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Tem trocadalho que é tão ruim, mas tão ruim, que merece registro:
"Do jeito que o Corinthians tá tremendo na hora de decidir, é melhor mudar o nome do estádio pra Parkinson Jorge..."
(Postado por algum doente no Facebook)
Tem trocadalho que é tão ruim, mas tão ruim, que merece registro:
"Do jeito que o Corinthians tá tremendo na hora de decidir, é melhor mudar o nome do estádio pra Parkinson Jorge..."
(Postado por algum doente no Facebook)
Circulando no Twitter: "José Serra tem dois problemas: calvície e qual vice..."
E a ciência continua comprovando obviedades: segundo um estudo australiano recente publicado pela PloS One, o banco de dados online da Public Library of Science, pernilongos e outros mosquitos preferem sangue de quem bebe cerveja (o que desmonta a teoria do repelente no meio do mato). Para chegar a essa brilhante conclusão, os pesquisadores reuniram um bando de manguaças de 20 a 43 anos em Burkina Faso, na África, e analisaram a reação dos insetos diante de um grupo que bebeu cerveja e outro que bebeu água - e eu ressalvo que acho um absurdo esse tipo de tortura científica.
Os bêbados foram divididos em tendas com um complexo sistema de tubulação para circulação do ar entre as barracas. Ao final da experiência, os cientistas verificaram que o grupo dos bebedores de cerveja atraiu 47% dos mosquitos que foram colocados na tenda, contra 38% dos que beberam apenas água. "Desconsiderando características individuais de cada voluntário, o consumo de cerveja aumentou consistentemente a atratividade aos mosquitos", escreveram os autores do estudo.
Porém, a campanha anti-manguaça pode ganhar mais um motivo para proibir nosso sagrado direito de biritar: o estudo mostra relação entre álcool e aumento de doenças transmitidas por mosquitos e pernilongos. No caso da África Ocidental, região afetada massivamente pela malária, os cientistas sugerem que o consumo de cerveja seja mais controlado. Para quem insistir em beber, lembre-se que há malárias quem vem para o bem...
Bernardo Soares é um dos heterônimos do escritor português Fernando Pessoa (os outros são Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Miguel Campos). Porém, o próprio autor o considerava um "semi-heterónimo", ao explicar que "não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela. Sou eu menos o raciocínio e afetividade". Como Soares, Pessoa escreveu o "Livro do Desassossego", considerado uma das maiores obras da ficção portuguesa no século passado. Bernardo Soares é, dentro da ficção de seu próprio livro, um simples ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. E recomenda:
"Se um homem escreve bem só quando está bêbado, dir-lhe-ei: embebede-se. E se ele me disser que seu fígado sofre com isso, respondo: o que é o seu fígado? é uma coisa morta que vive enquanto você vive, e os poemas que escrever vivem sem enquanto".
O escritor (ou "os escritores") bebendo vinho em Lisboa, na década de 1920; no verso, por também gostar de um belo trocadalho, ele escreveu a seguinte dedicatória à amada Ofélia Queiroz: "Fernando Pessoa em flagrante deLitro"
O colega Luiz Otávio me conta sobre uma brilhante entrevista de Carlos Santos (foto), governador do Pará em 1994, para a TV local:
Repórter - Governador, estamos prestes a sediar uma convenção muito importante. O que o senhor pensa sobre a OEA?
Carlos Santos - Olha, o que eu posso dizer é que o Ó é Ó e o A é A!
Outra do Lance!, da edição de hoje, para análise em fórum apropriado:
Título: "NA ZONA, PEIXE TIRA VIRGINDADE"
Linha fina: "Santos perde para o Rio Preto, que nunca havia vencido na elite, e continua na zona de descenso"
A edição de hoje do Lance! caprichou nos títulos:
Sobre o São Paulo: "RIPA NO CHULAPA"
Sobre o Curintia: "TIMÃO COM 'EMPATITE' "
Não é futebol nem política, mas sempre acredito que idéias como esse tal trocadalho são concebidas sob influência de Baco, ou da marvada, como preferirem. O tal estabelecimento está na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, e seu nome sem dúvida honra a tradição trocadilhesca do glorioso Vavá, muso deste bogue, e a inventividade dos incansáveis Fredi e Mauricio.