para fazer umadefesa antológica
De qualquer forma, três observações são pertinentes: 1) Ceni bateu o pênalti por ordem de Muricy Ramalho, porque continua sendo o atleta com melhor aproveitamento nos treinos (mas é outra coisa ter que converter numa situação real de jogo, com o estádio lotado, no último minuto de jogo e com o rebaixamento mordendo seu calcanhar); 2) Cássio merece todos os méritos, pois fez uma defesa antológica, saltando só no último milésimo de segundo, depois que o goleiro do São Paulo bateu na bola; 3) Muricy observou muito bem que o problema de Ceni está somente na cobrança de pênaltis, porque embaixo das traves segue fazendo uma temporada excelente (ontem fez mais duas grandes defesas, em chute de Romarinho e cabeçada de Paulo André). No mais, para mim, o empate não foi tão ruim. Eu estimava a conquista de 6 ou 7 pontos na sequência contra Cruzeiro, Corinthians, Náutico e Bahia. Ganhamos 4 e temos 6 em disputa.

O esquema com três zagueiros é o ideal, pois os laterais são fracos na marcação e ficam mais liberados no ataque. Muricy conseguiu arrumar a defesa, o que era mais preocupante (nos últimos jogos o time tem tomado poucos gols; mesmo contra Goiás e Grêmio, perdeu pela diferença mínima). Falta, agora, melhorar as finalizações. Com Luís Fabiano e Osvaldo em péssima fase, sobrou para os pouco eficientes Aloísio e Ademilson essa árdua tarefa. Welliton entrou no fim, ontem, e nada fez. Por isso, chegou a hora de Ganso, Jadson, Lucas Evangelista ou quem jogar no meio chamar a responsabilidade e arriscar mais no rebote, chutando de longe, como elemento surpresa. Missão espinhosa, pois parece que o mesmo nervosismo que bate em Rogério Ceni nas cobranças de pênalti atrapalha os homens de frente quando o time cria boas chances de "matar" o jogo. Enfim, sintomas de desespero que já vimos tantas vezes em times "grandes" que brigam para não cair.

Melhor pensar no pragmatismo: mais 4 vitórias e o "UFA!" tão almejado... Vamo, São Paulo! Vamos à luta, pois ainda há 30 pontos em disputa.


MALES QUE VÊM PARA 'BEM'- O  lamentável quebra-pau entre a torcida sãopaulina e a polícia, ontem, deve render - com justiça - punição para o Tricolor, provavelmente com a perda de mando de campo. Curiosamente, isso pode ser "benéfico" para o time de Muricy Ramalho (entre aspas, lógico). Porque, nessa péssima campanha no Brasileirão, das 12 derrotas sofridas, simplesmente 7 ocorreram dentro do Morumbi. Jogando em casa, com a pressão da própria torcida e a obrigação de partir para o ataque, o time se atrapalha mesmo quando faz boas partidas, como aconteceu contra o Grêmio, e se dá mal. Fora de casa, fechado atrás e partindo só no contra-ataque, obtém resultados importantes, como as vitórias sobre o Vasco (concorrente direto na zona da degola) e o Cruzeiro. Não sei onde o São Paulo mandaria os jogos, em caso de punição. Só sei que o Morumbi não tem sido aliado, nesse calvário. Pelo contrário.

domingo, setembro 01, 2013

Quatro jogos sem perder. Já é alguma coisa.

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O São Paulo fez uma boa partida no Maracanã, segurou o Botafogo e o empate sem gols. Mesmo que tivesse vencido, não sairia da zona de rebaixamento. Mas já significa alguma coisa quatros jogos sem derrota. Tirar Tolói da zaga foi uma decisão correta. Só não entendo o motivo de Douglas continuar sendo titular - e jogar os 90 minutos. Improdutivo, inútil, peso morto. Do outro lado, porém, Reinaldo continua bem na lateral-esquerda. E o ataque ganhou duas novas alternativas com as estreias (discretas) de Welliton e Negueba. Menos mal. Osvaldo, há seis meses sem fazer gol, está implorando pelo banco de reservas. No mais, Ganso parece querer ser mais participativo, só que ainda está muito apagado (assim como Jadson). O meio de campo, aliás, é um setor indefinido. Nem Wellington nem Fabrício podem ser considerados titulares absolutos ou peças imprescindíveis. Tem Denilson, que volta de contusão, e Rodrigo Caio, que está mostrando serviço como zagueiro mas surgiu como volante. Enfim, se o time conseguir contratar um lateral-direito decente, existe alguma luz no fim do túnel. Pelo menos o São Paulo está jogando sério. Vamos ver quantos pontos vão render a "maratona" de quatro jogos em curto período.


segunda-feira, agosto 19, 2013

São Paulo reage: dois jogos sem perder!

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Sim, é piada. Cansei de gastar vela com defunto ruim. Até o próximo empate - se Deus quiser!

O que dizer de um jogo em que Rodrigo Caio e Paulo Baier fizeram os gols?

Rogério Ceni perde pênalti, Jadson perde pênalti... No próximo bate o Tolói.

segunda-feira, julho 29, 2013

12º jogo sem vitória, mas Paulo Autuori surpreende positivamente - dentro e fora de campo

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Miranda: limitado, mas joga sério (Foto: F.Borges/Terra)
Sim, foi um clássico sem gols e sem muitos atrativos contra o Corinthians, no Pacaembu, mas o São Paulo mira, enfim, uma luz no fim do túnel. Não falo sobre a situação no Campeonato Brasileiro, que é péssima: o empate selou a permanência na zona da degola e, com dois jogos a mais do que a maioria dos 19 concorrentes, a possibilidade de voltar da excursão à Europa e à Ásia na última colocação é bem plausível. Fora isso, já são 12 jogos sem vitória. Porém, mais do que o alívio por não ter sido derrotado mais uma vez, há dois aspectos muito positivos sobre o trabalho de Paulo Autuori neste jogo contra o Corinthians. Dentro e fora de campo.

Dentro das quatro linhas, o técnico conseguiu, enfim, esboçar uma estratégia de emergência: três volantes e dois zagueiros muito bem postados - afinal, o time não tem laterais decentes (o que, em todas as derrotas, representou verdadeiras "avenidas" para os gols dos adversários). A decisão de efetivar Paulo Miranda na zaga é claramente acertada. Sim, ele é limitado, mas muito esforçado. Joga de forma mediana, mas joga sério. E mostra vontade, o que é mais importante. Dessa forma, representa para o sistema defensivo, neste momento, o que Aloísio representa para o ataque: determinação, garra, vontade de mostrar serviço.

Fabrício, como volante, também foi elogiado. Está sem ritmo de jogo, é visível, mas parece ter obediência tática - mais do que Denílson ou Wellington. Não é o ideal, mas o São Paulo não vive um momento para trabalhar com o ideal, e sim com o possível. A estratégia, repito, é de emergência. Nesta proposta, assim como Paulo Miranda, o ex-cruzeirense pode, sim, fixar-se como titular. Porque, daqui até o final do campeonato, o que o time precisa fazer, diante de suas (imensas) limitações e lacunas, é mesmo se fechar na retranca e dar o bote no contra-ataque. É estratégia de zona de rebaixamento, é realidade de time que só está apanhando.

Autuori matou a 'cobra criada' Lúcio (Foto: reprodução)
Por isso, essa opção tática e técnica de Paulo Autuori já me parecia meio óbvia, mas me surpreendeu porque ele conseguiu, em meio ao caos generalizado e aos seguidos nocautes, implantá-la no jogo contra o Corinthians. E isso só foi possível pelo o que o treinador fez de mais surpreendente, fora de campo: mandou a diretoria se livrar de Lúcio e barrou Paulo Henrique Ganso. PERFEITO! Várias e várias vezes repeti aqui um comentário muito procedente do camarada Glauco, de que um dos maiores problemas do São Paulo era ter "cobras criadas" como Rogério Ceni, Luís Fabiano e Lúcio. Ninguém vai conseguir se livrar dos três. Mas um, pelo menos, tinha que sair.

Luís Fabiano pipocou visivelmente nesta temporada e só não saiu do clube porque, na verdade, não apareceu ninguém interessado. Agora, inventou uma contusão (novamente!) e está quietinho, na dele. Não é obstáculo para o treinador. Rogério Ceni, em sua última temporada, não irá para o banco. Mas também não tem falhado grotescamente nem arrumado confusão. Lúcio, sim. Era indisciplinado, afrontava os técnicos, e, mais do que Tolói (que é lento, pesado e sem tempo de bola), foi o maior responsável por vários gols sofridos. Bingo: Autuori só precisou da falha de Lúcio no gol que selou a derrota para o Internacional para convencer a diretoria a se livrar dele. Excelente! A luz foi acesa no fim do túnel.

E, pelo o que parece, Ganso também saiu do time titular. Mais do que justo. Outro dia eu conversava com o Glauco e concordamos que o que mais assusta em relação ao jovem talento revelado na Vila Belmiro é o aparente "medo" que ele vem demonstrando de jogar bola, desde que começou a se contundir. Ele só toca de lado ou para trás, de primeira, como quem quer se livrar logo do lance. E seu posicionamento atrapalha todo mundo, os volantes, o meia, os laterais, a zaga. Com ele, o São Paulo joga com dez. Sim, é triste, pois o cabra, sem dúvidas, FOI um grande talento. Hoje, no time titular, sua presença é dispensável.

O resumo da ópera, portanto, é que Autuori cansou de apanhar e decidiu reagir, à sua maneira. São decisões radicais: não é qualquer um que manda embora um zagueiro que venceu vários títulos com a seleção brasileira, incluindo uma Copa do Mundo, e encosta um jovem meia talentoso que encantou o país e custou R$ 24 milhões aos cofres sãopaulinos. Precisa coragem pra fazer isso. Autuori sabe que, neste momento, o São Paulo não está na posição de "grande clube" que, além de vencer, precisa convencer (jogando bonito). Não, longe disso. O São Paulo, hoje, é um time limitado que precisa sair da zona da degola. Na retranca, no jogo feio, na bola parada. Agora, finalmente, temos um foco, uma postura e uma estratégia. Sem "cobras criadas", sem os inúteis que só jogam com o nome. Autuori sabe o que faz.


EM TEMPO

1 - O banimento de Lúcio também tem relação direta com a saída de Adalberto Baptista do cargo de diretor de futebol. A péssima fase do time, as contratações equivocadas de atletas e técnicos e, por fim, como "cereja" do bolo, as críticas públicas que fez ao goleiro Rogério Ceni, expondo os jogadores em plena crise, tornaram sua posição insustentável. Baptista entregou o cargo na quinta-feira (25/07). Como foi ele quem bancou a contratação de Lúcio, como uma espécie de resposta por não ter se interessado em repatriar Lugano, a situação do ex-capitão da seleção brasileira também se complicou sem volta. Seu contrato, que iria até 2015, deve ser rescindido e o atleta será oferecido a um clube árabe.

2 - Para o lugar de Adalberto Baptista, o São Paulo, enfim, admitiu que pretende contratar um profissional remunerado para a direção de futebol. Os ex-jogadores Pintado, que fez um bom trabalho no Penapolense, e Ronaldão, que há anos trabalha na diretoria da Ponte Preta, são os mais cotados para assumir a função.

3 - Juan, o pior lateral-esquerdo da história do São Paulo, vive um inédito segundo "exílio" no clube. Pelo o que consta, a diretoria tentou mandá-lo para a Portuguesa (para onde foi Cañete), em troca do lateral-direito Luis Ricardo, que também interessa ao Palmeiras. Juan não quis. Agora, o Tricolor vai oferecer o também lateral-direito Caramelo, que, assim como Juan, não foi relacionado para a excursão ao exterior. Wellington e Paulo Miranda, que quase foram negociados, jogaram contra o Corinthians, estão na excursão e devem permanecer no clube.

quinta-feira, junho 13, 2013

Luís Fabiano se despede do São Paulo com gol

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Duas frases, após o apito final de Grêmio 1 x 1 São Paulo, confirmaram a saída de Luís Fabiano do clube do Morumbi: "Estou cansado de ser culpado pelas derrotas, de xingarem meu nome no portão, isso gera muito desgaste" e "Espero que os que cuidam disso resolvam logo". Como se vê, o camisa 9 não disse em nenhum momento que gostaria de ficar e, como reza o ditado futebolístico, ninguém segura jogador que quer ser vendido. Pelo menos o centroavante marcou mais um golzinho em sua despedida, alcançando a 5ª posição entre os maiores artilheiros do São Paulo em todos os tempos, com 173 gols, empatando com Luizinho Mesquita (e ambos atrás, pela ordem, de Serginho Chulapa, Gino, Teixeirinha e França).

Falar mal de Luís Fabiano é chover no molhado. Essa sua terceira passagem pelo clube foi a mais decepcionante, com uma série de contusões, expulsões infantis e "amareladas" em momentos decisivos. Mas  eu concordo com o comentário do ex-centroavante Casagrande, durante a transmissão da Globo: atualmente, com o time fraco que o São Paulo apresenta e sem opções no banco, se é ruim ter Luís Fabiano no elenco, pior sem ele. Bem ou mal, ele é referência no ataque, puxa a marcação para liberar os colegas e, principalmente, marca muitos gols (se não me engano, foram 17 em 24 partidas neste ano). Aloísio não chega aos pés e, se o clube decidir comprar, não arranjará ninguém semelhante por preço acessível.

Por mim, já que o São Paulo não tem condições de almejar mais nada este ano além de uma suada vaga na Libertadores de 2014, o centroavante podia muito bem ficar até o fim do Brasileirão. Com sorte, faria boas partidas (como fez contra o Grêmio) e gols, o que valorizaria seu passe para uma transferência melhor. Mas não. Já era, já foi. Luís Fabiano torna-se mais um símbolo da desastrosa gestão Juvenal Juvêncio: R$ 17 milhões pagos que, quando muito, se tornarão R$ 14 milhões obtidos - fora os salários, bichos, direitos de imagem e outros gastos desde o início de 2011 até aqui. No mais, Ney Franco que se cuide. O time joga mal e outra derrota para o Corinthians, dessa vez na Recopa, acionará a guilhotina sobre seu pescoço.


sexta-feira, março 08, 2013

São Paulo é Galo na Libertadores!

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Só o Galo salva! A vitória do Atlético-MG por 2 a 1 contra o boliviano The Strongest, ontem, deu um breve respiro ao moribundo time do São Paulo, que, depois de empatar em casa por 1 a 1 com o medíocre Arsenal, da Argentina, já via a Libertadores deste ano ir para o caixão. Resta agora, ao limitado Tricolor paulista, tentar milagres em jogos no exterior e, principalmente, torcer para que o clube mineiro continue com 100% de aproveitamento na competição. Caso contrário, já era...

Assim como a sofrida e mesmo acidental vitória contra o The Strongest no Morumbi, o São Paulo "suou sangue" para arrancar um mísero empate no Pacaembu, ontem, contra o pior time do grupo (o Arsenal já havia sido derrotado pelo The Strongest e goleado pelo Atlético-MG em plena Argentina). Isso prova que o time do técnico Ney Franco ainda está longe de um nível que possibilite competir com os grandes. As derrotas para Santos (no Paulista) e Galo (na Libertadores) dizem tudo.

O maior problema continua sendo os laterais. Cortez até que é esforçado, mas se perde muito no esquema com dois pontas avançados. E Douglas é péssimo, terrível, inoperante. Com isso, a bomba estoura nos volantes e, principalmente, na zaga. Quanta diferença para o Atlético-MG, que conta com o - excelente - lateral-direito Marcos Rocha! Sem laterais marcadores, que fiquem mais fixos ajudando os zagueiros, e liberando os volantes para apoiarem os meias, nada funciona.

Eu acho que o São Paulo ainda não tem um time capaz de vencer um título como o da Libertadores. Portanto, se não cair agora, vai cair lá na frente. Mas, para o bem do elenco e do trabalho de Ney Franco, que é bom e merece reconhecimento e paciência, o time não pode cair na fase de grupos - porque aí ninguém segura, é crise na certa. E o lunático do Juvenal Juvêncio pode querer inventar outro Carpegiani, Adílson Batista ou Leão... Enfim, o jeito é rezar e torcer muito. Para o Galo.


Ps.1: O Luís Fabiano não fez gol e foi expulso. Mas, afinal, qual é a novidade nisso?!?!???

Ps.2: O Rogério Ceni culpou o juiz pela derrota e nunseiquelá nunseiquelá. Idem acima.

Ps.3: O São Paulo pareceu "imitar" o também tricolor Fluminense nas duas últimas rodadas da Libertadores: semana passada, o time do Rio venceu de virada o Huachipato, do Chile, por 2 a 1, enquanto o time do Morumbi também saiu perdendo e virou para o mesmo placar contra o The Strongest. Esta semana, o Fluminense saiu na frente do mesmo Huachipato mas acabou cedendo o empate dentro do Engenhão. E o São Paulo passou vexame igual no Pacaembu. Será que os dois clubes brasileiros terão destinos iguais na competição?

sexta-feira, junho 08, 2012

Corinthians cria pouco, perde gols e só empata com o Figueirense

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O empate do Corinthians por 1 a 1 com o Figueirense, no Pacaembu, nesta quinta-feira (7), deu mais uma amostra do principal defeito da equipe treinada por Tite: a falta de pontaria. O time quase sempre corre, domina a partida, mas não consegue transformar essa vantagem territorial em gols – mesmo jogando quase meia hora com um jogador a mais.

O jogo começou com pressão total do Timão, que marcava a saída de bola e não deixava os catarinenses jogarem. Algumas boas chances foram criadas, ainda que não tantas quanto poderia sugerir a posse de bola. Nessa toada, Danilo abriu o placar de cabeça aos 37 minutos do primeiro tempo, após bela tabela entre Jorge Henrique e Alessandro, que jogou bem.

Na segunda etapa, o Figueirense conseguiu recuperar território e equilibrar o jogo – ainda que por pouco tempo. Aos 18 minutos, o zagueiro Anderson Conceição cometeu falta dura em Emérson e levou o segundo amarelo.

Ficou fácil, pensaram os corintianos. E assim levaram o jogo, como se fosse moleza, criando algumas chances, novamente nada de assustar ninguém. As melhores foram desperdiçadas por Emerson, em noite pouco inspirada.

Até que, aos 33 minutos, veio o castigo: em vacilo da defesa, Caio empatou para o Figueirense, completando cruzamento de Guilherme. Percebam que a punição aqui citada não é para os defensores, que até falharam, mas para a produção ofensiva do time. Tivesse feito um placar mais decente, esse gol pouco valeria.

Foi a senha para o tudo ou nada de Tite, que sacou Chicão e Ramon para colocar Douglas e Elton. Em vão.

O empate foi o primeiro ponto do Timão em três partidas até aqui no longo Brasileirão. Há tempo mais que suficiente para sair da atual 18ª posição e brigar pelo título, mas preocupa o futebol do time. A próxima partida é contra o Grêmio, em Porto Alegre, e Tite já avisou que vai de reservas, para poupar os titulares para a decisão contra o Santos. Baixas expectativas saio recomendadas.